Inês Ucha sucede a Manuel Salgado na SRU Lisboa Ocidental
O ex-vereador da Câmara de Lisboa Manuel Salgado pediu a demissão da SRU, numa carta datada de 12 de Janeiro depois de ter sido constituído arguido num processo que envolve o Hospital CUF Tejo, aprovado quando era responsável pelo pelouro do Urbanismo
CONSTRUIR
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
A Câmara de Lisboa aprovou o nome de Inês Ucha para presidente do conselho de administração da SRU, substituindo Manuel Salgado, que se demitiu do cargo por ter sido constituído arguido num processo que envolve a CUF Tejo.
A proposta, aprovada com oito votos a favor, cinco abstenções e quatro votos contra, visa mandatar o vereador Miguel Gaspar, enquanto representante do município na SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, votar favoravelmente a eleição de Inês Ucha como sucessora de Manuel Salgado na empresa municipal.
Além do presidente da autarquia, o socialista Fernando Medina, integram o executivo municipal seis vereadores eleitos nas listas do PS, quatro vereadores do CDS-PP, dois vereadores do PSD, dois vereadores do PCP e um vereador do BE (partido que tem um acordo de governação da cidade com o PS).
Inês Ucha, actual vogal executiva da SRU, “já manifestou concordância com a substituição” e “tem revelado dispor dos requisitos necessários ao exercício das funções de presidente do conselho de administração”, considera a câmara no documento.
O ex-vereador da Câmara de Lisboa Manuel Salgado pediu a demissão da SRU, numa carta datada de 12 de Janeiro depois de ter sido constituído arguido num processo que envolve o Hospital CUF Tejo, aprovado quando era responsável pelo pelouro do Urbanismo.
Numa nota de Fernando Medina (PS) para constar da acta da reunião camarária, o presidente do município explica que “o processo em concreto resultou de profundo trabalho técnico por variados departamentos municipais e foi sujeito a profundo escrutínio na decisão pelos competentes órgãos municipais”.
O presidente da Câmara de Lisboa nota que a autarquia “sempre colaborou de forma activa” com o Ministério Público (MP) e salienta que, do acompanhamento do projecto por parte do MP, “não resultou qualquer decisão ou indicação de não prosseguimento da obra nos termos aprovados, nem qualquer indicação de necessidade de correcção de qualquer desses termos”.