Nearshoring Industrial será tendência para 2021
Segundo a Savills Nearshore Index, Portugal é o 5º país mais atractivo da União Europeia

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Na região da Grande Lisboa, prevê-se um aumento de “take-up” suportado pelo aparecimento de novos projectos, mais modernos e em localizações chave. Devido à baixa taxa de disponibilidade, os operadores logísticos tentarão conquistar estes novos espaços para aumentar a sua quota de mercado e solidificar a sua presença neste sector.
Estas previsões podem ser explicadas também pelos valores do ano passado, onde o sector verificou um crescimento de 10% de take-up, como resultado de uma actividade sólida dos operadores de transporte logístico.
As rendas prime mantiveram-se estáveis, com um crescimento esperado em 2021, devido ao aumento da procura de operadores logísticos e uma oferta que ainda se encontra desequilibrada. O surgimento de oferta de qualidade na Grande Lisboa vai ditar os aumentos de preços, com a relação entre proprietários e inquilinos sob forte dinamismo, de forma a garantir as melhores condições.
Outro dos destaques para 2021 é o e-commerce, que poderá continuar a crescer a elevada velocidade, “provocando uma maior necessidade de metros quadrados a todo o supply chain vis a vis em relação ao modelo Brick-and-Mortar”.
Adicionalmente, o Nearshoring Industrial continuará a ser uma forte tendência, facilitando a interdependência e resiliência das cadeias de distribuição global. Segundo a Savills Nearshore Index, Portugal é o 5º país mais atrativo da União Europeia e o mais atrativo da Zona Euro, o que levará a um aumento da procura por área com especificação industrial e, consequentemente, a um incremento da capacidade produtiva em território nacional.
Em relação às rendas, o seu preço deve continuar a crescer, pois a sua procura será muito superior à sua oferta e serão implementadas mais unidades de alta qualidade que, naturalmente, exigirão uma renda mais elevada.
Estima-se que haja um aparecimento de unidades logísticas diferenciadas no nosso país, despoletado pela alteração das necessidades do consumidor, que valorizará a rapidez e conveniência.
Com a diminuição dos lead times, formatos de cross-docking, unidades de last-mile e de urban logistics deverão estar cada vez mais presentes.