Abrantes anuncia projecto de reconversão do antigo Mercado
Vai agora avançar o projecto de execução, propondo a reconversão parcial e ampliação do edifício para funcionar como multiusos

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Localizado no centro histórico de Abrantes, o edifício do antigo Mercado Municipal de Abrantes, da autoria do engenheiro Bernardo Moniz da Maia, foi construído em 1932. Em 1948, face ao mau estado de conservação do edifício, foi realizada uma intervenção de reabilitação geral e ampliação, da autoria do arquitecto António Varela e do engenheiro Jorge de Sena. O edifício foi objecto de intervenções pontuais de conservação mantendo-se, porém, na generalidade, com fragilidades do ponto de vista funcional e estrutural.
Em 2015, foi inaugurado o novo edifício do Mercado Municipal, localizado também no centro histórico da cidade de Abrantes, com linguagem contemporânea. Importava, pois, reconverter o antigo edifício do Mercado. O objectivo é que este seja transformado num espaço multiusos.
A proposta vencedora, ganha pelos arquitectos José Maria Cumbre e Nuno Sousa Caetano, mantém e preserva as duas fachadas principais do edifício, em linha com o compromisso assumido pelo actual Executivo Municipal e de acordo com o que estava expresso no programa preliminar do concurso.
O trabalho de concepção classificado em primeiro lugar será agora desenvolvido para a concretização do projecto de execução, propondo a reconversão parcial e ampliação do edifício para funcionar como multiusos. Prevê-se para o primeiro andar, um espaço aberto (open space) vocacionado para a realização de eventos destinados a iniciativas dirigidas para o público jovem, mas também para eventos expositivos, colmatando a ausência em Abrantes de um espaço com essas condições. Esse espaço poderá acolher eventos como a Feira Nacional de Doçaria, feiras de artesanato e outras iniciativas para promoção das tradições da região ou eventos de cariz económico. Uma praça exterior, confinante com a subida/descida da Avenida 25 de Abril, zonas pedonais acessíveis em redor do edifício, linguagem arquitectónica consentânea com o parque do Vale da Fontinha, facilitando a mobilidade no acesso ao edifício (elevadores) e a entrada no centro histórico da cidade, dotando-a de uma identidade urbana, são outras propostas do projecto vencedor.
Foram 53 projectos apresentados ao concurso internacional para elaboração do projecto. O júri, composto por Manuel Valamatos, presidente da Câmara Municipal, pelo arquitecto convidado, Victor Mestre e pelo arquitecto Luís Pedro Pinto, indicado pela secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos, entidade técnica parceira da Câmara neste processo, congratulou a qualidade e diversidade das soluções apresentadas.