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    CBRE responsável pela abertura da Sacoor Blue no UBBO

    A CBRE foi responsável pela colocação da nova loja da marca Sacoor Blue no Shopping Resort UBBO, localizado em Lisboa e gerido por aquela consultora imobiliária

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    A CBRE foi responsável pela colocação da nova loja da marca Sacoor Blue no Shopping Resort UBBO, localizado em Lisboa e gerido por aquela consultora imobiliária. O espaço situa-se no piso 1 e tem cerca de 150 metros quadrados.

    Recente no mercado, a Sacoor Blue é a nova aposta do Grupo Sacoor para o público jovem e ecologicamente responsável, contando já com nove lojas em Portugal. A marca pretende abrir brevemente novos espaços no TorreShopping (Torres Novas) e no Nosso Shopping (Vila Real), ambos geridos e comercializados pela CBRE.

    “O investimento do Grupo Sacoor numa nova marca e a aposta numa estratégia de abertura de lojas mostram que o sector continua a evidenciar uma dinâmica positiva e de recuperação que já se vinha a registar particularmente na segunda metade de 2021. Os centros comerciais, por ventura o formato de comércio mais afectado pela pandemia, estão numa trajectória de recuperação, registando-se uma aproximação aos níveis de vendas verificados em 2019. É também um óptimo sinal de recuperação vermos marcas como a Sacoor Blue em expansão no mercado e a investir em lojas físicas dentro de centros comerciais”, refere Carlos Récio, Director de Retail Advisory & Transaction Services da CBRE.

    “Com a nossa primeira marca consolidada a nível nacional e internacional, este é o momento certo de lançarmos um novo conceito, dirigido a um público que está nos dias de hoje mais atento às questões ambientais. A Sacoor Blue assume a sustentabilidade no seu todo, algo que o nosso target valoriza e se identifica e, consequentemente, acabar por influenciar a decisão de compra. Deste modo, queremos contribuir também para um futuro mais sustentável”, atira Nuno Martins de Sousa, Chief Financial Officer do Grupo Sacoor.

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    “A sustentabilidade é a espinha dorsal de um negócio duradouro”

    Quinta do Alverde, um investimento de 25 milhões de euros, irá criar 61 novos apartamentos em Oeiras. O projecto da promotora AM48 distingue-se pelas áreas verdes, quase metade dos 10000 m2 serão de jardim, numa altura em que o sector reconhece e assume a sua quota de responsabilidade na defesa da sustentabilidade

    Menos de um ano depois de ter lançado o megaprojecto Foz de Prata, em Aveiro, que compreende um investimento global de 150 milhões de euros, a promotora AM48 regressa aos investimentos a Sul, mais concretamente à área metropolitana de Lisboa, com o projecto Quinta do Alverde. O investimento no valor de 25 milhões de euros irá criar 61 novos apartamentos, de tipologia T1 a T4, com dimensões entre os 50m2 e os 267 m2, divididos por dois edifícios. O projecto tem a assinatura do jovem atelier de Aveiro, Green Trace e a sua conclusão está prevista até o primeiro semestre de 2027.

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Alejandro Martins, CEO da AM48, fala sobre este projecto e sobre a responsabilidade e preocupação do sector com a sustentabilidade defendendo que esta “não se resume apenas à eficiência energética ou à escolha de materiais de construção mais ecológicos. As preocupações de sustentabilidade no imobiliário envolvem, por exemplo, o planeamento consciente do uso do solo e a integração de espaços verdes”, afirma.

    Quinta do Alverde integra, assim, a carteira da promotora, que conta já com uma actividade de três décadas nas áreas residenciais, comerciais e turísticos. Ópera LX, FOCUS LX, The Boulevard, Santa Joana, Promenade e Foz de Prata.

    O empreendimento Quinta do Alverde é um projecto a pensar na classe média/média alta?

    A Quinta do Alverde é um projecto pensado para quem valoriza a inovação, sustentabilidade e uma construção de nível superior que, neste caso, estão perfeitamente visíveis. Foi pensado para quem procura uma vivência de enorme qualidade, não apenas no próprio condomínio com todas as suas amenities e espaços verdes, ou na sua envolvência com mais espaços verdes e de comércio, como em tudo o que os dois concelhos circundantes, de Oeiras e Lisboa, têm para oferecer.

    Quem são os seus arquitectos?

    O projecto de arquitectura esteve a cargo do arquitecto Gustavo Barros, da Green Trace.

    Que características salienta deste projecto?

    A Quinta do Alverde insere-se entre os concelhos de Lisboa e de Oeiras, rodeada de natureza e espaços verdes, permitindo uma centralidade e qualidade de vida únicas. As fracções têm áreas generosas, espaços exteriores, como varandas ou terraços, e acabamentos de enorme qualidade. O condomínio conta ainda com extensos jardins, estacionamento privativo subterrâneo com zonas de carregamento eléctrico, áreas exclusivas de lazer e serviços de conveniência e bem-estar, como ginásio, piscinas, sauna, lavandaria ou espaço pet care. Para além de todas estas vertentes, é um projecto com certificação LEED, uma certificação americana das mais reconhecidas a nível internacional, o que se traduz numa redução mensal dos custos de condomínio, água, electricidade e gás e condições mais favoráveis de financiamento em algumas instituições financeiras.

    Sustentabilidade: o novo driver

    Como olham, enquanto promotores, para os novos sistemas construtivos que vão surgindo no mercado e a sua adaptação/utilização nos vossos projectos?

    O sector imobiliário está em constante evolução e, à medida que a tecnologia avança, surgem novas oportunidades para tornar os edifícios mais sustentáveis, inteligentes e eficientes. No entanto, ainda há muito que pode ser feito para alcançarmos a inovação e automatização no sector. O conservadorismo do sector e o acesso a mão de obra barata leva a que a adopção de novas tecnologias encontre resistências e seja lenta. A industrialização destas melhorias tecnológicas a introduzir, implica repensar o projecto desde a sua fase conceptual.

    A preocupação com a sustentabilidade no sector imobiliário surge no seguimento da consciencialização dos impactos, e na compreensão de que, no sector imobiliário, a sustentabilidade não se resume apenas à eficiência energética ou à escolha de materiais de construção mais ecológicos. As preocupações de sustentabilidade no imobiliário envolvem, por exemplo, o planeamento consciente do uso do solo e a integração de espaços verdes.

    Soluções como a construção modular e impressão 3D (módulos pré-fabricados que reduzem o desperdício, o tempo de construção e os recursos), robótica avançada (máquinas que realizam tarefas repetitivas ou perigosas) ou realidade aumentada em obra (sobreposição interactiva de projecto com a execução, permitindo projectar tarefas a executar no tempo e no espaço) estão na linha da frente da revolução.

    E isso é incorporado pela empresa de que forma?

    A AM48 tem consciência da responsabilidade que cabe à empresa na promoção de edifícios com o melhor desempenho ambiental, social, económico e de sustentabilidade. Neste contexto, desenvolve soluções e serviços que procuram elevar os padrões de qualidade da sua actividade a novas dimensões. Acreditamos que a sustentabilidade é a espinha dorsal de um negócio duradouro e, por isso, é uma prioridade a todos os níveis da AM48, reflectindo o seu compromisso não só com o meio ambiente, mas também com a responsabilidade social corporativa. Estamos determinados a liderar pelo exemplo, adoptando práticas que promovam um impacto positivo global.

    A AM48 teve os seus empreendimentos em Lisboa, que acompanhámos, lançou no final do ano passado em Aveiro o Foz da Prata e agora Oeiras. Projectos distintos, em locais distintos, para clientes distintos… é assim? O Foz da Prata é um ambicioso projecto, como está a correr?

    Através dos nossos empreendimentos, queremos gerar um impacto positivo nos nossos clientes, na comunidade, ambiente e ecossistema. Aquilo que une os projectos aos quais nos dedicamos é a inovação, elevada qualidade e sustentabilidade. Desta forma, e sempre ajustado à cultura local e envolvência, pretendemos promover o desenvolvimento urbano, as cidades sustentáveis e novas formas de viver os espaços.

    O Projecto Foz de Prata é, de facto, muito ambicioso, contando com uma unidade hoteleira, uma média superfície e outras zonas de comércio, serviços e lazer, além da componente habitacional.  Foi lançado em Setembro do ano passado e está a correr muito bem. As obras de urbanização estarão terminadas no final deste ano, estamos em negociações com uma marca internacional de primeira linha para o Hotel e iremos lançar fracções ao longo dos próximos meses.

     

    A quinta do Alverde

    Ocupando uma área de 10 mil m2, dos quais 4.600 m2 serão de jardim a Quinta do Alverde está inserida na fronteira entre Lisboa e Oeiras, ladeada pela natureza e áreas verdes, desfrutando de uma localização central e estratégica. O condomínio destaca-se pelas áreas generosas das fracções e varandas, numa arquitectura moderna e sustentável sobre um amplo manto verde, que privilegia a ligação e vivência com a natureza. Possui extensos jardins, estacionamento privativo subterrâneo com zonas de carregamento eléctrico e áreas exclusivas de lazer e serviços de conveniência e bem-estar, como ginásio, piscinas, sauna, lavandaria ou espaço pet care.

    A proximidade ao Jardim da Outurela e ao seu complexo desportivo e será explorada por uma passagem exclusiva que liga as áreas verdes do condomínio à natureza envolvente.

    A promotora desenvolveu uma acção de reabilitação nos edifícios circundantes ao projecto Quinta do Alverde, através da limpeza, tratamento e pintura de fachadas e outras estruturas como chaminés, caleiras, estendais e espaços comuns de edifícios, com a reabilitação da praceta. Foi uma acção com um investimento exclusivo da AM48 e que terá impacto em 20 fogos em quatro edifícios.

    O projecto tem ainda certificação LEED, a creditação mais valorizada internacionalmente no âmbito da sustentabilidade, com características que permitem reaproveitar 50% a água, reduzir em -75% os resíduos de construção, aumentar em +10% a economia energética e ter apartamentos com classificação energética A/A+.

    A comercialização do empreendimento está entregue à Castelhana Real Estate e à Sotheby’s.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Universidade Europeia é o primeiro inquilino do Oriente Green Campus

    Sendo que a Universidade vai ocupar quase metade do edifício, foi necessário alterar a infraestrutura, o que resultou em dois edifícios autónomos, cuja conclusão das obras está prevista para o segundo trimestre de 2024

    O Grupo Europa Education, do qual faz parte a Universidade Europeia, o IADE e o IPAM, é o primeiro ocupante do Oriente Green Campus, um edifício de escritórios localizado junto ao Parque das Nações, detido pelo Fundo Multiusos Oriente, que representa a Orion Capital Managers e gerido pela Norfin SGOIC.

    Sendo que a Universidade Europeia vai ocupar quase metade do Oriente Green Campus, foi necessário proceder a algumas alterações, nomeadamente a criação de duas alas independentes para que possa, assim, acomodar tanto a Universidade, como outras empresas que ali se instalarão.

    Henrique Rodrigues da Silva, COO do Grupo Norfin, refere que “estamos muito satisfeitos por termos um estabelecimento de ensino, com dimensão internacional, como é o caso do grupo da Universidade Europeia. As necessidades do inquilino fizeram com que fossem feitas alterações na infraestrutura, o que resulta em dois edifícios autónomos dentro do Oriente Green Campus”.

    Também Gauthier Renaud, partner da Orion Capital Managers, refere que esta parceria sublinha o “compromisso” em apoiar a “excelência educacional” através de um edifício sustentável e inovador.

    “Este mandato inicial, que ocupará uma secção independente do edifício, marca um passo significativo em direcção ao reposicionamento bem-sucedido do activo que, em breve, também acomodará inquilinos corporativos de primeira linha”, acrescenta.

    Com previsão de conclusão de obras para o segundo trimestre de 2024, o Oriente Green Campus conta com uma área interior total de 42,100 metros quadrados (m2) e ainda 19,700 m2 de zonas exteriores. Idealizado para estar na “vanguarda da sustentabilidade”, com certificações LEED Platinum e WELL Platinum, com a eficiência energética e o wellbeing no topo das suas prioridades, o edifício beneficiará, ainda, um food court, ginásio, auditório, parque para bicicletas, balneários, bem como um terraço como um café ao ar livre.

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    Imobiliário português com desempenho estável no 1º trimestre do ano

    De acordo com o estudo da JLL os escritórios foram a excepção à tendência transversal de estabilização, com níveis de ocupação em forte aceleração. Volume de investimento e desempenho de habitação, hotelaria e retalho sustentam padrões do ano passado

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    No 1º trimestre de 2024, o mercado imobiliário português teve um desempenho idêntico ao do mesmo período de 2023 na generalidade dos sectores, conclui a JLL no seu mais recente estudo trimestral Market Pulse. Esta tendência observou- se quer no mercado de investimento comercial quer nos segmentos transaccionais de habitação, hotelaria, retalho e logística. A excepção foi o sector de escritórios, onde a actividade cresceu consideravelmente face ao ano anterior. De destacar ainda que, em parte dos sectores analisados, a escassez de oferta disponível para ocupação imediata continua a criar condições para o crescimento de preços e rendas, mesmo num cenário de procura menos expansiva.

    “Já se esperava um início de ano com actividade moderada. Este é sempre um período de maior expectativa em relação à evolução da economia, especialmente devido à inflação e às subidas das taxas de juro. A realização das eleições contribuiu para aumentar a incerteza que naturalmente já predomina no arranque do ano, levando a que os agentes económicos se mostrassem mais cautelosos nas suas decisões de investimento. A resposta do mercado a um maior nível de incerteza foi a de “esperar para ver”, quer no mercado comercial quer no residencial”, explica Joana Fonseca, Head of Strategic Consultancy & Research da JLL.

    No 1º trimestre deste ano, foram investidos 260 milhões de euros em imobiliário comercial, pouco diferindo quer do mesmo período do ano passado (-5%) quer da média dos últimos três anos (+6%). No sector hoteleiro, o número de hóspedes e dormidas nos dois primeiros meses do ano apresentam ligeiras melhorias face a 2023 (5% e 3%, respectivamente), bem como os níveis de ocupação, que atingiram 60% em Lisboa e 53% no Porto no 1º trimestre, em ambos os casos mais dois pontos percentuais que no 1º trimestre de 2023. Na habitação, a JLL estima que a procura neste trimestre seja ainda ligeiramente inferior à do trimestre homólogo, contudo, a tendência mais recente é de estabilização nos níveis de transacção, destacando-se ainda uma boa dinâmica das vendas em planta para projectos diferenciados e também a manutenção de actividade entre os compradores internacionais. No retalho, as vendas também sinalizam uma variação residual da ordem de 0,5%, destacando-se a estabilidade operacional dos diferentes formatos de imobiliário de retalho.

    O segmento de escritórios destaca-se dos restantes pela positiva, registando uma recuperação assinalável face ao ano anterior, com take-up a mais que duplicar quer em Lisboa quer no Porto, com 73.700 m2 e 18.000 m2 tomados, respectivamente. De assinalar ainda o comportamento do imobiliário industrial e logístico, no qual a ocupação apresenta uma quebra homóloga de 20%, embora em resultado da falta de oferta para absorver, já que as rendas continuaram a subir.

    De acordo com Joana Fonseca, “a escassez de imóveis disponíveis e adequados aos requisitos da procura continua a influenciar o comportamento do mercado nos mais diversos segmentos. Por isso, apesar de um natural abrandamento da procura do último ano, não se assiste a ajustamentos em baixa de preços e rendas registando-se mesmo subidas de valor em alguns segmentos. Isso é especialmente visível na habitação, na logística e na hotelaria, enquanto sectores como os escritórios e o retalho sustentam as suas rendas prime em níveis bastante robustos”.

    Na hotelaria, as diárias médias estão em níveis máximos para este período do ano em Lisboa (139€) e Porto (99€), com impacto nos RevPAR, que atingiram, 83€ e 52€, respectivamente. Na habitação, sem prejuízo de no acumulado do ano passado haver uma quebra de quase 19% nas vendas, os preços a nível nacional mantêm uma trajectória de subida, que mesmo mais lenta, continua a atingir cerca de 8% (dados INE). No 1º trimestre, os preços devem manter esta tendência, quer devido ao desencontro entre procura e oferta quer pela persistência do aumento de custos de construção. Na logística, observou-se uma subida das rendas prime em boa parte das zonas das regiões de Lisboa e Porto, dando continuidade ao comportamento dos últimos trimestres. No retalho, a nota é de estabilização das rendas nos diferentes formatos, com a excepção do comércio de rua do Porto, onde a tendência é de aumento, especialmente na Avenida dos Aliados, que atingiu os 55€/m2. As rendas prime dos escritórios mantiveram-se, em geral, estáveis, ficando em 28€/m2 em Lisboa (Prime CBD) e em 19€/m2 no Porto (CBD Boavista).

    “Volvido o 1º trimestre, o mercado voltou a provar a sua resiliência em situações de maior incerteza ou adversidade. E, agora, que já temos novo Governo em funções, com anúncio da rectificação de muitas medidas especialmente penalizadoras para o sector em que se antecipa um desagravamento nas condições de acesso ao crédito e o controlo dos níveis de inflação, a perspectiva é que o ano de 2024 vá progressivamente recuperando a dinâmica da procura nos diversos sectores, mantendo o consequente estímulo de valorização”, nota Joana Fonseca.

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    Edifício Báltico

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    Edifício Báltico com 14 mil m2 para arrendamento no Parque das Nações

    O edifício, propriedade de um fundo de investimento alemão, totaliza uma área de aproximadamente 15.000m² e encontra-se com disponibilidade imediata de arrendamento. A Cushman & Wakefield está responsável pela sua comercialização em regime de exclusividade

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    A Cushman & Wakefield (C&W) foi a empresa seleccionada para a comercialização do edifício Báltico, situado no Parque das Nações, em Lisboa. O edifício, propriedade de um fundo de investimento alemão, totaliza uma área de aproximadamente 15.000m² e encontra-se com disponibilidade imediata de arrendamento. A Cushman & Wakefield está responsável pela sua comercialização em regime de exclusividade.

    Localizado no nº 13 da Avenida João II, junto ao Tejo e perto da Gare do Oriente, o edifício Báltico é composto por 13 pisos acima do solo, tendo ainda a componente de retalho que se desenvolve ao nível do piso térreo. O edifício de escritórios tem capacidade para cerca de 1600 pessoas, contando ainda com perto de 400 lugares de estacionamento. Neste momento, estão disponíveis para arrendamento mais de 14.000m².

    “Com o enquadramento urbano e paisagístico do Parque das nações, o edifício Báltico é um espaço modular que confere flexibilidade e eficiência na organização do espaço dos seus ocupantes. O traço arquitectónico do arquitecto Frederico Valsassina oferece ao edifício as linhas que permitem uma imagem corporativa forte”, refere Cristina Cadima, consultora na Cushman & Wakefield.

    Recorde-se que o edifício Báltico foi construído em 2010 pela Mota-Engil, tendo sido adquirido em 2013 por um fundo de investimento alemão.

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    Rendas das casas em Lisboa estabilizam após dois trimestre de descida

     No 1º trimestre de 2024, as rendas dos novos contratos de arrendamento residencial em Lisboa apresentaram uma variação de 0,4% em relação ao trimestre antecedente, de acordo com o Índice de Rendas Residenciais apurado pela Confidencial Imobiliário

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    Esta estabilização sucede a dois trimestres de descida de rendas e mantém o mercado no registo de contenção que observa desde meados do ano passado.

    Recorde-se que as rendas em Lisboa começaram a recuperar das perdas registadas durante a pandemia na segunda metade de 2021, observando, a partir daí, aumentos que chegaram a atingir os 10% e que se posicionaram quase sempre acima dos 4.0%. Contudo, em face a estes níveis de crescimento, que levaram as rendas a aumentar 30% no espaço de um ano, naturalmente, os novos contratos tenderam a travar os incrementos. Assim, no 3º trimestre do ano passado, as rendas dos novos arrendamentos desceram pela primeira vez em dois anos, com uma variação trimestral de -0,5%, e o 4º trimestre não só confirmou a tendência de descida como a tornou mais vigorosa, com os contratos realizados nesse período a registarem rendas 2,2% inferiores aos do trimestre prévio.

    A estabilização agora registada (+0,4%) vem consolidar esta tendência de arrefecimento, a qual é especialmente visível na taxa de variação homóloga. No 1º trimestre de 2024, as rendas dos novos contratos apresentavam um aumento de 3,1% face ao mesmo período de 2023. Esta taxa compara com a de 8,7% registada apenas um trimestre antes e com a 28,9% registada há um ano.

    No Porto, as rendas dos novos contratos registaram igualmente uma variação trimestral de 0,4% no 1º trimestre de 2024, consolidando o ciclo de perda de intensidade observado ao longo do último ano. Desde o início de 2023 que as rendas praticadas nos novos contratos no Porto têm vindo a subir a um ritmo mais lento a cada novo trimestre, com subidas que passaram da ordem dos 3,0% a 4,0% nos três primeiros trimestres, para 0,9% no 4º trimestre do ano, com nova desaceleração para 0,4% neste 1º trimestre de 2024, daí resultando uma compressão de quase 18 pontos percentuais na taxa de variação homóloga. Concretamente, se no 1º trimestre de 2023 as rendas acumulavam um aumento anual de 27,1%, no 1º trimestre deste ano, esse indicador recuou para apenas 9,5%.

    No 1º trimestre de 2024, a renda média contratada em Lisboa foi de €18,8/m2 e no Porto foi de 14,5€/m2, de acordo com os dados do SIR-Arrendamento.

     

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    Lisboa recebe primeiro congresso internacional da Exp Realty

    Com o objectivo de “debater o futuro e as tendências” do sector imobiliário internacional, o eXpcon International decorre de 4 a 6 de Junho no Hotel InterContinental Lisbon, em Lisboa, e é destinado a todos os agentes imobiliários em Portugal

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    A eXp Realty, empresa norte-americana de mediação imobiliária, escolheu a cidade de Lisboa para ser a anfitriã do primeiro congresso internacional de mediação imobiliária. A eXpcon International, que tem como objectivo “debater o futuro e as tendências” do sector imobiliário internacional, decorre de 4 a 6 de Junho no Hotel InterContinental Lisbon, em Lisboa, e é destinado a todos os agentes imobiliários em Portugal.

    O congresso vai contar com diversas talks e painéis de discussão para abordar várias temáticas relevantes para profissionais do sector, desde as mais recentes tecnologias de inteligência artificial até às tendências de mercado nacional e internacional e melhores práticas em mediação imobiliária.

    Além da presença de especialistas nacionais e internacionais para os momentos de painel de debate, a eXpcon International vai contar com a presença dos líderes internacionais da eXp Realty, incluindo o seu fundador, Chairman e CEO da eXp World Holdings, “empresa mãe” da empresa global de mediação imobiliária da qual faz parte a eXpRealty, Glenn Sanford, Leo Pareja, actual CEO da eXp Realty e Michael Valdes, chief growth officer.

    “Este será um evento transformador para agentes imobiliários de todo o mundo, que vão ter a oportunidade de se conectar com profissionais com mentalidades semelhantes, obter insights valiosos e adquirir ferramentas necessárias para se destacar na indústria dinâmica do mercado imobiliário”, diz Michael Valdes, chief growth officer da eXp Realty.

    Já Guilherme Grossman, managing broker da eXp Realty em Portugal, revela-se “entusiasmado” por Portugal vir a receber agentes imobiliários de várias partes do mundo num ambiente de “colaboração, aprendizagem e networking”.

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    Savills coloca CTT no Benavente Logistic Park

    A ocupar uma área de aproximadamente 29.500 m2, esta é a primeira operação no complexo logístico, que se pretende afirmar como um “novo destino prime” para operações logísticas de dimensão

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    A Savills, através do seu departamento de Industrial & Logística, colocou os CTT no Benavente Logistic Park, concretizando assim a primeira operação de ocupação do mais recente complexo logístico localizado na zona da Grande Lisboa.

    A empresa portuguesa distribuição de correio, serviços postais e logística, irá ocupar uma área de aproximadamente 29.500 metros quadrados (m2) deste parque logístico promovido pela Invesco Real Estate e pela Magna General Contractors, que dispõe de um total de 90.717 m2.

    Construído para responder às necessidades dos operadores, o Benavente Logistic Park apresenta as mais “modernas” especificações logísticas ao mesmo tempo que beneficia de uma “acessibilidade ímpar”, próximo da A10 e com ligações às principais autoestradas do País, e pretende afirmar-se como um “novo destino prime” para operações logísticas de dimensão.

    O Benavente Logistic Park posiciona-se na vanguarda em matéria de ESG, ao apresentar a certificação BREEAM, target “Excellent”, o que lhe garantirá a máxima performance ao nível ambiental. 

    “Colocar uma empresa de grande prestígio num activo de referência do mercado nacional como o Benavente Logistic Park, é assessorar o match perfeito. Os CTT, com um crescimento contínuo das suas necessidades operacionais e novas áreas de negócio, necessitavam de um espaço que permitisse levar a cabo a sua actividade de cariz nacional, com uma localização estratégica”, afirma Luís Rocha, I&L senior consultant da Savills.

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    Élou com mais 130 apartamentos em comercialização

    Os apartamentos deste condomínio fechado estão distribuídos por 17 edifícios, oferecem tipologias T1 a T5, áreas de construção privativa (incluindo áreas exteriores) entre os 85 e os 238 metros quadrados (m2), e varandas e terraços até 137 m2

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    A promotora imobiliária Solyd Property Developers iniciou a comercialização dos últimos 130 novos apartamentos, de um total de 266 do projecto Élou, localizado em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures. A comercialização está a cargo da ERA, Castelhana e Porta da Frente.

    Uma aposta que vem “reforçar” a contribuição da Solyd para “uma maior oferta de habitação nova para as famílias portuguesas” a poucos minutos da capital, destaca a empresa.

    Os restantes apartamentos, agora em comercialização, deste condomínio fechado estão distribuídos por 17 edifícios, oferecem tipologias T1 a T5, áreas de construção privativa (incluindo áreas exteriores) entre os 85 e os 238 metros quadrados (m2), e varandas e terraços até 137 m2.

    Desenvolvido e desenhado pela equipa de arquitectura e projecto da Solyd, liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, o Élou conta com apartamentos dotados de “áreas amplas, excelentes acabamentos, generosas janelas e varandas”. O empreendimento inclui, ainda, um amplo jardim privativo com cerca de quatro mil m2, piscina exterior, ginásios, kids club, salas multiusos, átrios decorados e estacionamentos privativos.

    À semelhança de todos os projectos desenvolvidos pela SOLYD, o Élou tem na diminuição do impacto ambiental uma prioridade. Neste sentido, “cada escolha respeita o equilíbrio do planeta, promovendo a eficiência energética e optando por materiais sustentáveis e recicláveis”, reforçam.

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    Projecto Boavista 5205

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    RAR Imobiliária com dois novos empreendimentos no Porto

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 M€

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    A RAR Imobiliária esteve presente no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL), com dois novos projectos no Porto, assinados por dois premiados gabinetes de arquitectura, o A43 e Nuno Valentim Arquitectura.

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 milhões de euros e procuram dar resposta a “uma procura crescente de habitação de qualidade com preocupações de sustentabilidade e design biofílico”.

    Localizados nas zonas da Foz Velha e Boavista, na cidade do Porto, junto ao Parque da Cidade, os novos empreendimentos contam com um investimento de mais de 40 milhões, e que correspondem a cerca 11 mil metros quadrados (m2) de construção.

    Nesse caso, o projecto Boavista 5205, do atelier A43, é um condomínio privado composto por oito apartamentos, com jardins, pátios e destaca-se pela sua fusão “harmoniosa” da volumetria com a natureza e com conclusão prevista para meados do próximo ano.

    O outro empreendimento, localizado na Foz Velha, é o Montebelo Villas, um conjunto de moradias que se destaca pela sua “autenticidade” e que conta com assinatura do gabinete do arquitecto Nuno Valentim, com lançamento oficial previsto para Junho de 2024.

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    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

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    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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