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    Arranca em Sines a construção do megacentro de dados

    O projecto SINES 4.0 “será 100% verde e quando estiver terminado, em 2027, terá 495 MW de capacidade total, sendo composto por nove edifícios”, acrescentou

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    A empresa responsável pelo megacentro de dados SINES 4.0 iniciou hoje a construção do primeiro dos nove edifícios do futuro campus, localizado em Sines (Setúbal), cuja conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2023.

    Em comunicado, a empresa Start Campus revelou que o edifício NEST – New & Emerging Sustainable Technologies, que corresponde à primeira fase do projecto, terá “uma capacidade de 15 MW [megawatts]” e “representa um investimento de 130 milhões de euros”.

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    O edifício NEST é a primeira infraestrutura do SINES 4.0, localizado na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) e que “será um dos maiores campus da Europa” de centros de dados, referiu o promotor.

    O projecto SINES 4.0 “será 100% verde e quando estiver terminado, em 2027, terá 495 MW de capacidade total, sendo composto por nove edifícios”, acrescentou, no comunicado.

    A Start Campus anunciou, em Abril do ano passado, a construção do megacentro de dados, num investimento global estimado em 3,5 mil milhões de euros. Além do edifício NEST, com 15MW, a concluir até ao primeiro trimestre de 2023, está ainda prevista a construção de “mais oito edifícios com 60 MW de capacidade cada”, indicou.

    Segundo a Start Campus, apesar de ser um modelo mais pequeno dos restantes, “o primeiro edifício terá um total de 5 mil metros quadrados”, disponibilidade para “um a seis clientes”, com “seis salas de 2,5MW” e “contará com energia verde e refrigeração sustentável, além de serviços de suporte”.

    Na primeira fase, segundo a empresa, serão criados entre 70 e 100 novos postos de trabalho directos em Sines, com “uma forte componente de funções altamente qualificadas, como engenheiros de telecomunicações, mecânicos e eletrotécnicos”, assim como 400 postos de trabalho indirectos. “Desde o ano passado, já foram investidos no projecto 20 milhões de euros”, um montante que representa “a primeira parcela” do investimento global estimado em 3,5 mil milhões de euros “até 2027”, acrescentou.

    Para o director executivo da Start Campus, Afonso Salema, “o SINES 4.0 começa agora a ser implementado no terreno e isso é um marco importante” para o projecto, cujo investimento “responde a duas tendências” confirmadas “nos últimos anos: transformação digital e sustentabilidade”.

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    PFP aborda investimento ferroviário em Portugal e Espanha

    O projecto de Alta Velocidade vai estar em destaque no workshop que a Plataforma Ferroviária Portuguesa está a organizar e que terá como foco as infra estruturas e o transporte de mercadorias

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    Associação da Plataformas Ferroviária Portuguesa (PFP) organiza no próximo dia 22 de Setembro um workshop dedicado ao transporte ferroviário e de mercadorias. Em destaque estará o Projecto de Alta Velocidade, inserido no painel com o tema: “Investimentos na Ferrovia em Portugal: Desafio do Planeamento Sustentável”, que contará, entre outros, com a intervenção de Carlos Fernandes, vice-presidente do Conselho de Administração da IP,
    Com início marcado para as 09h30, a abertura dos trabalhos ficará a cargo de João Figueiredo, Gestor da Unidade de Inovação da IP e actual presidente da PFP, e de Rogério Colaço, presidente do Instituto Superior Técnico.

    Já Margarida Segard, do Instituto de Soldadura e Qualidade, irá liderar o segundo painel sobre a “Atracção e Retenção de Recursos Humanos no Sector Ferroviário”.
    Além destas temáticas, o evento contará ainda com os seguintes painéis: “Investimentos em Espanha”; “Desafios de Certificação e Regulação da Ferrovia Nacional”; “Transporte de Mercadorias: Presente e Futuro”.

    A Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, possui diferentes Grupos de Trabalho Temáticos que estão a organizar este Workshop que vai acontecer no Centro de Congressos do Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

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    BEI concede empréstimo de 60M€ ao Porto de Leixões para melhorar acessibilidades marítimas

    O empréstimo melhorará a acessibilidade marítima à infraestrutura portuária existente, permitindo que navios de maior dimensão escalem o porto. O custo total do projecto rondará os 190 milhões de euros

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    O Banco Europeu de Investimento (BEI) assinou um contrato de empréstimo de 60 milhões de euros com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana Do Castelo, APDL para financiar o desenvolvimento da acessibilidade marítima ao porto de Leixões, através do aprofundamento do canal de acesso e ampliação do quebra-mar existente.

    Este projecto contribuirá para o transporte eficiente de pessoas e mercadorias, garantirá o acesso a empregos e serviços e permitirá o comércio e o crescimento económico, de acordo com a Rede Transeuropeia de Transportes da UE (RTE-T). O custo total do projecto rondará os 190 milhões de euros, sendo o empréstimo do BEI garantido pela República de Portugal.
    A cerimónia de assinatura teve a 11 de Setembro, no Porto de Leixões, na presença do Ministro das Infraestruturas, João Galamba, com a participação do Vice-Presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix e do Presidente da APDL, João Pedro Neves, que sublinharam a importância deste investimento para financiar a modernização e expansão do mais importante porto do Noroeste da Península Ibérica, em termos de carga e contentores.

    O Ministro das Infraestruturas, João Galamba, destacou que “as intervenções que serão realizadas vão salvaguardar a continuidade do crescimento do porto de Leixões e reforçar a sua importância para a economia da região Norte do país” e notou que “uma vez mais, fica claramente demonstrado o compromisso do BEI com o desenvolvimento das infraestruturas portuárias em Portugal”. “Esta relação de cooperação será reforçada nos próximos anos, considerando a necessidade de realizar investimentos avultados nos portos para cumprir a nova visão estratégica que definimos para o sector. Neste âmbito, são de realçar os investimentos que visam dotar as infraestruturas portuárias de capacidade para o desenvolvimento dos projectos do eólico offshore e também os investimentos que pretendem responder ao desafio da transição energética e digital”, afirmou João Galamba.
    O objectivo do projecto do Prolongamento do Quebra-mar e Melhoria das Acessibilidades Marítimas ao Porto de Leixões é melhorar as condições de segurança e a navegabilidade no acesso ao Porto de Leixões e na zona de manobra dos navios, no anteporto.

    A melhoria servirá o tráfego marítimo actual, permitindo uma acessibilidade e manobra mais segura e facilitada, o que melhorará a operacionalidade do porto no seu todo. Mas, adicionalmente, criará condições para acesso e recepção de navios de carga de maior dimensão, nomeadamente os da classe de 300 metros de comprimento, 40 metros de boca e 13,7 metros de calado, rondando os 5.000 TEU de capacidade.

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    Exploração de Energias Renováveis recebe luz verde da Comissão Consultiva

    Com este Plano, estão criadas as condições para o cumprimento da meta de uma capacidade instalada de 10 GW de energia renovável de origem ou localização oceânica assumida pelo Governo

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    A proposta de Plano de Afectação para Exploração de Energias Renováveis (PAER), apresentada pela Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), recebeu parecer positivo da Comissão Consultiva, criada por Despacho do Ministro da Economia e do Mar. Em comunicado, a Comissão reconheceu a “importância” deste Plano, nomeadamente, o seu contributo para o cumprimento das metas de descarbonização assumidas internacionalmente.

    Com este Plano, estão criadas as condições para o cumprimento da meta de uma capacidade instalada de 10 GW de energia renovável de origem ou localização oceânica assumida pelo Governo.

    A Comissão, criada, com o objectivo “apoiar e acompanhar os trabalhos de elaboração do plano de afectação de áreas e volumes do espaço marítimo nacional para a exploração de energias renováveis de origem ou localização oceânica”, avançou que os trabalhos, que decorreram de Maio a Setembro de 2023, foram marcados por uma “forte participação e colaboração das entidades” que contribuíram “decisivamente” para uma solução mais “consensual e equilibrada” ao nível da compatibilização dos usos e actividades no espaço marítimo nacional.

    A consulta pública constituirá a próxima etapa deste processo e será divulgada a curto prazo brevemente.

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    Prospectiva supervisiona construção do novo Pólo de Saúde de Cascais

    O projecto de renovação incide sobre um edifício modernista, desenhado pelo arquitecto Joaquim Ferreira, mantendo o seu carácter, respeitando o seu desenho e estrutura originais, e propondo intervenções pontuais

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    Contratada pela Câmara Municipal de Cascais, a Prospectiva vai realizar a Fiscalização e a Coordenação de Segurança em obra na construção do novo Pólo de Saúde de Cascais, um projecto que resulta da reabilitação de um antigo edifício municipal.

    O edifício foi originalmente desenhado pelo arquitecto Joaquim Ferreira no início da década de 1960 e construído na mesma altura, tendo albergado as instalações dos serviços municipalizados de águas e saneamento de Cascais. Até 2012 manteve a sua função original, altura em que se tornou devoluto.

    Dada a sua qualidade enquanto património público, a sua linguagem modernista e a sua localização com grande visibilidade na vila de Cascais, a obra passará por renovar o edifício existente mantendo o seu carácter, respeitando o seu desenho e estrutura originais, e propondo intervenções pontuais que o valorizem no novo conjunto e que possibilitem a sua adaptação às novas funções.

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    Ar Telecom nasce em Alfragide

     A Quadrante é responsável pelo projecto de arquitectura e engenharia do Data Center da AR Telecom e do Grupo Aire, ao qual a primeira pertence. O desafio deste projecto está sobretudo na adaptação de um edifício existente a uma tipologia futura muito exigente do ponto de vista técnico

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    O conceito de arquitectura desenvolvido pela empresa de projecto portuguesa procurou ir ao encontro “das necessidades e complexidade deste tipo de empreendimento, através de soluções inovadoras com grande foco na sustentabilidade”.

    “O desafio deste projecto está sobretudo na adaptação de um edifício existente a uma tipologia futura muito exigente do ponto de vista técnico. Para além das áreas de Data Centre, o edifício conta com espaços de escritório, cuidadosamente desenhados de modo a dar respostas às necessidades actuais dos seus utilizadores. Um dos princípios conceptuais passa por privilegiar a luz e a ventilação natural, associados a conceitos de Biophilic Design.”, explica João Pinto, Quadrante lead architect.

    “Este é um projecto concebido e implementado com vista a um futuro tecnológico e sustentável, que visa responder às necessidades de um mundo em constante evolução. A solução integrada da arquitectura e engenharia, Total Design, permitiu à Quadrante o desenvolvimento de um Data Center tecnicamente avançado, ao mesmo tempo que priorizou o bem-estar das pessoas e a preservação do meio ambiente. Para atingir estas metas foram considerados aspectos essenciais como a ergonomia dos espaços de trabalho, a qualidade do ar interior e a eficiência energética global, para criar um ambiente sustentável e saudável”.

    O novo Data Center será projectado de acordo com os standards do Uptime Insitute, com um nível de classificação Tier III. Todas as máquinas de computação e equipamentos que os sistemas de tecnologias de informação exigem, como servidores, unidades de armazenamento de dados e equipamentos de rede, estarão integrados neste espaço. Numa primeira fase, o espaço terá uma área de 1.400 m² e irá contar com 150 racks de servidores, oferecendo assim uma elevada capacidade de armazenamento e processamento de dados.

    Adicionalmente, foi preparada a possibilidade de expansão até um máximo de 4.200 m², com 450 racks, o que representa uma enorme margem de crescimento e adaptação às necessidades futuras. O investimento da Ar Telecom, e do Grupo Aire ao qual pertence, nesta infraestrutura dá continuidade à estratégia de expansão dos serviços cloud e de Data Centres de proximidade, interligados com redes de alta capacidade e visa colmatar um défice de oferta de centros de dados neutros em Portugal.

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    A ponte que mudará a face da Biscaia

    Com um investimento na ordem dos 25 M€, as autoridades do País Basco promoveram um projecto que vai ligar as margens do rio Galindo, o primeiro a não considerar o tráfego automóvel e que tem em consideração a navegabilidade do canal. A obra arranca em Setembro e vai prolongar-se por cerca de 30 meses

    Ricardo Batista

    “All Iron”. É esta a designação da complexa ponte movel que ligará os municípios de Barakaldo e Erandio, na província da Biscaia (País Basco), um investimento na ordem dos 25 milhões de euros para o qual as obras devem arrancar ainda este ano.

    Um consórcio, composto por quatro empresas locais, vai ser responsável pela execução dos trabalhos que se prolongarão por perto de dois anos e meio. De acordo com as autoridades bascas, a escolha do agrupamento que integra a Cycasa, Asfaltados Olarra, SATO e a Construcciones Adolfo Sobrino destacou-se entre os outros consórcios concorrentes por questões ambientais e de segurança, salientando que não se tratou nem da proposta mais onerosa nem a de custo mais baixo.

    Preço não foi preponderante

    Esta será a primeira via interdita a veículos motorizados que ligará as margens do rio Galindo e que complementará as ciclovias existentes na região, mitigando assim a necessidade de recorrer a outros meios de transporte para fazer a travessia. Além disso, este novo trajecto, o primeiro a jusante da ponte Rontegi, é também um marco histórico por se tratar de uma passagem móvel. Desta forma, graças a um sistema de movimentação atípico e espectacular, a navegabilidade da ria não será afectada. Projectada pelas empresas de engenharia SBP, CALTER e Fulcrum, a nova ponte terá um sistema rotativo que permitirá a passagem de embarcações de grande porte. Embora a maior parte das embarcações que habitualmente circulam no estuário o possam fazer com a ponte fechada, que admite embarcações até 6,5 metros de altura na maré alta, este sistema garantirá que nenhum tipo de navegabilidade seja afectado. Ao contrário do que se poderia pensar, a ponte pedonal não se abrirá a meio, elevando os dois lados. O sistema concebido por Schlaich dará lugar a uma ponte com dois vãos móveis que se desprendem da sua fixação habitual para mudar de forma e dar lugar a grandes embarcações.

    De acordo com as autoridades bascas, a escolha do agrupamento que integra a Cycasa, Asfaltados Olarra, SATO e a Construcciones Adolfo Sobrino destacou-se entre os outros consórcios concorrentes por questões ambientais e de segurança, salientando que não se tratou nem da proposta mais onerosa nem a de custo mais baixo

    Navegabilidade assegurada

    A ponte giratória terá uma largura total de 6 metros: 3 metros para peões e os restantes 3 metros para ciclistas. Em termos de comprimento, terá 470 metros em curva que atravessarão os 240 metros do leito do rio. Este projecto procura atenuar as inclinações necessárias para permitir a passagem de embarcações até 6,5 metros de altura. No caso de embarcações de maior porte, a ponte abrirá com o sistema rotativo já referido e oferecerá um canal de navegação com 50 metros de largura, cuja abertura está prevista para duas vezes por semana. No projecto final de construção que acaba de ser aprovado, foram introduzidas algumas melhorias em relação ao projecto detalhado na fase inicial. Entre elas, destaca-se a ampliação do parque de Altzaga (Erandio), para o qual será construída uma estrutura sobre o estuário para criar um espaço de 1.970 metros quadrados nas imediações da ponte.

    Nas palavras das autoridades bascas, esta ponte “simboliza a união entre a indústria siderúrgica que pontificava a região e os nossos projectos de hoje” e permite-nos também “avançar” para uma nova mobilidade “mais sustentável, mais saudável, mais confortável, mais útil” em que “a bicicleta e as sapatilhas, juntamente com o comboio, são os nossos eixos perfeitos”. Citado pela imprensa espanhola, o deputado geral da Biscaia, Unai Rementeria sublinhou que esta ponte ligará “toda a rede de ciclovias de Ezkerraldea à futura avenida do estuário e a toda a rede de Eskuinaldea e Bilbao”, o que significa “quilómetros e quilómetros de bicicleta e de passeio para voltar a desfrutar deste estuário”. A ponte móvel terá uma estrutura metálica apoiada em 12 pilares ancorados na rocha e dividida em dois vãos fixos e dois vãos móveis. Os vãos terão uma distância entre pilares de 27 metros, com excepção do vão central, que confinará com o canal de navegação e terá um vão de 60,20 metros, e dos seus dois vãos adjacentes, com um vão de 20 metros. Os dois troços móveis serão abertos rodando no sentido dos ponteiros do relógio, de modo a que no troço mais próximo de Barakaldo o vão central fique orientado para montante e no troço de Erandio, para jusante.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Porto recebe 23º Congresso da Ordem dos Engenheiros

    Dedicado ao tema “Engenharia para o Desenvolvimento”, a iniciativa tem data marcada para os dias 25 e 26 de Janeiro de 2024 no “Super Bock Arena” – Pavilhão Rosa Mota. Até 14 de Outubro poderão ser enviados os e-posters

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    O XXIII Congresso Nacional da Ordem dos Engenheirosjá tem data e local definido e desta vai acontecer no Porto, no “Super Bock Arena” – Pavilhão Rosa Mota, nos dias 25 e 26 de Janeiro de 2024.
    Dedicado ao tema “Engenharia para o Desenvolvimento”, o evento irá contar com a participação de figuras determinantes e de destaque no panorama nacional e internacional que, através de debates técnicos, reflectirão sobre temáticas relacionadas com a habitação, o futuro da mobilidade, as políticas de educação e qualificação, políticas de energia e transição digital, entre outras.
    Entretanto, e até 14 de Outubro, podem ser enviados os e-posters, que deverão abordar um ou mais dos seguintes tópicos abordados no Congresso, nomeadamente, O papel da Engenharia para o Desenvolvimento; Soluções Sustentáveis para o Futuro da Europa; A Intervenção da Engenharia nas Políticas de Habitação; O Futuro da Mobilidade; A Europa e a Indústria 5.0; Engenharia e Cidades; Educação, Qualificação e Profissão; Energia e Sustentabilidade; Transformação Digital; Agricultura, Florestas e Alimentação – Uma só saúde; A Indústria e a criação de valor; Ciência e Inovação; Novas Gerações e Engenharia e Geopolítica e Re-industrialização.

    Após analisados, aprovados e seleccionados pela Comissão Executiva do Congresso, os e-posters apresentados serão disponibilizados a todos os participantes, através de uma exposição electrónica no local do evento, assim como no livro de resumos do Congresso.

    Os autores seleccionados terão, ainda, a oportunidade de apresentar presencialmente as suas temáticas no Congresso.

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    Iberdrola inicia enchimento da albufeira de Alto Tâmega

    O Alto Tâmega, com 160 MW, é a última das três centrais que compõem o complexo do Tâmega, cuja construção, concepção e execução é da responsabilidade de uma vasta equipa interdisciplinar da Iberdrola

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    A construção do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega continua a decorrer a bom ritmo e os trabalhos de construção estão praticamente concluídos, sendo que as montagens electromecânicas estarão concluídas até ao final de 2023, altura em que se iniciará o comissionamento.

    O Alto Tâmega, com 160 MW, é a última das três centrais que compõem o complexo do Tâmega. As unidades de Gouvães, uma central de armazenamento por bombagem de 880 MW, e de Daivões, com 118 MW, estão em funcionamento comercial desde 2022.

    A construção da barragem do Alto Tâmega está totalmente concluída – esta é uma grande barragem em abóbada de dupla curvatura, com 104,5 m de altura, 220.000 m3 de betão e 335 m de comprimento no coroamento.

    A construção desta grande barragem, com a sua central hidroelétrica no pé da barragem, é o culminar de um grande trabalho de concepção e execução por parte de uma vasta equipa interdisciplinar da Iberdrola, que foi directamente responsável pelo licenciamento, planeamento, engenharia, supervisão da construção, comissionamento, questões ambientais, relações com as entidades afetadas do Estado português, relações com as comunidades locais, execução dos serviços afetados e uma grande variedade de outras questões, necessárias para construir uma instalação desta magnitude dentro do prazo e do orçamento previstos.

    Por razões construtivas e térmicas, a betonagem da barragem foi realizada em 21 blocos, que por sua vez estão divididos em secções de dois metros de altura. A betonagem completa da barragem foi executada em menos de dois anos e foi concluída no segundo semestre de 2022.

    Nesta primavera, foi efetuada a injecção das juntas de construção da barragem, uma vez que o betão no local arrefeceu durante o inverno e a abertura entre as juntas é maior. Desta forma, quando os espaços entre os blocos forem preenchidos, a barragem irá adquirir o seu carácter monolítico e será possível iniciar o enchimento.

    Recentemente, o túnel de desvio provisório do rio foi fechado e nos próximos três meses, a duração estimada para este processo, será construído um rolhão de betão de 28 metros de comprimento no interior do túnel, para garantir a obturação do túnel de desvio durante toda a vida da instalação. Durante estes três meses de operações, o caudal do rio continuará a passar pelas descargas de fundo da barragem.

    A albufeira do Alto Tâmega, que terá uma área de 468 hectares e um volume de 132 hm3, começará então a ser enchida, fornecendo a água necessária para a produção de eletricidade renovável na central a pé da barragem do Alto Tâmega, equipada com dois grupos, com uma potência total de 160 MW.

    De momento, a montagem eletromecânica da central continua e decorre de acordo com a calendarização prevista. As turbinas de ambas as unidades já estão completamente montadas e os geradores encontram-se numa fase avançada de montagem. Após o enchimento da albufeira durante este Inverno, a primeira sincronização de um grupo à rede está prevista para Janeiro de 2024 e a central entrará em funcionamento comercial em Março de 2024.

    O Complexo Hidroelétrico do Tâmega é uma das maiores iniciativas energéticas da história de Portugal, envolvendo um investimento total de mais de 1,5 mil milhões de euros e uma potência instalada de 1.158 MW, 880 dos quais são reversíveis.

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    ISQ com contrato de 16M€ no projecto internacional que quer replicar a energia do Sol

    O ISQ assinou o seu maior contrato, até agora, com a Fusion For Energy, organismos que gere a contribuição da União Europeia para a construção do ITER. Em desenvolvimento há mais de duas décadas o ITER será a maior central eléctrica de fusão nuclear do mundo

    O ISQ assinou o 4º e maior contrato quadro com a Fusion For Energy, F4E, o organismo da União Europeia que tem por missão cooperar com a indústria e entidades de investigação no desenvolvimento e fabrico de componentes de ponta para o maior reactor nuclear experimental conhecido como ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor), que está a ser construído em Cadarache, no sul de França.

    O ISQ será responsável pelo controlo de qualidade da construção de diversos componentes do maior reactor experimental, o maior tokamak (reactor de fusão) alguma vez projectado e que representa “um dos maiores avanços científicos da actualidade na geração de energia isenta de emissões. “O contrato tem um orçamento de 16 milhões de euros e uma duração de quatro anos. O concurso teve a participação dos maiores players europeus nesta área, tendo o ISQ conseguido demonstrar a sua competitividade, importância e competência na engenharia de ponta a nível internacional”, sublinha José Figueira, administrador do ISQ.

    O projecto ITER, que está em desenvolvimento há cerca de duas décadas e começou a tomar forma a partir de 2010, reúne os 27 países da União Europeia, aos quais se juntam o Reino Unido, apesar do Brexit, e a Suíça, a China, a Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão e Rússia. Tem um orçamento previsto entre os 20 e os 40 mil milhões de euros.

    O ISQ é, desde 2014, responsável pela garantia da qualidade e controlo e supervisão da construção dos vários componentes do reactor na Europa e China, assegurando o cumprimento dos requisitos de qualidade aplicáveis. Actualmente o ISQ conta com uma equipa de 20 inspectores (residentes, itinerantes ou spots com intervenção pontual) em diversos países europeus prevendo-se a duplicação deste número de engenheiros.

    Mas o envolvimento do grupo português no projecto vai mais longe e envolve três outros contratos de fornecimento de serviços de Engenharia na fase de projecto, ensaios especiais a materiais e mock-ups dos componentes do reactor, para além “da formação de mais de 600 técnicos do ITER e F4E nas mais diversas áreas”, acrescenta Mónica Reis, gestora de projecto.

    Para o grupo “esta é também uma conquista da máxima importância para Portugal porque posiciona o país naquele que é um projecto internacional de referência em que o grande desafio colocado à indústria, à engenharia e à tecnologia é quanto à forma como se pode produzir energia de forma segura, fiável, ambientalmente responsável e em grande escala”.

    O ISQ será responsável pelo controlo de qualidade da construção de diversos componentes do maior reactor experimental, o maior tokamak (reactor de fusão) alguma vez projectado e que representa um dos maiores avanços científicos da actualidade na geração de energia isenta de emissões. O contrato tem um orçamento de 16 milhões de euros e uma duração de quatro anos

    Igualar a energia produzida pelo Sol

    O objectivo do ITER é demonstrar a viabilidade científica e técnica da fusão nuclear, réplica da fonte de energia do sol e das estrelas, como fonte de energia segura, inesgotável e responsável do ponto de vista ambiental. O projecto irá “testar as soluções e tecnologias a serem utilizadas numa futura utilização comercial da energia de fusão. No ITER a reacção de fusão ocorre num reactor tipo tokamak, que utiliza campos magnéticos (gerados por supercondutores) para conter e controlar um plasma a 150.000.000 graus Celsius. A fusão entre Deutério e Trítio (dois isótopos do Hidrogénio) produz um núcleo de Hélio (cuja carga responde aos campos magnéticos gerados e por isso permanece confinado no plasma) e um Neutrão que transporta cerca de 80% da energia da reacção. A energia transportada pelos neutrões quando absorvida é transferida para as paredes do tokamak sob a forma de calor e dissipada sob a forma de vapor na água de arrefecimento. Em futuras utilizações comerciais este vapor servirá para a produção de energia”, encontramos a explicação num dos vários artigos que o SGQ publicou sobre o projecto.

    Os primeiros ensaios estavam previstos para 2020 tendo, em virtude de atrasos, sido adiados para 2025, mas a falta de peças reportada há uns meses poderá implicar um novo adiamento do projecto. Com o ensaio do primeiro plasma produzido pelo ITER, prevista para acontecer agora apenas para depois de 2030.

    O complexo ITER

    O projecto ITER ocupa uma área de 180 hectares, em Cadarache, no Sul de França. O complexo irá albergar 39 edifícios e áreas técnicas. É aqui que será feita a integração e montagem de mais de um milhão de componentes, cerca de 10 milhões de peças, segundo contas do organismo, que foram construídas nas fábricas dos membros do consórcio, um pouco por todo o mundo, e que serão ali reunidas no que constitui “um tremendo desafio logístico e de engenharia”.

    O coração desta imensa instalação será o Edifício Tokamak, uma estrutura em betão armado, de sete andares, com 13 metros abaixo do nível do solo e 60 metros acima. A pré-montagem dos componentes Tokamak ocorre no “Assembly Hall” que lhe fica adjacente. Entre os outros edifícios auxiliares nas imediações incluem-se torres de arrefecimento, instalações eléctricas, sala de controle, instalações para gestão de resíduos e fábrica de criogenia que fornecerá o hélio líquido necessário para arrefecer os ímãs do ITER.

    O número de trabalhadores envolvidos na construção do local atingiu o seu pico em 2017-2018, com aproximadamente 2 000 pessoas. Agora, embora ainda haja equipes de construção no local, o maior esforço está a ser canalizado para a montagem e instalação de máquinas e instalações. Segundo o site do ITER, cerca de 5 000 pessoas trabalham actualmente do local, entre equipas de gestão, engenharia e supervisão das várias entidades e países envolvidos.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Engenharia

    “R2U Technologies | modular system” quer revolucionar a construção em Portugal

    É uma das 53 Agendas Mobilizadoras do PRR e a única directamente relacionada com o sector da Construção. A construtora Domingos da Silva Teixeira, DST, é líder de um consórcio que envolve 30 outras empresas e 18 ENESII, e que pretende canalizar cerca de 215 milhões de euros para o desenvolvimento da construção modular, a realizar em 48 meses

    No início do mês, o Governo apresentou as 50, de um total de 53, Agendas Mobilizadores do PRR para a Inovação Empresarial. Das 53 Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial seleccionadas, encontram-se agora contratualizadas 50, 30 Agendas Mobilizadoras e 20 Agendas Verdes, estando três a aguardar conclusão de procedimentos de notificação e negociação. As 53 Agendas Mobilizadoras envolvem um total de investimento de 7,8 mil M€, com incentivo público estimado na ordem dos 2,8 mil M€.

    As Agendas Mobilizadoras, ou Agendas Verdes para a Inovação Empresarial, “visam consolidar e expandir sinergias entre o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico em Portugal, contribuindo para o incremento da competitividade e resiliência da economia portuguesa, com base em I&D, na inovação e na diversificação e especialização da estrutura produtiva”. Estão envolvidas, nestes projectos, 1247 entidades, a maioria, 941, são empresas e, de entre estas, cerca de 60% são pequenas e médias empresas, o que é um número a assinalar dada a composição do tecido empresarial nacional. Cerca 119 entidades do sistema de investigação e inovação estão ligadas às Agendas, bem como 87 associações empresariais e gestoras de clusters, 41 entidades administração pública (CIM, municípios, institutos, direcções-gerais, forças armadas, empresas públicas, centros de turismo regionais, centros hospitalares, escolas profissionais) e 88 outros parceiros.

    Até Julho, encontravam-se com pagamento de adiantamento decidido 36 Agendas, 23 Agendas Mobilizadoras e 13 Agendas Verdes, estando pagos, respectivamente, 239 milhões de euros e 145 milhões de euros a estes projectos.

    A construção do cluster da Construção Modular

    Dos 53 projectos aprovados apenas um está, directamente, associado ao sector da Construção: o Pacto de Inovação “R2U Technologies | modular system”, que tem como líder a construtora Domingos da Silva Teixeira, DST. O projecto resulta da fusão das duas Manifestações de Interesse, apresentadas, numa primeira fase, por empresas do universo do grupo a “R2U Technologies”, pela dst, e “Glass Net”, liderado pela Bysteel, empresa do grupo responsável pela concepção, produção e instalação de estruturas e fachadas metálicas.

    Se numa primeira fase a proposta “R2U Technologues”, tinha um investimento previsto de 177 milhões de euros, que compreendia um investimento do grupo no valor de 74,4 milhões de euros e um incentivo global de 95 milhões de euros,  com a entrada de alguns dos pressupostos defendidos pela “Glass Net”, com a qual o grupo pretendia “capacitar o tecido empresarial português para a concepção, desenvolvimento e fabricação de fachadas de última geração”, o investimento a realizar sobe agora para 215 milhões de euros, a realizar em 48 meses.

    O projecto tem como objectivo estratégico “a alteração profunda do perfil produtivo do sector da construção modular, promovendo a sua evolução de um paradigma produtivo intensivo em mão-de-obra para outro intensivo em conhecimento”. A intensão é “capacitará o tecido empresarial, o tecido académico e os próprios recursos humanos, com os meios, os conhecimentos e as competências-chave para criar, em solo nacional, um cluster para o abastecimento global do sector da construção modular”. Na síntese da proposta apresentada o grupo define como meta o lançamento de 18 novos produtos, processos ou serviços (PPS) “com perfil transaccionável e internacionalizável já no final do projecto”.

    Envolvidos no projecto estão cerca de três dezenas de empresas, entre elas a Amorim Cork Insolation, a Cimpor, Ecosteel e a Conformetal, e 18 entidades não empresariais do sistema de I&I (ENESII) como as universidades do Minho, Nova de Lisboa, Coimbra, Porto, mas também o LNEG.

    O Living lab que Norman Foster está a criar no campus da dst

    A este projecto juntou-se ainda a Fundação Norman Foster, convidada a participar, ainda numa primeira fase, no projecto de pesquisa e criação de um cluster que quer “revolucionar a indústria da construção no país”. A ligação do arquitecto ao projecto foi anunciada ainda na fase de Manifestação de Interesse e irá tomar forma com a criação de um “Living Lab” destinado à investigação e testagem de soluções à escala real.

    A dst justificou a parceria com a necessidade de “promover um pensamento e investigação interdisciplinares, focado na melhoria contínua das soluções e na capacidade de antecipar o futuro, colocando a arquitectura, o design, a tecnologia e as artes ao serviço da sociedade”. Nesta estratégia “a equipa da Fundação Norman Foster, liderada pelo próprio Lord Norman Foster, assumirá a posição de consultor de investigação e líder de design, trabalhando com outras entidades, que desenvolverá o design conceptual dos sistemas de construção e de soluções modulares e de pré-fabricação”, anunciou o grupo na ocasião.

    O Living Lab terá cerca de 4.000m2 e conterá cerca de 100 unidades habitacionais que servirão quatro usos principais: residências de estudantes e seniores, unidades habitacionais, quartos de hotel e hospitais. O complexo assume-se como um laboratório de I&D para soluções de construção modular, um centro de pesquisa à escala real, que promoverá soluções técnicas e tecnológicas como resposta às boas práticas de economia circular e redução da pegada ecológica, libertando as cidades do seu estado de “estaleiro”. pela redução dos trabalhos in-situ e condensação dos prazos da construção, já que se sustenta na transferência de uma percentagem do tempo de construção para o ambiente controlado de fábrica, com benefícios inerentes na minimização dos desperdícios e no aumento do controlo e qualidade do produto.

    “Queremos chamar a atenção do sector e mobilizá-lo no sentido de mudança de paradigma no contexto da construção em Portugal, com a captação de investimento e de parceiros de peso”, defendeu na altura José Teixeira, presidente do dstgroup.

    Quando concluído, o Living Lab assumirá duas funções primordiais: ser uma montra viva das soluções desenvolvidas e dos resultados alcançados e um espaço para ser vivido e habitado pelos trabalhadores deslocados, designadamente refugiados e imigrantes, que o dstgroup tem vindo a integrar nos seus quadros.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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