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    Mercado de escritórios no Porto absorveu 5.818 m2 no 1º trimestre de 2022

    Segundo a Predibisa, comparativamente ao período homólogo, verificou-se um crescimento de 98% no volume de área colocada, o que se traduz em mais 2.878 m² e um aumento de 25% no total de operações registadas

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    Mercado de escritórios no Porto absorveu 5.818 m2 no 1º trimestre de 2022

    Segundo a Predibisa, comparativamente ao período homólogo, verificou-se um crescimento de 98% no volume de área colocada, o que se traduz em mais 2.878 m² e um aumento de 25% no total de operações registadas

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    Apesar destes últimos dois anos extremamente desafiantes e um actual cenário de incerteza marcado pelo contexto de conflito internacional, o mercado de escritórios do Grande Porto, no primeiro trimestre registou uma maior dinâmica comparativamente ao período homólogo, registado um crescimento tanto ao nível de área colocada, operações registadas e área média contratualizada.

    “O mercado de escritórios do Porto e Grande Porto iniciou o ano de 2022 com um total de 5.818 m² contratualizados, num total de 12 operações registadas no primeiro trimestre. Comparativamente ao período homólogo, verificamos um crescimento de 98% no volume de área colocada, o que se traduz em mais 2.878 m² e um aumento de 25% no total de operações registadas (mais quatro operações face ao mesmo período de 2021), explica João Leite de Castro, director do departamento “corporate” da Predibisa.

    Ao longo dos primeiros três meses do ano, a Predibisa foi responsável por mais de metade das operações registadas (7 em 12), o correspondente a 58% do total de operações apuradas, onde três das doze transacções registadas são operações com áreas brutas locáveis superiores a 500 m², o correspondente a cerca de 55% da área colocada.

    “O Porto mantém a elevada tendência de procura de área de escritórios, absorvendo cerca de 2/3 da área total colocada no trimestre, num total de 3.883 m².

    O Central Business District da Boavista continua a ser a zona com maior dinâmica na região, sendo responsável pela maior absorção, com mais de 54% da área total colocada na cidade (2.107 m²) e por mais de metade das operações registadas (cinco em nove).

    Segue-se a zona Oriental com 998 m² e duas operações registadas, a zona “Outros Porto” com 526 m² e também duas operações e, por fim, o CBD Baixa com 252 m² e apenas uma operação.

    Fora da cidade do Porto é a zona da Maia aquela que capta maior volume de área com um total de 1.935 m², sendo também responsável pela maior transação operada no trimestre com 1.562 m²”, explica João Leite de Castro.

    No que diz respeito à procura e número de operações, são as empresas de “TMT’s & Utilities” que representam a maior quota de mercado, com seis das doze operações (50%). O setor destas empresas foi também responsável pela maior taxa de ocupação (61%), seguindo-se os “Serviços a Empresas” com 24%, as “Farmacêuticas e Saúde” com 8% e as empresas ligadas aos “Outros Serviços” com 7%.

    “Mais de metade da área absorvida (3.122 m²) e 1/3 das operações registadas prende-se com a necessidade de expansão de área, sendo este o principal factor de motivação para a procura de novos espaços de escritórios na região ao longo do primeiro trimestre. Segue-se o motivo de mudança de instalações com 29% e quatro operações registadas e, por último, o motivo da chegada de novas insígnias à região com 17% e também quatro operações”, conclui.

    De salientar, ainda, o aumento na procura por parte de novas empresas que pretendem instalar-se no Porto, prevendo- se um crescimento nos níveis de ocupação ao longo dos próximos meses, uma vez que, os novos projectos cumprem com os requisitos actuais da procura, através de espaços com implantações superiores a mil metros quadrados, que denotam uma atenção especial à temática ambiental e à certificação energética.

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    Fercopor lança empreendimento de 40 M€ no Porto

    É o quarto projecto de habitação de luxo da Fercopor na Boavista, Porto. A promotora imobiliária vai investir mais de 40 milhões de euros no “Prisma”. O projecto de arquitectura tem a assinatura  da Ventura + Partners e irá colocar no mercado 73 habitações 

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    Depois do lançamento recente no Algarve, a Fercopor anuncia um novo investimento na Boavista, no Porto, onde há quase 40 anos  construiu o seu primeiro projecto e lançou, desde 2020, quatro empreendimentos de habitação de luxo.

    O novo projecto da Fercopor estará instalado mesmo em frente ao hotel Crowne Plaza Porto. O terreno, actualmente sem utilização, era há vários anos propriedade da promotora imobiliária, que avança agora com o edifício Prisma.

    “Quisemos criar algo diferenciador, que trouxesse à Boavista uma nova perspectiva da arquitectura, mas sem perder o padrão de qualidade que estabelecemos, nos projectos anteriores, e que nos tem feito concluir 100% das vendas ainda em planta. Para este desafio, foi essencial contar com a Ventura + Partners e, em conjunto, desenvolvermos um edifício que, acreditamos, tem potencial para tornar-se um ícone na Boavista”, explica Mário Almeida, Administrador da Fercopor.

    Com oito andares, o “Prisma” irá disponibilizar 73 habitações com áreas interiores até 282 m2 e exteriores até 365 m2, todas com varanda. Ginásio, sala de convívio e jardim reservado ao condomínio fazem ainda parte do novo empreendimento, cujo projecto de arquitectura se destaca pela fachada.

    “Inspirado em módulos geométricos de forma piramidal, o projecto ganha vida através de uma linguagem formal complexa, mas equilibrada e harmoniosa. As varandas transmitem esta sofisticação e conferem uma riqueza volumétrica notável à composição”, explica Manuel Ventura, da Ventura + Partners. “Além da sua arquitectura singular, este projecto traz um potencial urbano notável para a Avenida da Boavista e para o espaço envolvente, contribuindo para a requalificação da área. Edifícios como este, com identidade marcante, enriquecem a vida da cidade e elevam a qualidade do ambiente construído”, acrescenta o arquitecto.

    A comercialização do Prisma foi iniciada, ainda em planta, a 12 de Outubro e o início da construção está previsto para o primeiro trimestre de 2024.

    “Os três projectos anteriores da Fercopor na Boavista – Soul, Enlight e Pure – registaram grande procura no mercado. Isso eleva a expectativa para o “Prisma”, que, acreditamos, será também procurado pelo mercado internacional, tendo em conta o crescente interesse da cidade do Porto”, justifica Mário Almeida.

    Na Avenida da Boavista, a Fercopor mantém em curso a construção dos projectos Enlight e Pure, para além de manter em carteira um edifício de escritórios. Também a Norte, em Vila do Conde, está em construção o projecto Casa Verde e Conceito VC Jardim. Dos projectos da Fercopor faz ainda parte a expansão para outras zonas do país. No Algarve, está já em comercialização o empreendimento Serenity e, em Lisboa, está previsto um projecto de habitação de luxo junto ao Marquês de Pombal.

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    Sector da Construção a duas velocidades

    O Banco de Portugal reviu em baixa as projecções para o crescimento do PIB, para 2023, de 2,7% para 2,1%. Neste cenário o sector da construção avança a duas velocidades, onde o “expressivo crescimento do mercado das obras públicas”, contrasta com o “abrandamento ao nível do mercado imobiliário”, nota a AICCOPN na sua análise

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    O Banco de Portugal reviu em baixa as projecções para o crescimento do PIB, para 2023, de 2,7% para 2,1%, cenário que é explicado pelo comportamento das exportações e, em menor grau, do consumo privado e do Investimento (FBCF), em face da evolução da inflação e de um quadro de financiamento mais oneroso e restritivo.

    No Sector da Construção, de acordo com os indicadores sectoriais disponíveis, assiste-se a um expressivo crescimento no mercado das obras públicas e a um abrandamento ao nível do mercado imobiliário.

    Efectivamente, nos primeiros oito meses do ano, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos observou um expressivo aumento de 77,3%, em termos homólogos acumulados, e o total dos contratos de empreitadas de obras públicas, celebrados neste período, e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Setembro, registou um acréscimo de 34,2%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

    No que concerne ao mercado imobiliário, de acordo com os dados recentemente divulgados pelo INE, no segundo trimestre de 2023, apurou-se uma redução das transacções de alojamentos de 22,9%, em número, e de 16,7%, em valor, face ao período homólogo de 2022, facto a que não será alheia a rápida subida das taxas de juro, ocorrida neste ano, que teve por consequência um aumento do custo financiamento.

    Relativamente ao licenciamento municipal, apuram-se variações de -2,5% na área licenciada em edifícios habitacionais e de +8% na área para edifícios não residenciais, nos primeiros sete meses de 2023, face a igual período do ano anterior. Já no que respeita ao número de fogos licenciados em construções novas, verifica-se, no mesmo período, um crescimento de 1,5%, para um total de 18.973 alojamentos.

    O consumo de cimento no mercado nacional, nos primeiros oito meses do ano, totalizou 2.621 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 0,7%, em termos homólogos.

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    Consórcio luso-espanhol ganha obra da Linha Rubi

    O consórcio formado pelas empresas espanholas FCC e ACA Engenharia e Construção será responsável pela construção da nova ligação entre Porto e Gaia, que inclui uma nova ponte no Douro. As obras deverão estar concluídas até ao final de 2026

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    O Conselho de Administração da Metro do Porto aprovou a adjudicação da empreitada da Linha Rubi ao consórcio formado pelas empresas espanholas FCC Construcción e Contratas y Ventas (FCC) e pela Alberto Couto Alves (ACA Engenharia e Construção). A construção da ligação entre Porto e Gaia, que inclui uma nova ponte no Douro, custará 379,5 milhões de euros. As obras deverão estar concluídas até ao final de 2026.

    De acordo com a Metro do Porto, “tudo está em condições para que, após a assinatura do correspondente contrato e da sua validação por parte do Tribunal de Contas, a obra possa entrar em execução até ao final deste ano”.

    Destaque para o facto de, não obstante o consórcio FCC e ACA Engenharia e Construção ter apresentado o valor mais baixo, o investimento global estimado ronda os 435 milhões de euros, sendo já considerado o maior projecto no âmbito do PRR /NextGenerationEU.

    A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, inclui no seu traçado uma nova travessia sobre o Rio Douro. A “Ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha”, nome que resultou da votação aberta ao público e que foi promovida pela Jornal de Notícias, em conjunto com o Ministério do Ambiente e da Acção Climática e as câmaras municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia, será exclusivamente reservada à circulação do Metro e à circulação pedonal e de bicicletas.

    No seu conjunto, a Linha Rubi vai assegurar importantes ligações entre a Estação da Casa da Música, o polo Universitário do Campo Alegre, as superfícies comerciais e o hospital da Arrábida, a zona histórica de Gaia e zonas turísticas das imediações, a Estação CP das Devesas e o interface modal de Santo Ovídio, onde além da Linha Amarela do Metro do Porto irá nascer uma estação do comboio de Alta Velocidade.

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    Programa ‘Arrendar para Subarrendar’: Primeiro concurso abre esta 6ª feira

    São 106 habitações em 18 concelhos do país, que chegam ao mercado de arrendamento com rendas entre os 325 euros e os 875 euros. Candidaturas abrem às 17 horas

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    É lançado esta sexta-feira, dia 6 de Outubro, a partir das 17horas, o primeiro concurso para casas de renda acessível no âmbito do novo Programa ‘Arrendar para Subarrendar’. São 106 habitações em 18 concelhos do país, que chegam ao mercado de arrendamento com rendas entre os 325 euros e os 875 euros. O concurso é da responsabilidade do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

    A concurso estão habitações de tipologias do T0 a T5, em Albufeira, Almada, Amadora, Lisboa, Loures, Marinha Grande, Odivelas, Oeiras, Sintra, Torres Vedras, Praia da Vitória, Gondomar, Maia, Penacova, Porto, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Famalicão e Matosinhos.

    Em comunicado, o IHRU explica que os contratos de arrendamento destinam-se a habitação permanente dos agregados habitacionais, cuja taxa de esforço máxima com a renda não signifique mais de 35%. São elegíveis as pessoas ou famílias com rendimentos anuais até ao 6º escalão do IRS, sendo dada prioridade aos agregados com idade até aos 35 anos, famílias monoparentais ou famílias com quebras de rendimento superiores a 20% face aos rendimentos dos três meses precedentes ou do mesmo período homólogo do ano anterior.

    O Programa ‘Arrendar para Subarrendar’ é uma das medidas inscritas no pacote Mais Habitação, com vista a “aumentar o número de casas no mercado de arrendamento”.

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    Miguel Veríssimo, director-geral da Interfer

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    Interfer lança 2ª edição do prémio de arquitectura

    A busca pela diferenciação e inovação levou à criação, no ano passado, do Prémio Interfer Universidades, um prémio destinado a estudantes de arquitectura e design de todo o País e cuja segunda edição está agora em curso. À beira de completar 45 anos, a empresa familiar reforça a estratégia que a tornou líder no seu segmento no mercado nacional

    A poucos meses de completar os 45 anos, a Interfer continua a dedicar-se à comercialização de ferragens e componentes para as indústrias de mobiliário de cozinha, banho, escritório, carpintaria, construção civil e bricolagem. Mas se o foco da actividade se mantém o mesmo, a dimensão, hoje, é outra: de quatro funcionários para perto de uma centena; de 100 m2 para mais de 12.000 m2 de área coberta, distribuída por três armazéns de grande amplitude e dois shows rooms profissionais. “As ferragens ainda são muito o centro da nossa actividade e onde somos especialistas, apesar de termos também fabricação de portas. Mas o nosso coração ainda são as ferragens, não há dúvidas disso. Somos uma empresa eminentemente comercial, representamos marcas, muitas delas em exclusivo, e estamos sempre no mercado à procura das soluções que vão ao encontro das necessidades dos clientes”, explica Miguel Veríssimo, director-geral da Interfer.

    Parte do sucesso da empresa é atribuído à procura constante por parceiros e marcas que aportem soluções inovadoras. “Ao longo do tempo houve marcas com as quais deixámos de trabalhar, enquanto vamos adicionando novas marcas ao portfólio. Procuramos estar atentos ao mercado e perceber quais as que queremos representar. Este ano, por exemplo começámos a trabalhar com uma marca suíça de soluções de fixação para peças de madeira que é uma marca muito engraçada, de base tecnológica e extremamente inovadora com soluções de fixação de aparafusamento magnético e invisível. As peças ficam unidas como que por magia. Também começamos a trabalhar com a Portasur, uma empresa espanhola que faz portas por medida, à mão”, descreve o director geral da empresa.

    Em Baltar, o maior centro de armazenamento da empresa, alberga ainda a unidade de fabricação de portas que a empresa detém e que é a excepção no universo comercial da Interfer, ainda que a produção se destine a grandes superfícies comerciais de bricolagem, carpintarias ou indústria de mobiliário, num modelo B2B.

    O volume de negócios da empresa em 2022 ascendeu a 9,5M€, fruto do crescimento de dois dígitos, 16%, que a empresa vem registando desde 2019. “Temos tido um crescimento sustentado. Este ano estamos ainda na expectativa, temos sentido o mercado um bocadinho diferente, mas acredito que o nosso crescimento não andará muito longe do que temos vindo a registar nos últimos anos”, sublinha Miguel Veríssimo.

    A busca pela diferenciação e inovação levou à criação, no ano passado, do Prémio Interfer Universidades, um prémio destinado a estudantes de arquitectura e design de todo o País e cuja segunda edição está agora em curso. À beira de completar 45 anos, a empresa familiar reforça a estratégia que a tornou líder no seu segmento no mercado nacional

    O “Nabeiro” das ferragens

    Na origem da Interfer está a família Malcato, em concreto Francisco Malcato, fundador e presidente do conselho de administração da empresa. A Interfer ainda hoje mantém o seu cariz familiar e isso não deverá mudar nos tempos mais próximos. “Esta é uma empresa familiar, muito embora estejamos numa fase de transição geracional, mas esta vai manter-se na família, mantendo todas as características das empresas familiares, designadamente a forma como olha para os colaboradores e a sua resiliência em período de crises”, refere Miguel Veríssimo. Outra característica é a tendência da personalização da gestão em torno do fundador. No caso, Francisco Malcato “é uma figura muito querida entre funcionários e parceiros que goza de uma reputação muito positiva, o que acaba por beneficiar a organização”, considera o responsável.

    Interfer

    Aproximar a indústria às universidades

    Apesar de tudo, este é, também ele, um mercada cada vez mais competitivo, muito por culpa das “soluções” asiáticas, o conhecido “segmento ‘good enough’”, o qual tem estado a crescer no mundo inteiro o que reforçou a estratégia de aposta da empresa na inovação. “Representamos marcas que são muito reconhecidas no mercado, temos uma experiência acumulada de décadas, somos uma empresa muito sólida e depois estamos atentos ao mercado e às tendências”, sustenta Miguel Veríssimo.

    A busca pela diferenciação e inovação levou à criação o ano passado do Prémio Interfer Universidades. Um prémio destinado a estudantes de arquitectura e design de todo o país. Se a Cozinha foi o espaço de eleição da primeira edição, o desafio da segunda edição do prémio de arquitectura recentemente lançado é mais extenso e convida os participantes a conceber todos os móveis de um apartamento, T2, com 50 m2. “É um desafio que acompanha as exigências do mercado imobiliário actual. O preço do m2 em muitas cidades é demasiado elevado e temos de explorar as potencialidades de cada metro quadrado das nossas casas. Na Interfer temos soluções para todos os espaços e esse é outro factor que queremos evidenciar”, justificou Miguel Veríssimo. “Com as soluções das marcas que representamos temos a certeza de que vão surgir projectos muito interessantes”, salienta o director geral. As relações com a indústria europeia, e de parceiros de longa data, é outro dos factores em destaque neste prémio. Na edição anterior participaram a alemã Hettich, um dos maiores fabricantes de ferragens da europa, a Alvic, empresa espanhola de artigos de madeira/mdf, e a espanhola Menage y Confort, especialista em soluções inovadoras de interiorismo para imobiliário. A estas junta-se este ano a Viefe, com a sua oferta de puxadores, cabides e batentes. “Temos um conjunto de soluções que dão possibilidade aos projectistas de criarem soluções extremamente criativas que aumentam o espaço disponível. Temos a certeza de que vão surgir projectos muito interessantes”, afirma Miguel Veríssimo.

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    Manuela Sousa Guerreiro

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    Corum investe 193 M€ nos Países Baixos e no Reino Unido

    Tirando partido do alívio nos preços dos activos, realizou três novas aquisições, duas nos Países Baixos e uma no Reino Unido, reforçando o portfólio dos fundos Corum Origin e Corum XL, que são disponibilizados aos investidores em Portugal

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    A Corum Investments prossegue a estratégia de investimento em imobiliário comercial. Tirando partido do alívio nos preços dos activos, realizou três novas aquisições, duas nos Países Baixos e uma no Reino Unido, reforçando o portfólio dos fundos Corum Origin e Corum XL, que são disponibilizados aos investidores em Portugal.

    A aquisição mais recente da SCPI (Sociedade de Investimento Imobiliário) de origem francesa foi realizada em Liverpool, no Reino Unido, num investimento de 18,4 milhões de euros, oferecendo uma rentabilidade inicial de 7,4%. Este edifício, o segundo da CORUM nesta cidade britânica, é utilizado como unidade comercial, parque de estacionamento e hotel. Tem como arrendatários a Tesco, a QPark e a Accor, em contratos de arrendamento com uma duração superior a 18 anos.

    Este edifício localizado na Dale Street, uma das principais ruas do centro da cidade de Liverpool, passa, agora, a fazer parte do portfólio dos investidores do Corum XL que já tinham visto recentemente a compra de um outro imóvel nos Países Baixos, em Utrecht. Inteiramente ocupado pela Capgemini, que nele tem a sua sede naquele país, foi adquirido por 86 milhões de euros, apresentando uma rentabilidade inicial de 7,85%.

    Também nos Países Baixos foi concluída a compra do Westgate I, em Amesterdão, por 89 milhões de euros, com uma rentabilidade inicial particularmente elevada: 9,50%. Este edifício é a sede da PricewaterhouseCoopers (PwC), uma das quatro maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo, no País. Ambos os imóveis fazem agora parte da carteira do fundo Corum Origin.

    A Corum conta, actualmente, com 200 propriedades em 17 países europeus (15 deles em Portugal) e no Canadá, que estão arrendadas a mais de 400 empresas. A taxa de ocupação ascende a 96%, assegurando a rentabilidade do investimento realizado pelos acionistas dos seus fundos.

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    Hipoges alcança os 49 MM€ de activos sob gestão

    Desde 2008, a Hipoges conseguiu quintuplicar o seu volume de negócio, posicionando-se, assim, como “servicer de referência” no Sul da Europa. Os resultados da empresa foram anunciados no terceiro evento Move On, que contou com mais de 500 agentes imobiliários e colaboradores

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    A Hipoges, empresa de Asset Management em Portugal, realizou pelo terceiro ano consecutivo, o evento Move On, reunindo mais de 500 agentes imobiliários e colaboradores da empresa, para celebrar e assinalar os principais números de negócio, objectivos e apresentar as próximas metas. Em destaque esteve o facto da Hipoges ter atingindo os mais de 49 mil milhões de euros em activos sob gestão, o que significa que, desde 2008, conseguiu o feito de quintuplicar o seu volume de negócio, posicionando-se assim como servicer de referência no Sul da Europa.

    Um crescimento visível também a nível interno com a expansão da equipa de profissionais do grupo, que soma já mais de 1 700 trabalhadores, 700 dos quais incorporam as sedes de Lisboa, que ganhou nova localização, recentemente, na Torre do Oriente do Edifício Colombo, e Porto.

    Nuno Antunes, global chief real estate officer, abriu o encontro onde fez questão de “ressalvar a importância da colaboração entre a Hipoges e a sua rede de colaboradores e agências imobiliárias, sem os quais não seria possível alcançar estes resultados”. Por sua vez, Luís Filipe Silveira, real estate director de Portugal destacar a evolução da Hipoges, desde a sua fundação há 15 anos, “através de apostas sólidas, expertise no mercado, bons partners, diversificação do negócio e confiança crescente da sua base de clientes”.

    A empresa escolheu a realização do seu evento Move On para anunciar o lançamento do seu novo website para a venda de activos. A plataforma sofreu um upgrade e incorpora agora novas tecnologias que permitem ao utilizador uma experiência de pesquisa mais intuitiva e personalizada.

    O evento do servicer contou com a participação especial do coach Pedro Neves, além da colaboração de diferentes partners e patrocinadores como Floorfy Principal Silver, Imovirtual Bronze e Plataforma Legal.

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    APPII estabelece parceria com Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido

    Esta nova parceria oferece a promotores imobiliários portugueses uma oportunidade única de conhecerem os muitos compradores de imóveis de nacionalidade britânica que actualmente participam nas exposições e seminários Moving to Portugal da Câmara no Reino Unido

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    A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) estabeleceu uma parceria estratégica com a Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido (PCCUK), destinada a incentivar as ligações comerciais entre promotores imobiliários portugueses e compradores britânicos.

    Segundo dados dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) são já mais de 45 mil os cidadãos britânicos que residem de forma permanente em Portugal, o que os torna a segunda maior comunidade estrangeira residente no País. Além disso, desde 2018, mais de 7.500 visitantes britânicos participaram nas exposições e seminários ‘Moving to Portugal’ da Câmara no Reino Unido, provando existirem muitos potenciais compradores britânicos preparados e à espera de comprar propriedades em Portugal.

    Esta nova parceria entre a APPII e a PCCUK oferece a promotores imobiliários portugueses
    uma oportunidade única de conhecerem os muitos compradores de imóveis de nacionalidade britânica que actualmente participam nas exposições e seminários Moving to Portugal da Câmara no Reino Unido. Isto deve-se ao facto de os membros da APPII poderem agora ter acesso privilegiado para expor nas renomadas exposições Moving to Portugal, com condições especiais.

    De acordo com Christina Hippisley, directora-geral da Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido, esta parceria visa “facilitar e criar um novo canal de venda directa” entre promotores portugueses e compradores britânicos e irlandeses.

    “A vasta gama de imóveis em Portugal é muito apelativa para aqueles que procuram um lugar idílico para chamar de lar, ou um lugar onde possam comprar segundas residências ou investir”, acrescenta.

    No âmbito desta parceria, a APPII e os promotores portugueses irão marcar presença nas exposições ‘Moving to Portugal’ de Dublin, em Fevereiro de 2024, e em Londres, previstas para Março e Outubro de 2024.

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    “Pedra Pura” nasce em Chaves para revolucionar o turismo local

     O “Pedra Pura” está a nascer nas encostas das terras altas que delimitam Chaves. Localizado na Quinta do Castelo, o projecto contempla uma unidade hoteleira de 5 estrelas, com 40 alojamentos, spa, restaurante e bar, espaço de eventos e piscina exterior, que se desenvolvem e tiram partido dos mais de 30 hectares de extensão da propriedade. A abertura está agendada para 2024

    O nome deste novo resort advém das encostas das terras altas que delimitam o concelho e a cidade de Chaves, no extremo norte do país, junto à fronteira com Espanha. O “Pedra Pura” contempla quatro dezenas de unidades de alojamento agrupadas em pequenos blocos. O conceito global de arquitectura, que conta com a assinatura do gabinete local de arquitectura “Esboços e Riscos”, insere estas unidades entre enormes “barrocos”, que integram a decoração de cada unidade de alojamento. O projecto hoteleiro contempla ainda spa, restaurante, bar, espaço de eventos com capacidade de evento para 400 pessoas e piscina exterior. O investimento ronda os 2,7 milhões de euros, dos quais acresce 1,38 milhões de euros financiados pelo Turismo de Portugal.

    O empreendimento, que tem como promotor o luso americano Lino Marçal, está localizado na Quinta do Castelo, propriedade do empresário, e que se estende por mais de 30 hectares. Aliás, a natureza fez mais do que influenciar a arquitectura do espaço, antes, é parte integrante de um conceito que pretende retirar partido de uma relação próxima com a natureza, com a agricultura, vitivinicultura e criação de animais, actividades desenvolvidas no dia a dia da quinta.

    Natureza como inspiração
    “Genuinidade e autenticidade, é o que está subjacente a este projecto que tem a natureza como inspiração. A ideia do projecto nasceu há alguns anos, mas torná-lo uma realidade tem demorado por causa da sua complexidade. Desde logo a escolha da localização de cada um dos blocos que albergam entre 8 a 10 unidades de alojamento, por forma a tirar o melhor partido da natureza. Temos quartos que estão “esculpidos” em torno de pedras, “barrocos”, de mais de uma tonelada”, conta Lino Marçal, o empresário que é natural de Chaves, mas que aos 19 anos partiu rumo aos Estados Unidos da América onde fez vida e fortuna na área da construção civil e arquitectura paisagística.

    Por detrás deste projecto está, no fundo, o gosto pela terra natal e a vontade de a mostrar ao mundo. “Por via da minha actividade de construção que desenvolvo nos EUA lido com muitas personalidades, muitas do mundo financeiro de Wallstreet, e o que eles procuram é o que temos aqui: sossego, natureza e a autenticidade. E é isso que pretendemos oferecer. A boa comida regional, feita com os alimentos que aqui produzimos, oferecendo os vinhos feitos na nossa adega, as ervas aromáticas, os chás, as geleias, os produtos de fumeiro, no fundo privilegiando o conceito ‘farm to table’”, inúmera Lino Marçal.

    A sustentabilidade é outro conceito que está subjacente ao projecto, cuja construção utilizou, “o mais possível” os recursos naturais locais. Como a madeira de pinho utilizada nos pavimentos e revestimentos dos quartos, ou os “barrocos” de xisto e granito deslocados e transformados dentro da própria propriedade para dar corpo ao projecto.

    “Este é um projecto ambicioso que pretendemos inaugurar em 2024. Estamos a terminar os últimos blocos de alojamentos, o restaurante e o espaço de eventos e spa estão já concluídos. Pretendemos ainda iniciar a construção de uma greenhouse, onde pretendemos partilhar com os nossos hóspedes alguns conhecimentos, sob a forma de workshops. O nosso ecossistema está ainda ferido das obras, temos ainda várias equipas no local a terminar, vamos deixá-lo repousar estes meses para no próximo ano começarmos a receber reservas”, acrescenta o empresário que vai dividindo o seu tempo entre a actividade da construção imobiliária nos EUA e os projectos em curso na quinta do Castelo.

    “Sou um entusiasta e tenho uma enorme paixão por este projecto que pretende atrair mais investimento e dar a conhecer a região de Trás-os-Montes, criar postos de trabalho e, no fundo, contribuir para a economia local. Mas acabamos por ficar desiludidos com o pouco entusiasmo que encontramos nas autoridades locais e na burocracia de processos”, enfatiza o empresário.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Sector mais confiante, mas “sem quem queira nele trabalhar”

    O mais recente inquérito à situação do Sector, publicado pela AICCOPN, revela o crescimento do número de empresas que sinalizam uma estabilização da actividade. Uma estabilidade ameaçada pela falta de mão de obra especializada que afecta quer obra pública quer obra privada e que constitui hoje o principal constrangimento à actividade da Construção

    CONSTRUIR

    No 2.º trimestre de 2023, com base na informação obtida no inquérito à Situação do Sector, realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) a percentagem de empresas que assinalam uma estabilização da actividade aumentou para 66%, o que traduz um incremento de 12 pontos percentuais (p.p.) face aos 54% apurados no trimestre anterior. Importa também salientar que, do total de empresas inquiridas, 25% assinalaram um aumento da actividade e 9% indicaram um decréscimo da actividade neste trimestre, percentagens que traduzem reduções, face ao trimestre anterior, de 5 p.p. e 7 p.p, respectivamente.

    No segmento das Obras Públicas, os principais constrangimentos à actividade foram a falta de mão-de-obra especializada indicada por 70% das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção referida por 34% das empresas, percentagens que correspondem a variações de +3 p.p. e -16 p.p., respectivamente. O preço base dos concursos demasiado baixos, identificado por 30% das empresas, foi o terceiro problema mais reportado, seguido pela concorrência excessiva / preços anormalmente baixos, sinalizado por 29% dos inquiridos.

    No segmento das Obras Privadas, a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foram assinalados, respectivamente, por 80% e 66% das empresas. O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada, tendo sido referido por 23% dos inquiridos. A concorrência desleal, reportada por 21% das empresas, foi o quarto problema mais indicado, neste segmento de actividade.

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