CTT estão a negociar a criação de uma sociedade para gerir património imobiliário
Em comunicado enviado à CMVM, os CTT informaram que “entraram em negociações exclusivas com uma terceira parte com vista à criação de um veículo especial para deter e gerir o portefólio de retalho e logística dos CTT”, avaliado em 134M€

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Os CTT – Correios de Portugal estão em negociação com um investidor com vista à criação de uma estrutura para gerir o portfólio imobiliário, de retalho e logístico, detido pela empresa. Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, CMVM, os CTT informaram que “entraram em negociações exclusivas com uma terceira parte com vista à criação de um veículo especial para deter e gerir o portefólio de retalho e logística dos CTT”. A empresa sublinha que o a maioria do capital da nova sociedade será detido maioritariamente pelos CTT. “A terceira parte, a quem foi concedido o período de negociação exclusiva, irá co-investir no veículo em conjunto com investidores adicionais”, refere a nota enviada.
Os activos imobiliários dos CTT são compostos por duas carteiras com características diferentes. A primeira, classificada de “portfólio de rendimento” compreende os pontos de presença CTT, em especial as lojas próprias, as quais estão situadas normalmente no centro das localidades, em todo o território nacional, e os armazéns e centros de logística / distribuição que são parte essencial da rede de logística dos CTT em Portugal”.
Este portfólio compreende cerca de 400 imóveis, distribuídos pelo país, avaliados em cerca de 110 milhões de euros e que compreendem uma área bruta locável de cerca de 240 mil m2. “Aqui se incluem ainda potenciais oportunidades de expansão, nomeadamente na rede logística, em Portugal e Espanha (oportunidades de expansão build-to- suit)”.
A segunda carteira, denominada “Portefólio de Desenvolvimento”, compreende imóveis localizados em áreas com potencial para projectos de desenvolvimento de uso misto e que podem vir a tornar-se, num futuro próximo, não essenciais para as redes de logística dos CTT.
Esta carteira é constituída por 10 imóveis, localizados em Portugal, e que têm um valor contabilístico líquido de 24 milhões de euros.
“Cada um dos imóveis do Portefólio de Desenvolvimento será considerado autonomamente, com base no calendário para vir a tornar vagos os activos, nas potenciais oportunidades de desenvolvimento que possam existir ou surgir, e nas características específicas de cada imóvel”, refere o comunicado enviado à CMVM