CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Levar o visitante a ter uma experiência única, onde através do percurso vai conhecer um pouco da história portuguesa e ver a riqueza das peças em exposição foi o grande desafio colocado à astratec.
“Quisemos garantir que o visitante tem a percepção da verdadeira beleza de cada peça, e numa caixa-forte com níveis de luz reduzidos, com 736 peças em exibição, muitas delas pela primeira vez, foi necessário recorrer a software especial que permitisse modular tridimensionalmente todos os espaços”, afirma Pedro Telhado, CEO da astratec.
O projecto teve a duração de 4 anos, e a solução encontrada passou pela utilização de Fibra Óptica em todas as vitrines, que consiste num sistema em que a fonte de luz, onde há consumo de energia eléctrica, produção de calor e radiações nocivas, fica no exterior da vitrine, sendo a luz conduzida para o interior através de um conjunto de fibras ópticas de material acrílico, e termina com os diversos projectores onde a luz é controlada e é a focada no objecto a iluminar. Desta forma é possível retirar todo o calor, radiação nociva e energia eléctrica do interior da vitrine, assegurando que a integridade das peças é salvaguardada.
Em todo o Museu foram utilizadas tonalidades quentes, mais adequadas para estes níveis de luz mais reduzidos, mas também para realçar a maioria das peças em ouro. No entanto, pela especificidade de algumas das valiosas peças em exposição, foram criadas soluções adequadas para algumas peças de forma individual, como por exemplo na vitrine da Baixela de Germain, onde foi utilizada uma tonalidade mais fria, ou na vitrine da Ordem do Tosão, onde foram colocados vários pontos de luz para provocar diversos brilhos quando o visitante se move em torno da vitrine.
Toda a iluminação tem nos bastidores um sistema de controle, que permite actuar em cada aparelho se necessário, regulando a sua intensidade, criando assim o cenário perfeito para o visitante, mas assegurando, níveis bem mais elevados para limpeza e manutenção.
“Desde o primeiro momento sentimos que fazíamos parte de um projecto único, com enorme responsabilidade e que o desafio nos iria impor um enorme rigor e dedicação profissional. Entrámos numa fase inicial e saímos na véspera da inauguração, assegurando a nosso apoio a todas equipas que fizeram este projecto avançar”, reforça Pedro Telhado.