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    Construção

    Bysteelfs escolhida para “vestir” palco dos jogos olímpicos de Paris

    Empresa do Dstgroup ganhou um contrato no valor de 5 M€ para a construção do “envelope arquitectónico” da Arena Porte de la Chapelle, uma fachada com cerca de 10 mil m2 em alumínio, vidro e material compósito

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    A bysteelfs, empresa do dstgroup, ganhou um contrato no valor de cinco milhões de euros para a construção do envelope arquitectónico da Arena Porte de la Chapelle. Esta arena servirá de palco para as provas de badminton e ginástica dos Jogos Olímpicos 2024 e para as provas de badminton e halterofilismo dos Jogos Paralímpicos 2024, provas que se realizam em Paris, França.

    O contrato assinado com a Bouygues insere-se numa operação de 136 milhões de euros promovida pelo concelho parisiense. A arquitectura concebida em conjunto pelos gabinetes SCAU e NP2F prescreve uma fachada com cerca de 10 mil metros quadrados (m2) em alumínio, vidro e material compósito, cujo design e execução é da responsabilidade da bysteelfs e será construída em cinco meses. A obra estará pronta no Verão de 2023.

    No total, a infraestrutura de 26 mil m2 contará com uma sala com capacidade para 8 mil pessoas, dois ginásios para os habitantes das comunidades mais próximas e uma zona de lazer e comércio com 2600 m2. No exterior vão ser criados 3 mil metros quadrados de zonas verdes, 6 mil m2 de jardins em coberturas e uma zona com vista panorâmica sobre a cidade.

    A redução do impacto ambiental foi um desafio da maior importância tanto na fase de projeto como na gestão desta obra. Mais de 95% das 944 toneladas de resíduos produzidos na construção serão revalorizados e 45% do betão utilizado é de baixo carbono, evitando assim a emissão de 1.300 toneladas de CO2. Por outro lado, parte dos muros não portantes serão construídos com blocos de terra e as 8 mil cadeiras para espectadores serão feitas a partir de 70 toneladas de resíduos plásticos recolhidos nos quarteirões mais próximos.

    “Participar numa obra com este nível de preocupação ambiental é muito importante para nós porque é uma oportunidade para confirmarmos a mudança de paradigma no setor da construção. Cada vez se investe mais e melhor em inovação, na procura de soluções mais eficientes e sustentáveis. É neste futuro mais ecológico que a bysteel e a bysteelfs se colocam” comenta Rodrigo Araújo, CEO da bysteel.

    Depois dos Jogos Olímpicos 2024, a Arena Porte de la Chapelle será a residência do Paris Basketball, o maior clube de basquetebol da capital francesa, e funcionará também como o hub cultural do Norte da cidade servindo para palco de grandes espectáculos.

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    Engenharia

    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    OERS acolhe primeira edição dos ‘Prémios de Excelência na Academia’

    O prémio distinguiu 18 vencedores em 12 especialidades da Academia, promovendo assim a “valorização do mérito” dos seus membros em formação

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    A sede da Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS), em Lisboa, recebeu esta quarta-feira, dia 17 de Abril, a primeira edição da cerimónia de entrega dos Prémios de Excelência na Academia, uma iniciativa promovida pelo Conselho Directivo da Região Sul (CDRS) em colaboração com entidades patrocinadoras.

    Com o objectivo de “reconhecer e celebrar” o desempenho académico dos membros estudantes da Ordem dos Engenheiros, inscritos na Região Sul, são reconhecidos vencedores em 12 especialidades da Academia, promovendo assim a “valorização do mérito” dos seus membros em formação.

    António Carias de Sousa, presidente da OERS, destacou a importância de “valorizar os jovens talentos” para o futuro da engenharia, “cujo reconhecimento proporciona, também, uma plataforma para os estudantes se destacarem e estabelecerem conexões cruciais com o mundo profissional, impulsionando assim o seu crescimento e desenvolvimento”.

    Este ano, os prémios foram atribuídos com base num rigoroso processo de selecção, entre os membros estudantes, reconhecendo os melhores desempenhos nos ciclos de licenciatura e mestrado.

    Os vencedores deste ano foram premiados no valor de 750 euros para o ciclo de licenciatura e mil euros para o ciclo de mestrado, em reconhecimento do seu excepcional percurso académico e contribuição para o desenvolvimento do sector da engenharia.

    Além disso, os vencedores têm ainda a possibilidade de serem recrutados pelas empresas patrocinadoras do evento, nomeadamente: Consulai; EACE – Engenheiros Associados, Consultores em Engenharia; Hovione; Imperialum; JET SJ – Geotécnia; LS Engenharia Geográfica; Navigator; Noesis; OTIS; Quadrante; Somincor; Vera Navis.

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    Enrique Rodriguéz, responsável de Filiais Península Ibérica

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    Porcelanosa: “2024 será marcante para o desenvolvimento da construção offsite em Portugal”

    Em entrevista à Traço, Enrique Rodriguéz, responsável de Filiais Península Ibérica, destacou o crescimento do Grupo, a estratégia e a consolidação da presença em Portugal, para onde está prevista a aberturas de novas lojas ainda este ano. A construção offsite é uma das grandes tendências para 2024. Com duas grandes encomendas em Portugal, a expectativa é de “crescimento” na ordem dos 6%

    Cidália Lopes

    O Grupo Porcelanosa celebra este ano a sua 30ª feira internacional, onde a multinacional espanhola tem dado a conhecer as novidades das diferentes empresas do Grupo, que além da própria empresa ‘mãe’, inclui, ainda, a Gamadecor, L’Antic Colonial, Butech, Noken, Krion e Xtone. Até 22 de Março, a sede do Grupo, em Vila Real, Espanha, contou com um conjunto de iniciativas marcadas pela “inovação, sustentabilidade e design”. Nos diferentes showrooms foi possível conhecer as últimas novidades, tanto em produtos cerâmicos, equipamentos para casas de banhos e cozinhas e sistemas construtivos, como as últimas tendências em design para 2024.

    No que diz respeito à Porcelanosa, com revestimentos e pavimentos inspirados no cimento, pedra calcária e mármore, estão em destaque no Xlight, ao qual dedicou um dos seus showrooms. Mais de mil metros quadrados nos quais se mostram as possibilidades deste material porcelânico através da recriação de um restaurante e duas casas, onde o espaço, formado por diferentes arcos revestidos.

    Também a Krion renovou completamente o seu showroom com a ajuda da estudi{H}ac. O novo espaço foi concebido como um ponto de encontro onde os profissionais do sector e os particulares podem conhecer, de forma física e sensorial, as múltiplas aplicações na arquitectura e no design de interiores. K-ONCENTRICO 360º é o novo conceito de exposição em que a circularidade se torna a chave de tudo.

    Outra das empresas do grupo que renovou o seu showroom foi a L’antic Colonial, que este ano cumpre o seu 25º aniversário. Para esta transformação, contou com o Summumstudio. Uma proposta “inspiradora” e “carregada de simbolismo”, que tem como objectivo mostrar a profunda conexão da L’Antic Colonial com a natureza. A empresa apresentou, ainda, a sua nova marca de cerâmica decorativa de pequeno formato, o S-Tile.

    A empresa de designs e materiais para mobiliário de cozinhas, salas de estar e casas de banho, Gamadecor, destacou, este ano, o estilo minimalista, assim como a versatilidade e possibilidade de personalização das suas soluções.

    Pensados para os espaços de banho, a Noken aposta em novos modelos de duche com a tecnologia mais avançada. E pelo aniversário do 15º aniversário das torneiras Lounge, da autoria do designer italiano Simone Micheli, é apresentada na feira a nova versão, a Lounge Fluid.

    Os grandes formatos estão, igualmente, em destaque na Xtone, a empresa do Grupo que reproduz em porcelânico o aspecto do mármore, da madeira e do cimento. Sem esquecer, a Butech, a empresa que actua na área das fachadas e na indústria offsite. Uma área com um “crescimento consolidado” e que pretende responder à escassez de mão de obra e necessidades urgentes de habitação. No showroom é possível não só acompanhar o processo produtivo como verificar alguns exemplos de casas de banho e cozinhas construídas através de módulos e previamente em fábrica.

    Qual o balanço do Grupo em 2023? E quais as áreas da Porcelanosa que mais contribuíram?
    O Grupo Porcelanita terminou o ano com uma facturação de 900 milhões de euros em 2023, conseguindo manter a sua solidez no mercado internacional, num contexto político e económico incerto no mercado da construção. A empresa tem vindo a levar a cabo um plano de investimento estratégico sustentado nas suas instalações para utilizar a tecnologia mais avançada e eficiente nos seus processos, no qual investiu 81 milhões de euros em 2023.
    Todas as áreas do Grupo manifestaram um crescimento similar e sustentável no ano passado, destacando-se a crescente procura pelas peças de grés porcelânico de grande formato. Este crescimento alinha-se com o investimento de 55 milhões de euros na sua última fábrica automatizada, com uma superfície de 36 mil metros quadrados. Situada na sede central da multinacional, em Vila Real, em Espanha, este novo centro de produção está especializado na produção de porcelânico e pedra sintetizada de grande formato que se comercializa pela marca XTONE.

    Novas lojas em Portugal
    Que estratégia definiram para este ano e que poderão representar o maior investimento do Grupo?
    Em 2024, o Grupo Porcelanosa planeia continuar a crescer a sua rede comercial por todo o território ibérico e de forma internacional. No que respeita ao mercado português, a empresa prevê a abertura de novas lojas, nomeadamente no Funchal, na ilha da Madeira, no segundo semestre de 2024, e está constantemente à procura de novas localizações que lhe permitam continuar a sua aposta e crescimento em todo o País.
    A nível global, a empresa continuará a sua estratégia de expansão noutros mercados com a abertura e remodelação de novos pontos de venda em Marbella, Málaga, Galiza, Bilbau e no estrangeiro, nos Estados Unidos, América do Sul e Norte da Europa.

    Design e Inovação
    Que principais tendências destacam no sector onde actuam e que se vão reflectir em 2024?
    Um dos principais compromissos do Grupo Porcelanosa para 2024 é continuar com a introdução do processo de construção industrializada com os novos sistemas industrializados de casas de banho, cozinhas e fachadas.
    Além disso, a Porcelanosa continua a apostar na inovação, no design e na qualidade dos seus produtos, a nível cerâmico. Aproveitando as vantagens dos azulejos de grande formato, que reduzem o número de juntas, estas peças também serão utilizadas em 2024 para revestir volumes como bancadas de cozinha, ilhas e mesas de jantar, juntamente com outros materiais como os painéis decorativos.
    Quanto às tendências para 2024, no mobiliário de cozinha, a empresa do grupo Gama Decor destaca a bancada dupla invisível, conhecida como SmartKitchen, que combina o sistema de indução e electrificação para electrodomésticos, proporcionando uma transmissão de energia de até 2.000 watts, sem baterias ou cabos externos. Um sistema que revoluciona a fusão da inovação e do design, utilizando a tecnologia mais avançada. Os designs sustentáveis e naturais continuarão a estar muito presentes, com materiais orgânicos e naturais, como a madeira e a pedra, bem como novos sistemas de poupança nas torneiras e loiças sanitárias.

    Crescer mais 6%
    Em relação a Portugal, qual o seu peso no volume de vendas do Grupo?
    Apesar da forte aposta na exportação que marca o crescimento do Grupo praticamente desde o início, Espanha continua a ser o mercado com maior dimensão no volume de vendas para o Grupo Porcelanosa. No entanto, a aposta no mercado português tem-se verificado bastante positiva, com um crescimento muito significativo nos últimos anos. A nível ibérico, Portugal representa hoje entre 9 a 10% do volume de vendas do Grupo, o que representa o reconhecimento e grande crescimento da marca no mercado português.

    Como avalia e antecipa o mercado português? Perspectivam algum crescimento?
    Como mencionado, o mercado português tem desenvolvido significativamente nos últimos anos, apresentando um crescimento de 47,6% nos últimos cinco anos, resultado do aumento da procura em várias áreas do sector da construção, quer na reabilitação como construção nova. Em 2024, perspectiva-se a continuidade do aumento de vendas no mercado português, estimando-se um crescimento na ordem dos 6%.

    O ‘salto’ do offsite
    Uma das vossas áreas de actuação é a construção offsite, que também tem sido impulsionada em Portugal. São muitos os profissionais do sector da construção que acreditam nesta forma de construir como forma de acelerar a colocação no mercado de mais habitação, por exemplo. Como vê a Porcelanosa este segmento em Portugal?
    O paradigma do sector da construção enfrenta sérias dificuldades que conseguimos aligeirar com a construção offsite, nomeadamente a falta de mão de obra e a variação dos preços dos materiais de construção. Além das várias vantagens que os sistemas offsite oferecem, como a mão de obra qualificada, redução dos prazos de execução e a eliminação do risco da variação dos preços, estes sistemas apresentam-se, ainda, como mais sustentáveis e eficientes.
    Em Portugal começa a assistir-se a uma procura crescente por este tipo de soluções, principalmente quando falamos de empreendimentos ou outros edifícios de grande dimensão, sejam residenciais ou comerciais e acreditamos que 2024 será marcante para o desenvolvimento da construção offsite em Portugal.
    Neste sentido, a Porcelanosa tem vindo a desenvolver um trabalho no sentido de apresentar e dar formação a profissionais do sector e outros players, nomeadamente promotores, sobre as suas características e vantagens dos sistemas.

    Em que principais projectos a Porcelanosa se encontra a participar em Portugal?
    A nível de construção offsite, encontra-se a desenvolver dois projectos de grande importância, que reconhece como impulsionadoras para o desenvolvimento desta forma de construção em Portugal. Desta forma, a Porcelanosa Offsite uniu-se à Garcia Garcia Design & Build para introduzir Monobaths (casas de banho modulares) pela primeira vez em Portugal, com a primeira instalação realizada em Santo Tirso. Um projecto que demonstra como a colaboração estratégica e a procura de soluções avançadas podem conduzir a resultados excepcionais na construção industrializada.
    Por outro lado, destaca-se ainda o projecto Naus Eco Village, no Barreiro, que combinará, pela primeira vez. em Portugal os dois sistemas de construção industrializada, a Monobath e Monofachadas (fachadas modulares). Para este projecto, a Porcelanosa Offsite irá fornecer e instalar 88 casas de banho modulares e toda a fachada dos edifícios, o que irá permitir uma redução significativa do tempo de execução da obra, uma vez que tanto os módulos de casa de banho como os módulos de fachada serão produzidos em fábrica e entregues e aplicados em obra totalmente finalizados. Prevê-se o começo da obra em Junho de 2024 e o início da instalação dos sistemas de construção offsite no primeiro trimestre de 2025. Com o desenvolvimento destes projectos, perspectiva-se que surjam novas oportunidades de fornecimento e instalação de construção offsite em Portugal.

    (A jornalista viajou a convite da empresa)

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Construção

    Loures investe 22 M€ para novas habitações a custos controlados

    Financiado pelo PRR, o projecto prevê 152 habitações, com uma área total de construção de 14.280 m2, oito blocos, cada um com quatro pisos, num total de 16 edifícios e 152 habitações

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    A Câmara Municipal de Loures anunciou a construção de um conjunto habitacional a custos controlados na freguesia de Camarate. O projecto, com 152 habitações, conta com um investimento que ascende aos 22 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    O projecto urbanístico e arquitectónico tem assinatura do Focus Group, que havia ganho o concurso público promovido pela Câmara Municipal de Loures e assessorado pela Ordem dos Arquitectos – Secção Sul. A as obras deverão iniciar ainda em 2024.

    Com uma área total de construção de 14.280 m2, conjunto é constituído por oito blocos, cada um organizado em dois edifícios contíguos, com quatro pisos, num total de 16 edifícios e 152 habitações. Em termos de tipologias, o projeto prevê 56 T1, 45 T2, 48 T3 e 4 T4.

    Cada bloco é composto por dois edifícios, com acessos independentes, e dois ou três apartamentos por piso. Todos os pisos térreos de embasamento dos lotes do conjunto habitacional destinam-se a habitação, à excepção de um dos edifícios em que está prevista para a instalação de comércio ou serviços, estando garantida também a existência de 174 lugares de estacionamento exteriores.

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    A caminho da “Construção & Logística 5.0”

    Um tema “provocativo” num encontro que irá abordar a crescente digitalização do sector e o processo de transformação que o acompanha, para o qual é inevitável a maior digitalização de processos. Com organização da Cegid, o encontro, que terá lugar dia 18 de Abril, irá reunir especialistas e empresas do sector

    A crescente transformação digital na Construção e na Logística serve de pretexto ao encontro organizado pela Cegid, dona, entre outras, da bracarense Primavera, e que terá lugar no dia 18 de Abril, na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto.

    “Construção & Logística 5.0” é o tema, assumidamente “provocativo”, onde se irá discutir os desafios que enfrentam as empresas do sector. “À semelhança de edições anteriores em que focamos as áreas da Produção e Logística, quisemos dar continuidade a este tipo de eventos sectoriais, onde o que se pretende é criar um momento de networking para partilhar experiências, exemplos e soluções tecnológicas para o sector da Construção e a área da Logística, através de oradores convidados, clientes e parceiros da Cegid. O evento “Construção & Logística 5.0” foi criado para reunir as empresas de construção – ou que comercializam materiais de construção – e lançar debates construtivos e estratégicos à volta da digitalização deste sector”, justifica Felicidade Ferreira, directora da unidade de negócio small & midmarket (pequenas e médias empresas) na Cegid para os mercados de Portugal e Cabo Verde.

    Apesar das (reconhecidas) vantagens da digitalização dos processos, para as players do sector este é um momento desafiante já que “muitas empresas ainda dependem de processos manuais, o que prejudica a eficiência e a capacidade de resposta. É importante mostrar às empresas que a implementação de soluções digitais permite gerir os projectos de forma integrada e em tempo real, melhorando assim a coordenação e a produtividade”, explica Felicidade Ferreira.

    Já na Logística, “as empresas enfrentam uma crescente exigência por entregas mais rápidas e serviços mais personalizados, graças ao crescimento do comércio online. A tecnologia é um grande aliado para enfrentar este desafio, uma vez que os sistemas de gestão permitem optimizar as entregas, gerir os stocks de forma eficaz e melhorar o serviço ao cliente”, adianta a responsável. “Por outras palavras, a digitalização dos processos é um desafio transversal a estas duas áreas que, até há pouco tempo, eram bastante resistentes à mudança. É por isso que convidamos especialistas para falar sobre isto e explicar às empresas como devem iniciar a sua jornada de transformação digital, dando exemplos concretos de empresas que passaram por este processo de digitalização”, consubstancia Felicidade Ferreira.

    Soluções no mercado
    A processo transformador que a Construção e a Logística enfrentam hoje, encontra paralelo no caminho já percorrido por outros sectores do ponto de vista da digitalização. “A Cegid conta com uma oferta de soluções de software de gestão empresarial muito abrangente, que dá resposta às necessidades de empresas de qualquer dimensão e a área de negócio. Desde a gestão da área financeira, contabilidade, tesouraria, conformidade legal e fiscal, gestão de recursos humanos, até aos departamentos sectoriais”, inúmera Felicidade Ferreira. Acresce que a “integração da antiga Primavera na Cegid criou um universo de possibilidades para os nossos clientes em Portugal. Integramos novos produtos no nosso portfolio e temos hoje uma maior capacidade de desenvolvimento e inovação, que nos permite incorporar a melhor tecnologia nos nossos produtos. Actualmente, somos um líder europeu de soluções de gestão na cloud e contamos com uma vasta oferta de soluções de gestão para empresas de todas as dimensões e sectores de actividade. O nosso objectivo é apoiar o tecido empresarial português a digitalizar os seus processos e a aproveitar o potencial da Inteligência Artificial para tornarem os seus negócios mais eficientes e competitivos no mercado”.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Power to Build avança em Angola

    Angola foi um dos primeiros mercados a receber uma impressora 3D da Cobod (a 6ª, a nível mundial), ainda em 2020. O objectivo foi de entrar no mercado da habitação, o que deverá acontecer agora com o lançamento das primeiras unidades em Luanda

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    A Cobod, a empresa dinamarquesa criada por Henrik Lund-Nielsen, responsável pelo desenvolvimento da impressora 3D utilizada em Portugal pela empresa Havelar, está em expansão pelo mundo. Actualmente existem 75 impressoras em países como o México, Canadá, Guatemala, Austrália, Irlanda, França, Tailândia, Kuwait, Japão, Malásia, etc. e nem todos têm como estratégia abordar o segmento residencial. Por exemplo, nos Estados Unidos a General Electric, que recentemente se tornou accionista da Cobod, está a desenvolver turbinas eólicas utilizando o betão impresso, conseguindo com este novo sistema alcançar novas alturas e com isso gerar mais energia.

    Angola foi um dos primeiros mercados a receber uma impressora 3D (a 6ª, a nível mundial), ainda em 2020. O objectivo foi de entrar no mercado da habitação, “motivado pela fraca oferta existente e pelo crescimento acelerado da população angolana, face a mercados como o português ou europeu”, conta Bruno Carlos. O empresário português com ligações ao mercado na área da tecnologia é um dos fundadores da empresa angolana Power to Build, cujo investimento superior aos cinco milhões já realizados pela Havelar em Portugal, está prestes a materializar o primeiro condomínio com casas impressas do país. Localizado no Morro Bento (Luanda) o condomínio é composto por oito unidades.

    “O projecto tem tido uma boa receptividade, mas o momento económico do país não tem sido o melhor e o projecto tem levado mais algum tempo”, refere o empresário. Os últimos quatro anos, com a pandemia pelo meio, serviram para preparar o negócio, formar recursos humanos e construir os primeiros protótipos “para ganhar alguma fluidez técnica”, só o ano passado foi feito o lançamento comercial. Entretanto, a empresa angolana tem aproveitado para ajudar a Cobob a testar a próxima geração de impressoras, bem como os novos compostos usados na impressão.

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    O futuro da habitação é 3D

    A Havelar apresenta-se ao mercado com uma tecnologia inovadora capaz de imprimir uma casa de 90 m2 em menos de 24h e por um baixo custo. A empresa pretende romper com o formalismo da arquitectura, ao mesmo tempo que procura ser, ela mesmo, uma resposta sustentável à emergência climática que vivemos

    A manufactura aditiva prepara-se para revolucionar o sector da construção e é ela que está na base da Havelar, a empresa criada há cerca de um ano por Patrick Eichiner, Rodrigo Vilas-Boas e José Maria Ferreira, os três com um passado que se interliga: Patrick no imobiliário (The Cobble Capital), Rodrigo na arquitectura (fundador da OODA), e José Maria Ferreira (fundador da OTIIMA, ECOSTEEL e da ARTWORKS), e um nome incontornável da indústria da construção portuguesa.

    E é difícil não sucumbir ao entusiasmo com que os três nos recebem no estaleiro da Havelar, que ocupa parte das instalações do INCONS em Vila do Pinheiro, na Maia. É lá que encontramos a primeira casa impressa com tecnologia 3D desenvolvida pela dinamarquesa Cobod e que a Havelar trouxe para o mercado português com a intenção de contribuir com uma solução para a crise de habitação que o país atravessa.

    Rapidez de construção, optimização de recursos, materiais e humanos, e qualidade são os três fortes argumentos com que se apresenta ao mercado. A tecnologia utilizada permite uma redução de 80% nos resíduos e é 70% mais rápida que a construção tradicional.
    O protótipo, de tipologia T2 com 90 m2, demorou 18 horas a construir e foram precisos apenas duas semanas para completar a habitação (telhado, portas, janelas e demais carpintarias) e torná-la pronta a habitar.

    “Esta foi a primeira casa desenhada por nós com o intuito também de aprender como é que é imprimir uma casa. Desenhamos uma casa com umas métricas e uma matriz muito fixas, que permite combinar a liberdade do desenho que a tecnologia 3D oferece, com um sistema misto de pré-fabrico de construção”, explica Rodrigo Vilas-Boas. O custo de construção fica à volta dos 150 mil euros, um preço baixo face ao m2 praticado em muitas zonas do país. Mas o objectivo da Havelar é escala, não só por uma maior racionalidade do negócio e capacidade de redução de custos/tempo, mas também porque só assim a Havelar pode cumprir um dos seus propósitos, “responder ao desafio da habitação em Portugal”.

    Nesse sentido, e com várias demonstrações de interesse em negociação, nos próximos meses a empresa conta avançar com o seu primeiro projecto em Portugal.

    “Estamos prontos para ir para o mercado e acredito que deveremos construir um mínimo de 30 a 40 casas em 2024”, confirma o arquitecto. Um número muito próximo à capacidade de produção da impressora 3D, a BOB, acrónimo de Building on Demand, que ronda as 50 unidades/ano, em média.

    O betão na base de tudo
    O betão é o material usado para imprimir as casas, camada sobre camada, numa mistura que tem de ser simultaneamente fluída para ser impressa, e firme para que não escorra por entre as camadas. A composição desta mistura é algo que não é fixa, aliás o facto da tecnologia da Cobod ser open source, permite que não haja uma só solução, antes uma abertura à utilização de matérias-primas locais na composição da mistura de betão.

    Em Portugal, a Havelar está também a fazer o trabalho de investigação e desenvolvimento dos diferentes componentes e a estudar diferentes materiais. Paralelamente, a empresa tem trabalhado com a indústria, designadamente com a Saint-Gobain, experimentado o betão verde na impressão 3D. “Estamos à procura destas novas materialidades e a Saint-Gobain é nosso parceiro no desenvolvimento de algumas argamassas”, confirma Patrick Eichiner, outro dos fundadores da Havelar.

    Longe de ser um exclusivo do mercado nacional, a estratégia de ligação à indústria cimenteira em alguns dos mercados onde a tecnologia da Cobod está presente (como a CEMEX no México ou a Holcim, em França) tem contribuído para a afirmação internacional da empresa de origem dinamarquesa.

    A revolução na arquitectura
    A preocupação com a forma e a importância da arquitectura é algo que está bem vincado na estratégia da Havelar. Nesse sentido, foram convidados vários arquitectos, num exercício de “democratização da arquitectura”, para se juntarem na criação de novos modelos de habitação com base no novo sistema construtivo.

    “É muito difícil que pessoas tenham dinheiro para construir a sua casa, quanto mais que peçam a um arquitecto para desenhar a sua casa. O que achamos é que as crises da habitação em Portugal são resolvidas com pouco pensamento estrutural e muitas vezes deixamos um património construído nas cidades de que depois não nos orgulhamos. Entendemos que seria interessante trazer arquitectos que pensam nestas matérias e de renome internacional para connosco desenhar casas para o mercado acessível”, explica Rodrigo Vilas-Boas.

    “Este desenho de comunidades tem como pressuposto haver um desenho de alta qualidade arquitectónica que permaneça nas nossas cidades e no nosso tecido urbano e que seja um garante da qualidade da habitação acessível”, sintetiza o arquitecto que é um dos fundadores do atelier OODA.

    O desafio que a construção aditiva e esta nova tecnologia trazem constituiu um desafio ao qual estes ‘pesos pesados’ da arquitectura mundial – Glória Cabral, Manuel Aires Mateus, Francis Kéré, Siza Vieira e Kengo Kuma – não conseguiram resistir.

    “O desenho da arquitectura para esta tecnologia não é um desenho normal e temos de aprender como é que a tecnologia funciona e quais as suas condicionantes e as vantagens que oferece e com isso desenhar tendo por base um sistema construtivo muito descomplexado e muito simples. E isto é muito interessante. Até hoje o caminho da construção foi muito no sentido de complicar e agora estamos a regressar ao passado a descomplicá-lo”, argumenta Rodrigo Vilas-Boas.

    A construção desta casa assenta em vazios e não em fundações. O sistema tem por base a impressão de uma parede exterior e uma parede interior, que não se tocam, e o seu interior é preenchido com material isolante. A cortiça, pelas suas propriedades isolantes mas também sustentáveis, foi o material escolhido, obedecendo à lógica da sustentabilidade.

    A construção aditiva permite uma maior liberdade na forma que as paredes podem tomar, mas apresenta também algumas limitações, por exemplo, em altura (até três andares), pelo menos por enquanto, porque este é um sistema construtivo e uma tecnologia em permanente desenvolvimento.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Andreia Garcia, arquitectura e curadora
    Créditos foto: Frameit

    Arquitectura

    ‘Fertile Futures’ ou uma viagem através de sete territórios da água

    A presença portuguesa na Bienal de Veneza em 2023 percorre os caminhos da água em diferentes hidrogeografias. Identificadas pela importância que representam para o território, como pelas problemáticas ecológicas, sociais, económicas e políticas que têm levado à sua deterioração

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    Créditos foto: Frameit

    ‘Fertile Futures’ expressa o entendimento sobre o “Laboratório do Futuro”, tema proposto por Lesley Lokko para a 18ª Exposição Internacional de Arquitectura – Bienal de Veneza 2023, que convoca, “mais do que a oportunidade de produzir conhecimento sobre um conjunto de temas urgentes à sociedade e ao planeta, também um modo específico de fazer”, discutindo e propondo estratégias para a gestão, reserva e transformação de água doce.

    Contribuindo para uma discussão que é comum e global, ‘Fertile Futures’ problematiza a escassez e gestão deste recurso, a partir do território português. Com foco em sete hidrogeografias, ‘Fertile Futures’ apresenta no Palácio Sinel de Cordes, em Lisboa, os resultados desta investigação multidisciplinar, uma iniciativa coordenada por Andreia Garcia e explicada em entrevista à TRAÇO.

    Os sete casos em estudo exemplificam a acção antropocêntrica sobre os recursos hídricos na Bacia do Tâmega, Douro Internacional, Médio Tejo, Albufeira do Alqueva, Perímetro de Rega do Rio Mira, Lagoa das Sete Cidades e nas Ribeiras Madeirenses.

    De regresso a Lisboa

    Um ano depois, ‘Fertile Futures’ regressa a Lisboa para partilhar, para além da exposição principal que esteve em Veneza, os conhecimentos acumulados ao longo das Assembleias de Pensamento, disseminadas pelo País, e do Seminário Internacional de Verão, realizado no Fundão.

    Inaugurada em Janeiro, a exposição irá manter-se no Palácio Sinel de Cordes até 27 de Abril, onde se encontram expostos os trabalhos realizados pelas equipas artísticas Corpo Atelier, Dulcineia Santos Studio, Guida Marques, Ilhéu Atelier, Pedrêz, Ponto Atelier e Space Transcribers, bem como contributos que decorreram das Assembleia de Pensamento.

    Andreia Garcia recebeu a TRAÇO neste espaço, onde nos fez uma visita guiada através dos territórios ali representados permitindo-nos conhecer uma versão “mais completa” da exposição.

    Que tipo de exposição temos aqui?

    Esta exposição não é exactamente a mesma que esteve em Veneza. É uma exposição mais completa. Além de todos os conteúdos que estiveram expostos no Palácio Franchetti desde Maio de 2023 em Veneza, conta, ainda, com a dimensão da segunda fase do laboratório, que correspondeu ao Seminário Internacional de Verão, situado no Fundão, onde, durante 15 dias, estivemos com alunos dos cinco Continentes a trabalhar, em contexto real e sobre a problemática da escassez de água doce com as mesmas sete equipas de arquitectura que estiveram representadas.

    Mais do que mostrarmos projectos acabados, foi importante explicarmos as reflexões multidisciplinares que, aqui na exposição, estão representadas por imagens, textos e maquetes, assim como pelo documentário, desenvolvido pelo canal 180, com a direcção do Joaquim Mora, que nos acompanhou desde o início do projecto.

    O Seminário, no fundo, foi o culminar do laboratório?

    O Seminário foi a segunda fase deste laboratório, que contou ainda com cinco Assembleias de Pensamento que aconteceram no decurso do projecto. Exatamente um ano depois da primeira Assembleia de Pensamento, inauguramos aqui no mesmo espaço a itinerância da exposição. Por isso, esta exposicão, para nós, é muito importante, porque apresenta o culminar desse processo laboratorial que procurou ser inclusivo e aberto. Além de montarmos um projecto com equipas de trabalho multidisciplinares, procurámos representar todo o País e, onde estão, pela primeira vez, ambas as ilhas – arquipélago dos Açores e o arquipélago da Madeira.

    É expectável que este ciclo tenha continuidade?

    A itinerância pode trazer consigo outros momentos, outra produção de conhecimento, que naturalmente poderão depois verter noutras configurações e noutras mostras, noutros perfis e até noutras geografias. Esta é a ideia. Neste momento existem alguns convites para pensar o futuro do projecto noutros contextos, mas está tudo em aberto. Importará referir que têm sido muitas as investigações de carácter mais académico que se têm debruçado sobre os conteúdos desenvolvidos pelo Fertile Futures.

    Aliás, para mim uma curadoria é isso. É a produção de conhecimento, e mais do que o resultado, importa o processo a partir da investigação.

    Numa perspectiva de continuidade considera ser possível alargar este laboratório a outros territórios?
    O projecto foi pensado nestes contextos a partir de sete hidrogeografias específicas, mas, como disse, há outros projectos de investigação que já derivam deste trabalho. Nesse sentido, poder-se-ia considerar que estamos a caminhar para uma nova fase. Ou seja, num curtíssimo espaço de tempo já há quatro dissertações de mestrado e uma tese de doutoramento que se focam no projeto ‘Fertile Futures’. Portanto, há uma contaminação positiva, de certa forma, e uma sensibilização para estas questões a vários níveis, também académicos.

    Entendemos a Arquitectura como entidade mediadora, capaz de atentar a um problema, de o contextualizar e estudar e, depois, recorrer a múltiplas estratégias de acção algumas das quais a partir de cenários eventualmente ficcionáveis

    Que mensagem pretendem passar com este projecto?

    Aquela que será talvez a maior é alertar e sensibilizar para as consequências do consumo desenfreado, da extracção, da errada distribuição dos recursos hídricos, e de certas medidas politicas, que tendencialmente demonstram mais enfoque no capital do que na salvaguarda do nosso território.

    O facto de entretanto percebermos que estas questões estão a despertar a atenção politica, mesmo que a um nível regional, é também positivo, porque nos dá a esperança de que possa haver permeabilidade para o diálogo entre as várias partes envolvidas, o que, aliás, foi o que sempre se pretendeu com o projecto.

    Nesse sentido, importa referir, por exemplo, que algumas das equipas de arquitetura estão já a trabalhar com os municípios para pensar em estratégias que possam contribuir para a reversão de alguns dos problemas enunciados a partir de trabalhos de campo multidisciplinares.

    Essa profunda preocupação é também importante para percebermos que precisamos de chamar até à arquitectura outros conhecimentos, outras áreas de especialidade com o propósito de trabalharmos em conjunto e, por isso, de um modo mais informado. No caminho que temos percorrido com esta Bienal de Veneza também conseguimos perceber que para encontrarmos mais respostas para os problemas enunciados, teremos de ensaiar novas perguntas capazes de complexidades múltiplas.

    Que papel pode ter a arquitecto neste alerta?

    Entendemos a Arquitectura como entidade mediadora, capaz de atentar a um problema, de o contextualizar e estudar e, depois, recorrer a múltiplas estratégias de acção algumas das quais a partir de cenários eventualmente ficcionáveis, mas que nos sugerem que, na prática, há ainda muito a fazer na ponderação da relação da humanidade com os escossistemas naturais.

    Nesta exposição fica claro que a arquitectura também é política. E que os arquitectos devem ter um papel no planeamento do território e na gestão dos seus recursos, para lá de interesses meramente económicos.

    Temos consciência que a arquitectura, individualmente, não tem capacidade para actuar sozinha na resolução dos problemas e, por isso, convocámos igualmente especialistas das áreas da geografia, da engenharia hidráulica, do paisagismo, da sociologia, da antropologia, da economia, entre outras áreas de conhecimento.

    Com este projecto pretendemos alertar e sensibilizar para as consequências do consumo desenfreado, da extracção, da errada distribuição dos recursos hídricos, e de certas medidas politicas, que tendencialmente demonstram mais enfoque no capital do que na salvaguarda do nosso território

    Porquê ter como ponto de partida diferentes hidrogeografias?

    As diferentes hidrogeografias representam diferentes territórios onde é evidente a acção humana sobre os recursos hídricos. Os sete casos em estudo contam-nos sete histórias sobre o país. Às equipas de projecto foi pedido que se debruçassem sobre cada uma das problemáticas dessas histórias e ensaiassem futuros mais férteis.

    Sendo caso específico do território português, podem, no entanto, ter múltiplos paralelos com outros semelhantes em outros pontos do Mundo. Lendo as hidrogeografias em Portugal e a partir do território português, percebemos claramente que queríamos apontar questões globais.

    Quem está no poder politico actualmente está mais sensível a estas questões?

    Naturalmente, há metas internacionais e essas metas apontam-nos objectivos concretos. Hoje em dia, se não mudarmos as nossas práticas, seja a nível científico ou profissional, ou até doméstico, essas metas não vão ser cumpridas. Definem-se muito objectivos, mas com o objectivo de os alcançarmos assistimos à implementação de medidas contraditórias que muitas vezes levam à exploração desmedida do solo e à errada distribuição dos seus recursos. O poder político necessita de uma prática consciente, focada no longo prazo e na preservação dos ecossistemas. Nenhuma prática é isenta de erros no seu caminho, mas terá de ambicionar fazer melhor e não repetir equívocos.

    Lagoa das Sete Cidades (Ilhéu Atelier)

    Créditos foto: Frameit

    A Lagoa das Sete Cidades é o maior reservatório natural de água doce do arquipélago dos Açores e também uma das sete maravilhas naturais de Portugal. Apesar de romantizada, a atividade agropecuária é responsável pela degradação acelerada dos ecossistemas no território da bacia e na água das lagoas. O desmedido uso de fertilizantes para a produção de pastagens dá origem a processos de eutrofização, causando significativas emissões de dióxido de carbono para a atmosfera, bem como a deterioração do equilíbrio bio-físico-químico da água, inviabilizando a sua utilização. A proposta explora a (re)imaginação utópica da região, combatendo o principal foco de poluição das lagoas açorianas, ao reconsiderar criticamente o uso do solo, em direta articulação com as dimensões sociais, culturais, patrimoniais e naturais que definem a paisagem dos Açores.

    Para repor a qualidade da água, o modelo propositivo apresentado considera remover do território o elemento poluidor das lagoas, ponderando todos os impactos em articulação interdisciplinar, de modo a garantir oportunidades mais sustentáveis. Manipulando as (in)tangibilidades do futuro, os diferentes discursos complementam-se e contribuem para outras visões do lugar, especulando sobre cenários fictícios. O granel, reconhecido elemento da arquitetura vernacular das Sete Cidades, é descontextualizado para albergar o símbolo da indústria agropecuária – a vaca. O arquétipo, tradicionalmente identificado como protetor dos bens agrícolas do solo, vê o seu propósito ironicamente invertido, para proteger o território dos efeitos nefastos da agropecuária.

    Ribeiras Madeirenses (Ponto Atelier)

    Créditos foto: Frameit

    A repetida ocorrência das aluviões nas Ribeiras Madeirenses evidencia o preço a pagar pela urbanização rápida e não planeada do território, agravada pelos cada vez mais frequentes picos de precipitação, fruto das alterações climáticas, cuja responsabilidade redobrada caberá também ao desenfreado e carbonizado sector da construção. O desafio implica a reflexão crítica sobre o trauma associado a estes eventos, desenvolvendo hipóteses de revitalização das linhas de água, hoje fortemente artificializadas, recuperando a resiliência entretanto perdida.

    A partir de uma releitura crítica das Ribeiras Madeirenses, quatro atos expectantes evocam quatro temporalidades que sinalizam transformações nas ribeiras da Madeira em resultado da ação antrópica. Unidos pela linha do desenho do corpo da água, esses atos reinscrevem: a imagem de um tempo pretérito em que a natureza vibrante das ribeiras participava verdadeiramente na vida da cidade; a imagem do tempo catastrófico das aluviões que, vindo do passado, atravessa o presente e ameaça o futuro; a imagem de um presente contínuo em que a vibração dessa vida urbana foi erradicada das ribeiras, numa tentativa de apagamento; e, por fim, a imagem de um tempo futuro que poderá existir e que procura recuperar o potencial latente destes corpos de massa líquida. Procurando na leitura territorial a possibilidade da experimentação de espaços de contenção, retenção e (re)condução para o redesenho do caminho da água, ensaiam-se, a várias cotas, construções topográficas de reconciliação entre o ser humano e a água.

    Bacia do Tâmega (Space Transcribers)

    Créditos foto: Frameit

    A água da Bacia do Tâmega, outrora base de culturas de regadio, é hoje o principal recurso de uma das maiores instalações de energia hídrica verde da Europa. O Sistema Eletroprodutor do Tâmega, conhecido como Gigabateria, trouxe transformações significativas a esta região, tornando evidente o contraste entre dois modos de gerir água: como recurso e bem comum local e enquanto produto mercantil para a criação de energia. Ao explorar formas de articulação entre diferentes escalas e tempos presentes neste território, ativa-se o diálogo, a partir da capacidade mediadora da arquitetura, procurando mitigar o impacto da metamorfose do território, flora, fauna e da vida humana locais.

    Uma hidro-metodologia, materializada em práticas espaciais críticas, combina a análise imersiva e o jogo performativo como proposta arquitetónica para reimaginar o conceito de comuns na gestão hídrica do Tâmega. A investigação analítica, aqui denominada de hipertexto do Tâmega, potencia os contrastes e as ligações entre arquiteturas hídricas da região, os distintos modos da sua gestão e as suas relações com humanos e não-humanos. Recorrendo a hidro-artefactos, a play tour – performada e jogada em Março de 2023 e registada em filme documental – revela métodos poéticos que procuram reconciliar tensões hídricas existentes, enquanto aponta caminhos para o desenho de diálogos que antecipam futuros mais comuns sobre o Tâmega e além.

    Douro Internacional (Dulcineia Santos Studio)

    Créditos foto: Frameit

    A investigação concentra-se na cota alta das margens do Douro Internacional, região paradigmática da relação de dependência e partilha entre Portugal e Espanha, sublinhando a relevância da água na conservação do solo e dos ecossistemas, para além do seu uso enquanto recurso energético e bem essencial para consumo humano. Contribuindo para o combate à desertificação de uma zona crescentemente despovoada, propõe-se a reaprendizagem de técnicas ancestrais e sistemas naturais, e a recuperação da dimensão simbólica dos elementos naturais.

    Uma visão para a preservação da água doce é contada através das raízes da árvore de um Freixo, sobre as quais peças cerâmicas foram moldadas para dar a ver o corpo invisível do chão, trazido aqui por meio de um substituto – um tapete de terra. O solo é o reservatório do futuro, para água e vida: um conceptáculo vivo, mineral e orgânico, onde raízes de árvores se entrelaçam num diálogo de formas que se complementam e desaceleram, espalham e infiltram a água. Trata-se de um sistema complexo e inteligente, de estrutura esponjosa e em permanente mudança, engendrado localmente, e cuja expressão resulta das forças dos diferentes ecossistemas coabitantes, na luta por comida e reprodução da espécie. O “chão como reservatório” é a lição do Douro Internacional para outros lugares, e a evidência de que apenas um saber local, partilhado e multidisciplinar, poderá conseguir ler e reconhecer o potencial de cada chão, daquilo de que é feito e de que precisa.

    Médio Tejo (Guida Marques)

    Créditos foto: Frameit

    O impacto da indústria mineira é manifesto na região do Médio Tejo, nomeadamente na contaminação da água do rio Zêzere e lençóis freáticos de modo alargado. A constatação do elevado nível de metais pesados, acima do máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde, é particularmente grave num momento em que se considera a hipótese do seu transvase, para aumentar o caudal do rio Tejo e garantir o abastecimento de água na área metropolitana de Lisboa. Repensando as políticas e prioridades do extrativismo, a proposta defende a renaturalização progressiva da paisagem, num processo- -manifesto de recuperação e descontaminação, a partir das ferramentas políticas e ativistas da arquitetura.

    A Arquitetura também se faz de manifestos e da coragem para reparar. A partir de registos escritos e performativos, expressa-se uma forte relação de proximidade e intimidade com o território, sensível ao passado e preocupada com um futuro expectante, na urgência de uma nova ação sobre o mundo. A partilha ambiciona unir dispositivos e formas, memórias, inquietações e angústias, para sensibilizar o pensamento e o corpo de quem lê, ouve e vê: a palavra também constrói, o corpo também é lugar. Pela partilha do sensível, reativa-se o afeto.

    Albufeira do Alqueva (Atelier Pedrêz)

    Créditos foto: Frameit

    Apresentada politicamente como caso exemplar, a Albufeira do Alqueva é responsável pela transformação extrema de uma paisagem – de sequeiro a regadio –, com a criação do maior lago artificial da Europa. A sua água permite dar resposta às necessidades energéticas emergentes, incentivar a crescente atratividade turística e, sobretudo, contribuir para a alta produtividade do agronegócio instalado, simultaneamente responsável pela contaminação e superexploração dos solos. Operando sobre as consequências desta alteração e atenta aos impactos na diversidade dos ecossistemas, estruturas patrimoniais e desigualdades sociais, a proposta explora a dimensão operativa e técnica da arquitetura, no desenvolvimento de dispositivos de descontaminação e produção de solo, na antevisão do futuro daquela região.

    De forma ficcional, encena-se um futuro próximo onde a albufeira do Alqueva deixará de existir, dando lugar a um barreiro deserto rodeado por uma floresta exuberante de características únicas: um manto vegetal, formado por um tecido de bolsas circulares de vegetação capazes de reter quantidades de água equivalentes à que existiu outrora no lago. Artefacto para regeneração do solo é um invento construído em aço pela Pedrêz que, a partir da transformação de resíduos decorrentes da agro-indústria em energia térmica, hidrogénio, e carvão, possibilita a purificação da água e a produção de biofertilizante. A resposta concreta de regeneração social e ambiental, através da ação simples e continuada do ser humano na paisagem, reposiciona-o como elemento consciente e gerador de fertilidade.

    Perímetro Rega do Rio Mira (Corpo Atelier)

    Créditos foto: Frameit

    O Rio Mira é envolvido por um largo perímetro de rega atualmente dominado por investimentos e interesses exógenos, impostos aos modelos de exploração agrícola instalados, de menor escala ou ambição. Tirando proveito das redes preexistentes, as explorações de alto rendimento contribuem para o desigual acesso aos recursos hídricos, bem como para a contaminação de solos e água, pela introdução de agroquímicos aceleradores. Ao mesmo tempo, a sua viabilidade assenta na superexploração de trabalhadores imigrantes, agentes ocultos, sujeitos a condições precárias de trabalho e habitação. A proposta advoga o potencial político da arquitetura, a partir da denúncia das situações de exploração e sobreposição, alertando para a ausência de regulação deste sistema.

    Aceitando a incapacidade da Arquitetura para encontrar uma resposta à complexidade desta problemática, avança-se uma instalação-denúncia que, pela sua dimensão poética, procura sensibilizar a consciência global para as questões sociais, ecológicas, administrativas e económicas em debate. Enquanto símbolo da distribuição desejavelmente democrática da água pelo território e pela população que o habita, o aqueduto, aqui incompleto, partido e fragmentado, evidencia a sua própria disfuncionalidade e despropósito. Este objeto mobilizador procura esclarecer a matriz da problemática no acesso à água nestas paisagens, imaginando três momentos distintos: junto à barragem de Santa Clara; num território natural e indefinido; e junto à foz do Rio Mira, onde a grande parte das explorações agrícolas de alto rendimento se aglomeram.

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    3D Kimpton Lisbon

    3D Kimpton Lisbon

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    Kimpton Lisbon inaugura em 2026

    IHG Hotels & Resorts e a Real Hotels Group trazem a Kimpton Hotels & Restaurants para Lisboa. O hotel ficará localizado no centro da cidade, no antigo Hotel Real Parque, e irá reforçar o crescente portefólio luxury and Lifestyle da IHG em Portugal

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    A IHG Hotels & Resorts (IHG) e o Real Hotels Group vão abrir o Kimpton Lisbon, o primeiro hotel da Kimpton Hotels & Restaurants na capital portuguesa. Com abertura prevista para o início de 2026, o boutique hotel de luxo é o segundo Kimpton a chegar a Portugal, após a assinatura do Kimpton Algarve São Rafael Atlântico, no final de 2023.

    Através de um acordo de franchising com o Real Hotels Group, o hotel terá uma representação da marca Kimpton, com 141 quartos e áreas públicas redesenhadas para se inspirarem na luz e nas cores da cidade. Desde espaços únicos e orientados para o design, com acabamentos de alta qualidade, até restaurantes e bares sazonalmente inspirados – incluindo um bar e piscina no rooftop.

    O Kimpton Lisbon junta-se ao portefólio de rápido crescimento de luxo e estilo de vida da IHG, agora o segundo maior do mundo, e reforça o seu objectivo na crescente presença no país. No segmento de luxo e estilo de vida, a IHG opera seis hotéis em funcionamento e tem mais sete em desenvolvimento para marcas como Six Senses, Hotel Indigo, e os recém-inaugurados Convent Square Lisbon e Casa da Companhia no Porto, da colecção Vignette.
    “Em conjunto com os nossos parceiros do Real Hotels Group, estamos muito felizes por trazer a nossa marca Kimpton para a vibrante e culturalmente rica cidade de Lisboa. O hotel é uma excelente adição ao nosso crescente portefólio Luxury & Lifestyle em Portugal, juntando-se ao recentemente assinado Kimpton Algarve São Rafael Atlântico”, refere Willemijn Geels, VP Development, Europa, da IHG Hotels & Resorts.

    Por sua vez Eurico Almeida, CEO do Real Hotels Group, referiu aguardar “com expectativa a combinação da empresa global IHG com a reconhecida combinação de luxo e identidade única Kimpton, em parceria com o premiado grupo de arquitectura e design, Rockwell, e a sua imersão no coração de Lisboa”. O Kimpton Lisboa será o oitavo hotel em parceria com a IHG Hotels & Resorts.

    A IHG adquiriu a Kimpton Hotels & Restaurants, em 2018, e desde então liderou sua expansão para a Europa e não só. O Kimpton Lisbon junta-se a um portefólio de oito hotéis Kimpton no Reino Unido e na Europa continental e faz parte do portefólio global da Kimpton, com 78 hotéis em 12 países, representando 13.721 quartos. A IHG Hotels & Resorts opera actualmente 20 hotéis em sete marcas em Portugal, incluindo Six Senses, InterContinental, Vignette Collection, Crowne Plaza, Holiday Inn, Holiday Inn Express e Iberostar.

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