Almada: SPMR vence concurso para Filipa d’Água
Projecto que propõe “um anfiteatro natural a Poente que assegura uma ligação fluida e natural entre o edifício proposto e o Parque urbano Filipa d’Água” destaca-se pela “delicadeza da leitura do lugar e articulação com o território”

CONSTRUIR
TC dá luz verde ao município de Cascais para investimento de 12,5M€
Plataforma big data e AI para reduzir custos energéticos
“Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono”
Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo
Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€
Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis
IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes
InovaDigital apresenta tecnologia para transformação digital das empresas de mediação
A proposta apresentada pelos arquitectos SPMR para o projecto do edifício de habitação Filipa d’Água em Almada venceu o concurso público de concepção, promovido pelo IHRU e que contou com a assessoria técnica da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos. Miguel Judas e Nuno Ramiro dos Santos Lobo ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Tendo–se destacado, segundo o júri, pela “delicadeza da leitura do lugar e pela sua articulação com o território”, o projecto da SPMR propõe “um anfiteatro natural a Poente que assegura uma ligação fluida e natural entre o edifício proposto e o Parque urbano Filipa d’Água”.
O projecto, cuja coordenação esteve a cargo de Sara Garcia Pelicano da Cunha, foi considerado de acordo com a “clareza do conjunto e a forma natural como este se integra no local, nomeadamente no que se refere à acessibilidade aos espaços de comércio e à entrada das habitações”.
Este é já o segundo projecto atribuído à SPMR, que cuja proposta apresentada para o conjunto habitacional Casquilho Poente, também em Almada, ficou em primeiro lugar.
Ainda sobre o concurso para a Filipa d’Água, Miguel Judas ficou em segundo lugar, cuja proposta apresenta uma “sobriedade e racionalidade que caracteriza o desenho e composição das fachadas, bem como a materialidade proposta, que respondem de forma muito positiva aos objetivos de exequibilidade técnica e sustentabilidade delineados”.
A imagem e carácter distintos, “o qual alia compactação e versatilidade com uma articulação muito natural com o espaço exterior envolvente”, foi o que distinguiu a proposta de Nuno Ramiro dos Santos Lobo, classificada em terceiro lugar.