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    Mercan Properties vai construir um novo hotel no centro de Faro

    Os activos têm uma área bruta de construção de 6.500 m² e localização privilegiada no centro da cidade. É aí que irá nascer o terceiro hotel do grupo na região

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    O grupo Mercan Properties adquiriu de um conjunto de activos imobiliários em Faro, que serão agora alvo de um projecto de reabilitação urbana e promoção imobiliária.

    Localizado em pleno centro da capital algarvia, perto da marina e das principais atracções turísticas da cidade, este conjunto de activos com uma área bruta de construção de aproximadamente 6.500 m² reúne as condições para a promoção de um novo projecto de hotelaria, o terceiro do grupo na região

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    “A compra destes activos é mais uma aposta do Grupo Mercan Properties no Algarve. Esta é uma região com um elevado potencial, onde avançamos agora para o desenvolvimento do nosso terceiro projecto de hotelaria nesta área. Esta será a nossa primeira reabilitação urbana em Faro, que irá certamente enriquecer a economia do centro histórico da cidade”, avança Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties. Para o responsável, este investimento reforça o compromisso do grupo em “contribuir para a reabilitação de edifícios e áreas históricas, assim como para o crescimento das áreas envolventes, privilegiando todos os que visitam e habitam na cidade de Faro”.

    O processo de venda, mediado pela JLL em representação do investidor privado, juntou diversas entidades com perfis de investimento diferentes, devido ao potencial deste activo, nomeadamente às suas possíveis finalidades (residencial, hotelaria, apartamentos turísticos). “O Grupo Mercan Properties revelou-se o comprador mais competitivo, prevendo, para este activo, o desenvolvimento de um novo projecto de reabilitação urbana na área da hotelaria”, refere a consultora.

    “Esta é a primeira operação concluída pela nossa equipa na cidade de Faro, e não poderia ter corrido melhor, dando mais um importante contributo para consolidar o posicionamento da JLL no mercado algarvio”, sublinha Gonçalo Ponces, head of Development da JLL Portugal. Em causa, está “um activo que desde o primeiro momento suscitou bastante interesse junto de potenciais investidores, nacionais e estrangeiros; cabendo-nos a responsabilidade de assessorar o nosso cliente a seleccionar aquela que seria a proposta mais vantajosa não só para si, mas também para a requalificação daquela zona da cidade. Foi com bastante satisfação que após um processo bastante disputado acabámos por fechar negócio com o Grupo Mercan Properties, que nos últimos anos tem vindo a investir de forma muito activa de norte a sul de Portugal”, refere o responsável.

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    Solyd conclui construção do Miraflores Park

    Este é um projecto do arquitecto João Pedras, do Atelier Metro Urbe, que concebeu os apartamentos com áreas “generosas e funcionais”, janelas “amplas” que privilegiam a luz natural e “modernos” acabamentos

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    A promotora imobiliária Solyd Property Developers concluiu a construção do empreendimento Miraflores Park. Localizado em Miraflores, com vista para o Parque Florestal de Monsanto e para o rio Tejo, o empreendimento conta com 34 apartamentos, distribuídos por 10 pisos, com tipologias entre T1 e T4, na maioria dos apartamentos vendidos.

    O rooftop lounge no topo do empreendimento permite desfrutar e relaxar com uma vista panorâmica, oferecendo igualmente nos pisos inferiores uma área de recepção decorada com linhas contemporâneas e 50 lugares de estacionamento privativo.

    Este é um projecto do arquitecto João Pedras, do Atelier Metro Urbe, que concebeu os apartamentos com áreas “generosas e funcionais”, janelas “amplas” que privilegiam a luz natural e “modernos” acabamentos. O empreendimento conta, ainda, com salas amplas, cozinhas totalmente equipadas.

    A Solyd tem vindo a afirmar a sua preocupação com a sustentabilidade nos vários projectos que tem desenvolvido, com recurso a soluções que minimizam o impacto climático, e promovem a utilização de materiais amigos do ambiente e a segurança de todos.

    Neste sentido, a promotora, em parceria com a LIPOR – Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto, vai oferecer a todos os proprietários um Wallie, um distintivo ecoponto doméstico de parede, decorativo e personalizável, que é 100% reciclável e incorpora 89% de material reciclado.

    Além do Wallie, que pretende promover a reciclagem e convidar a práticas sustentáveis, os novos proprietários vão também receber um kit com artigos de desporto como incentivo a um estilo de vida saudável. Esta oferta é um reflexo do compromisso da Solyd com a sustentabilidade e princípios ESG (Environmental, Social and Governance).

    É uma das promotoras imobiliárias líderes em Portugal, resultante da parceria entre a Estoril Capital Partners e o European Principal Group da Oaktree Capital Management.

    A SOLYD foca-se principalmente em projetos residenciais distintivos (segmentos médios a alto), localizados em zonas históricas e urbanas de qualidade, nas principais cidades portuguesas, nomeadamente na área Metropolitana de Lisboa.

    Desde meados de 2015, a Solyd tem vindo a desenvolver mais de 50 edifícios/lotes localizados nos concelhos de Lisboa, Cascais, Oeiras e Loures, num investimento total de mais de 1.050 milhões de euros.

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    Gonçalo Duarte Silva, COO da área de Hotelaria em Portugal

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    Arrow Global Portugal com novo COO de Hotelaria

    O gestor terá a missão de coordenar as operações de hotelaria da AGPT em Portugal, juntando-se a Francisco Moser, ceo de Hospitality, e a Nuno Sepúlveda, ceo de Desporto & Lazer

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    O crescente investimento no sector hoteleiro em Portugal levou a Arrow Global Portugal (AGPT), gestora europeia de activos integrados verticalmente, a contratar Gonçalo Duarte Silva, que é, desde o início de Setembro, o novo chief operations officer (coo) da área de Hotelaria em Portugal. O gestor terá a missão de coordenar as operações de hotelaria da AGPT, juntando-se a Francisco Moser, ceo de Hospitality, e a Nuno Sepúlveda, ceo de Desporto & Lazer.

    Com mais de 30 anos de experiência na indústria hoteleira, Gonçalo Duarte Silva tem vastos conhecimentos na gestão e operação de hotéis, um pouco por todo o mundo. Desde 2018 que era director-geral do Hotel Shangri-la Kuala Lumpur (5*), na Malásia, tendo exercido, anteriormente, o cargo de director de Projectos Especiais no Island Shangri-la, em Hong Kong. Foi, também, director de Área para a Starwood Hoteis & Resort na Polónia, com um conjunto de seis hotéis das marcas Sheraton, Westin & Luxury Collection. Em Espanha, liderou o Le Meridien Barcelona, o The Westin & Sheraton Real de Faula Golf Resort & Spa, na Costa Blanca e exerceu o cargo de director de Hotel do Westin Palace Madrid. Teve também uma experiência de director regional na Starwood Hotels & Resorts em Espanha e Portugal para a área de Six Sigma, entre outros projectos de relevo. Iniciou a sua carreira profissional em Portugal, no Penina Golf & Resort Hotel (5*).

    Uma escolha que recai na sua “vasta experiência internacional” e, que segundo Francisco Moser, será uma “enorme mais valia” para a AGPT. Já João Bugalho, ceo da AGPR indica que esta contratação vem no seguimento da estratégia da Arrow Global Group (AGG) em reforçar a sua experiência no negócio de Hospitality em Portugal.

    “Ǫueremos continuar a crescer neste sector e a contribuir para a sua melhoria e reputação”, afirmou.

    A AGG, através dos fundos que gere, concluiu recentemente a aquisição dos principais activos do Grupo Dom Pedro, nomeadamente, três hotéis em Vilamoura – Dom Pedro Portobelo, Dom Pedro Marina e Dom Pedro Vilamoura, juntamente com cinco campos de golfe emblemáticos de Vilamoura – Old Course, Pinhal, Laguna, Millenium e Victoria. O negócio englobou ainda o Dom Pedro Lagos e dois hotéis na Madeira: o Dom Pedro Machico e o Dom Pedro Garajau.

    A AGG é, também, accionista maioritário do grupo hoteleiro Details Hotels & Resorts, com oito unidades hoteleiras sob gestão nas zonas de Albufeira e Carvoeiro, e os fundos geridos pela AGG controlam a sociedade Vilamoura World, que integra a Lusotur e a Marina de Vilamoura.

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    Separação de activos entre Vanguard Properties e Amorim Luxury concluída

    O consentimento da CGD e do CaixaBI constituía um passo necessário para a conclusão da operação dos activos na Comporta e que ocorreu no passado dia 21 de Julho. A operação foi assessorada pela Uría Menéndez-Proença de Carvalho

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    A sociedade Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessorou a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Caixa Banco de Investimento (CaixaBI) na concessão do consentimento, enquanto entidades financiadoras, à separação de activos entre a Vanguard Properties e a Amorim Luxury nas áreas de desenvolvimento turístico da Comporta. A operação definiu, ainda, alterações ao pacote contratual do financiamento concedido à Vanguard Properties, as quais resultaram necessárias em resultado da referida separação de activos.

    As alterações ao financiamento envolveram, entre outros, a libertação de garantias existentes cujo cancelamento era necessário para efectivar a separação de activos, bem como a constituição de novas garantias. O consentimento da CGD e do CaixaBI constituía um passo necessário para a conclusão da operação entre a Vanguard Properties e a Amorim Luxury, que ocorreu no passado dia 21 de Julho.

    A equipa de advogados da Uría Menéndez – Proença de Carvalho que interveio nesta operação foi composta por Miguel Rodrigues Leal (counsel, bancário e financeiro), José António Reymão Nogueira (associado principal, bancário e financeiro), Maria Goreti Rebêlo (associada coordenadora, imobiliário e urbanismo) e Inês Freitas de Almeida (associada júnior, M&A). Já a Vanguard Properties foi assessorada pela VdA.

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    Tecnológica suíça investe 4M€ em novo escritório no Porto

    Com mais de 1000 m2, o design e a arquitetura do escritório da Zühlke, reflectem a crescente cultura de flexibilidade e inclusão do talento tecnológico

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    Portugal foi o país escolhido pela empresa suíça para fundar o seu terceiro Centro Global de Engenharia, depois da Bulgária e da Sérvia, a partir do qual desenvolve soluções de Software para clientes internacionais.

    Com um investimento de quatro milhões de euros, o novo escritório, no Porto, tem como objectivo criar um espaço à medida do modelo de trabalho híbrido que promove, da melhor circulação de colaboradores com deficiência e do equilíbrio da cultura portuguesa com o ADN internacional do grupo.

    Com mais de 1000 m2, o design e a arquitetura do escritório da Zühlke, reflectem a crescente cultura de flexibilidade e inclusão do talento tecnológico, no qual se apresenta um painel de azulejos criado por uma pintora da família do famoso artista português Amadeu de Souza-Cardoso, cabines para reuniões acessíveis a colaboradores com mobilidade reduzida, zonas de lazer e espaços híbridos.

    A abertura do novo espaço contou com a presença de Mariana Figueiredo Salvaterra, directora geral da Zühlke, em Portugal, e directora de Software Excellence, assim como Ana Correia, directora de Employer Branding dos Centros de Engenharia da Zühlke.

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    Agosto regista forte recuperação em Lisboa com 18.700 m2 de escritórios ocupados

    Mês contribui com 30% para actividade no acumulado do ano na capital. Mercado do Porto regista desempenho mensal residual, mas mantém ocupação anual acima de 2022, revela a consultora JLL no seu mais recente Office Flashpoint

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    O mês de Agosto apresentou uma forte recuperação da ocupação de escritórios em Lisboa, revela a JLL no seu mais recente Office Flashpoint. Neste mês, as empresas tomaram 18.700 m2 de escritórios na região, o melhor registo mensal de todo o ano 2023 e o qual contribui com cerca de 30% para a área ocupada no acumulado anual. O mercado de escritórios de Lisboa regista um take-up agregado de 62.500 m2 entre Janeiro e Agosto.

    “Trata-se de um crescimento assinalável face ao que tem sido a dinâmica do ano, considerando que até Julho tivemos uma ocupação média mensal na ordem dos 6.500 m2. O mercado vem dando sinais de uma recuperação sólida, mas relativamente lenta, e este mês abre expectativas de que esta trajetória possa acelerar, retomando-se as operações de maior dimensão”, explica Sofia Tavares, head of office leasing da JLL

    O mês registou 17 operações de ocupação de escritórios em Lisboa, das quais seis com mais de 1.000 m2, elevando a área média transaccionada para os 1.098 m2. No acumulado do ano, a área média mantém-se abaixo desse patamar, atingindo os 632 m2. A maior operação do mês somou 4.130 m2 tomados pelos escritórios do Hospital da Luz nas Torres de Lisboa, destacando-se ainda a ocupação de 2.427 m2 pelos CTT no Green Park. As duas operações foram concretizadas na zona 3 (Novas Zonas de Escritórios), eixo que se evidenciou no mês em análise, com 57% do take-up. Em termos de procura, o sector de TMT’s & Utilities foi o mais activo em Agosto, com 28% da actividade.

    Apesar do bom resultado registada em Agosto, a actividade anual continua 70% abaixo do período homólogo, comparando-se os 62.500 m2 tomados nos primeiros oito meses deste ano com os 207.300 m2 registados no mesmo acumulado de 2022. Nestes oito meses de 2023, a zona 3 foi também a mais dinâmica (27% do take-up) e o sector de TMT’s & Utilities liderou igualmente a procura (31% da absorção).

    No Porto, o mercado de escritórios segue acima da actividade do ano passado no acumulado de 2023, mas exibiu um desempenho residual em Agosto. Neste mês, foram tomados 2.500 m2 de escritórios neste mercado, numa quebra de 78% face ao mês anterior e traduzindo a concretização de apenas cinco operações, das quais uma com mais de 1.000 m2. Trata-se do arrendamento de 1.597 m2 pela Planet Payment no edifício Trinity, uma operação mediada pela JLL. Em reflexo desta transacção, a zona mais dinâmica do mês foi o CBD Baixa (63%) e o sector de procura as TMTs & Utilities (68%).

    No acumulado anual, o mercado soma 39.400 m2, mais 18% do que os 33.400 m2 ocupados em igual período de 2022. Nestes oito meses, foram as empresas de TMTs & Utilities (27%)e as de Outros Serviços (28%) que deram o maior impulso à ocupação de escritórios, destacando-se a zona do CBD Boavista, com 37% da take-up anual.

    A JLL consolida-se como uma importante força para o estímulo deste mercado, actuando em operações que somam 30% da área ocupado no ano em Lisboa e 26% no Porto

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    Conferência debate Inteligência Artificial no imobiliário

    A iniciativa, organizada pela CCA Law Firm, em parceria com a RICS – Royal Institution of Chartered Surveyors, decorre no dia 28 de Setembro

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    Para discutir os mais recentes desenvolvimentos em Inteligência Artificial (IA), em que se inclui o potencial da IA generativa e do ChatGPT, a CCA Law Firm organiza, em parceria com a com a RICS – Royal Institution of Chartered Surveyors, uma conferência, no próximo dia 28 de Setembro.

    Qual o impacto da IA no imobiliário e na construção? Quais os constrangimentos legais? Como é que as novas tecnologias podem influenciar as empresas e os cidadãos? Para responder a estas e outras questões, a sessão conta com a participação de Tomás Assis Teixeira, partner de Imobiliário da CCA, e com Kunal Gupta, ceo, empreendedor, investidor e autor sobre o IA no imobiliário e construção. A moderação ficará a cargo de José Covas, presidente da RICS Portugal.

    O evento decorre nos escritórios da CCA Law Firm, no Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte em Lisboa. Os trabalhos têm início às 10 horas, sendo, em simultâneo, presencial e online.

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    Agosto morno com arrefecimento na tendência de valorização das casas em Portugal

    Os preços de venda das casas em Portugal registaram uma variação mensal de 0,8% em Agosto, consolidando a tendência de estabilização observada nos últimos meses

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    Os preços de venda das casas em Portugal registaram uma variação mensal de 0,8% em Agosto, consolidando a tendência de estabilização observada nos últimos meses. Recorde-se que, depois de um arranque de ano em aceleração, as oscilações mensais dos preços suavizaram a partir de Abril, posicionando-se, desde então, em patamares inferiores a 1,0%.

    A única excepção foi Julho, com uma aceleração da variação mensal para 2,1%, comportamento que acabou por ser isolado, uma vez que Agosto repôs os níveis de valorização em cadeia para patamares mais reduzidos. Os dados resultam do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, o qual reflecte a evolução dos preços efectivos de transacção da habitação em Portugal Continental.

    Em virtude desta suavização das subidas de curto-prazo, a valorização homóloga tem vindo a reduzir-se, atingindo em Agosto os 12,2%. Esta taxa fica 5,0 pontos percentuais (p.p.) abaixo da registada no início do ano e 8,9 p.p. abaixo do pico de valorização observada precisamente há um ano, em Agosto de 2022, quando a valorização homóloga atingiu um nível inédito de 21,1%.

    No acumulado de três meses entre Junho e Agosto, a Confidencial Imobiliário projecta a realização de 33.500 transacções residenciais em Portugal, das quais 9% dizem respeito a habitação nova e 91% a habitação usada. Este volume mostra-se estável (+1%) face aos três meses precedentes, confirmando a tendência de estabilização iniciada no 2º trimestre deste ano, após três trimestres de quedas sucessivas.

    De acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial, nos três meses em análise (Junho e Agosto), as vendas de habitação atingiram um preço médio de 2.187€/m2, variando entre os 3.172€/m2 nas casas novas e os 2.079€/m2 nas casas usadas.

     

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    Bondstone investe 100 M€ em projecto de “referência” no Algarve

    A propriedade fica inserida numa zona prime, em Vilamoura e conta com alvará de loteamento aprovado e infraestruturas parcialmente executadas

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    A private equity Bondstone anunciou a compra da Quinta do Morgadinho, um terreno com 68 hectares, localizado em Vilamoura, no Algarve. Esta operação prevê o desenvolvimento de um projecto de referência, num investimento total superior a €100 milhões, o maior da empresa em Portugal.

    A JLL actuou como sell-side advisor, tendo a Uría Menéndez-Proença de Carvalho prestado assessoria jurídica à Bondstone.

    A propriedade fica inserida numa zona prime, no Centro do Triângulo Dourado – perto da praia, campos de golfe e da Marina de Vilamoura – conta com alvará de loteamento aprovado e infraestruturas parcialmente executadas e será o 12º projecto da promotora.

    “A venda da Quinta do Morgadinho vai permitir criar um projeto diferenciador, sem igual no nosso país, numa zona que tem vindo a estabelecer-se como um destino de eleição. Esta transacção demonstra mais uma vez a resiliência do mercado de promoção imobiliária, especialmente em projectos de grande dimensão, o foco no Algarve e no Triangulo Dourado e, também, a confiança na robustez futura da procura residencial, tanto a nível nacional como internacional, destacando o potencial de investimento nesta região”, comenta Gonçalo Ponces, Head of Development & Natural Capital na JLL.

    Presente em Portugal desde 2016, a Bondstone estruturou uma carteira de activos imobiliários que representam um investimento de 315 milhões de euros e um valor de activos sobre gestão de 380 milhões de euros.

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    Casafari adquire alemã Targomo

    Esta parceria criará uma solução que ajudará empresas a tomarem decisões mais informadas sobre onde investir e crescer, quer sejam no imobiliário, retalho, área financeira ou em qualquer outro sector

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    A plataforma europeia de dados imobiliários, Casafari, acaba de concluir a aquisição da Targomo, empresa alemã especialista em location intelligence (inteligência de localização).

    A utlização desta tecnologia representa uma transformação “significativa no mercado imobiliário e na indústria proptech” e neste sentido, a Casafari considera que esta aquisição vem “desbloquear sinergias, aprimorar a pesquisa e análise imobiliária através de inteligência de localização e capacitar a tecnologia da Targomo com dados mais completos sobre o mercado imobiliário”.

    A Targomo recebeu cerca de 10 milhões de euros em financiamento numa ronda em 2020 para apoiar o desenvolvimento da sua tecnologia de ponta. Como parte da aquisição, a equipa existente da Targomo, composta por 25 elementos, irá manter-se em cargos estratégicos importantes a partir da sede em Berlim.

    Os clientes da Targomo beneficiarão de um acesso directo à base de dados imobiliários da Casafari, uma das mais completas e precisas a nível europeu. Por outro lado, os clientes da plataforma poderão ter acesso a informação ainda mais completa do mercado imobiliário enriquecida com inteligência de localização.

    “A inteligência de localização da Targomo preenche uma importante lacuna de transparência de dados, ajudando os nossos clientes, agentes imobiliários e investidores, a gerarem e a acelerarem os negócios. Já a Casafari ajudará os clientes Targomo a encontrarem os melhores imóveis em menos tempo. Esta parceria oferece uma solução para empresas de todas as dimensões e deverá contribuir para fechar transacções imobiliárias abaixo do valor de mercado”, considera Nils Henning, ceo da Casafari.

    Esta parceria criará uma solução que ajudará empresas a tomarem decisões mais informadas sobre onde investir e crescer, quer sejam no imobiliário, retalho, área financeira ou em qualquer outro sector.

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    José Henriques da Silva, senior consultant agribusiness da CBRE Portugal

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    Agribusiness: Fundo de pensões dos EUA e Canadá são os principais investidores

    Começou por ser uma tendência internacional, mas que tem registado um crescimento acentuado nos últimos anos, também, em Portugal. Só o ano passado a CBRE esteve envolvida em transacções de mais de 150 milhões de euros. A expectativa é de crescimento num sector que conta com retornos “muito interessantes”

    Cidália Lopes
    Alqueva

    Compra e venda de terrenos, quintas e explorações agrícolas de todos os tipos de cultura (olivais, citrinos, abacate, frutos de casca rija, entre outros), assim como em transacções de sale & leaseback e investimento (total ou participação na compra de uma percentagem de participação). É assim que se caracteriza o Agribusiness, uma nova área de negócio que tem registado um interesse crescente e que motivou já, da parte da consultora CBRE, a criação de uma equipa 100% dedicada a este sector.

    Esta linha de negócio da CBRE surgiu inicialmente nos EUA e Austrália e divide-se em duas principais áreas, uma de Transacções (Capital Markets) e outra de Avaliações.

    Na área de Avaliações, tal como o nome indica, avalia todo o tipo de propriedades agrícolas. Na Península Ibérica, por exemplo, é a região do Alqueva que mais interesse tem despertado. Só em 2022, a CBRE avaliou mais de 50 mil hectares (ha).

    No ano passado, a CBRE esteve directamente envolvida em transacções que representam mais de 150 milhões de euros e, neste ano, os números apontam para que este valor duplique e ultrapasse os 300 milhões de euros em diferentes tipos de operações”

    O investimento estrangeiro começou com os espanhóis, porém nos últimos cinco a seis anos, chegaram também outro tipo de investidores, nomeadamente, os fundos de pensões da América do Norte (EUA e Canadá). “Isto tem vindo a tornar a procura de terras de regadio nesta região mais intensa e activa”, afirma José Henriques da Silva, senior consultant agribusiness da CBRE Portugal.

    Efectivamente, a área irrigada no perímetro de Rega de Alqueva, passou de aproximadamente 62 mil ha em 2017 para aproximadamente 110 mil ha em 2022, de acordo com dados da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).

    Desde que o empreendimento do Alqueva começou a distribuir água aos regantes que houve um interesse crescente pela procura de terras nesta região, em grande parte “devido à segurança de água de rega que o Alqueva garante”, bem como “às excelentes condições naturais que o nosso País apresenta, em particular o Alentejo”, explica José Henriques da Silva.

    Perfil do investidor

    Quando no princípio dos anos 2000 os grupos espanhóis começaram a investir nesta região, havia, ainda, uma grande diferença de preços de terra. “Podiam trocar um hectare de terra de sequeiro em Espanha por dois de regadio no Alentejo”, diziam os espanhóis, recorda o responsável.

    Actualmente, o perfil do investidor é mais diversificado. José Maria Silva destaca três principais. Em primeiro lugar estão os Family Offices (fundos patrimonialistas) tanto nacionais como internacionais. Estes investidores têm como objectivo aumentar a sua riqueza através de aquisições de activos e muitas vezes já estão no sector agrícola. “Recentemente temos assistido a alguns com a ambição de diversificar o seu portfolio de activos e a entrar pela primeira vez neste sector”, refere.

    De seguida, estão os fundos de Private Equity, cujas aquisições têm como objetivo fazê-las “crescer” e, posteriormente, fazer o seu “desinvestimento”, o que em agricultura geralmente ocorre ao fim de oito a 10 anos.

    Por fim, outro tipo de investidor cujo interesse tem crescido são os fundos de pensões, maioritariamente da América do Norte. Estes caracterizam-se por serem “fundos de muito longo prazo, com baixo custo de capital e que procuram retornos mais baixos, quando comparados com os dois grupos anteriores”, acrescenta.

    Balanço

    No ano passado, a CBRE esteve directamente envolvida em transacções que representam mais de 150 milhões de euros e, neste ano, os números apontam para que este valor duplique e ultrapasse os 300 milhões de euros em diferentes tipos de operações.

    José Maria Silva indica que a equipa da CBRE tem realizado diversos tipos de operações, desde compra e venda de propriedades agrícolas (Greenfield vs. Brownfield), contratos de arrendamento de longo prazo (>25 anos), parcerias com operadores locais que procuram um investidor para crescer o seu negócio e também transacções de compra e venda de empresas agrícolas (M&A).

    Em termos de culturas, temos assistido principalmente a investimentos na área do azeite e do olival, do amendoal e outros frutos secos, bem como de culturas mais recentes no nosso País como é o caso do abacate.

    O investimento estrangeiro começou com os espanhóis, porém nos últimos cinco a seis anos, chegaram também outro tipo de investidores, que tem vindo a tornar a procura de terras de regadio nesta região mais intensa e activa”

    Perspectivas 

    Além de ser um activo refúgio para os investidores, este tipo de investimento também permite ter retornos muito interessantes e de longo prazo. A estes factores, junta-se, também, “uma maior profissionalização” do sector, o que “tem facilitado a entrada destes grupos na região”, assume José Henriques da Silva.

    Neste sentido, é esperado que esta área continue a crescer. “Prova disso, é o crescente interesse de investidores que entram no sector agrícola no espaço ibérico”.

    “Basta pensar que se trata de um bem essencial e que, independentemente dos ciclos de mercado, a agricultura é um sector que, invariavelmente, estará sempre activo e terá que acompanhar o crescimento da população mundial”, ressalva.

    Os desafios do sector recaem, sobretudo, na resposta a contextos meteorológicos mais adversos, que deve ser “tornar-se cada vez mais sustentável”. Antecipando esta tendência, a CBRE apoia, também, os clientes nesta transição.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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