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AEP promove acção para apoiar empreendedores e empresas inovadoras

O próximo webinar é já no dia 27 de Outubro e irá abordar o tema cidades inteligentes e sustentáveis a accão enquadra-se no âmbito de um projecto alargado que visa despertar e consciencializar empreendedores e empresas a criar respostas e ideias de negócio

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O próximo webinar é já no dia 27 de Outubro e irá abordar o tema cidades inteligentes e sustentáveis a accão enquadra-se no âmbito de um projecto alargado que visa despertar e consciencializar empreendedores e empresas a criar respostas e ideias de negócio

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A Associação Empresarial de Portugal (AEP), no âmbito do projecto Desafios 5.0, organiza um ciclo de webinars para despertar e consciencializar empreendedores e empresas, constituídas há menos de dois anos, a criar respostas e ideias de negócio.

Este ciclo de webinars (saúde, biologia, mobilidade, energia, ambiente, sociedade e segurança) do projecto Desafios 5.0 faz parte da actividade Meet and Learn, destinada a jovens empreendedores e empresas criadas há menos de dois anos. Para além dos webinars, a actividade também inclui Meetups em Empresas (visitas técnicas a empresas para proporcionar contacto entre empreendedores e empresários) e o Ecosystem Tour (visitas a Hub, incubadoras e aceleradoras).

O Desafios 5.0 foi lançado pela AEP em Novembro de 2021 para promover o espírito empresarial do Norte e Centro do país. O objectivo é consolidar um novo perfil empreendedor, apoiado em ideias inovadoras e criativas, que possam responder aos desafios sociais e societais associados ao novo paradigma de evolução da sociedade 5.0, tópico central do projecto.

Aborda temas genéricos e transversais a toda a sociedade: saúde, alterações demográficas e bem-estar, segurança alimentar, agricultura e silvicultura sustentáveis, energia não poluente, transportes inteligentes e ecológicos, acção climática, ambiente e eficiência de recursos e matérias-primas.

Para promover a criação de ideias inovadoras e o empreendedorismo qualificado e criativo, o projecto Desafios 5.0 assenta em três acções centrais: Call For Ideas (captação de ideias em fase embrionária), Call For Acceleration (captação de ideias numa fase mais desenvolvida ou startups constituídas há menos de 2 anos) e Call For Needs (para empresas interessadas em lançar desafios que possam ser resolvidos pelos empreendedores).

Na última fase do Desafios 5.0, os 25 melhores projectos receberão apoio para consolidar o plano de negócios, viabilizar oportunidades de negócio, robustecer e potenciar a viabilização dos projectos apresentados. Aos seis melhores projectos serão atribuídos prémios (Speed Up) individuais, no valor de 5 mil euros.

O programa Desafios 5.0 é uma iniciativa da AEP financiada pelo COMPETE 2020, no âmbito do Portugal 2020 e com o apoio da União Europeia através do Fundo Social Europeu. Conta com o apoio de empresários, startups, administração pública, municípios e outras associações empresariais.

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Exponor recebe EMAF de 27 a 30 de Maio

Naquela que é a sua 20ª edição, a feira internacional de máquinas, equipamentos e serviços para a indústria, EMAF, esgota os seis pavilhões da Exponor e reúne mais de 400 empresas 

De 27 a 30 de Maio, na Exponor, 438 empresas vão responder aos desafios de digitalização rápida e integração das tecnologias inteligentes da indústria 4.0, abraçando a ideia de um futuro mais sustentável. As propostas estendem-se pelos seis pavilhões do recinto, completamente lotados, com a presença de empresas, vindas de paragens tão diferentes como Alemanha, China, Dinamarca, Espanha, Itália, Reino Unido ou Coreia do Sul.

“O elevado número de pedidos de convite já registado demonstra o entusiasmo que a EMAF 2025 está a gerar. Esta será, sem dúvida, uma edição marcante, que permitirá aos expositores não só potenciar oportunidades de negócio, como também estreitar relações e consolidar parcerias com impacto no futuro da indústria”, destaca Diogo Barbosa, director-geral da Exponor.

As empresas expositoras também terão ofertas de trabalho na Bolsa de Emprego da EMAF, que vai para a sua terceira edição. As propostas já disponíveis podem ser consultadas no website da exposição.

Do programa da EMAF constam três conferências que abordarão temas prementes da indústria nacional.

No dia 27 realizar-se-á o seminário «Manutenção Industrial e Gestão de Activos», cuja sessão de abertura estará a cargo de Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e João Domingues Cruz, presidente da Associação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos (APMI).

No dia 28 de Naio, a EMAF recebe a 1.ª edição do Future Summit, numa coorganização da AEP, da AIMMAP, EXPONOR e do CEiiA, Centro de Engenharia e Desenvolvimento, onde temas como a nova ordem mundial e as movimentações geopolíticas estarão em destaque, sobretudo nas implicações que daí podem advir no que respeita ao investimento na área da defesa.

A Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal AIMMAP é a entidade responsável pela conferência «A Transformação Digital da Indústria – Upgrade da Automação Exponenciada pela Inteligência Artificial», que se realiza a 29 de Maio, onde temas como os polos de inovação digital e as tecnologias de produção estarão em destaque. Nesta conferência, será também entregue o Prémio Tecnometal, que pretende distinguir os melhores artigos científicos do ano transacto.

Como é já tradicional, a EMAF também será palco da 12.ª edição do Concurso de Inovação, uma coorganização da Exponor e da revista Robótica, que premeia trabalhos que reforcem as componentes de investigação e desenvolvimento (I&D) e inovação, tornando as empresas mais competitivas na área das tecnologias de produção. Destinado aos expositores inscritos no evento, o concurso avalia factores como a concepção, originalidade e operacionalidade dos produtos apresentados.

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Carmo Wood reorganiza-se em duas áreas de negócio

Sob nova liderança, a empresa de soluções de madeira assume as duas áreas de negócio distintas, Agricultura e Engenharia, e dá-lhes identidade e gestão própria. A CW Farm e a CW Form são próxima etapa do crescimento da Carmo Wood

A Carmo Wood, empresa de referência em soluções de madeira tratada, anuncia uma nova etapa na sua história com o lançamento de uma nova identidade corporativa e a reorganização da sua estrutura em duas áreas de negócio distintas: CW Farm e CW Form.

“A Carmo Wood é uma empresa com uma capacidade de adaptação notável. Esta reorganização permite-nos afirmar com mais clareza dois negócios complementares, mas distintos, cada um com identidade própria, sob o mesmo nome de confiança que é a Carmo Wood”, sublinha Diogo Lino, Chairman da Carmo Wood e accionista de referência no grupo.

Esta reestruturação estratégica marca o início de um processo de rebranding que visa reforçar o alinhamento entre a estrutura da empresa, o seu posicionamento no mercado, e os valores que a definem.
Sob a nova assinatura “Wood we are.”, a empresa reformulou a arquitectura da marca corporativa e integrou duas novas marcas endossadas, referente às duas áreas de negócio.

Com raízes profundas na actividade original da empresa, a até então área de Agricultura assume agora uma nova identidade: CW Farm. Especializada em soluções de madeira tratada para vinhas, olivais e fruticultura, a CW Farm comercializa postes, armações e estruturas de protecção.

“A nossa missão é marcar o campo com a qualidade e eficiência da madeira, e continuaremos a apoiar o sector agrícola com soluções duradouras e sustentáveis. Contamos continuar a crescer em Portugal, Espanha, França e outros mercados internacionais com base no nosso profundo conhecimento da madeira”, afirma Ricardo Diz, CEO da CW Farm.

Já a CW Form representa o crescimento contínuo da empresa no sector da construção e arquitectura em madeira, respondendo à crescente procura por soluções técnicas e sustentáveis. Esta área de negócio foca-se em projectos como grandes obras de engenharia em madeira, habitação modular, fachadas em madeira, camping & glamping, mobiliário de exterior, e madeiras para construção.

“Na CW Form queremos dar forma ao dia-a-dia através da industrialização sustentável da madeira. Com a nova marca diferenciadora reforçamos a nossa posição como parceiros de confiança em Portugal e apostamos numa imagem aliada à estratégia para conquistar os mercados europeus na engenharia e construção em madeira.”, afirma João Figueiredo, CEO da CW Form.

Rebranding inspirado pela natureza
A inspiração para o rebranding veio da própria natureza da madeira, um material que resiste ao teste do tempo, que se adapta e perdura, tal como a Carmo Wood. Esta essência foi traduzida numa nova identidade visual e verbal que honra a tradição, mas que se projecta claramente para o futuro.
O logotipo foi pensado para ter flexibilidade, permitindo a sua adaptação a diferentes contextos e áreas de negócio, enquanto as cores vão buscar inspiração às tonalidades da madeira e da natureza. Com logótipos, cores e identidades visuais próprias, as duas novas marcas reflectem as especificidades de cada área de actuação, sem perder a ligação à “marca-mãe” Carmo Wood.
Este trabalho foi desenvolvido em conjunto com a agência DJ, de Diogo Anahory e João Pacheco, a dupla responsável pela criação do conceito, identidade e storytelling da nova marca.

 

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Ponte D. Luis I (Porto) Créditos : DR
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Que contributo nos trazem as nossas elites?

Portugal regista a maior queda de sempre no índice de qualidade das elites segundo a FEP. O resultado reflecte perda de influência económica e fragilidades estruturais

A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) acaba de divulgar a sexta edição do Índice de Qualidade das Elites (EQx2025), o principal ranking global de economia política, que avalia se as elites de cada país criam valor líquido para a sociedade, significando que há mais para distribuir, ou o extraem em benefício próprio, em detrimento da população. O índice é produzido pela Universidade de St. Gallen, na Suíça, em parceria com instituições académicas internacionais, sendo a FEP responsável por analisar Portugal.

O EQx baseia-se na teoria da elite do desenvolvimento económico, em que as elites são definidas como os modelos empresariais dominantes na economia política das nações. A edição deste ano analisou 151 países, tendo em consideração 149 indicadores agrupados em quatro grandes dimensões: poder económico, poder político, valor económico e valor político.

O índice de Portugal teve a maior descida anual desde a sua criação (em 2020), levando a uma queda de cinco posições no ranking, para o 30.º lugar entre 151 países, que iguala os piores registos (de 2023 e 2021). Apesar de tudo, Portugal manteve-se dentro do primeiro quintil de países.

A deterioração do desempenho português no EQx2025 resultou, sobretudo, da evolução negativa no sub-índice de poder, em especial no que diz respeito ao poder económico das elites. Em destaque está o recuo expressivo no pilar de “destruição criativa” – que avalia a renovação dinâmica do tecido económico –, devido à introdução de dois novos indicadores relativos ao investimento privado em inteligência artificial (IA), uma área em que Portugal surge mal colocado. Tal revela dificuldades na captação de investimento em tecnologias cruciais para a inovação.

Também o sub-índice de valor registou um contributo significativo para a queda geral, representando cerca de 49% da deterioração global. Este resultado traduz, sobretudo, a perda de valor económico, com destaque para um conjunto de fragilidades estruturais persistentes, nomeadamente: fraco crescimento da produtividade laboral, elevada taxa de desemprego jovem, fuga de talento, reduzida participação na força de trabalho e dificuldades no acesso à habitação.

Apesar de as componentes de poder e valor político terem tido pouca influência na descida global (a um nível agregado), verificaram-se movimentos relevantes nos seus indicadores, uns positivos e outros negativos, que acabaram por se compensar. No domínio do poder político, os efeitos negativos da degradação de indicadores ligados à corrupção, desigualdade de rendimento, liberdade académica e complexidade regulatória foram compensados, nos respectivos pilares, por melhorias na liberdade de imprensa, empoderamento feminino, distribuição da riqueza, qualidade da regulação e direitos humanos. Por sua vez, no valor político, destaca-se a evolução negativa nos indicadores de serviços públicos online, taxa de mortalidade por abuso de substâncias e eficácia da cobrança de impostos, bem como a manutenção de uma elevada taxa de IRC (continuação na 114ª posição), que são motivo para preocupação. No entanto, verificaram-se progressos em indicadores como o rácio da dívida pública – com Portugal a subir da 137.ª para a 63.ª posição – e o desempenho ambiental.

Em retrospectiva, a evolução da qualidade das elites de Portugal em 2025 confirma uma tendência de deterioração que se vem acentuando desde o período pré-pandemia, reflectindo perdas significativas na capacidade de geração de valor económico superiores aos ganhos no valor político e, em particular, no poder político e económico, ainda que este último tenha sido bastante penalizado nesta edição, como referido. Conclui-se que a tendência de redução da qualidade das elites – ligada a fragilidades estruturais internas que determinam um modelo económico pouco competitivo – dificulta uma resposta eficaz aos desafios globais cada vez mais complexos.

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APAL traz a Portugal nomes internacionais da indústria do alumínio

No próximo dia 14 de Maio de 2025, APAL recebe as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat. O evento acontece no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara

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tagsAPAL

A Associação Portuguesa do Alumínio (APAL) vai receber em Lisboa, no próximo dia 14 de Maio de 2025, as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat, duas das mais relevantes organizações técnicas do sector do alumínio a nível global. Esta iniciativa insere-se nas comemorações dos 200 anos do alumínio, lideradas pela APAL. As reuniões terão lugar no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara.

Ao trazer este momento internacional a Portugal, a APAL reforça o seu papel enquanto “elo de ligação” entre a indústria portuguesa e os principais fóruns técnicos globais, contribuindo para a “afirmação do alumínio” como um material essencial à arquitectura, engenharia e sustentabilidade.

A Qualicoat é a organização internacional que certifica a qualidade dos revestimentos aplicados ao alumínio, garantindo padrões técnicos exigentes e harmonizados em todo o Mundo. Fundada na Suíça, está presente em mais de 25 países, incluindo Portugal, e tem como missão assegurar a durabilidade e a performance de acabamentos aplicados em componentes arquitetónicos de alumínio. A entidade será representada em Lisboa por Coby Armar, secretário-geral da entidade.

Já a Qualanod, que representada pelo seu presidente, Peter Watts, é responsável por supervisionar e garantir a conformidade da anodização do alumínio com normas técnicas internacionais, promovendo práticas de qualidade e inovação industrial.

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Santander recebe 400M€ do BEI para financiar PME e MidCaps e sector agrícola

75 milhões de euros serão destinados em exclusivo ao sector agrícola, enquanto 325 milhões de euros apoiarão PME e MidCaps. Cerca de 60% dos fundos deverão ser alocados a regiões de coesão

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O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Santander assinaram a semana passada uma operação de financiamento no valor de 400 milhões de euros para impulsionar investimentos de PME e empresas de média capitalização (MidCaps), bem como apoiar o sector agrícola em Portugal. Esta operação visa melhorar o acesso ao financiamento para empresas em sectores estratégicos de forma a potenciar o desenvolvimento agrícola e o apoio às regiões de coesão económica.

A iniciativa inclui um montante de 75 milhões de euros especificamente dedicado ao sector agrícola, no âmbito do Programa Agrícola Pan-Europeu, uma iniciativa do BEI para fortalecer a agricultura e a bioeconomia na Europa – uma das oito prioridades fundamentais do BEI.

Pelo menos 10% desse valor será alocado a jovens agricultores e recém-instalados, com o BEI a permitir a elegibilidade para financiamento de aquisição de terrenos agrícolas. Esta é a primeira operação assinada pelo BEI no âmbito do pacote de 3 mil milhões de euros lançado em 2024 para apoiar empresas agrícolas, com especial atenção às empresas lideradas por jovens empreendedores.

Os restantes 325 milhões de euros serão direccionados ao financiamento de PME e MidCaps em Portugal, esperando-se que cerca de 60% dos fundos sejam alocados a regiões de coesão, promovendo o desenvolvimento económico em áreas com menor acesso ao crédito e incentivando a modernização empresarial.

“Este financiamento reforça o compromisso do BEI com o crescimento económico sustentável, garantindo que as PME, incluindo o sector agrícola, tenham acesso a condições de financiamento mais favoráveis”, referiu Jean-Christophe Laloux, director-geral e chefe de operações do BEI. “Ao apoiar jovens agricultores e projectos inovadores, contribuímos para a resiliência e competitividade da economia portuguesa.”

“É com um enorme sentido de compromisso com as nossas empresas que fechámos mais um acordo com o BEI. Trabalhamos todos os dias para disponibilizar as melhores soluções aos nossos clientes, conscientes de que decisões de investimento sustentáveis são cruciais para o crescimento dos negócios e, consequentemente, para o desenvolvimento do país”, sublinhou Amílcar Lourenço, administrador executivo do Santander Portugal.

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ADENE assina acordo com maior organização energética da América Latina

O acordo assinado pela ADENE e pela OLADE, foca-se na cooperação, coordenação e assessoria técnica em projectos e iniciativas que promovam a eficiência energética, energias renováveis, descarbonização e sustentabilidade

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A ADENE e a Organização Latino-Americana de Energia, OLADE, celebraram, em Quito, Equador, um protocolo de colaboração que assinala “um novo marco na cooperação energética entre Portugal e os países da América Latina e do Caribe”, sublinha a ADENE em comunicado. Este acordo visa reforçar o compromisso conjunto com a promoção da eficiência energética, das energias renováveis e da sustentabilidade a nível ibero-americano.

Este acordo surge num momento em que a Europa enfrenta desafios crescentes relacionados com a segurança do abastecimento, a pressão sobre as redes e a necessidade urgente de acelerar a transição energética, representando uma oportunidade estratégica para aprofundar o diálogo global e partilhar soluções que promovam sistemas energéticos mais resilientes e sustentáveis.

O protocolo, assinado por Nelson Lage, presidente da ADENE, e Andrés Rebolledo Smitmans, secretário executivo da OLADE, tem por objectivo aprofundar a cooperação, a coordenação e a assessoria técnica em projectos e iniciativas que promovam a eficiência energética, as energias renováveis, a descarbonização e a sustentabilidade.

“A ADENE está comprometida em promover a cooperação internacional para enfrentar os desafios energéticos globais. Este protocolo com a OLADE é um passo significativo para fortalecer as nossas acções conjuntas em prol da eficiência energética, das energias renováveis e da sustentabilidade”, afirmou Nelson Lage, presidente da ADENE, acrescentando que “juntos, podemos criar um impacto positivo e duradouro na transição energética e no desenvolvimento sustentável”.

Com 27 países membros, a OLADE é um dos principais organismos intergovernamentais da região no domínio da energia. Este acordo representa para a ADENE uma oportunidade estratégica de partilha de conhecimento, transferência de boas práticas e contribuição activa para o reforço da literacia energética e da capacidade técnica na região ibero-americana.

O protocolo entre a ADENE e a OLADE prevê a realização de acções no domínio da formação e capacitação técnica em eficiência energética nos edifícios, na indústria e nos transportes; Campanhas de sensibilização e promoção da literacia energética; Organização de missões técnicas, eventos e visitas de intercâmbio; Criação de projectos conjuntos, alinhados com as metas climáticas e energéticas nacionais e regionais; e Apresentação de candidaturas a instrumentos de financiamento internacional para acções de interesse comum.

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Fusões e Aquisições movimentam 1,4MM€ até Abril de 2025

Entre Janeiro e Abril número de transacções no mercado de Fusões e Aquisições português registou uma queda de 30%, face ao período homólogo. O sector de real estate foi, uma vez mais, o mais activo no período em análise (Abril). Espanha foi o país que mais investiu no mercado português

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Entre Janeiro e Abril de 2025, o mercado transaccional português viu a concretização de 155 operações, totalizando 1,4 mil milhões de euros. Destas, 41% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data.
Estes números representam uma queda de 30% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2024, assim como uma diminuição de 62% no capital mobilizado.

Em Abril, foram registadas 31 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 461,90 milhões de euros. Em termos sectoriais, o sector de real estate foi o mais activo em 2025, com 27 transacções, seguido pelo sector de internet, software & IT services com 21 operações.

Âmbito Cross-Border
No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e os Estados Unidos, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 21 e oito transacções, respectivamente. As empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com oito e cinco transacções, respectivamente.
As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet caíram em 61% em comparação ao mesmo período de 2024.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até Abril de 2025, foram contabilizadas 17 transacções de private equity, representando uma queda de 29% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024.
Em venture capital, foram realizadas 32 rodadas de investimentos e um total de 176 milhões de euros, representando uma diminuição de 38% no número de transacções.

No segmento de asset acquisitions, foram registadas 38 transacções com um valor de 371 milhões de euros, representando uma queda de 32% no número de operações. A transacção destacada pelo TTR Data em Abril de 2025, foi a conclusão pelos CTT Correios de Portugal da aquisição da totalidade do capital social da Compañia Auxiliar al Cargo Expres (CACESA), empresa espanhola do sector aduaneiro de e-commerce internacional. O valor da transacção foi de 106 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Cuatrecasas Portugal. Do lado financeiro, Lazard e Deloitte

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até Abril de 2025 em M&A, private equity, venture capital e mercados de capitais, onde a atividade dos assessores é reflectida pelo número de transacções e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transacções lidera ao longo de 2025 o escritório Cuatrecasas Portugal com 13 operações. Em valor lidera o escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados contabilizando um total de 166,29 milhões de euros.
No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transacções e valor lidera o Banco Bradesco BBI com uma operação e contabilizando EUR 369,68 milhões de euros.

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Deco Prosteste lança “balcão digital” para renovação de casas

A plataforma funciona como um balcão único de aconselhamento energético, o ‘Renovar Casa’, que fornece aos consumidores tudo o que precisam de saber para iniciar a sua renovação e tomar decisões informadas.

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O aumento dos preços da energia levou a maiores casos de pobreza energética, pelo que os consumidores necessitam de apoio para melhorar a sua eficiência energética, assim como para tomar decisões informadas. Nasce, assim, o projecto europeu Horis, desenvolvido pela Deco Proteste, em parceria com o Bureau Veritas, o INEGI, e a Nova FCT.

A plataforma funciona como um balcão único de aconselhamento energético, o ‘Renovar Casa’, que fornece aos consumidores tudo o que precisam de saber para iniciar a sua renovação e tomar decisões informadas.

Esta plataforma fornece conselhos técnicos, jurídicos e financeiros, e informações sobre medidas sustentáveis de reabilitação, como painéis solares, bombas de calor, janelas eficientes, entre outras. Apresenta, também, informações sobre medidas rápidas, isolamento e ventilação, electricidade, climatização e água.

Adicionalmente, direcciona os utilizadores para a ferramenta Assistente de Renovação, que é o primeiro passo para tornar a casa mais eficiente e confortável. Esta ferramenta fornece informação personalizada sobre apoios financeiros públicos e privados disponíveis para a renovação habitacional, bem como soluções específicas de eficiência energética e energias renováveis, após a resposta a algumas perguntas. Uma vez identificadas as medidas de melhoria, é disponibilizado um conjunto de profissionais qualificados e de confiança que o consumidor poderá contactar directamente através da plataforma.

“Muitos cidadãos estão conscientes que a renovação das casas tem múltiplos benefícios, como a redução do consumo e dos custos de energia e a melhoria do conforto, mas muitos também não sabem por onde começar: que custos se deve antecipar? Que subsídios podem obter? Em que profissionais se deve confiar para as obras? É aqui que o Renovar Casa pode ser útil. Numa só ferramenta conseguem aceder a uma rede de profissionais certificados, têm já mapeados os aspectos legais e regulamentares da renovação habitacional e ainda apresenta soluções técnicas e medidas rápidas disponíveis.”, explica Mariana Ludovino, porta-voz da Deco Proteste.

O projecto HORIS, financiado pelo programa LIFE da União Europeia, permitiu à DECO Proteste e às suas congéneres (OCU e Altroconsumo) associarem-se a outras entidades europeias, tais como, centros de investigação, universidades, entidades certificadoras e consultoras para desenvolverem, numa colaboração de 10 organizações de quatro países (Portugal, Itália, Espanha e Países Baixos), três plataformas digitais.

As plataformas foram desenvolvidas no âmbito deste projecto, que ocorre há 18 meses, com o objectivo de apoiar os proprietários de diversos tipos de edifícios através da simplificação do processo de renovação habitacional, ajudando os consumidores a identificar as melhores soluções para as suas necessidades.

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Cegid debate futuro da construção e da logística em evento sobre digitalização e IA

Impacto da Inteligência Artificial no setor da construção e nas cadeias de abastecimento são temas em destaque de “Construção&Logística 5.0”, evento que reúne players de referência do sector

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A Cegid, soluções de gestão empresarial na cloud para profissionais das áreas financeira (tesouraria, fiscalidade e ERP), Recursos Humanos (processamento salarial e gestão de talento), Contabilidade, Retalho e Empreendedorismo vai organizar a 14 de maio a 2.ª edição do evento “Construção & Logística 5.0”, nas instalações da Associação Empresarial de Portugal (AEP) para debater o futuro dos sectores da construção e da logística, num cenário de digitalização em que a Inteligência Artificial (IA) é preponderante.

Em debate vão estar os principais desafios enfrentados pelos sectores da Construção e da Logística na era da conectividade e da Inteligência Artificial através de mesas redondas com empresários de referência em ambos os sectores, como Diogo Barbot, director de estratégia da Barbot ou Paulo Portela, administrador da Vialsil, entre outros gestores que irão partilhar as suas experiências, receios e expectativas decorrentes dos grandes avanços tecnológicos e seu impacto na gestão. A sessão irá contar também com a intervenção da vice-presidente da direcção da Associação Portuguesa de Logística, APLOG, que irá partilhar a sua visão sobre o papel da tecnologia na transformação da Supply Chain.

Esta é a segunda edição do evento Construção & Logística 5.0, uma iniciativa organizada pela Cegid para promover o debate, partilhar experiências entre a principal massa critica do sector, e disseminar conhecimento que possa contribuir para acelerar a digitalização dos sectores da Construção e Logística, dois sectores que se encontram em pleno crescimento, e, portanto, em momento de reflectir sobre estratégias que garantam um crescimento sustentável fortalecido pela máxima eficiência operacional.

Josep Maria Raventós, director executivo da Cegid para as pequenas e médias empresas e escritórios de contabilidade (SMB&CPA) em Portugal e África, considera que “atravessamos um momento muito positivo para estes sectores, em que o negócio se encontra em expansão e, por essa razão, é importante saber aproveitar as oportunidades e consolidar as bases para um crescimento sustentável, duradouro e sólido, através de tecnologia inteligente suportada por inteligência Artificial, capaz de potenciar a eficiência interna e a rapidez e rigor na tomada de decisões, um factor absolutamente primordial nesta economia acelerada em que vivemos”.

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Schneider Electric e Start Campus estabelecem alicerces para a infraestrutura de IA e Cloud em Portugal

A Start Campus estabeleceu uma parceria com a Schneider Electric para o SIN01. Alimentado por energia 100% renovável, o SIN01 utiliza os serviços de Data Center, energia, software e consultoria da Schneider Electric para criar um alicerce sustentável e energeticamente eficiente para a computação acelerada

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A Schneider Electric, estabeleceu uma parceria com a Start Campus para fornecer e operar a sua instalação SIN01 de 26 megawatts (MW) em Sines.

A instalação SIN01, em operação desde o quarto trimestre de 2024 e o primeiro edifício do campus de 1.2 gigawatts (GW) da Start Campus, utiliza um conjunto abrangente de soluções do portefólio EcoStruxure for Data Centers e Sustainability Services da Schneider Electric para estabelecer novos padrões de referência para cargas de trabalho resilientes e sustentáveis para clusters de IA, Cloud e computação acelerada por GPU.

A inovadora instalação, construída num terreno industrial reaproveitado nas proximidades de uma central eléctrica desactivada, foi projectada para proporcionar eficiência energética inigualável. Ao tirar partido de dados inteligentes das soluções de infraestrutura conectada da Schneider Electric e dos insights em tempo real possibilitados pelo software EcoStruxure da Schneider Electric, a empresa é capaz de alcançar níveis inigualáveis de eficiência operacional, fiabilidade e escalabilidade no SIN01.

“A visão da Start Campus para criar um dos maiores hubs de Data Centers de IA na Europa é algo sem precedentes, e para nós é uma honra ter colaborado com eles, trazendo toda a nossa experiência em Data Centers, edifícios, energia e indústria para ajudar a estabelecer os alicerces do SIN01,” comentou Jordi Garcia, VP secure power & services, iberian zone da Schneider Electric. “Esta nova porta de entrada digital não apenas vai atrair mais investimento e inovação na região, como também permitirá aos fornecedores de hiper escala e Cloud tirar partido da capacidade de Data Centers líder mundial para alimentar a sua infraestrutura de IA de forma sustentável.”

Infraestrutura segura, escalável e preparada para a IA
No coração da instalação SIN01, a Schneider Electric forneceu um conjunto completo de soluções que são digitalmente optimizadas para todo o ciclo de vida do Data Center. Estas incluem componentes como as fontes de alimentação initerrupta (UPS Galaxy VX da Schneider Electric, quadros eléctricos sem SF6 – eliminando assim a utilização de gases nocivos com efeito de estufa –, sistemas de distribuição eléctrica de média e baixa tensão com monitorização térmica, e outras infraestruturas adicionais implementadas nas áreas de alta densidade (white space) e nas áreas técnicas (grey space).

As soluções EcoStruxure Buildings Management (BMS), Energy Management, Power Monitoring Expert (PME) e Planon da Schneider Electric oferecem inteligência em tempo real e capacidades de automação, juntamente com medidas avançadas de cibersegurança, garantindo o cumprimento de elevados padrões de disponibilidade, eficiência e fiabilidade. Tudo isto é suportado por um acordo de serviços personalizado da Schneider Electric Services que inclui monitorização remota, gestão de activos, manutenção 24/7 e a presença de engenheiros de campo dedicados nas instalações.

“Na Start Campus, estamos empenhados em criar as bases para a próxima geração de infraestruturas digitais sustentáveis e preparadas para a IA. A energia é um dos recursos mais críticos na infraestrutura digital atual. No entanto, não se trata apenas de ter acesso, mas de a gerir de forma eficiente, inteligente e sustentável em grande escala. A nossa colaboração com a Schneider Electric transforma a nossa forma de operar, integrando tecnologia energética de classe mundial e visibilidade em tempo real sobre todos os níveis da nossa infraestrutura”, afirmou Robert Dunn, CEO da Start Campus.

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