Arquitectura flutuante num futuro marcado pelas alterações climáticas
A Go Friday, empresa dedica à arquitectura flutuante do grupo Ecosteel em parceria com a Miami School of Architecture, lançaram o concurso “Floating House Design Competition”, que envolveu estudantes de aquitectura de diversos países

CONSTRUIR
“Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono”
Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo
Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€
Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis
IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes
InovaDigital apresenta tecnologia para transformação digital das empresas de mediação
Intermarché investe 5 milhões de euros em nova loja em Leiria
Mercado de escritórios encerra 1.º trimestre sob pressão em Lisboa e Porto
(Na imagem: “The Lantern House”, da autoria de Lauren Elia, vencedora do concurso)
A competição teve como objectivo promover a investigação relacionada com importantes aspectos que têm contribuído para o desenvolvimento da arquitectura flutuante em todo o mundo. De que forma poderá a arquitectura flutuante contribuir para uma maior habitabilidade num futuro marcado pelas mudanças climáticas? Esta foi uma das questões que esteve na base deste concurso que colocou em evidência algumas das preocupações partilhadas pela Go Friday e pela Miami School of Architecture, SOA, como seja a adaptação ao calor extremo e o aumento do nível do mar.
Neste concurso, no qual participaram 16 alunos com trabalhos individuais e em grupo, foram apurados três vencedores, os quais, além de um prémio monetário, tiveram oportunidade de conhecer o departamento de I&D da Go Friday, em Portugal. “The Lantern House”, da autoria de Lauren Elia, foi o projecto vencedor, seguindo-se em segundo lugar “The Mangroon”, da dupla Vanessa Crespo e Anan Yu e, em terceiro lugar, “Aria”, de Tiffany Agam e Isacio Albir. As propostas apresentadas pelos jovens estudantes de arquitectura têm em comum a resposta a um desafio: criar casas flutuantes, projectadas a partir de estruturas capazes de fazerem face às alterações climáticas, adaptando-se ao meio ambiente.
“A ideia de morar em casas flutuantes é algo que devemos levar em consideração, principalmente morando em Miami”, relembra Veruska Vasconez, professora da Miami School of Architecture, acrescentando que “as inundações tendem a agravar-se e o desenvolvimento excessivo de arranha-céus é esmagador”, pelo que ”o bom arquitecto deve ser capaz de pegar no conceito de casa-barco e criar espaços que proporcionem qualidade de vida”.
A cerimónia que reuniu os alunos e professores da Miami School of Architecture contou ainda com a presença de José Maria Ferreira, CEO da Ecosteel, para quem “as casas-barco são a prova que há sempre espaço para inovar, nunca esquecendo as crescentes preocupações com soluções que primem pela eficiência energética e sustentabilidade ambiental”. Para José Maria Ferreira, as casas-barco da Go Friday são fruto do pioneirismo, abordagem visionária e de uma aposta no estabelecimento das melhores relações e parcerias na área da indústria, design, tecnologia e I&D.
“Acaba por ser gratificante assistir ao talento de jovens futuros arquitectos que acreditam naquele que é o conceito da Go Friday e no potencial que possui enquanto solução para viver e desfrutar em ambientes únicos como seja o rio Douro, em Portugal, o rio Mystic em Massachusetts, nos Estados Unidos ou as margens Porto Rico, cenário que surgiu de inspiração para um dos projectos vencedores”, acrescenta.