Arquitectura

“Podemos afirmar claramente que só não se faz Passive House se não se quiser”

Com um balanço “extremamente positivo”, a 10ª conferência Passivhaus Portugal, que se realizou em Aveiro, juntou os diversos parceiros da rede. Embora a evolução seja notória na última década, “há ainda muito trabalho a fazer”. Tornar o parque edificado eficiente de acordo com os elevados níveis de desempenho da Passive House é o manifesto da associação e, neste sentido, os projectistas e consultores têm um papel decisivo na escolha de opções mais ‘passivas’

Cidália Lopes
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“Podemos afirmar claramente que só não se faz Passive House se não se quiser”

Com um balanço “extremamente positivo”, a 10ª conferência Passivhaus Portugal, que se realizou em Aveiro, juntou os diversos parceiros da rede. Embora a evolução seja notória na última década, “há ainda muito trabalho a fazer”. Tornar o parque edificado eficiente de acordo com os elevados níveis de desempenho da Passive House é o manifesto da associação e, neste sentido, os projectistas e consultores têm um papel decisivo na escolha de opções mais ‘passivas’

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O trabalho realizado junto das empresas do sector, a importância dos projectistas para implementar o conceito desde a fase de projecto, a legislação e o ‘exemplo’ do Governo no que diz respeito aos edifícios públicos foram alguns dos temas falados com João Gavião, arquitecto e membro fundador da Associação Passivhaus Portugal e da Homegrid. Entre outras iniciativas, a Associação prevê para 2023 a abertura do Passive House Center. Um espaço onde será possível testar as soluções que já existem e dar formação

Que balanço faz da 10ª conferência?

O balanço que fizemos da 10ª Conferência Passivhaus Portugal 2022 é extremamente positivo. Também o feedback obtido junto dos parceiros e dos participantes na conferência acompanha a nossa análise. Este resultado deve-se à qualidade das apresentações na conferência e nos workshops e à dinâmica que houve na exposição e pela participação do público.

Fazendo uma retrospectiva das últimas edições, quais as principais diferenças? 

Exceptuando as edições de 2020 e 2021, que decorreram de forma remota devido ao estado de pandemia, na Conferência deste ano apostámos na continuidade em relação às últimas edições presenciais com o contínuo crescimento da qualidade e da dimensão. Procuramos nas nossas conferências anuais apresentar o estado da arte da Passive House em Portugal através dos projectos que estão a ser desenvolvidos, da investigação que está a acontecer, das soluções dos parceiros da rede. Procuramos também fazer das conferências um momento de discussão colectiva e alargada de modo a obtermos contributos para ajustarmos a estratégia de implementação da Passive House em Portugal.

Que evolução têm sentido junto das empresas e do sector a receptividade aos conceitos de construção passiva?

A ligação às empresas do sector foi uma das principais preocupações desde o início. Procurámos estabelecer e fortalecer gradualmente a ligação aos fabricantes e detentores de sistemas.  Eles são um dos pilares da rede Passive House em Portugal. Temos empresas multinacionais como parceiras onde a Passive House já está no seu core mas também muitas empresas nacionais a apostarem na diferenciação através da Passive House. Temos já alguns componentes Passive House certificados de empresas portuguesas.

Este envolvimento dos parceiros é benéfico para todas as partes porque finalmente começa a haver a valorização, tecnicamente fundamentada, dos bons componentes construtivos e porque os parceiros são também um privilegiado veículo de disseminação da Passive House.

Tendo em conta a urgência climática e as metas a atingir até 2030, são cada vez mais as empresas a apresentarem soluções adequadas à construção passiva. Pode dizer-se que estamos definitivamente perante um novo paradigma?

Podemos afirmar claramente que só não se faz Passive House se não se quiser. Tem estado a ser aumentada a capacidade instalada para implementar a Passive House em Portugal e este é um trabalho que tem de ser continuado, sobretudo ao nível do projecto e da capacitação dos projectistas, que tem de acontecer logo no seu percurso académico.

Também podemos afirmar que a Passive House é cada vez mais reconhecida como o expoente máximo ao nível do desempenho dos edifícios, ao nível do conforto, bem-estar e eficiência energética. Se por um lado temos assistido a um interesse cada vez maior pela Passive House, por parte de clientes finais ou promotores, por outro lado sabemos que ainda há muito trabalho a fazer na disseminação do conceito e desmistificação de alguns preconceitos e ideias feitas.

Por outro lado, aquele que deveria dar o exemplo, o Estado, nem sempre o faz. Este cenário, que era assim antes da pandemia, mantém-se? Ou terá havido um maior alerta para estas questões na fase em que vivemos?

Assistimos actualmente a uma mudança no modo como o estado, nas suas diversas dimensões e entidades, começa a olhar para a intervenção no território e no parque edificado. Talvez seja ainda uma tímida mudança de atitude, mas as preocupações com o desempenho dos edifícios, nomeadamente ao nível da saúde e conforto e também ao nível da eficiência energética e sustentabilidade, começam a ser mais tidas em conta. É, porventura, ainda um movimento insuficiente para responder à necessidade que temos de fazer a transição do parque edificado para elevados níveis de desempenho.

A Passivhaus Portugal tem demonstrado sempre a total abertura para o estabelecimento de parcerias e estratégias comuns. Há alguns avanços feitos ao nível de alguns organismos públicos que estão a dar frutos. A Passivhaus Portugal tem também participado de forma voluntária, e também quando solicitada, a apresentar a sua visão e a dar o seu contributo, nomeadamente aquando da definição do nZEB, ou seja, do edifício com necessidades de energia quase nulas, da discussão da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE) e mais recentemente na discussão do Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030.

O que defendemos, duma forma fundamentada, é simples e passa por fazer a necessária transição do parque edificado para os elevados níveis de desempenho da Passive House. Temos de ter objectivos ambiciosos para que haja capacidade real de transformar a realidade.

É esta visão que está refletida no Manifesto Passive House Para Todos.

Qual o papel da arquitectura e da engenharia neste processo?

Os projectistas e consultores têm o papel mais decisivo para conseguirmos alcançar o óptimo desempenho dum edifício, novo ou reabilitado. Com o bom projecto, esta optimização ocorre também ao nível do custo-benefício. Sabe-se que é nas diferentes fases de projecto, em particular nas iniciais, onde se tomam as decisões mais importantes para o sucesso do empreendimento. Porque em projecto, e quanto mais cedo melhor, custa mais ou menos o mesmo fazer bem ou fazer mal. No entanto, com o avançar no processo (conclusão do projecto, medições e orçamentos, consulta ao mercado, preparação da obra, execução da obra…) as melhorias no desempenho do edifício terão um esforço exponencialmente maior.

É por isso crucial que tanto os engenheiros como sobretudo os arquitectos, porque são estes normalmente os primeiros intervenientes no projecto, tenham as ferramentas e as competências necessárias para colocar a inteligência no projecto e para projectar para o desempenho.

Quais os principais desafios que as empresas hoje se deparam? O aumento dos custos dos materiais, da mão de obra e do imobiliário, de uma forma geral poderá ter consequências?

A subida dos custos gerais de construção afecta tanto o processo de construção dum edifício convencional como o de uma Passive House. Este facto deve levar-nos a valorizar cada vez mais a qualidade do produto final e a sermos mais cuidadosos e criteriosos nas escolhas que fazemos no projecto. Cada vez mais se aplica uma velha máxima da Passive House: se é para fazer então vamos fazer bem… à primeira.

Em relação aos custos do investimento, há outro aspecto muito relevante: se colocarmos a nossa inteligência no projecto e se aplicarmos os princípios Passive House nas fases iniciais do processo podemos ter no final uma Passive House até com menores custos de investimento que um edifício convencional.

A regulamentação nacional obriga à definição de níveis de isolamento que, por vezes, já respondem àquilo que a Passive House pode exigir. E numa Passive House o número de equipamentos e sistemas a instalar será mais reduzido que num edifício convencional. Por exemplo, numa fase inicial do projecto, definir a boa orientação do edifício, optimizando a exposição solar, tem o mesmo custo que orientá-lo mal. Por isso é possível, e está a ser conseguido, construir Passive Houses com preços de construção correntes.

Relativamente ao custo de operação, com uma Passive House as poupanças de energia para aquecer e arrefecer o edifício podem variar entre 75 e 90% em comparação com edifícios convencionais. E isso pode levar a poupanças anuais de algumas centenas de euros em habitações até bastantes milhares de euros em edifícios de serviços.

No que diz respeito à Passivhaus, quais as iniciativas que prevêem para o futuro?

A Passivhaus Portugal vai prosseguir o trabalho de divulgação e disseminação direccionada para os agentes do sector, para o público em geral e para os decisores.

Vamos continuar a disponibilizar o máximo de informação de qualidade no nosso site de forma totalmente livre e acessível a todos. Falamos, por exemplo, de todo o conteúdo das conferências, seminários e workshops, da base de dados de soluções construtivas dos parceiros da rede, ou das muitas dezenas de artigos do blog.

Como foi anunciado na 10ª Conferência Passivhaus Portugal 2022, será concluído durante o 1º semestre de 2023 o projecto pioneiro e inovador do Passive House Center onde teremos em funcionamento um espaço destinado à implementação de soluções e respectivos testes e ensaios e à formação prática especializada. Este será um importante momento para a afirmação da Passive House.

Exemplos de projectos Passive House desenvolvidos pela Homegrid:

Cestaria (Alojamento Local)

Este projecto, desenvolvido pela Homegrid, refere-se ao primeiro edifício com Certificação Passive House no sector do turismo em Portugal. A obra localiza-se na Costa Nova, concelho de Ílhavo, foi concluída em 2015 e é o resultado de um projecto de reconstrução. O edifício existente foi demolido, uma vez que a estrutura existente não permitia uma intervenção profunda devido ao estado de degradação e às alterações ocorridas no edifício ao longo dos anos. A área de construção e volumetria foram mantidas tendo sido mantidas as características da fachada e recuperadas alguns aspectos da traça do edifício original, como o dimensionamento dos vãos da fachada principal e as cores dos elementos da fachada.
A estrutura do edifício é em betão armado com uma estrutura de madeira na cobertura. As janelas aplicadas são de madeira (lacada pelo exterior e à cor natural pelo interior) e vidro triplo de baixa emissividade, sobretudo por motivos acústicos, uma vez que se trata dum edifício turístico.
Foi também definido para cada habitação um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico.

Casa da Palmeira

Este projecto refere-se à reabilitação Passive House dum edifício de habitação bifamiliar que se encontrava devoluto. O edifício localizado em Ílhavo foi alvo duma reabilitação profunda. A Casa da Palmeira irá obter a Certificação Passive House após a sua conclusão e será a primeira reabilitação em Portugal com a Certificação Passive House.

Foram apenas mantidas as paredes exteriores em adobe, tendo sido isoladas termicamente com um sistema ETICS pelo exterior e com lã mineral pelo interior. A cobertura foi executada com uma estrutura de madeira com isolamento em lã mineral entre os barrotes.
Foi aumentada a área de cada uma das habitações com o aproveitamento do desvão da cobertura e a definição dum acesso vertical em escadas.
As janelas aplicadas são em PVC e têm certificação Passive House e foi definido um vidro duplo de baixa emissividade. O sombreamento na fachada a sul foi definido com estores pelo exterior.
Em cada habitação foi instalado um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico.

nZEBoffice+

A obra localiza-se em Ílhavo e foi concluída em 2018. O escritório, que faz parte dum edifício de escritórios construído nos anos 90 sem qualquer tipo de preocupação energética e ambiental, foi objecto de uma intervenção exclusivamente pelo interior cumprindo o desempenho EnerPHit. As necessidades de aquecimento e de arrefecimento foram reduzidas em 75 %, garantindo elevados níveis de conforto térmico e qualidade do ar interior.

O isolamento foi definido em XPS em toda a envolvente opaca (paredes: 60 mm; tecto: 60 mm; pavimento: 20 mm), assegurando a estanquidade ao ar e resolvendo o problema das pontes térmicas. As novas janelas aplicadas são em PVC com vidro duplo de baixa emissividade, aplicadas pelo interior, e foram mantidas as janelas existentes em alumínio simples e com vidro simples. Foi instalado um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico. As baixas necessidades de arrefecimento e de aquecimento são satisfeitas com uma unidade mini-split (ar condicionado).

Moradia Santa Maria da Feira

No projecto foram integradas soluções da arquitectura solar passivas, mostrando o seu potencial na integração com o desempenho Passive House. As necessidades de energia previstas são tão reduzidas que este projecto após a conclusão será um dos edifícios de maior desempenho a nível nacional e internacional. Tratando-se duma obra de raiz, num terreno desafogado e sem grandes limitações urbanísticas, foi possível optimizar o desempenho do edifício de modo a reduzir drasticamente as necessidades de climatização. A chave para este resultado passou pela aplicação dos princípios da arquitectura solar passiva.
As soluções construtivas são relativamente comuns (estrutura de betão armado, paredes em alvenaria de bloco térmico, sistema ETICS, janelas em PVC (com certificação Passive House) e vidro duplo de baixa emissividade. Foi também definido um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico.
Quando comparado com um edifício convencional talvez a maior diferença esteja no cuidado em assegurar a estanquidade ao ar da envolvente do edifício, o que permite reduzir as trocas de calor com o exterior, melhorar o conforto térmico e acústico, assegurar a ausência de patologias e melhorar a ventilação do edifício, uma vez que a ventilação só ocorre através dos meios e sistemas definidos para tal.

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Créditos da Imagem: Vanessa Mendes
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Trabalhadores em arquitectura discutem o primeiro contrato colectivo do sector

A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, na sede nacional do SINTARQ no Porto, com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ

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O Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura, SINTARQ, convoca os trabalhadores em arquitectura para um Plenário Nacional com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho que incluirá trabalhadores do sector da Arquitectura. A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, a partir das 10 horas, na sede nacional do SINTARQ no Porto e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ.

A proposta de Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) na qual o SINTARQ interveio activamente resulta de um processo conjunto com o STARQ e FEVICOM. O contributo do SINTARQ é resultado de várias reuniões de trabalho e plenários nacionais, bem como uma campanha de entradas em empresas e contacto com trabalhadores que proporcionou a criação das primeiras estruturas sindicais em locais de trabalho. A par e como parte deste trabalho dirigido, o SINTARQ aprovou há exactamente um ano o seu primeiro Caderno Reivindicativo para o sector.

Além dos salários, carreiras e horário laboral, a proposta de CCT em discussão inclui ainda reivindicações relativas a: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada obrigatória.

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Traçado Regulador assina 8º projecto na Quinta do Peru

O gabinete de arquitectura assina o seu oitavo projecto, de moradia de luxo, na Quinta do Peru Neste projecto privilegia-se um amplo espaço social em perfeita conexão entre interior e o exterior, os tons naturais e monocromáticos que se conjugam com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante

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A Traçado Regulador, gabinete português dedicado ao desenvolvimento de projectos e à consultoria em arquitectura, engenharia e uma das principais referências no desenvolvimento de moradias de luxo a nível nacional, anuncia o desenvolvimento de mais um projecto na Quinta do Peru, na Quinta do Conde, uma das localizações mais procuradas para residências exclusivas nesta zona.

Esta moradia, situada num lote de 1.699 m², conta com uma área construída de 314 m² acima do solo, tendo sido projectada para oferecer uma experiência de conforto e sofisticação. No piso térreo, destaca-se uma ampla área de sala de estar e cozinha com 94 m², um espaço versátil que oferece uma integração simbiótica entre ambientes. Neste piso, encontramos ainda uma lavandaria, um escritório e um lavabo social.

Já a área privada da casa, no primeiro piso, é composta por master suite de 37 m², contruída de forma a proporcionar momentos intimistas e relaxantes onde a componente exterior se envolve de uma forma natural com a interior. Ainda no primeiro piso, encontramos mais três suítes de 17 m² cada, proporcionando um sentido de privacidade e uma vista deslumbrante sobre a Serra da Arrábida e toda a sua envolvente natural.

A ligação interior/exterior é potenciada no piso térreo pela opção do envidraçado do espaço social que abre completamente para dentro da parede, criando uma conexão única com o exterior, sendo a ligação entre a sala e a piscina uma extensão orgânica do espaço interior, com uma amplitude de 11 metros, proporcionando uma sensação de continuidade e harmonia entre a habitação e a natureza circundante.

No exterior, o destaque vai para uma piscina que assume o papel principal desta zona em conjunto com um fire pit, área de barbecue, sauna, duche e uma casa de banho de apoio. Esta unidade conta ainda com uma cave espaçosa com 208 m², bem como com um elevador de forma a facilitar as deslocações entre pisos.

Neste projecto a opção recaiu sobre os tons naturais e monocromáticos que e se conjugam na perfeição com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante.

“Este é mais um projecto assinado pela Traçado, no qual adoptamos uma abordagem contemporânea, pautada por um delicado equilíbrio entre transparências, tonalidades, espaços sólidos e vazios, luz e sombra. O resultado é um ambiente funcional e amplo, com áreas extremamente generosas, destacando-se a master suite de 37 m2 e a sala de estar e cozinha de 94 m2”, especifica João de Sousa Rodolfo, arquitecto e CEO da Traçado Regulador.

Este é o oitavo projecto da Traçado Regulador na Quinta do Peru (sendo que o nono já se encontra em execução), o que faz desta localização um dos maiores centros de desenvolvimento de projectos do gabinete de arquitectura, juntamente com a Herdade da Aroeira e o Oeiras Golf.

Com uma visão estratégica e uma abordagem personalizada, a Traçado Regulador continua a consolidar a sua liderança no sector de desenvolvimento de imobiliário de luxo, sempre focada na criação de ambientes que superem as expectativas dos seus clientes, com um elevado padrão de acabamentos, tecnologia de ponta, atenção ao detalhe e preocupação com a sustentabilidade.

 

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Foto retirada do site da AICEP
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AICEP promove arquitectura e construção sustentável na Suécia

Com o objectivo de motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento ocorre, a 21 de Maio, na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo

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A AICEP organiza o evento “Promoção da Arquitectura e Construção Sustentável Portuguesa” na Suécia, com data marcada para dia 21 de Maio. A iniciativa terá lugar na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo e conta com a curadoria da professora Elizabeth Hatz, uma arquitecta sueca de renome.

O evento incluirá um seminário e uma apresentação de materiais de construção ecoeficientes e inovadores, fornecidos pelas empresas portuguesas participantes, e contará com a presença de arquitectos e outros prescritores suecos (designers, decoradores), bem como de grandes empresas de construção locais e importadores/distribuidores.

O principal objectivo é motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento centra-se na temática da sustentabilidade e economia circular na construção.

Num mercado que a valoriza particularmente, o evento pretende, igualmente, evidenciar a tradição, o saber-fazer, a qualidade e a inovação, aliados à diversidade, diferenciação e desempenho das empresas nacionais de arquitectura e construção sustentáveis, dando destaque à mudança de percepção destes sectores na Suécia.

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Guimarães debate sobre “Estruturas de Missão na Habitação”

Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar realiza um debate a dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”

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Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar vai debate o tema das ‘Estruturas de Missão na Habitação’. A iniciativa tem lugar no dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”. A entrada é livre.

Para esta conversa, o GHabitar vai juntar os arquitectos Alexandra Gesta, Carlos Figueiredo, Manuel Correia Fernandes e o ex-ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, para uma conversa sobre as várias experiências destas Estruturas, frequentemente utilizadas em momentos de urgência, crise ou excepcionalidade.

Moderada pelo arquitecto André Fernandes, a conversa vai discutir as ‘Estruturas de Missão na Habitação’, enquanto forma de Administração Directa do Estado e enquanto proposta para a resolução do enorme problema que enfrentamos na habitação em Portugal.

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Livro-Catálogo “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”
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Casa da Arquitectura lança catálogo da exposição sobre 50 anos de arquitectura em democracia

O lançamento do livro acontece dia 26 de Abril, com diversas iniciativas na Casa da Arquitectura, mas também com duas visitas orientadas ao Teatro Thalia e à Escola D. Dinis, ambas em Lisboa

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No próximo dia 26 de Abril, Sábado, a Casa da Arquitectura prepara uma jornada dedicada à arquitectura portuguesa contemporânea, assinalando as cinco décadas de democracia em Portuga, com destaque para o lançamento do livro “O que faz falta. 50 anos de arquitectura portuguesa em democracia”, o catálogo homónimo da exposição patente, que reúne ensaios, reflexões e imagens sobre o percurso da arquitectura nacional desde 1974.

A programação tem início com entrada gratuita na exposição patente na Nave Expositiva, aberta até às 19 horas. Paralelamente, o Espaço Caleidoscópio acolhe a oficina criativa “Constrói – O que faz falta?”, uma actividade aberta ao público de todas as idades.

Às 15 horas, os curadores Jorge Figueira e Ana Neiva conduzem uma visita guiada à exposição, proporcionando uma leitura aprofundada do conteúdo expositivo e do contexto histórico que o sustenta.

Logo a seguir, o lançamento do catálogo, no Espaço Álvaro Siza, será acompanhado por uma comunicação da ensaísta Marta Bogéa e por uma conversa com os também ensaístas David Leatherbarrow (em vídeo), Francisco Seixas da Costa, José Maçãs de Carvalho, Marta Bogéa e Raquel Lima (em vídeo), juntamente com os curadores da exposição, Jorge Figueira e Ana Neiva.

O programa inclui, ainda, duas visitas, em Lisboa, orientadas pelos respectivos arquitectos projectistas, nomeadamente, ao Teatro Thalia, pelo arquiteto Gonçalo Byrne, ao à Escola D. Dinis, conduzida pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon.

Estas são as primeiras de um ciclo de nove visitas a obras de referência, em diferentes pontos do Pais, sempre orientadas por especialistas.

“Estas visitas fora da área geográfica da Casa da Arquitectura reforçam o carácter descentralizado do programa, expandindo a experiência para além do edifício expositivo e permitindo o contacto directo com exemplos marcantes da arquitectura nacional”, refere a instituição em comunicado.

Destinado a todos os públicos, este programa oferece uma oportunidade “única” de contacto directo e aprofundado com alguns dos projectos mais significativos da arquitectura portuguesa dos últimos 50 anos. O calendário completo das visitas será divulgado em breve.

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Ordem dos Arquitectos promove debate com candidatos à Assembleia da República

A conversa conta com sete arquitectos, representantes de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA, dia 21 de Abril, às 18h30

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A Ordem dos Arquitectos (AO) promove, no próximo dia 21 de Abril, às 18h30, um debate político com sete arquitectos candidatos às próximas eleições legislativas. A conversa conta com um representante de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, todos em lugares elegíveis, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA.

O debate pretende fazer uma “reflexão” sobre o papel da arquitectura na resposta aos desafios que o País enfrenta e conhecer o pensamento político dos arquitectos dos vários quadrantes políticos que se propõem representar os cidadãos no Parlamento.

Temas como a crise habitacional, a desestruturação do território, a demora e burocracia excessiva nos processos de licenciamento e construção ou a valorização da prática profissional e da carreira dos arquitetos da administração pública, estarão em destaque na conversa com os André Castanho (CDU), Lia Ferreira (PS), Margarida Saavedra (AD), Marta Silva (Chega), Marta Von Fridden (IL), Patrícia Robalo (Livre) e Ricardo Gouveia (BE).

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Álvaro Siza assina troféu dos Prémios Trienal

Entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro deste ano, Lisboa recebe a sétima edição da Trienal de Arquitectura. Conferências, debates vão marcar a programação de “How Heavy is a City?” e com um reforço de peso no que diz respeito aos prémios

A tríade de Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Universidades, Début e Carreira – associados às edições da Trienal de Arquitectura passa a ter um troféu permanente desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza, a partir de desperdícios de mármore português. A novidade foi divulgada por ocasião da apresentação do programa oficial da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2025: “How Heavy is a City?”, que chega no Outono e que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda.
Perante uma sala cheia, José Mateus revelou a novidade: “A peça-símbolo, que será entregue a quem vencer em cada categoria, nasceu de um pensamento em torno da prática”.
Símbolo de uma “arquitectura a partir de um material natural”, Siza Vieira, um dos “expoentes máximos” da disciplina em Portugal há 70 anos, explicou como chegou à peça que será o troféu do prémio: “Partida de uma rocha de mármore de Estremoz, um dos seus lados conserva a textura rústica da pedra. E depois, a geometria, isto é, a arquitectura. Uma sugestão de espaços, escavados e polidos”, afirmou.
Recorde-se que a edição deste ano tem como curadores a dupla britânica Territorial Agency, cuja proposta é o ponto de partida para pensar o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto” e explorar as formas “emergentes” de cooperação e mutualidade, com um novo olhar sobre a arquitectura e que reformule o seu papel enquanto motor de debate.

Shortlists reveladas
Das 75 candidaturas ao Prémio Début, foram seleccionados 20 ateliers. Um número que deixou a organização “entusiasmada”, assim como pela sua “elevada qualidade”. Em Maio, serão conhecidos os cinco finalistas que rumam a Lisboa, durante a Trienal, para uma apresentação pública.
Foram, ainda, divulgadas as seis propostas finalistas do Prémio Universidades (de um total de 35 projectos de 18 instituições), que irão integrar as três exposições da Trienal 2025.
Juntos, os prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp (Début, Carreira e Universidades) marcam três momentos que evidenciam fases diferentes do percurso das pessoas que praticam arquitectura, ou o fazem na forma de produção de conhecimento ou debate teórico.
Na edição deste ano, o júri do Prémio Début é composto por Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara; as propostas do Prémio Universidades são avaliadas por um painel de jurados formado por Carla Leitão, Cruz Garcia, Dubravka Sekulić, Nick Axel e Territorial Agency.

Prémio Universidades – Finalistas

The Weight of Words
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador
Quantifying the Urban!
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Mestrado Integrado em Arquitectura
Clara Vale, professora proponente, Diego Inglez de Souza, assistente, Clara Sprung, Sofia Beltrão, Matilde Ferreira e Ricardo Mancini, estudantes
Atlas of Post-Carbon Architecture
École nationale supérieure d’architecture (ÉNSA Versailles), CY Cergy Paris Université, França
Laboratoire de recherche LéaV
Susanne Stacher, coordenadora proponente, Philippe Rizzotti, investigador doutorando

De Facto Providence
Rhode Island School of Design (RISD), Providence, Estados Unidos
Department of Architecture
Stephanie Rae Lloyd, professora assistente proponente, com estudantes de mestrado

Dust
Moholy-Nagy University of Arts and Design (MOME), Budapest, Hungria
Research Unit of New Materialities (R.U.M.)
Ákos Schneider, coordenador proponente, Tekla Gedeon, Péter Hámori e Máté Hulesch, investigadores

Immaterial Matters
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA’CET)
Programa de Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Alexandra Paio, coordenadora proponente, Inês Nascimento, Raquel Lopes, Lorenzo Iannizzotto e Elian Stefa, investigadores
“Práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida”
Num contexto em que se vivem guerras em Gaza, no Congo e na Ucrânia e, em tantos lugares do Mundo, coloca-se a pergunta: que posição tomamos? Como irá a história julgar as nossas escolhas? Foi na procura a algumas respostas para estas questões que o júri olhou para as candidaturas apresentadas e seleccionou as “práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida” e cujas abordagens promovam a “dignidade, comunidade e formas enraizadas de coexistência” ou “quem, através da sua prática, insiste em re-existir, reimaginar e resistir”.
“É essencial resistir à imposição de um único padrão e, em vez disso, apoiar a diversidade de respostas arquitectónicas, ajustadas a diferentes realidades. As candidaturas apresentadas revelam que muitas pessoas que iniciam o seu percurso na arquitectura estão a afastar-se dos modelos tradicionais, optando por práticas colectivas e descentralizadas que, de forma encorajadora, respondem aos desafios do presente”, indica o colectivo do júri.
As mesmas revelaram, ainda, “um compromisso com o fortalecimento de estruturas de resistência já existentes, ao invés de uma obsessão pelo “novo”. Trabalhar em contextos políticos, sociais, económicos e ambientais adversos requer formas de reconhecimento distintas”.
As nomeações ficaram a cargo de Alexandra Cruz, Alice Rawsthorn, Ana Dana Beroš, Bekim Ramku, Carlos Mínguez Carrasco, César Reyes Nájera, Christine Carboni, Chuka Ihonor, David Basulto, Ethel Baraona Pohl, Eva Franch i Gilabert, Fabrizio Gallanti, Francien van Westrenen, Gabrielle Shaad, Hanna Dencik Petersson, Herbert Wright, Ilka Ruby, Inês Dantas, James Taylor-Foster, Javier Peña-Ibáñez, Jimenez Lai, Joaquim Moreno, Josephine Michau, Katarina Siltavuori, Kenneth Frampton, Kieran Long, Léopold Lambert, Maja Vardjan, Marc Frochaux, Marina Otero Verzier, Martynas Germanavičius, Matevž Čelik, Mimi Zeiger, Nathalie Weadick, Nikolaus Hirsch, Paul Preissner, Paula Nascimento, Sevra Davis, Shumi Bose, Tau Tavengwa, Tinatin Gurgenidze, Tomoaki Shimane, Victoria Thornton, Vyjayanthi Rao.

The Weight of Words
FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária

A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura aceitaram o desafio e, a partir, de um conjunto de peças em madeira, apresentaram seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar

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Um jogo, seis gabinetes de arquitectura, uma exposição e seis visões dão uma nova “Forma” ao stand da RAR Imobiliária no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa.

A partir de um kit de materiais composto por 100 peças de madeira, abraçadeiras e cola, a RAR Imobiliário fez a proposta, a seis ateliers, para criarem, a partir desses elementos, um módulo arquitectónico, “habitável e inspirador”, que configurasse uma “verdadeira expressão de criatividade e funcionalidade”.

O jogo, aceite pelos gabinetes de arquitectura A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura, resultou na criação de seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar, dando, assim, origem à primeira exposição de arquitectura da promotora – “FORMA – Expressões de Arquitectura”.

Na resposta ao jogo, cada um dos gabinetes usou os elementos para criar a sua visão “única” sobre a habitação, materializando-a através de maquetes e conceitos que exploram identidade, funcionalidade e expressão artística.

Para Paula Fernandes, CEO da RAR Imobiliária, a exposição representa o “compromisso” da RAR Imobiliária com a inovação e a diversidade na arquitectura. “Queremos promover um espaço de diálogo onde diferentes perspetivas sobre a habitação possam ser exploradas, incentivando a criatividade e novas formas de pensar o espaço habitacional”, refere.

No SIL. a RAR levou também para a ‘exposição’ os projectos, actualmente, em desenvolvimento, tais como o Montebelo Villas e o Boavista 5205.

A RAR Imobiliária está focada na expansão em mercados estratégicos, mantendo a aposta no segmento alto e em localizações de prestígio. Porto e Lisboa continuam a ser as áreas prioritárias.

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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