Edição digital
Assine já
Imobiliário

2023 irá testar a resiliência do sector Imobiliário

Na entrada do novo ana Worx Real Estate Consultants faz um resumo da actividade do mercado imobiliário em 2022, e perspectiva as tendências que devem marcar o sector em 2023. Para a consultora, o sector tem motivos para estar optimista em 2023, pese embora os desafios que se adivinham

CONSTRUIR
Imobiliário

2023 irá testar a resiliência do sector Imobiliário

Na entrada do novo ana Worx Real Estate Consultants faz um resumo da actividade do mercado imobiliário em 2022, e perspectiva as tendências que devem marcar o sector em 2023. Para a consultora, o sector tem motivos para estar optimista em 2023, pese embora os desafios que se adivinham

CONSTRUIR
Sobre o autor
CONSTRUIR
Artigos relacionados
Autarquia de Mondim de Basto investe 3,1M€ na reconversão de hotel inacabado em habitação
Construção
Ordem dos Arquitectos lança novo inquérito do Observatório da Profissão
Arquitectura
Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya
Imobiliário
Gonçalo Barral é o novo director-geral do Groupe Atlantic na península Ibérica
Empresas
Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”
Imobiliário
APREN organiza evento dedicado às renováveis oceânicas
Engenharia
Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade
Imobiliário
A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso
Arquitectura
Henderson Park recebe a Hisense no Lagoas Park
Imobiliário
Vendas de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África geraram 25 MM€ em 2022
Imobiliário

Os desafios em 2023 serão muitos, a começar pelo aumento da inflação. Para Pedro Rutkowski, CEO da Worx, “em 2023 virão tempos de mudança e adaptação necessária, onde certamente também existirão boas oportunidades”, refere o responsável que sublinha, na sua análise, a importância da capacidade do país atrair, captar e fomentar o investimento institucional nacional e internacional.


(Na imagem: Pedro Rutkowski, CEO da Worx)

Em 2022 a actividade ocupacional de escritórios atingiu máximos históricos, revelando um crescimento homólogo de 88%, alcançando um valor histórico de 259.100 m2 de área transaccionada na Grande Lisboa entre Janeiro e Novembro de 2022. O negócio médio aumentou para 1.390 m2, que compara com 1.180 m2 em 2021, justificado pelo elevado número de negócios acima de 1.000 m2 (27%).

A Worx mantém as previsões apontadas no último WMarket Review Mid-year 2022, estimando que o ano de 2022 feche a actividade ocupacional em cerca de 275.000 m2 transaccionados na Grande Lisboa, duplicando os valores do ano 2021.

Do apurado ao momento, o Parque das Nações (zona 5) e as Zonas Emergentes (zona 3) foram as zonas mais procuradas, com uma representatividade de 27% e 20% na absorção total, respectivamente, influenciadas pelos maiores negócios do ano.

A ocupação de quase 28.000 m2 da Fidelidade, na sua futura sede em Entrecampos, e a compra pelo BNP Paribas de dois edifícios em construção no Parque das Nações, com mais de 38.000 m2, protagonizaram as maiores operações do ano.

As zonas prime (zonas 1 e 2) mantiveram uma concentração elevada da procura por parte das empresas (19%), com destaque para dois negócios de operadoras de espaços flexíveis em localizações centrais, nomeadamente a WeWork com 5.810 m2 e a Idea Spaces com 4.210 m2 – os maiores negócios do departamento de Agency da Worx no ano transacto.

Para 2023, antecipa-se um clima de dinamismo moderado na actividade ocupacional de escritórios, ainda que claramente abaixo de um ano histórico como 2022. Assim, e dado que 64% da oferta projectada para 2023 encontra-se pré-arrendada, perspectiva-se uma subida moderada da taxa de desocupação global na Grande Lisboa.
Com os crescentes requisitos por parte das empresas, a taxa de desocupação deverá apresentar uma dinâmica a duas velocidades – reduzida disponibilidade nas zonas mais centrais de Lisboa e em edifícios novos/remodelados, e níveis mais elevados de desocupação em zonas periféricas, sem acesso a metro e em que o parque de escritórios seja mais desactualizado.

As rendas prime brutas ainda deverão apresentar margem para ligeiros aumentos nas zonas prime e ribeirinhas, segundo as negociações em curso. No entanto, face aos acentuados aumentos dos custos de fit out, os proprietários deverão estar mais disponíveis para prestar incentivos e contribuições de forma a motivar as empresas a optar pela mudança de espaços.

Investimento em imobiliário comercial deverá ultrapassar a marca dos 2.500 M€
O mercado de investimento em imobiliário comercial registou cerca de 1.760 milhões de euros até Novembro de 2022 contabilizados pela Worx Real Estate Consultants, porém este valor poderá ser substancialmente superior.

Segundo as estimativas da consultora, o volume final do ano deverá ultrapassar seguramente a marca dos 2.500 milhões de euros canalizados para activos de rendimento em 2022 (altamente influenciado pelo fecho ainda não confirmado do portfólio Crow).

O sector de escritórios assumiu a liderança no volume de investimento fechado à data, contabilizando 31% do investimento, sinal da sua resiliência histórica a nível de performance e preço. O portfólio EREF composto por 3 activos vendido ao Castel Group por 110-120 milhões de euros foi o mais preponderante enquanto a quinta maior transacção.

As duas carteiras adquiridas pela Blackstone, o Connect por 208 milhões de euros e o Linda por 125 milhões de euros – o maior e o quarto maior negócio até ao momento, respectivamente – contribuíram para um investimento no sector industrial e logístico de 525 milhões de euros, a segunda maior fatia de 30% do capital alocado.

Também o sector alternativo e o sector hoteleiro, representando 14% e 13% do investimento total respetivamente, protagonizaram grandes operações. Destaca-se o segmento das residências de estudantes, em que a carteira da Smart Studios vendida à Round Hill Capital & Canada Pension Fund por €200 milhões foi a terceira maior transação.
O sector de retalho, apesar de ter captado apenas 11% do volume de investimento, protagonizou a segunda maior operação de venda – o Atrium Saldanha vendido à Sonae Sierra & Bankinter por
205 milhões de euros.

Num contexto macroeconómico de condições financeiras mais restritivas, aumento das taxas de juro de referência e inflação elevada, os investidores estão a fechar negócios em fases avançadas, mas estão a adoptar uma abordagem de “esperar para ver” para novos investimentos e entrarão num processo de “descoberta de preços”. Assim, o volume de investimento em 2023 será afectado, com um abrandamento esperado especialmente no primeiro semestre do ano.

“Espera-se uma descompressão das yields prime em todos os sectores após o aumento das taxas de juro e activos sem risco (OTs), que o mercado nacional ainda não comportou na integridade. Isto irá estabelecer um “novo normal” para as yields de referência no mercado” esclarece a responsável pela área de Research, Silvia Dragomir.

No entanto, o imobiliário comercial continua a ser uma alternativa de investimento atractiva dado que, embora os spreads face às OTs possam diminuir, uma parte substancial dos ganhos de capital deste tipo de activos provém de ganhos de saída que em Portugal não esperam uma forte quebra segundo o European Property Market Outlook 2022 do parceiro BNP Paribas Real Estate. Perante a dificuldade de acesso a financiamento bancário, tanto pela normalização da política monetária do BCE como pela aplicação da EU Taxonomy, os investidores terão de diversificar a forma como se financiam através de formas complementares (e.g. joint ventures, mezzanine loans, equity finance). E, ainda, terão de definir as suas expectativas de retorno para chegar a acordo com os vendedores sobre o “teto” dos preços e para serem concretizados os negócios.

Sustentabilidade é garantidamente um must have para o sector
Os proprietários de edifícios estão a apostar em força na obtenção das principais certificações de sustentabilidade. Considerando o atraso que existe na oferta do mercado português face ao contexto europeu, é relevante que as certificações sejam agora vistas como algo imperativo, um must have. Há empresas multinacionais que praticamente já só olham para edifícios certificados e os investidores institucionais, especialmente os ligados aos mercados de capitais, também apresentam requisitos nesse sentido.

Os green leases selam esse compromisso entre as partes de modo a serem responsáveis na construção, exploração e utilização dos edifícios. Pedro Rutkowski salienta que “na Worx já estamos a aconselhar os nossos clientes nesse sentido, antecipando as necessidades do mercado e garantindo que não se incorre mais adiante em elevados custos de transição. Esta é uma área em que a parceria com a Átomo Capital Partners tem sido crucial”.

Os investidores vão cada vez mais fazer o assessment do ESG nas novas aquisições, seja de performance ESG como de resiliência às alterações climáticas, pois acredita-se que estes activos vão atrair mais inquilinos, melhorar a taxa de ocupação, vão ser mais eficientes, pagar mais pelo espaço a seu tempo, ter melhor rentabilidade e menor risco percepcionado.
As conclusões do mais recente relatório REvolution – An ESG roadmap for Real Estate, lançado pela Worx em conjunto com a PwC, a CCR Legal e a Átomo Capital Partners, vão nesse sentido
– 91% dos proprietários de escritórios acredita que as certificações podem vir a proporcionar uma redução dos custos operacionais, 65% dos ocupantes de escritórios considera que a sua organização estaria disposta a pagar mais por espaços de escritórios certificados, 100% dos proprietários acredita que estas representam uma valorização no valor de venda.

Balanço de 2022 com os olhos postos de 2023
Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx, menciona que “o ano de 2022 foi um ano recorde a nível de transacções, o que traz um clima de optimismo ao sector. Olhando para 2023, o crescimento contínuo das tecnológicas a operar no nosso mercado e a crescente absorção de espaços dos operadores de flex office irão caracterizar a dinâmica ocupacional no mercado de escritórios de Lisboa. Ainda que seja expectável uma correcção da absorção em 2023 para níveis inferiores aos de 2022, a consolidação dos modelos híbridos de trabalho nos diferentes sectores de negócio e a entrada de novas empresas no mercado, inevitavelmente, manterão o sector numa performance transaccional acima da média dos últimos 5 anos”.

“Os crescentes critérios de exigência dos arrendatários, finalmente em linha com os restantes mercados europeus, também estão a entrar num novo patamar. Nesse sentido, activos novos de referência e com superiores critérios de qualidade e sustentabilidade, como o World Trade Center ou o Oriente Green Campus, irão seguramente ser nomes a reter no panorama das transações de 2023” acrescenta o responsável de Agency.

Quanto ao departamento de Capital Markets da Worx, protagonizou operações de relevo no mercado, das quais se destaca a venda pelo Santander Asset Management do Ramalho Ortigão 51 por um valor superior a €50 milhões. Também importantes foram a recente venda do Jean Monnet pelo BPI Gestão de Activos, onde se encontra a sede do BPI e a sede da Comissão Europeia, e do Berna 54 vendido pela Norfin. Enquanto activos para promoção e reabilitação urbana, destacam-se a venda dos terrenos da antiga Fábrica Favorita pela ECS Capital por €13,5 milhões e do Hotel Atlantis Estoril por €6-7 milhões.

Francisco Caldeira, Investment Consultant da Worx, salienta que “foram operações de grande reconhecimento que revelam não só a confiança depositada pelos nossos clientes para valorizar e posicionar os seus activos, como uma grande resiliência do mercado de investimento em 2022”.

Ao fazer o balanço de 2022, Pedro Rutkowski considera que “este foi um excelente ano para a Worx, reflectindo o dinamismo do mercado imobiliário. Temos acompanhado vários ciclos e fases do sector, e a nossa capacidade de adaptação e inovação na forma como somos parceiros dos nossos clientes, têm-nos mantido sempre resilientes. 2023 será um ano com produtos relevantes a surgir no mercado, quer edifícios, quer terrenos, o que nos permite olhar para um futuro com optimismo e entusiasmo”, sustenta.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Artigos relacionados
Autarquia de Mondim de Basto investe 3,1M€ na reconversão de hotel inacabado em habitação
Construção
Ordem dos Arquitectos lança novo inquérito do Observatório da Profissão
Arquitectura
Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya
Imobiliário
Gonçalo Barral é o novo director-geral do Groupe Atlantic na península Ibérica
Empresas
Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”
Imobiliário
APREN organiza evento dedicado às renováveis oceânicas
Engenharia
Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade
Imobiliário
A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso
Arquitectura
Henderson Park recebe a Hisense no Lagoas Park
Imobiliário
Vendas de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África geraram 25 MM€ em 2022
Imobiliário
Imobiliário

Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya

A comercialização do empreendimento, lançada em 2022, já atingiu um volume de vendas superior a 70%. Com construção da Tecniarte, o projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e a fiscalização está a cargo da Engexpor

Lançamento da primeira pedra do Aurya

Em comercialização desde o ano passado, a obra do empreendimento Aurya, em Loures, conta já com 70% das vendas. O projecto da Habitat Invest e da Bain Capital Credit deu início à sua construção, a cargo da Tecniarte.

Em 2020, a Habitat Invest, em parceria com a Bain Capital Credit, desenvolveu seu o primeiro projecto residencial em Loures pensado para a classe média e que se revelou, “até à data um sucesso de vendas” sendo uma “grande parte compradores portugueses”, indica o promotor em comunicado.

A Habitat Invest na procura de se destacar no mercado na oferta da sustentabilidade, com soluções sustentáveis, associou-se à Citroën, e a cada fracção vendida está a ser entregue um veículo eléctrico AMI.

Daniel Tareco, administrador da Habitat Invest, referiu este projecto procura “contribuir para a mitigação da falta de oferta habitacional a preços acessíveis a famílias portuguesas”. “Esperamos, ainda, desta forma poder contribuir positivamente para o desenvolvimento do município de Loures, dotando-o de residências modernas e adequadas aos requisitos actuais em termos de conforto e sustentabilidade”, acrescentou.

O empreendimento terá um total de 25 edifícios, desenvolvidos em várias fases. Ao todo serão mais de 75 mil metros quadrados (m2) de área bruta de construção, com cerca de 50 mil m2 acima do solo; trazendo para o mercado mais de 400 novos fogos de tipologia de T1 a T3, para o segmento médio do mercado da habitação.

O projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e conta com fiscalização da Engexpor. A mediação do projecto está a cargo da REMAX, C21, Era e Five Stars Brokers.

Com 13 projectos concluídos nos últimos anos, a Habitat Invest tem em curso 17 projectos compostos por cerca de duas mil unidades, maioritariamente residenciais, abrangendo, assim, todos os segmentos do mercado. Opera actualmente como parceiro local de grandes investidores institucionais e family offices.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”

Segundo adianta a Fortera em comunicado, a decisão deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”

Elad Dror, CEO do Grupo Fortera, vai resignar ao cargo na liderança da promotora, uma decisão que tem “efeitos imediatos” e que, segundo adianta o Grupo em comunicado, deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”.

O empresário israelita é um dos arguidos da Operação Babel, investigação centrada “na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

Na Operação Babel, que envolve igualmente o vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia, ambos em prisão preventiva, estão em causa crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de corrupção activa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder, praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político.

O Grupo assegura que “sempre pautou a sua actividade sustentada em valores como a transparência e a integridade, servindo até como modelo para outros seguirem”. No comunicado lê-se ainda que o projeto Skyline e o Centro de Congressos em Vila Nova de Gaia foram iniciados e apoiados pela Câmara Municipal de Gaia, tendo-o declarado como um empreendimento emblemático para a cidade, demonstrando assim o empenho em prestar assistência proporcional ao elevado investimento exigível para a sua execução”, acrescentando a Fortera que o projecto Skyline “deriva de um convite a si endereçado para construir um Centro de Congressos com capacidade para 2.500 pessoas. Em troca, foi concedida à empresa a capacidade de construção e respetivas isenções fiscais, sujeitas à aprovação pela Assembleia Municipal e sujeitas à discussão pública, tal como previsto na lei”.

“Apesar da dificuldade destes últimos dias, o Grupo Fortera quer enfatizar a sua gratidão junto das instituições bancárias, os seus parceiros, os seus clientes e fornecedores, por terem declarado
firmemente o seu apoio e confiança inabaláveis junto da administração da empresa, o que comprova as fortes relações construídas desde a sua fundação”.

O novo CEO da Fortera será conhecido na próxima semana.

Sobre o autorRicardo Batista

Ricardo Batista

Director Editorial
Mais artigos
Imobiliário

Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade

Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo

CONSTRUIR

O Ministério da Economia e do Mar anunciou esta terça-feira, dia 24 de Maio, uma nova linha de financiamento no valor global de 50 milhões de euros para apoiar investimentos na área da sustentabilidade. Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo. A medida prevê a atribuição de um prémio de desempenho, que se traduz na conversão a fundo perdido de uma parte do financiamento, em função do cumprimento de objectivos relacionados, nomeadamente, com a redução de consumos, com a utilização de fontes de energia renovável ou com a gestão mais eficiente dos resíduos.

Com um orçamento de 20 milhões de euros para os territórios de baixa densidade, que faz parte da Agenda do Turismo para o Interior, anunciada no passado dia 9 de maio, esta linha prevê, também, um orçamento de 30 milhões de euros para projetos promovidos fora dos territórios de baixa densidade. Ao nível do prémio de desempenho, as empresas localizadas nos territórios de baixa densidade beneficiam de um prémio de desempenho de 20%, sendo que as empresas localizadas fora daqueles territórios beneficiam de um prémio de desempenho de 10%.

Esta linha, a operacionalizar no próximo mês, insere-se no âmbito do Programa Empresas Turismo 360.º, cujo objectivo passa por incentivar as empresas do sector turístico a adoptar uma agenda ESG (Environmental, Social, Governance) e analisar os impactos da sua actividade no ambiente e nos sistemas sociais em que operam.

Lançado em Novembro de 2021, em parceria com 18 entidades, o Programa Empresas Turismo 360.º incentiva as empresas a reportar o seu desempenho em sustentabilidade através da integração dos factores ESG – Environmental, Social and Governance na cultura organizacional e na estratégia de negócio, orientando-as no processo através de um sistema de indicadores criado com o objectivo de reflectir as suas práticas ambientais, sociais e de governação.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Henderson Park recebe a Hisense no Lagoas Park

A Hisense ocupa 395 metros quadrados do Edifício 8 do Lagoas Park, em Oeiras. A multinacional de origem chinesa, de electrodomésticos e electrónica de consumo, tem em curso uma estratégia de expansão

CONSTRUIR

A CBRE assessorou a Henderson Park, proprietária do Lagoas Park, na entrada da Hisense neste parque empresarial.
A principal missão da Hisense é proporcionar uma experiência enriquecedora através dos seus produtos inovadores, que vão desde a electrónica de consumo, electrodomésticos e sistemas inteligentes de TI. A excelência tecnológica, o design sofisticado, o desempenho e a credibilidade são os principais valores da marca, que ocupa agora 395 metros quadrados do Edifício 8 do Lagoas Park.

A multinacional chinesa de tecnologia estava anteriormente localizada num pequeno edifício autónomo em Porto Salvo e escolheu o Lagoas Park como nova localização, em face da estratégia de expansão e crescimento que tem em curso. Com cerca de 20 postos de trabalho, este novo espaço proporciona um ambiente mais envolvente para os colaboradores e permitirá uma melhor ligação entre equipas num ambiente mais inovador e colaborativo.

O Henderson Park está a realizar um extenso programa de investimento de capital de 25 milhões de euros, para modernizar o Lagoas Park e proporcionar um ambiente e comunidade, que satisfaçam as necessidades e expectativas em constante mudança das 90 empresas e 7000 pessoas que visitam e trabalham diariamente no parque. O investimento irá modernizar as instalações, melhorar os espaços de colaboração e reforçar as credenciais de sustentabilidade do Lagoas Park. Firmemente estabelecido como um polo tecnológico e de healthcare, o Lagoas Park é o destino para as sedes regionais de multinacionais líderes como a Samsung, BMW, SAP, Johnson&Johnson, Sanofi, Oracle, Volvo e BP.

“Gostaríamos de dar as boas-vindas à equipa da Hisense, à nossa comunidade de escritórios no Lagoas Park, onde se juntam a muitas empresas líderes locais e internacionais que escolheram o Lagoas Park como a sua casa, em Portugal. O nosso extenso programa de investimento para melhorar as comodidades, instalações e espaços colaborativos do Lagoas Park foi concebido para proporcionar a melhor experiência de trabalho e serviços disponíveis no mercado português, onde continuamos a assistir a uma forte procura por parte dos ocupantes de escritórios de excelência com fortes credenciais ambientais”, afirmou Ronan Webster, asset management director da Henderson Park.

“A CBRE tem estado a aconselhar a Henderson Park desde o momento em que adquiriu o Lagoas Park. Em conjunto, temos vindo a reposicionar e a remodelar os seus edifícios e áreas comuns, para que agora, mais do que nunca, o Lagoas Park seja um dos mais atractivos centro de inovação e escritórios do País. A Hisense junta-se agora a várias multinacionais de grande notoriedade e estou certo de que este será um estímulo adicional para o seu crescimento” refere, por sua vez, André Almada, senior director of a&t offices da CBRE Portugal.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Vendas de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África geraram 25 MM€ em 2022

A venda de imóveis corporativos continua a ser uma tendência crescente na maioria dos mercados europeus e portfólios de imobiliárias, uma consequência das dificuldades económicas globais, que o aumento das taxas de juro dos empréstimos veio reforçar

CONSTRUIR

A comercialização de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) arrecadou 25,6 mil milhões de euros, em 2022, em mais de 700 transacções, de acordo com o último relatório do Raising Capital from Corporate Real Estate da JLL.

Apesar da queda de 14% no volume de investimentos anual em todo o mundo, os mercados imobiliários conseguiram resistir às dificuldades económicas globais. Como resultado, as vendas de imóveis corporativos ultrapassaram os 25 mil milhões de euros pelo quinto ano consecutivo, representando um aumento de 9% em relação à média dos últimos 10 anos. O Reino Unido, a Alemanha e a França continuam a ser os mercados mais activos, representando 54% do valor total das transacções na região.

Os escritórios e imóveis industriais representaram 60% do valor total de transacções na região EMEA, só os imóveis industriais e logísticos geraram 9 mil milhões de euros em transacções. Destacam-se no mercado transacções como a da sede internacional da Booking.com, em Amsterdão, que foi vendida por 566 milhões de euros em Dezembro e que se tornou uma das maiores transacções de 2022. No mesmo mês, a rede de supermercados britânica Morrisons realizou uma venda e relocação de portfólio por 220 milhões de libras (253 milhões de euros).

As operações no sector do retalho e do lazer aumentaram 26%, atingindo 3,9 mil milhões de euros, com as grandes superfícies comerciais a registarem elevados níveis de actividade, uma vez que os supermercados procuraram desbloquear capital para financiar a reestruturação da dívida e a melhoria das lojas. No sector da saúde, o valor das transacções manteve-se estável em 3 mil milhões de euros.

“Em 2022 as empresas enfrentaram diversos obstáculos que afectaram seu crescimento, aumentaram os seus custos e tiveram quebras em algumas cadeias de abastecimento. Para as empresas que ocupam os seus próprios imóveis, o desbloqueio de capital continuou a ser uma opção atractiva e viável para gerar liquidez, num ambiente de custos mais elevados, complementando as opções de financiamento corporativo tradicionais. Acreditamos que as empresas detidas ou controladas por capitais privados continuem a impulsionar esta actividade de rentabilização”, justifica Nick Compton, head of EMEA corporate capital markets JLL.

Também o mercado português segue a tendência, verificando-se “a alienação de imóveis próprios por parte das empresas, muitas vezes envolvendo a opção de permanecerem como arrendatários, nas operações que conhecemos como sale & leaseback”, refere Gonçalo Santos, head of capital markets JLL. A grande motivação das empresas é libertar capital para investimento na actividade ou para amortizar dívida face aos elevados custos de financiamento. Não obstante, defende este responsável, “não é ainda uma opção amplamente adoptada pelo tecido empresarial português, que muitas vezes vê o seu imóvel como parte indissociável de negócio, especialmente na área industrial. Acreditamos, contudo, que a venda de imobiliário próprio será uma opção estratégica considerada por cada vez mais empresas em Portugal, pois além de ser uma fonte de recapitalização permite ainda reduzir os encargos associados à propriedade e manutenção de um imóvel”.

Trabalho híbrido e considerações ESG destacam-se nas agendas das empresas
As mudanças para um local de trabalho híbrido também têm sido um importante factor de alienação das empresas, com a adopção, em larga escala, de modelos de trabalho dinâmicos e flexíveis a reduzir as taxas globais de ocupação de escritórios. Este factor levou as empresas a avaliar a localização dos seus imóveis, a quantidade de espaço de que necessitam, bem como o tipo e a qualidade do espaço que devem ocupar. A corrida para atingir o carbono zero no sector da construção e o risco de desvalorização de edifícios com baixa eficiência energética são factores relevantes que impulsionam esta actividade.

“Apesar de haver cada vez mais empresas em regime de trabalho híbrido, a procura por imóveis de elevada qualidade deve manter-se robusta, impulsionada pela necessidade de melhorar instalações e espaços de trabalho em termos de sustentabilidade, garantir a adequação aos modelos de trabalho híbridos e ser igualmente importante como factor atractivo de talento”, acrescenta Nick Compton.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Cushman & Wakefield comercializa Valongo Business Park

O futuro centro empresarial resulta da remodelação das antigas instalações da Lear Valongo, que encerrou a sua actividade em 2007 e foi recentemente adquirido por um Family Office

CONSTRUIR

O futuro centro empresarial Valongo Business Park, um projecto que resulta da remodelação das antigas instalações da Lear Valongo, que encerrou a sua actividade em 2007 e foi recentemente adquirido por um Family Office, encontra-se em fase de comercialização pela Cushman & Wakefield.

O empreendimento será dividido em dois módulos com 9.900 m2 e 6.750 m2, que podem ser tomados por um único ocupante ou, pode ser divido em espaços desde 270 m2. Contará, ainda, com 852 m2 de escritórios destinados a coworking e suporte a PMEs e instituições de cariz social da região, assim como um logradouro para circulação e parqueamento de ligeiros e pesados.

O centro empresarial conta com “excelentes acessibilidades” aos principais eixos viários, nomeadamente à A4. e A41., proximidade ao centro de Valongo, transportes públicos e zona comercial consolidada.

De acordo com Mário Jacob, responsável pelo departamento de Business Space da Cushman & Wakefield Porto, “este imóvel tem características muito interessantes, sendo de destacar o elevado pé direito e flexibilidade modular que permitirá adaptar a área a arrendar à necessidade de cada empresa. O centro empresarial vai também contribuir para o dinamismo empresarial de Valongo e colmatar a reduzida oferta de alternativas para as empresas que se pretendem instalar nesta região. Com excelente exposição para a A4, pretendemos atrair um mix de empresas, desde pequenas a médias indústrias, a retalho e escritórios, assim como actividades complementares, nomeadamente ligadas a actividades desportivas”.

Este investimento vem, assim, reforçar a aposta da empresa proprietária no sector industrial e logístico, que vê assim o seu portfólio crescer mais 17.500 m2.”

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Remax regista crescimento na Madeira e nos Açores

Com um volume de preços de 169,6 M€ em 2022, os números traduzem um crescimento do volume na ordem dos 23%, resultante de 1905 transacções imobiliárias, que também aumentou 3,4% face a 2021

CONSTRUIR

A Remax Portugal registou no ano passado um volume de preços de 169,6 milhões de euros nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, resultante de 1905 transacções imobiliárias. Números que traduzem um crescimento do volume de preços na ordem dos 23% e um aumento de 3,4% no número de transacções face a 2021, mais evidente na região autónoma dos Açores.

“São muitos os factores que contribuem para a atractividade das ilhas dos Açores e de Madeira, nomeadamente a beleza natural das regiões, o clima, a hospitalidade e a gastronomia. De facto, os Governos Regionais têm procurado desenvolver ecossistemas favoráveis aos negócios, através de um sistema de incentivos ao investimento que promovem a empregabilidade e o usufruto de benefícios fiscais, em sintonia com o desenvolvimento de infraestruturas tecnológicas e de acessibilidades, a par dos estímulos à formação e inovação. Na verdade, a insularidade tem sido, historicamente, o grande entrave ao desenvolvimento das regiões autónomas, mas é cada vez mais um fator irrelevante na atratividade do investimento, como de resto os Açores e a Madeira têm demonstrado.”, salienta Beatriz Rubio, ceo da RE/MAX Portugal.

Segundo da mediadora, os arquipélagos da Madeira e dos Açores são cada vez mais atractivos para investimento nesta área. Atenta à tendência do mercado, o objectivo passa por aumentar a capilaridade da rede com novas agências nas Ilhas, onde acreditamos existir bastante potencial para investimento imobiliário”. Actualmente, a Remax tem três agências na Madeira e oito nos Açores.

Nos dados Remax é possível verificar, ainda, que qualquer que seja a região, os clientes nacionais intervêm na maioria das transacções. No entanto, os estrangeiros têm maior peso na Madeira, do que nos Açores e nas restantes regiões do País. Em 2022, a nível nacional, os clientes portugueses representaram um pouco mais de três quartos das transacções (76,1%), sendo que na Madeira cerca de 60%. Já nos Açores, os clientes portugueses têm maior expressão, representando 87% das transacções.

É possível, ainda, constatar que são os norte-americanos e os alemães quem mais investem nas duas regiões autónomas, depois dos portugueses. Os dados revelam que, à semelhança do que acontece no Continente, registou-se “um aumento do peso dos clientes estrangeiros face a 2021, sobretudo os de nacionalidade norte-americana”.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos

Hugo Nunes_Cuatrecasas

Imobiliário

Cuatrecasas integra Hugo Nunes como novo sócio de Imobiliário e Urbanismo

Uma integração que vem “consolidar o posicionamento estratégico” da Cuatrecasas nesta área, através de uma abordagem integrada entre real estate e land use, trazendo o urbanismo para as grandes operações

CONSTRUIR

A Cuatrecasas reforça a área de Imobiliário e Urbanismo com a integração como sócio de Hugo Nunes, advogado com mais de 20 anos de experiência. Esta integração vem “consolidar o posicionamento estratégico” da Cuatrecasas nesta área, reforçando-se a “capacidade de assessoria em matérias de direito imobiliário e de urbanismo”, indica a sociedade de advogados.

Hugo Nunes centra a sua actividade no apoio jurídico ao desenvolvimento de projectos imobiliários, em todas as fases da respectiva cadeia de valor, desde a concepção, planeamento, estruturação e negociação da operação, licenciamento e construção, até à comercialização e gestão. Acumulou vasta experiência, entre outros, em projectos residenciais, turísticos, comerciais, industriais, logísticos, agroflorestais e de equipamentos e infraestruturas, assessorando promotores e investidores das mais diversas proveniências, bem como instituições públicas nacionais e internacionais.

Exerceu funções noutras sociedades de advogados em Portugal, tendo transitado da sociedade que, em 2014, cofundou, com o nome Sofia Galvão, Hugo Nunes & Associados. No início da sua carreira profissional também integrou a Câmara Municipal de Lisboa, na qual desempenhou funções de consultoria jurídica no domínio da habitação, património e urbanismo.

A equipa de Imobiliário e Urbanismo da Cuatrecasas em Portugal passa assim a contar com três sócios.

Para Hugo Nunes, “integrar a Cuatrecasas, uma sociedade internacional, constituída por advogados de primeira linha nas várias áreas do Direito, é não só um grande desafio como uma motivação extra. Além disso, também estou perfeitamente alinhado com a estratégia da Cuatrecasas em fazer uma abordagem verdadeiramente integrada entre real estate e land use, trazendo o urbanismo para as grandes operações (especialmente de development), num momento em que o mercado se alinha nessa direcção”.

Hugo Nunes é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e possui a parte curricular do mestrado em Ciências Jurídicas pela mesma instituição. A sua candidatura a sócio de quota vai ser votada em Assembleia Geral de Sócios, ainda não convocada, a realizar em breve.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Empreendimento premium ‘BOW 123’ com comercialização a 60%

Com assinatura do atelier Ana Costa, o projecto passa pela transformação de um antigo edifício de escritórios para uma “referência de arquitectura residencial de Lisboa”. Promovido pela Prime Portugal o empreendimento deverá ficar concluído no final deste ano

CONSTRUIR

A Príme Portugal, promotora imobiliária com projectos premium e focada no segmento da reabilitação de luxo, já vendeu 60% do empreendimento ‘Bow 123’. O volume de negócio já efectuado, com a venda de 10 fracções, representa 60% do valor total previsto, com o mercado brasileiro a representar a maior fatia dos compradores, na ordem dos 40%.

Com assinatura do atelier Ana Costa, o projecto passa pela transformação de um antigo edifício de escritórios para uma “referência de arquitectura residencial de Lisboa”.

“Foi na complexidade deste edifício que se encontrou uma forma simples de o transformar, onde a nova fachada recebe uma estrutura metálica reverberante numa malha vertical que alonga a fachada, tornando-a singela e delicada”, explica o atelier.

Também Federico Rosales, managing director da Prime Portugal Investment destaca o facto de se tratar de um projecto “bastante desafiante” e cujo penthouse triplex “eleva os padrões de reabilitação em Portugal”.

“Construído com uma vista panorâmica 360º sobre a cidade, este foi um dos primeiros imóveis a ser vendido e os clientes reconhecem a qualidade do projecto e dos acabamentos com atenção aos detalhes. Com este empreendimento, a Príme reforça o seu investimento na zona mais premium da cidade, à semelhança de outros projectos de reabilitação que temos junto à Avenida da Liberdade”, refere Federico Rosales, Managing Director da Príme Portugal Investment.

Com um total de nove pisos e quatro espaços comerciais, este empreendimento conta com 17 apartamentos a partir de 82m2 para um T1 e 199m2 para um T3. A área total de espaços comerciais é de 655m2 e estão agora disponíveis para venda, com rentabilidade de arrendamento associada, tornando o investimento muito atractivo para os clientes.

Com uma localização “privilegiada”, entre o Marquês de Pombal e a Avenida da Liberdade, conta, ainda, com ginásio e estacionamento privativo para cada apartamento. A conclusão do projecto está prevista para o último trimestre de 2023.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Coporgest arranca com Sousa Martins Premium Apartments

Este é o mais recente projecto da Coporgest em Lisboa. O novo empreendimento, que representa um investimento de 3,2 M€, prevê a recuperação e ampliação, de um antigo imóvel de habitação datado do início do século XX, localizado na Rua Sousa Martins, junto ao Palácio Sotto Mayor

CONSTRUIR

As obras no novo empreendimento arrancaram este mês e deverão estar concluídas em Dezembro do próximo ano. O empreendimento contará com 13 apartamentos, dos quais sete T1 e seis T2, estendendo-se a área bruta de construção por 1.394 metros quadrados, dos quais 1.319 acima do solo. Os preços finais dos apartamentos deverão variar entre os 550 mil e os 860 mil euros.

“Estes apartamentos foram pensados numa lógica de investimento, ou seja, para clientes com perfil de investidores que procuram um bom produto imobiliário, muito bem construído, numa lógica de valorização e de arrendamento tradicional, o designado buy-to-let”, afirma Sérgio Ferreira, CEO da Coporgest.

A história deste edifício, localizado numa zona privilegiada da cidade, está directamente ligada à expansão urbana de Lisboa vivida entre o último quartel do século XIX e os primeiros 30 anos do século XX. A recuperação do imóvel prevê o aproveitamento e reabilitação de todos os elementos patrimonial e historicamente revelantes que existiam na construção primitiva.

“Estamos a desenvolver uma solução arquitectónica de elevada qualidade e funcionalidade, que conjuga a reabilitação do património original com os materiais e técnicas construtivas contemporâneas. Do nosso ADN faz parte a recuperação de muitos imóveis na cidade com o objectivo de proporcionar o máximo de conforto e segurança aos novos residentes, sempre preservando elementos patrimoniais com relevância histórica”, explica Sérgio Ferreira.

O arranque das obras neste empreendimento coincide com a venda do último apartamento no SottoMayor Premium Apartments, que integra também portfólio da Coporgest. Este projecto, dirigido ao segmento alto do mercado imobiliário, representou um investimento global de 27 milhões de euros.

Composto por 43 apartamentos, o empreendimento beneficia de uma das melhores localizações em Lisboa, situado a 500 metros do Marquês de Pombal e da Avenida da Liberdade. O edifício, de linhas clássicas, foi adquirido pela Coporgest em estado de ruína e os apartamentos (desde T1 a T3) foram vendidos por valores que variaram entre os 420 mil euros e 1,75 milhões de euros. Também neste caso o interior foi totalmente renovado, preservando-se as fachadas e os elementos arquitectónicos de referência.

Desde a sua criação, em 2004, a promotora imobiliária liderada por Sérgio Ferreira, já conta com mais de 20 projectos imobiliários concluídos. Para além do Sousa Martins Premium Apartments, a empresa está neste momento a desenvolver mais dois projectos: um hotel de 5 estrelas no Chiado que será inaugurado no início de 2024 e será gerido pela equipa da Coporgest, e um resort turístico na região de Tróia-Comporta.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.