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    Quadrante reforça na América Latina com aquisição da brasileira Ambconsult

    A aquisição vem reforçar a actuação da empresa portuguesa de consultoria em engenharia e arquitectura nos mercados da América Latina e é mais um passo na ambição “de se tornar um player global em soluções ambientais sustentáveis”

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    Quadrante reforça na América Latina com aquisição da brasileira Ambconsult

    A aquisição vem reforçar a actuação da empresa portuguesa de consultoria em engenharia e arquitectura nos mercados da América Latina e é mais um passo na ambição “de se tornar um player global em soluções ambientais sustentáveis”

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    A empresa de consultoria em engenharia e arquitectura, adquiriu 98% do capital da Ambconsult, empresa brasileira que se destaca pela sua actuação em engenharia de sistemas de tratamento e depósito de resíduos sólidos.

    Segundo Pedro Moniz, country manager da Quadrante, no Brasil, refere “esta aquisição marca um momento crucial na jornada da Quadrante no sentido de reforçar o seu posicionamento no mercado da América do Sul através de soluções sustentáveis para o meio ambiente”.

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    Com a Ambconsult a bordo, a Quadrante encontra-se, agora, ainda mais capacitada para projectar e desenvolver infraestruturas de tratamento e processamento de resíduos sólidos, com destaque para os resíduos urbanos, de maneira cada vez mais eficiente e inovadora. A empresa agora adquirida vem complementar a actividade além-fronteiras da Quadrante, que está já presente em países como Brasil, Chile, Argélia, Gana, Angola e Moçambique. “A união das duas consultoras será mais uma forma de cimentar e projectar a engenharia portuguesa internacionalmente”, reforça Pedro Moniz.

    Segundo Abílio Castro, responsável pela unidade de negócio de Infraestruturas Hidráulicas da Quadrante, “a crescente urbanização e a necessidade de melhorar as condições de vida das populações tornam ainda mais evidente a importância da actuação da Quadrante em soluções ambientais para o tratamento de resíduos urbanos”.
    A visão estratégica do grupo português passa por reforçar a capacidade de desenvolver planeamento e projectos de infraestruturas de tratamento e/ou processamento de resíduos sólidos urbanos. “Estamos muito satisfeitos com esta nova fase da nossa caminhada e acreditamos que a união com a Ambconsult permitirá à Quadrante continuar a transformar o mundo positivamente”, reforça o responsável.

    Para Cyro Bernardes Jr, actual sócio director da Ambconsult, com mais de 40 anos de experiência no sector, “esta parceria representa uma grande mudança de paradigma para a empresa, mantendo sua marca de excelência e inovação na área de ambiental, e principalmente em projectos na área de resíduos sólidos, onde atendemos as principais empresas do ramo no Brasil. Era claro para nós a necessidade de ampliar nossa actuação, tanto no país como no exterior, mas mantendo esta tradição do trabalho Ambconsult. Esta aquisição dará impulso à Ambconsult para um crescimento tanto no mercado brasileiro como no exterior, principalmente na América Latina e África”.

    “É uma oportunidade de podermos atender aos nossos clientes actuais em muitas outras áreas da engenharia de projectos. Um início de uma nova etapa, certamente muito produtiva e compensadora.”, sublinha ainda Jorge Fein, também sócio director da Ambconsult.

    A Ambconsult será, assim, “uma plataforma de crescimento por via orgânica ou por via de outras aquisições, com o objectivo de reforçar o trajecto da empresa no sentido de se tornar um relevante player global em soluções ambientais sustentáveis”, sublinha a nota da Quadrante.

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    Fercopor prepara conjunto de investimentos no Algarve

    A comercialização do primeiro empreendimento em Vilamoura, ainda em planta, foi iniciada a 31 de Agosto. A construção está previsto para o início de 2024

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    Pela primeira vez fora do Grande Porto, a promotora imobiliária Fercopor vai desenvolver em Vilamoura o projecto Serenity. Com 53 apartamentos, o empreendimento tem já em comercialização o primeiro de dois dos condomínios privados.

    Sobre a entrada num novo mercado para a promotora imobiliária, Mário Almeida, encara-a como “uma prova do crescimento que a Fercopor alcançou, nos últimos anos, mas também como um desafio que aumenta a abrangência territorial da empresa e abre mais oportunidades a novos mercados, junto de compradores internacionais”.

    A comercialização do empreendimento, ainda em planta, foi iniciada a 31 de Agosto, com o início da construção previsto para o primeiro trimestre de 2024.

    O projecto de arquitetura do atelier Saraiva + Associados apresenta uma linguagem “simples e minimalista”, cujos vãos envidraçados marcam a fachada. “Através das aberturas ao exterior e da vista para o mar, estabeleceu-se uma forte relação visual entre o interior e as zonas verdes centrais do Serenity”, refere o arquitecto Miguel Saraiva.

    As amplas áreas interiores (até 234 m2) e exteriores (até 139 m2) das tipologias T0 a T4 são alguns dos principais destaques apontados pela Fercopor. Entre os 53 apartamentos disponíveis para venda, conta-se ainda uma T4 Penthouse com 246 m2 interiores e 306 m2 exteriores, que incluem um terraço com piscina privativa.

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    Exposição fotográfica de José Roberto Bassul homenageia Siza e Niemeyer

    “Siza e Oscar: Para além do mar” abre portas dias 7 de Setembro, no Espaço Ferreira Alves, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, com curadoria de Ângela Berlinde

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    “Siza e Oscar: Para além do mar”, uma exposição de fotografia de José Roberto Bassul que abre portas no próximo dia 7, no Espaço Ferreira Alves, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos. Com curadoria de Ângela Berlinde, a mostra, composta por 28 imagens, retrata um “diálogo visual abstrato” entre a arquitetura de Siza Vieira no Brasil e a de Oscar Niemeyer em Portugal.

    Do lado de cá, o Hotel Pestana Casino Park, na Ilha da Madeira, obra em Portugal do brasileiro Oscar Niemeyer. Do lado de lá, o edifício da Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, no Brasil, também obra de Álvaro Siza Vieira.

    “As fotografias de Bassul que inspiram esta conversa a três – além do mar – convidam-nos a sentir os batimentos cardíacos da obra de dois arquitectos maiores do nosso tempo, Siza e Niemeyer, tesouros que permanecem a marcar o fluxo e as geometrias temperamentais deste movimento transatlântico“, refere a curadora.

    “Olhar a obra do artista José Roberto Bassul a partir de dois pontos do hemisfério é um convite a um movimento de rotação que requer fôlego, em especial quando atravessa­dos por “tanto mar”, com todos os seus desejos, dramas e contradições”, acrescenta Ângela Berlinde.

    Nesta travessia, a intenção é provocar “sentidos e sobressal­tos na linguagem”, afastando-nos da representação literal e convidando-nos ao mergulho numa conexão profunda entre os sentidos e a imaginação.

    “Entre cá e lá, estamos perante uma composição entre-lugares, contada através dos traços nuançados de Bassul, que ousa fabular conversas entre eles e explorar fracções ocultas nas entrelinhas de cada obra”, ressalva.

    A deambular entre o esté­tico, o poético e o político – inspirado nos legados de Lygia Clark e Hélio Oiticica – Bassul entrelaça-se no diálogo entre linhas e formas como se dançasse num mundo imaginário.

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    Greenvolt leva energia verde à Renova

    As duas unidades industriais e centro logístico da Renova na Zibreira, Torres Novas, vão receber um total de 7.916 painéis solares fotovoltaicos, a serem instalados na cobertura ou em terrenos adjacentes, estando ainda prevista a implementação de carports

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    O Grupo Greenvolt, através da Greenvolt Next Portugal, dá mais um passo na sua estratégia de expansão na Geração Distribuída de energia renovável através do desenvolvimento de uma Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) de grandes dimensões com a Renova. A energia gerada através da irradiação solar permitirá à marca “reforçar” o compromisso assumido com a sustentabilidade e “reduzir” em cerca de três mil toneladas as emissões anuais de CO2.

    As duas unidades industriais e centro logístico da Renova na Zibreira, Torres Novas, que empregam mais de 600 colaboradores, vão receber um total de 7.916 painéis solares fotovoltaicos. Estes painéis serão instalados tanto na cobertura dos espaços industriais como em terrenos adjacentes, estando ainda prevista a implementação de carports que permitirão carregar as baterias da frota de automóveis híbridos plug-in e 100% eléctricos da Renova.

    Com os painéis solares que serão implementados pela equipa da Greenvolt Next Portugal, a capacidade instalada desta UPAC ascenderá a 4,45 MWp. Através desta solução, a Renova será, uma vez em produção, capaz de gerar mais de 6.400 MWh de energia limpa anualmente para alimentar as suas operações industriais, de logística e de mobilidade, reduzindo assim a dependência da rede elétrica nacional.

    “Trabalhar com a Renova neste projecto de grandes dimensões exigiu um trabalho intenso por parte das nossas equipas de técnicos especializados em soluções de energias renováveis”, diz Pedro Lavareda de Carvalho, managing partner da Greenvolt Next Portugal. “Vamos agora arrancar com a instalação dos painéis, procurando que a muito curto prazo a Renova consuma energia limpa “, acrescenta.

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    Sonepar reúne principais empresas do sector em evento

    Direccionado para os profissionaido sector eléctrico, o Sonepar Customer Summit 2023 pretende ser um espaço de “partilha de conhecimento e de tendências”, mas também um local para a apresentação das novidades. O encontro está marcado para os dias 20 a 22 de Setembro, na ExpoSalão

    Cidália Lopes

    Um dos maiores distribuidores de material eléctrico, a Sonepar, vai reunir num só evento as principais empresas do sector. O Customer Summit 2023 terá lugar entre os dias 20 e 22 de Setembro, na ExpoSalão, na Batalha.

    Num sector em que o próprio mercado tem vindo a criar um real ajuste entre a procura e a oferta, só as empresas mais dinâmicas e competitivas podem manter uma actividade sólida e de futuro. Neste contexto a Sonepar Customer Summit afirma-se como “um espaço privilegiado para a apresentação de novidades e um ponto de encontro para partilha de informação e know-how”, afirma Bruno Esteves, Communication & Digital Business Manager da Sonepar

    Na Sonepar Costumer Summit são esperados alguns dos maiores fabricantes e marcas internacionais, e é “o momento de excelência para ficar com uma visão global do rumo do nosso mercado e que soluções são disponibilizadas através dos nossos parceiros”, acrescenta Bruno Esteves.

    O evento terá, ainda, como objectivo reforçar as sinergias entre todos os agentes do sector, “perspectivando-se assim como alicerce ideal para bons negócios”, com especial destaque para a apresentação de soluções inovadoras que utilizem novas tecnologias na construção de edifícios inteligentes, nos mercados residencial, comercial e indústria e onde o sector da saúde tem destaque ao nível das soluções pela exigência e especificidades próprias deste tipo de instalações.

    Actualmente, a segurança em hospitais, clínicas e instituições que recebem pacientes, passa pela utilização de soluções cada vez mais inovadoras ao nível eléctrico e que permitam o seu normal funcionamento mesmo quando falha a energia.

    75 anos em Portugal

    Com presença no mercado nacional desde 1948, a implementação da Sonepar em Portugal concretizou-se apenas em 2022, com a total operacionalização do Grupo.

    Em 1969, a Sonepar entra no negócio dos equipamentos eléctricos​ em França, fundada pelas famílias Coisne e Lambert com a aquisição da empresa “le Comptoir d’Electricité Franco-Belge”. O seu core-business definiu-se logo muito cedo, com a venda apenas a profissionais e não a consumidores finais.

    A Sonepar adopta como estratégia adquirir outras empresas regionais francesas de distribuição. Em 1971, compra a Socolec, uma distribuidora regional em le Mans, a noroeste de França. Acrescenta a “Comptoir Lyonnais d’Electricité” da região de Auvergne-Rhône-Alpes no ano seguinte. Estas aquisições são seguidas pela compra da “Sanélec” em St Quentin a norte, e mais tarde a “Teissier” e o “Groupe Tabur” em 1978.

    A chave para o sucesso foi a decisão de permitir que as empresas adquiridas retivessem a sua gestão e um alto nível de autonomia. A Sonepar acredita que a gestão e os colaboradores das empresas são os melhores especialistas nos seus mercados – e valoriza e respeita esse conhecimento local.

    A entrada no mercado português dá-se em 1981 e em Abril é fundada a empresa Mectel. Entre 1980 e 1989 dá a expansão para países como Bélgica, Alemanha, Holanda, Itália e Suíça e o salto para o outro lado do Atlântico ao entrar no mercado do Canadá.

    Em 1995, em Portugal dá-se a fusão da Somil (fundada em 1948) com a Mectel, Lda. dando lugar à criação da Mectel, SA e em 1997 é adquirida a empresa Tecnitel.

    Entre 2000 e 2009 dá-se uma aposta forte no mercado português, com a aquisição da Seivil Lda e Jemilux, Lda, fusão da Mectel SA e Tecnitel Lda, a abertura do centro Logístico, no Montijo, o lançamento da PromoXL e do e-commerce, a primeira plataforma de encomendas online do mercado português. A sede do Grupo muda-se, entretanto para a zona do Parque das Nações, em Lisboa.

    Entre 2010 e 2019 a aposta recai num conjunto de melhoria nas instalações de diversas lojas espalhadas pelo País. Em 2014 é criado o serviço personalizado de recolha de encomendas e em 2015 é organizada a primeira exposição para os profissionais, que se voltou a repetir em 2017.

    Desde 2020, o Grupo lançou em Portugal o serviço Click & Collect, com recolha em 1 hora, em todas as lojas e completou a aquisição das operações em Portugal e Espanha, com a implementação da marca Sonepar em Portugal, que ficou concluída este ano.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Risco vence concurso para “Hub do Mar” na Doca de Pedrouços em Lisboa

    De acordo com o júri do concurso, a proposta vencedora destacou-se por quatro factores principais: boa integração, clareza e consistência formal, atenção às questões técnicas e construtivas e à necessidade de versatilidade da zona laboratorial

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    O edifício da antiga lota poente da Docapesca, em Pedrouços, Lisboa, vai ser reabilitado e ganhar novos usos, num investimento de 31 milhões de euros, financiado pelo PRR. O projecto, desenvolvido por um consórcio liderado pela Câmara Municipal de Lisboa e do qual fazem parte a Universidade de Lisboa, a Docapesca, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o Fórum Oceano, foi ganho pelo atelier Risco, com coordenação do arquitecto Tomás Salgado.

    De acordo com o júri do concurso, a proposta vencedora destacou-se por quatro factores principais: boa integração, clareza e consistência formal, atenção às questões técnicas e construtivas e à necessidade de versatilidade da zona laboratorial.

    “A notável resolução das exigências formais e funcionais, oferecendo uma boa articulação entre os principais núcleos do programa e a valorização das características fundamentais do edifício existente”, foram valorizados, segundo o júri.

    O edifício será reabilitado para ali nascer um polo de desenvolvimento científico e empresarial ligado ao mar, com condições para reunir empresas nacionais e internacionais e garantir capacidade de investigação, desenvolvimento e inovação nas áreas da bioeconomia e da biotecnologia azul, designadamente, Shared Ocean Laboratório, polo de empresas e coworking, cais de acostagem e acesso à água, áreas comuns de administração, espaço multiusos, áreas técnicas e de apoio.

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    Politécnico de Portalegre com reforço no orçamento para construção de escolas e residências universitárias

    O orçamento do próximo ano representa um reforço de 60% nas verbas face ao orçamento de 2023

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    O Instituto Politécnico de Portalegre vai contar, em 2024, com um orçamento de 35 milhões de euros, um crescimento de 60% face ao actual orçamento e justificado com os investimentos previstos no património da instituição.

    Em nota na sua página na Internet, os responsáveis da instituição realçam que este reforço integra uma componente muito significativa relativa a projetos de construção, que contam com dotação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), designadamente a construção da nova Escola de Pós-Graduação, duas futuras residências e a requalificação da atual residência de Portalegre. Outro investimento significativo visa a requalificação das unidades orgânicas do Politécnico e da residência de estudantes de Elvas, ao nível da eficiência energética, também com apoio do PRR.

    Ao nível do orçamento, importa ainda destacar que apenas 12,2 milhões são provenientes do Orçamento do Estado (OE), sendo 18,4 milhões respeitantes a projetos e 4,5 milhões referentes a outras receitas. Estes dados confirmam aquilo que há muito vem sendo referido pela instituição: “a dotação proveniente do Orçamento de Estado é manifestamente insuficiente para fazer face a encargos fixos do Politécnico, considerando que a mesma apenas cobre 83% da despesa anual com os salários dos funcionários, ficando todos os demais encargos dependentes da capacidade institucional de gerar receitas próprias”.

    É neste cenário que o presidente do Politécnico de Portalegre tem manifestado a sua total discordância face ao novo modelo de financiamento: “Não é lógico que aquilo que são os custos fixos das instituições de ensino superior (IES) não sejam considerados na fórmula de financiamento, especialmente quando uma parte significativa desses custos são impostos às instituições por obrigações legais”. De facto, para este dirigente “não se compreende como é que uma fórmula que supostamente visa garantir a equidade, pode não integrar critérios de qualidade, de coesão ou ainda os efeitos resultantes da capacidade de gerar “economias de escala” que claramente prejudicam as IES de pequena dimensão situadas em regiões de baixa densidade populacional”.

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    Câmara de Famalicão lança concurso para residência universitária; investimento ronda 5,1M€

    De acordo com a memória descritiva, o projeto em causa contempla a reabilitação e adaptação do edifício principal existente e a construção de um novo bloco especialmente projetado para fins habitacionais

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    A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai lançar o concurso público para a construção da residência universitária em pleno centro urbano, com um preço base de 5,1 milhões de euros.

    A futura residência para estudantes ficará instalada nas atuais instalações dos serviços municipais do Ambiente, no coração da cidade. Será a primeira a ser edificada no município famalicense e dará resposta às quatro instituições de Ensino Superior fixadas no concelho: Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), Universidade do Minho e Universidade Lusíada.

    De acordo com a memória descritiva, o projeto em causa contempla a reabilitação e adaptação do edifício principal existente e a construção de um novo bloco especialmente projetado para fins habitacionais.

    Após a reabilitação e ampliação do edifício, este terá capacidade para instalar 91 residentes, distribuídos por 53 quartos com cinco tipologias diferentes, incluindo quartos e estúdios simples e duplos e quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada. Para além das unidades habitacionais, o edifício contemplará ainda diversas áreas funcionais, como receção, sala de estudo, espaço de refeição e convício internos e externos, cozinhas, instalações sanitárias, salas técnicas, área de apoio ao pessoal, áreas de gestão, armazenamento e garagem/oficina para bicicletas.

    A futura residência dedicará 81% da sua capacidade aos estudantes bolseiros deslocados, o que corresponde a 74 camas.

    De acordo com o caderno de encargos, o prazo de execução para esta empreitada é de 365 dias. As propostas deverão ser entregues até às 23h59 do 21.º dia a contar da data do envio do anúncio para publicação em Diário da República.

    Este é um investimento financiado pelo Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em parceria com a Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação.

    Recorde-se que em virtude da instalação do equipamento, a Câmara Municipal decidiu transferir os serviços municipais do Ambiente para as antigas instalações do Serviço de Finanças da cidade, na Rua Ernesto de Carvalho.

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    Manuel Cruchinho assina o projecto da “Cidade do Zero”

    Dedicada à sustentabilidade, economia circular e inclusão, a “Cidade do Zero”, um evento que pretende demonstrar como seria vivermos numa cidade efectivamente sustentável e inclusiva

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    Nos dias 16 e 17 de Setembro, a “Cidade do Zero”, um evento inovador na área da sustentabilidade que toca as áreas da educação, alimentação, mobilidade e consumo, abre portas em Lisboa para a sua segunda edição. A funcionar das 10h00 às 22h00 no Centro Cultural de Belém, este é um evento que pretende demonstrar como seria vivermos numa cidade efectivamente sustentável e inclusiva, ensinando a sustentabilidade de uma forma lúdica através de workshops, palestras, debates, oficinas e showcookings, que abordam o tema nas suas várias vertentes, contando com a participação de especialistas de diversas áreas da ciência e profissionais de outras áreas de actuação.

    Esta cidade sustentável, inclusiva e pet friendly, conta ainda com uma zona de mercado que se irá situar no espaço exterior do CCB, incorporando um modelo de mercado mais tradicional, com venda de marcas nacionais mais sustentáveis, com modelos alternativos de economia circular, onde se inclui um mercado de trocas, de vendas em segunda mão e várias oficinas de reparação.

    Todas as marcas presentes na “Cidade do Zero” são nacionais e destacam-se por alguns dos seguintes princípios: produção ética, impacto social, circularidade, gestão de resíduos ou trabalho com matérias-primas recicladas.

    Neste mercado ético e sustentável é possível encontrar marcas especializadas em soluções de energias renováveis, de mobiliário e decoração, para além de artigos de moda, cosmética, bebé & criança, limpeza, comida & bebidas e outdoor. Hoterway – soluções de tecnológicas eficientes para aquecer a água sem desperdício; Studio8 – arquitetura e design circular; Hortas LX – agricultura urbana; GRAUº – atelier de cerâmica; So So – marca de artigos de decoração para casa e criança, Crocodile Parade – artigos de artesanato para casa feitos com deadstock; ou Reshape – peças únicas e artesanais de cerâmica feitas por reclusos e antigos reclusos, são apenas algumas das marcas que vão estar presentes na secção “casa” do mercado.

    A “Cidade do Zero” está a ser totalmente pensada de forma a causar o menor impacto ambiental possível, mantendo o compromisso de utilizar apenas materiais que já estejam produzidos, ou cuja produção já esteja planeada. “A nossa principal preocupação foi que a cada elemento que entrasse na conceção deste evento fosse dada uma nova função aquando do término do mesmo. Assim tudo foi pensado para ser o mais adaptável a futuras funções”, explica Manuel Cruchinho, sócio fundador da MCA – Manuel Cruchinho Arquitectos, e autor do projecto de design da “Cidade do Zero”.

    Quanto à escolha dos materiais a aposta foram os materiais nacionais, renováveis e reciclados. Já as bancas do evento serão feitas com madeira nacional de florestas certificadas, que vai ser usada posteriormente em cofragens de obra e os limites laterais dos stands com tecido de deadstock de fábricas nacionais. “Tudo isto só é possível devido ao empenho, à ambição, criatividade e à vontade de fazer diferente de todos os envolvidos. É um verdadeiro trabalho de equipa.”, afirma o arquitecto.

    A organização da “Cidade do Zero” é da responsabilidade de Catarina Barreiros, criadora de conteúdos sobre sustentabilidade e fundadora do projecto Do Zero, e de João Barreiros.

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    MAI dá ‘luz verde’ à construção do novo posto da GNR de Óbidos

    Esta obra está programada para decorrer no período entre 2023 e 2025, envolvendo um montante máximo de 1,7 milhões de euros

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    O ministério da Administração Interna (MAI) aprovou a despesa relativa ao Contrato de Cooperação Interadministrativo celebrado com o Município de Óbidos, com o propósito de concretizar a construção do novo posto territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) em Óbidos. Esta obra está programada para decorrer no período entre 2023 e 2025, envolvendo um montante máximo de 1,7 milhões de euros.

    O presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel, manifesta a sua satisfação com o anúncio desta aprovação, uma vez que a construção do Novo Posto Territorial em Óbidos é uma necessidade há muito tempo evidenciada. Acrescenta ainda que, desde que assumiu funções, tem insistido repetidamente neste processo junto do MAI. Durante diversas reuniões e contactos mantidos com o ministério da Administração Interna, nomeadamente com o ministro e a secretária de Estado da Administração Interna, foram partilhadas preocupações sobre a demora na aprovação desta obra e a constante subida dos custos na construção, que poderiam comprometer a realização deste objetivo.

    O montante total, ultrapassando os 4 milhões de euros, será direcionado para a realização de novas intervenções de construção e requalificação de infraestruturas, abrangendo não apenas a Guarda Nacional Republicana (GNR), mas também a Polícia de Segurança Pública (PSP), com impacto nas localidades de Óbidos, Alvito e Caxias.

    Estas autorizações já foram publicadas no Diário da República, sendo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna responsável pelos encargos orçamentais relativos às empreitadas.

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    Mota-Engil assina dois contratos em África no valor de 945M€

    Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, CMVM, informa sobre a assinatura de dois novos contratos no continente africano de prestação de serviços de Engenharia Industrial na África do Sul e no Senegal no valor de cerca de 945 milhões de euros

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    O primeiro “foi celebrado com uma subsidiária da Vedanta Zinc International, está associado ao alargamento de âmbito de um projecto actualmente em curso na África do Sul, numa mina de zinco, de 2,5 milhões de toneladas mensais para 5 milhões de toneladas mensais, tendo o mesmo sido prolongado até Março de 2030 e o seu valor incrementado em 450 milhões de euros”, informa a construtora.
    O segundo contrato foi  celebrado com uma subsidiária do Grupo Managem no Senegal, conglomerado para o qual a MOTA-ENGIL tem prestado serviços noutras geografias, inclui, entre outros, a instalação, operação e manutenção de instalações, infraestruturas, sistemas e equipamentos necessários à extracção de ouro numa mina. Os trabalhos têm início previsto para Setembro de 2023, terão uma duração de 76 meses e ascenderão a cerca de 495 milhões de euros.

    Com estas adjudicações, “a Mota-Engil reforça a sua carteira de encomendas no segmento de serviços de Engenharia Industrial em África e capitaliza a reputação adquirida junto de actuais clientes e a potenciar o forte e sustentado crescimento do seu volume de negócios”, refere nota da construtora.

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