Segunda fase da obra de reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe avança
O investimento de mais de 4M€, da Câmara Municipal de Setúbal, está na fase de preparação do terreno para a realização de ensaios prévios. O prazo de execução é de 480 dias
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Os ensaios prévios têm como objectivo verificar se, tendo em conta as condições geológicas encontradas, é exequível avançar com o projecto tal como foi elaborado de acordo com as previsões, ou se é necessário proceder a alguma adaptação do mesmo.
As intervenções a realizar na segunda fase, no valor de 4 milhões, 179 mil e 983,98 euros e com um prazo de execução máximo de 480 dias, destinam-se a salvaguardar e valorizar aquele monumento nacional com soluções que garantam a segurança e estabilidade global do local, incluindo a colocação de microestacas e a realização de ancoragens definitivas.
Em alguns locais terá ainda de ser feita a injecção de caldas e argamassas de cimento no terreno, com o objectivo de preencher vazios existentes e consolidar o solo.
Após a instalação do estaleiro e a mobilização de mão de obra, materiais e equipamentos, em Janeiro procedeu-se à desmatação do local e posteriormente foram aprovados os procedimentos de execução, os quais careciam do parecer de várias entidades, incluindo o projectista e o LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
Na primeira fase da obra de reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe, executada em 2018, foram implementadas soluções para evitar o risco de derrocadas e um conjunto de medidas cautelares relacionadas com a ocupação ou potencial interferência com certas áreas marginais e destinadas à instalação de estaleiros, zonas de manobra, depósito de terras e exploração de pedreira.
Em face do estado do Forte, da geologia do local, dos resultados obtidos ao longo dos anos nos dispositivos de instrumentação e observação instalados e dos condicionamentos existentes na zona de intervenção, foi determinada a necessidade de dar continuidade a soluções que estabilizem a encosta.
A empreitada é financiada em 75 por cento pelo POSEUR – Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e comparticipada em 25 por cento pelo Estado, nos termos de um protocolo firmado entre o município, o Estado Português, a ENATUR – Empresa Nacional de Turismo e o LNEC.