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Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts apresenta medidas para minimizar impacto da extinção das ARI

A APR propõe a aplicação de possíveis medidas transitórias que ainda devem ser testadas antes da decisão de eliminação total das ARI, rever o montante de investimento mínimo, criar uma contribuição especial que financie a construção pública de habitação social e acessível, criar uma variante dentro das ARI dirigida à aquisição e construção para arrendamento acessível e tornar aplicável, para efeitos de ARI, unidades de participação em fundos para arrendamento habitacional, não obrigatoriamente “acessível”

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Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts apresenta medidas para minimizar impacto da extinção das ARI

A APR propõe a aplicação de possíveis medidas transitórias que ainda devem ser testadas antes da decisão de eliminação total das ARI, rever o montante de investimento mínimo, criar uma contribuição especial que financie a construção pública de habitação social e acessível, criar uma variante dentro das ARI dirigida à aquisição e construção para arrendamento acessível e tornar aplicável, para efeitos de ARI, unidades de participação em fundos para arrendamento habitacional, não obrigatoriamente “acessível”

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A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts (APR) considera que a intenção de extinguir o actual regime das Autorizações de Residência para atividades de Investimento (ARI), apresentada no Programa ‘Mais Habitação’, “é uma medida errada e extemporânea que surge apenas um ano após a última revisão e escassos três ou quatro meses após ter sido chumbada no parlamento”.

Sendo o turismo um dos principais motores da economia, é o investimento no produto turístico que torna o Turismo em Portugal competitivo e factor de crescimento de toda a economia. “Acontece que existe pouco capital privado português e que o Estado é conhecido por pouco ou nada investir. É preciso, por isso, continuar a incentivar o investimento estrangeiro, melhorar os programas de investimento e não os eliminar”, considera a Associação.

O actual regime embora tenha excluído todos os centros urbanos da possibilidade de obter ARI para aquisição de habitações, continuou, a possibilitar esse tipo de investimentos em unidades turísticas e indirectamente no produto turístico em geral. Neste sentido, “foram feitos muitos investimentos, foram criadas legítimas expectativas agora defraudadas, o que está a passar uma péssima imagem internacional do nosso País e a afugentar investidores para países concorrentes”.

De acordo com a APR não faz sentido aplicar a novas medidas às regiões da Madeira e do Algarve, na medida em que cada região “têm realidades e requisitos próprios”. Além disso, a Madeira e o Algarve dependem fortemente do turismo e da captação de investimento no produto turístico.

De forma a minimizar o impacto negativo da extinção das ARI, a Associação propõe um conjunto de medidas que, entende, “podem contribuir para apoiar o Governo na resolução dos problemas da habitação dos portugueses sem, no entanto, retirar às restantes regiões do País, em particular às regiões mais turísticas, o investimento em produto turístico ou outro de que dependem para o seu desenvolvimento e convergência”.

Reservar um período de reflexão e de estudo sobre o impacto das últimas alterações ao programa ARI que entraram em vigor a 1 de Janeiro de 2022 e sobre possíveis medidas transitórias que ainda devem ser testadas antes da decisão de eliminação total do mesmo, de pelo menos seis meses, seguido de igual período de – vacatio legis para a implementação das novas medidas, como as que propomos abaixo, é a primeira proposta.

Mas, o conjunto de medidas pode, também, passar por rever o montante de investimento mínimo, criar uma contribuição especial aplicável à aquisição de imobiliário não residencial que financie a construção pública de habitação social e acessível, criar uma variante dentro das ARI especificamente dirigida à aquisição e construção para arrendamento acessível de habitações e tornar aplicável, para efeitos de ARI, unidades de participação em fundos para arrendamento habitacional, não obrigatoriamente “acessível”, como forma de responder também a esse tipo de procura.

A APR alerta, ainda, para a conotação negativa que se gerou em torno do termo Vistos Gold e, nesse sentido, considera este “deveria ser eliminado do léxico governamental e social”.

Em resumo, a APR entende que “a extinção completa das ARI seria uma medida com graves impactos económicos, desligada da realidade do País e das suas regiões, extemporânea e só contribuiria para o empobrecimento”.

No último estudo levado a cabo pela APR em 2021 sobre o impacto de cada novo residente na economia portuguesa foi possível apurar o contributo de cada novo residente para a economia portuguesa é de cerca de 6 vezes o valor do seu investimento inicial. Em 2022, ano em que já era impossível investir em ARI para habitação nos centros urbanos, foram captados 534 milhões de euros de investimento, ou seja, um potencial de mais de 3 mil milhões de euros a cinco anos.

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Patrick Freeman escolhido como CEO do Ombria

Patrick Freeman, de origem norte-americana, é formado em Engenharia Geológica, pela Universidade do Estado do Novo México e conta com 25 anos de experiência profissional em imobiliário, empreendimentos residenciais e mistos, tendo passado por diferentes empresas do sector imobiliário e turístico

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Patrick Freeman é o novo ceo do Ombria Algarve, o empreendimento no concelho de Loulé, sucedendo a Júlio Delgado. De origem norte-americana, é formado em Engenharia Geológica, pela Universidade do Estado do Novo México. Com uma sólida experiência profissional de mais de 25 anos em imobiliário, empreendimentos residenciais e mistos, Freeman passou por diferentes empresas do sector imobiliário e turístico.

Esteve mais de uma década à frente de projectos de engenharia e construção de infraestruturas de larga escala públicas e privadas, no oeste dos Estados Unidos da América. Foi responsável por todo o processo de desenvolvimento do projecto da Península de St. Kitts, nas Caraíbas, que viria a ser Christophe Harbour. Posteriormente, fundou o seu estúdio de desenvolvimento de projectos, colaborando com grupos de renome como Auberge Resorts e Cisneros.

Desde 2010, Freeman exercia o cargo de presidente da Cisneros Real Estate, onde liderava o desenvolvimento sustentável e o posicionamento estratégico de uma carteira de projectos imobiliários que engloba imóveis comerciais, industriais e residenciais em todo o mundo. Na Cisneros Real Estate, o actual ceo do Ombria encontrava-se a desenvolver um empreendimento de luxo sustentável na República Dominicana.

“O Ombria é um projecto que, devido ao seu foco na sustentabilidade, já se tornou num caso de estudo em Portugal e na Europa”, refere Patrick Freeman, que afirma sentir-se “honrado” por ter sido seleccionado pelo Grupo Pontos para abraçar este projecto.

Para o novo ceo “o Ombria é, não só um empreendimento residencial e de férias único e singular, como um novo destino que combina características arquitectónicas distintivas com uma relação virtuosa com a comunidade”. Patrick Freeman sublinha ainda que “antevejo um futuro muito promissor para o empreendimento como um projeto global, direcionado para pessoas que procuram autenticidade, a proximidade da natureza e experiências memoráveis em família”.

Localizado a 7km a Norte de Loulé, o Ombria, cujo investimento global pelo grupo finlandês Pontos ronda os 300 milhões de euros e é um novo empreendimento turístico e residencial de baixa densidade de construção, cuja abertura da primeira fase está prevista para este Outono.

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Taga Urbanic investe 60M€ em novo empreendimento em Gaia

Localizado junto à foz de Vila Nova de Gaia, no terreno da antiga Seca do Bacalhau, o edifício Sal D’Ouro encontra-se em comercialização pelas consultoras Réplica e Global Key. O projecto de arquitectura é do gabinete Ventura + Partners

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Localizado junto à foz de Vila Nova de Gaia, no terreno da antiga Seca do Bacalhau, o edifício Sal D’Ouro é promovido pela israelita Taga Urbanic. Com o lançamento oficial a acontecer esta semana, o edifício residencial avança para a fase de comercialização dos apartamentos. A fase de pré-vendas, destinada a uma carteira de investidores especializada neste tipo de produto imobiliário, aconteceu no último trimestre de 2022. A comercialização está a cargo da consultoras Réplica e Global Key.

O edifício Sal D’Ouro é constituído por 31 apartamentos, com T1, T2, T3 e T4 e áreas entre 51 m2 e 144 m2, dotados de terraços e/ou jardins privativos. A construção do edifício teve início este mês, sendo que a sua conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2025.

Ao todo, o empreendimento da Seca do Bacalhau consistirá em mais de  200 fracções com diferentes características e tipologias.  A Taga Urbanic tem previsto investir cerca de 60 milhões de euros no empreendimento residencial Sal D’Ouro.

O projecto de arquitectura do edifício Sal D’Ouro está a cargo do gabinete Ventura + Partners, destaca-se pelas impressionantes fachadas em vidro que permitem o melhor uso de luz natural e aproveitamento da vista.

O empreendimento residencial Sal D’Ouro insere-se na grande aposta que a Taga Urbanic está a desenvolver em Vila Nova de Gaia, sendo este o terceiro, de um total de cinco projectos, que estão a promover neste concelho. Além de Gaia, a promotora encontra-se a desenvolver outros projectos residenciais, num total de quase 2000 unidades nos próximos anos, em cidades como Maia, Porto e Setúbal.

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Cushman & Wakefield reforça equipa de retalho

Maria José Almeida junta-se ao departamento de retalho da consultora. Um reforço que a Cushman & Wakefield justifica com a actividade registada neste segmento e a perspectiva de crescimento do investimento em 2023

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A Cushman & Wakefield anuncia o reforço da equipa de retalho, com a contratação de Maria José Almeida, que conta com quase duas décadas de experiência no sector.

Tendo em conta a actividade registada na área do retalho, e a estimativa de que esta será uma das áreas com maior investimento em 2023, a Cushman & Wakefield reforça o departamento com um novo talento para antecipar e responder às necessidades do mercado.

Desta forma, Maria José Almeida (na imagem) passa a integrar a consultora com a categoria de Associate. Este novo membro da equipa Cushman & Wakefield iniciou a sua carreira no sector do retalho em 2006 e, desde então, esteve envolvida em centenas de projectos e operações em centros comerciais, retail parks e comércio de rua. No seu percurso académico conta com uma licenciatura em Comunicação pela Universidade Autónoma de Lisboa, e também uma Pós-Graduação em Gestão de Finanças pela Católica Lisbon School of Business and Economics.

“A integração da Maria José na equipa irá permitir-nos continuar a garantir um excelente serviço aos clientes na área de retalho, um sector onde sempre nos destacámos como um “player” de primeira linha”, sublinha Paulo Sarmento, Head of Transactional Services da consultora em Portugal.

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Quinta do Lago vai gerir residências do One Green Way

O One Green Way Residences está disponível através da Quinta do Lago Real Estate a um preço inicial de 3,5 milhões de euros. Com três tipologias: The Garden Residences, Panorama Residences ou Horizon Residences, as propriedades variam de três a seis quartos e incluem configurações de um ou dois andares

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A Quinta do Lago, resort residencial exclusivo situado no Algarve, anunciou a gestão exclusiva do One Green Way Residences ao abrigo de um novo modelo de residência com serviços, em parceria com o fundo SPX Capital, empresa brasileira de gestão de activos.

A Quinta do Lago Real Estate acrescentou o One Green Way Residences à sua carteira de propriedades de luxo e empreendimentos, e este modelo significa que a Quinta do Lago irá agora prestar um serviço completo a residências. Especialista de confiança no Algarve, a Quinta do Lago irá oferecer aos residentes do One Green Way um conhecimento inigualável da região e apoio técnico, incluindo a gestão das propriedades de cinco estrelas de casas de estilo lock-up-and-leave, e serviços de segurança.

O aval da Quinta do Lago ao desenvolvimento da SPX Capital, One Green Way, significa que sob este novo modelo de residência com serviços, os compradores podem abraçar o estilo de vida da Quinta do Lago com acesso ao resort de luxo de cinco estrelas. Isto inclui benefícios que só são oferecidos aos residentes, incluindo a adesão ao Campus – o centro de alto desempenho e polidesportivo do resort -, bem como aos três campos de golfe líderes mundiais do resort: Norte, Sul e Laranjal.

O One Green Way Residences é o mais recente empreendimento a integrar o portfólio da Quinta do Lago, oferecendo uma qualidade inigualável ao mesmo tempo que proporciona um estilo de vida de luxo na zona mais exclusiva da região. Implementado ao longo do Campo Norte da Quinta do Lago e vistas deslumbrantes sobre o Parque Natural da Ria Formosa, o condomínio fechado apresenta 89
residências de luxo com serviços de última geração – compostas por 62 apartamentos e 27 villas.

O One Green Way Residences está disponível através da Quinta do Lago Real Estate a um preço inicial de 3,5 milhões de euros. Com três tipologias: The Garden Residences, Panorama Residences ou Horizon Residences, as propriedades variam de três a seis quartos e incluem configurações de um ou dois andares. Combinando os limites entre habitação interior e exterior, cada residência está equipada com cozinha de chef, escritório, adega, estacionamento privado com carregadores para carros elétricos, elevador, sala de cinema e ginásio, sendo o local ideal para albergar, trabalhar ou relaxar. Acabamentos de alta qualidade em design de interiores completam o visual.

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Criterion Portugal lança empreendimento Alma Hills em Miraflores

Assinado pelo João Tiago Aguiar e pela Quadrante, o Alma Hills fica localizado entre o parque do Jamor e Monsanto, encontrando-se numa zona elevada e desafogada de Miraflores, com vistas para o rio Tejo e Mar

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Concluída que está a comercialização do Alma Gardens, a Criterion Portugal prepara-se para o lançamento do Alma Hills, o novo projecto residencial que a promotora vai implementar em Miraflores.

O Alma Hills é constituído por apartamentos de tipologias T1 a T4 distribuídos por três edifícios de apenas 2 e 3 pisos e uma torre de 8 pisos que proporciona deslumbrantes vistas sobre o rio, Monsanto e a cidade. Em apenas uma semana de lançamento, já estão mais de 30 frações reservadas, numa operação de comercialização a cargo da Castelhana Real Estate.

Assinado pelo João Tiago Aguiar e pela Quadrante, o Alma Hills fica localizado entre o parque do Jamor e Monsanto, encontrando-se numa zona elevada e desafogada de Miraflores, com vistas para o rio Tejo e Mar. Os apartamentos do Alma Hills foram projetados para dar resposta às necessidades de toda a família, com piscina, áreas de lazer e ginásio. Os seus residentes poderão ainda desfrutar dos espaços verdes circundantes que proporcionam um ambiente único, tranquilo e agradável.

Patrícia Climaco, CEO da Castelhana, expressou grande entusiasmo em anunciar o Alma Hills em Miraflores, que proporcionará uma excelente oportunidade para as famílias que desejam viver perto do centro de Lisboa rodeadas de natureza. “Com acabamentos de alta qualidade e uma ampla gama de amenidades, o Alma Hills é um projeto pensado para os clientes mais exigentes, graças à sua localização privilegiada”. A sustentabilidade é um fator chave deste projeto. Cada apartamento foi projetado para ser energeticamente eficiente com bombas de calor de fonte de ar para aquecimento de águas,
painéis solares térmicos comuns no telhado e com infraestruturas de carregamento para viaturas elétricas.

“Um empreendimento perfeito para famílias, com excelentes zonas verdes e proximidade de escolas. Com um forte ênfase na construção sustentável, o Alma Hills oferece elegância discreta a um preço acessível, reforçando o compromisso da empresa em construir casas acessíveis e seguras, além de contribuir para as comunidades locais”, garante Darija Zivni Aziz, da Criterion Portugal.

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Câmara de Lisboa entrega 106 habitações

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, prometeu acelerar a resposta do município no domínio da habitação. Uma das vias para o fazer é via Gebalis que irá somar em breve aos 40 M€ já recebidos para reabilitar património municipal mais 85M€ do PRR destinado ao mesmo fim

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Mais de 100 famílias receberam hoje, das mãos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e da vereadora da Habitação, Filipa Roseta, as chaves das suas novas habitações. A cerimónia decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa e incluiu, além de 105 habitações entregues no âmbito de diversos programas municipais, a atribuição de um espaço não habitacional à Associação CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo, no Parque das Nações.

“Hoje é um dia muito importante nas nossas vidas, mas sobretudo nas vossas vidas. Em cada entrega destas chaves há uma história, uma história de dificuldade, numa cidade que ainda tem tanta gente que vive de uma forma que não deveria viver”, afirmou na ocasião o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Lembrando que desde o início do mandato o actual executivo já entregou 1020 chaves, Carlos Moedas sublinhou a capacidade de “concretização” que tem vindo a ser demonstrada neste domínio: “É essa capacidade que muitas vezes faz falta na política: em vez de falarmos muito é fazermos muito”, declarou.

O presidente da Autarquia deu nota de que aos cerca de 40 milhões de euros entregues à Gebalis para reabilitar património municipal – “o maior contrato da década para mudar a vida de tantas pessoas, para mudar a vida dos bairros” – deverão somar-se em breve 85 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o mesmo fim. “Vamos transformar esses milhões em casas para os lisboetas”, garantiu.

Na cerimónia de hoje foram entregues 74 habitações no âmbito do Programa Renda Acessível, 40 das quais integradas no último concurso realizado pela Autarquia. Carlos Moedas destacou a importância deste programa para a resolução do “problema de acesso à habitação por parte da classe média portuguesa, que está a ser obrigada a sair de Lisboa”.

Para os próximos dias está previsto o lançamento da primeira pedra de um novo loteamento em Entrecampos, no qual vão ser construídas 152 novas habitações, bem como uma creche e uma zona para comércio.

Esta manhã foram ainda entregues nove fogos no âmbito do Programa de Arrendamento Apoiado e outros nove para realojamento de famílias dos bairros Padre Cruz, Boavista e Cruz Vermelha. Ainda no contexto do apoio habitacional às famílias mais carenciadas, foram atribuídas 13 habitações em resposta a pedidos de transferências por razões de saúde, adequação de tipologias, entre outras.

As habitações agora entregues resultam de operações de construção e reabilitação realizadas ao abrigo dos programas de financiamento 1.º Direito e PRR.

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GRC IM quer “investir e gerir” 200 M€ no mercado ibérico

A entidade tem já sob gestão 180 milhões de euros e está no mercado à procura de oportunidades para aumentar o seu portfolio em Portugal e Espanha

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A GRC IM, sociedade gestora de investimento imobiliário, arranca com as suas operações cobrindo o mercado ibérico e contando, desde o início, com presença em Lisboa e Madrid.

Enquanto gestora independente de investimento e financiamento imobiliário, a GRC IM actua como parceiro de operações local com o objectivo de identificar e estruturar oportunidades, criando valor nos ativos a médio e longo prazo. “Podemos actuar em diversas classes de activos e diferentes estratégias tanto de “equity” como de dívida, criando estruturas à medida para cada investidor”, explica Kaho Ha, sócio e ceo da Global Realty Capital Investment Managers.

A entidade tem já sob gestão 180 milhões de euros e está no mercado à procura de oportunidades para aumentar o seu portfolio em Portugal e Espanha.

“A abertura do escritório em Lisboa, a par de Madrid, permite-nos contar, desde já, com uma equipa local, em Lisboa e no Porto, de forma a identificar e gerir as melhores oportunidades imobiliárias do mercado nacional”, e que irá crescer à medida do investimento, adianta João Costa Oliveira, partner responsável pelo mercado nacional.

De acordo com Alberto González, responsável pelos investimentos e asset management, “o nosso foco é a busca de activos nos quais aportemos valor e onde possamos aplicar a nossa experiência, oferecendo aos investidores um acesso privilegiado a operações que maximizem o retorno através da gestão proactiva e transformadora”.

Entre os activos que a sociedade tem já sob gestão contam-se dois empreendimentos imobiliários de habitação, compreendendo 90 casas, em Bilbau e Madrid, bem como a gestão de uma carteira de 150 milhões de euros de crédito imobiliário da Rocket Internet (um fundo de tecnologia de origem alemã). A sociedade está também a financiar um projecto de escritórios no distrito @22 em Barcelona para a Bain Capital, um fundo institucional de origem americana.

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Promotora Portaviv lança primeiro empreendimento em Portugal

O The Factory Residences Campanhã está a cerca de 700 metros do Campo 24 de Agosto e conta com a comercialização por parte da Century21 Grupo Aliados II

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O promotor Portaviv, uma empresa com origem nos Estado Unidos, Israel, e com participação de capital nacional, anuncia o seu primeiro empreendimento em Portugal. O The Factory Residences Campanhã, é um projecto imobiliário que se destaca, sobretudo, pela arquitectura e pelo conceito de vivência que proporciona a quem pretende habitar no coração da cidade. Com conclusão prevista para o final deste ano, a comercialização do empreendimento está a cargo da Century21 Grupo Aliados II. 

O novo empreendimento destaca-se, de imediato, pela sua arquitectura exterior inspirada no contexto industrial da construção anteriormente existente naquele local. O edifício é composto por 10 fracções autónomas, das quais oito são habitações de tipologia T2 duplex e dois são apartamentos de tipologia T1.

As oito frações de tipologia T2 duplex desenvolvem-se em quatro volumes de duas águas e dois pavimentos, com acesso através de um corredor comum, paralelo à rua. As fracções de tipologia T1 estão localizadas no Piso 1 e 2 do volume de três pavimentos, com acesso a partir de umas escadas exteriores. No Piso 0, para além dos espaços comuns de circulação, foi criado um escritório com ligação ao logradouro do empreendimento. O projecto de arquitetura contempla, ainda, pátios na zona a Sul das habitações, que estimulam um envolvimento do interior das casas com o espaço exterior, e que também garantem níveis elevados de iluminação natural, ao longo de todo o ano.

Outra das vantagens do The Factory Residences Campanhã é a sua localização, na Rua de Vera Cruz, perpendicular à Rua de Pinto Bessa, e que liga a Igreja do Bonfim à Estação de Campanhã. O empreendimento está a cerca de 700 metros do Campo 24 de Agosto, a pouco mais de um quilometro do Jardim de São Lázaro e do Parque de São Roque. Além disso, a proximidade à Baixa do Porto e às diversas zonas de lazer da cidade contribui para as condições privilegiadas de acessibilidade que empreendimento apresenta, quer para o centro, quer para fora da cidade.

Tendo em conta que a The Factory Residences Campanhã está inserida numa Área de Reabilitação Urbana, torna-se, também, uma opção atractiva para investimento pelo acesso aos benefícios fiscais inerentes a estas zonas, nomeadamente pela isenção de IMT, pelos rendimentos prediais taxados a 5% em caso de arrendamento para habitação própria e permanente ou pela isenção de IMI por um período de três anos.

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M7 Real Estate investe em dois activos logísticos

O investidor e gestor de activos pan-europeu adquiriu o portfólio industrial/logístico detido pelo Fundo AF Portfólio Imobiliário, gerido pela Interfundos. A transacção ficou concluída no final de 2022 mas só agora foi tornada publica pela Cushman & Wakefield que assessorou a transacção

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A Cushman & Wakefield terminou o ano de 2022 com mais uma operação chave em industrial e logística, com a venda de um portfólio do Fundo AF Portfólio Imobiliário, gerido pela Interfundos, composto por dois activos, com uma área total de 15.300 m2, localizados nas proximidades de Lisboa, em particular no Carregado e no Montijo.

No âmbito do processo de comercialização, a Cushman & Wakefield apresentou a oportunidade à M7 Real Estate (investidor pan-europeu e gestor de ativos) que acabou por adquirir os activos ao fundo AF Portfólio Imobiliário, gerido pela Interfundos.

Segundo Diogo Lopo, consultor sénior do departamento de Investimento em Industrial e Logística na Cushman & Wakefield “este é o tipo de transacção que reflecte elevado interesse de investidores pelo setor industrial/logístico sendo actualmente um dos sectores com mais actividade no mercado de investimento, o que demonstra a resiliência e confiança dos investidores no desenvolvimento deste segmento de mercado. Estamos muito orgulhosos do nosso envolvimento nesta operação, por termos alinhado os interesses de duas entidades de grande reputação, como a Interfundos e a M7, bem como por continuar a contribuir para a dinamização do mercado de industrial e logística”, referiu o responsável.

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«Mais Habitação» recebeu mais de 2700 contributos em consulta pública

A consulta pública do programa «Mais Habitação», que esteve activa entre 20 de Fevereiro e 24 de Março, recebeu no total mais de 2700 contributos, dos quais cerca de 30% foram dirigidos ao Incentivo à transferência para habitação das casas em alojamento local

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A consulta pública do programa «Mais Habitação», que esteve activa entre 20 de Fevereiro e 24 de Março, recebeu no total mais de 2700 contributos.

Foram enviadas propostas por parte de várias associações representativas do sector, entidades públicas, autarquias e cidadãos, que estão a ser avaliadas pelo Governo antes de o documento final ser aprovado em Conselho de Ministros, esta quinta-feira, 30 de Março.

As medidas que levaram a mais propostas no âmbito da consulta pública foram as que dizem respeito ao Incentivo à transferência para habitação das casas em alojamento local, que receberam 29% das propostas. O arrendamento obrigatório de casas devolutas recebeu 12% das propostas. Cerca de 8% dos contributos da sociedade foram dirigidos à “garantia de renda justa em novos contratos ao passo que o fim dos vistos Gold recebeu 6% das propostas.
No ranking das medidas que mais comentários e propostas de alterações suscitaram surge para o licenciamento com termo de responsabilidade dos projectistas (6%), a disponibilidade de imóveis do Estado em regime de Contratos de Desenvolvimento de Habitação (6%) e a protecção de inquilinos com arrendamentos mais antigos (5%).

Para o Governo a consulta pública do programa «Mais Habitação» foi “bastante participada e interventiva. A sociedade civil e as entidades representativas envolveram-se nesta discussão, dando o seu contributo de forma construtiva. Fica também evidente nos contributos recebidos que a sociedade reconhece a centralidade das políticas de Habitação e a necessária continuidade do investimento estrutural em curso no reforço do parque público, reforçando igualmente a necessidade de medidas adicionais que garantam no imediato mais habitação e apoio às famílias”, refere nota.

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