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    Arquitectura

    Roca One Day Design Challenge premeia a sustentabilidade

    A 7ª edição do concurso desafiou cerca de 320 inscrições de jovens talentos de todo o país a criarem uma solução onde o design permite ajudar pessoas a realizar as suas funções básicas de higiene num cenário de catástrofe natural. A proposta assinada por João Queirós, Hygibucket, saiu vencedora

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    A 7ª edição do concurso desafiou cerca de 320 inscrições de jovens talentos de todo o país a criarem uma solução onde o design permite ajudar pessoas a realizar as suas funções básicas de higiene num cenário de catástrofe natural. A proposta assinada por João Queirós, Hygibucket, saiu vencedora

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    A sétima edição em Portugal do Roca One Day Design Challenge (ODDC), que, este ano regressou ao formato presencial, desafiou os participantes a apresentar, em contra-relógio, ideias inovadoras para o espaço de banho.
    Este ano, os participantes foram convidados a criar uma solução de banho que ajude as pessoas a realizar as suas funções básicas de higiene num cenário de catástrofe natural. O briefing, apresentado no início do dia, baseou-se na premissa de que num cenário de catástrofe natural, como terramotos, furacões, inundações e incêndios, podem provocar interrupções no fornecimento de água potável, assim como no saneamento básico. Em apenas 8 horas, os participantes tiveram de desenvolver uma solução que ajude as pessoas a realizar as suas actividades de higiene nestes cenários, permitindo privacidade e garantindo a sustentabilidade da solução.

    Os projectos foram avaliados pelo júri constituído por Jorge Vieira, managing diretor da Roca, Pedro Novo, fundador do atelier Pedro Novo arquitetos, Isabel Dâmaso, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Susan Cabeceiras, fundadora da Konceptness, e as vencedoras da edição anterior, Rosana Sousa, com formação académica no Instituto Politécnico do Cávado, e Sofia Vieira com formação académica em Belas Artes da Universidade do Porto.
    Hygibucket foi o projecto vencedor do Roca ODDC 2023, com o primeiro prémio, no valor de 2.000€. A avaliação do júri sobre o trabalho criado por João Queirós, da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, foi unanime, “dado que o projecto reflectia o espírito de catástrofe, traduzindo-se numa solução prática e versátil e com grande atenção aos detalhes, ao nível da execução”.

    O segundo prémio, no valor de 1.500€, foi atribuído à equipa composta pela dupla Bernardo Pereira e Rodrigo Santa Rita, alunos da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. O projecto Emergency Hygiene Unit foi avaliado pela sua boa apresentação, bom design, facilidade na compreensão da solução, bem como pela facilidade de transportar e desmontar enquanto objecto.

    O projecto On the go, criado por Joana Gonçalves e Miguel Lamas da Faculdade de Belas Artes de Lisboa foi galardoado com o terceiro prémio (1.000€). O júri destacou neste trabalho a multifuncionalidade da peça, traduzindo-se numa solução compacta, excelente para armazenamento e fácil de transportar.

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    Garagem Sul recebe conferência sobre habitação cooperativa e colaborativa

    Inserido no âmbito da exposição ‘Habitar Lisboa’, o Centro de Arquitectura/Garagem Sul recebe o encontro “Novas Formas de Viver 2023: Habitação cooperativa e colaborativa”, organizado pela Rede Co-Habitar e Mensagem de Lisboa, nos dias 24 e 25 de Novembro

    No debate público sobre o problema do acesso à habitação, as cooperativas de habitação em propriedade colectiva têm surgido como uma possível solução para construir uma nova relação entre os habitantes e a sua cidade.

    O potencial que o modelo encerra e as experiências realizadas noutros países justificam uma reflexão mais aprofundada sobre esta temática, ampliando assim a que é enunciada na exposição Habitar Lisboa.

    Neste sentido, inserido no âmbito do programa paralelo da exposição ‘Habitar Lisboa’, o Centro de Arquitectura/Garagem Sul recebe dois dias de conferências sobre habitação cooperativa e colaborativa. O encontro “Novas Formas de Viver 2023: Habitação cooperativa e colaborativa”, organizado pela Rede Co-Habitar e Mensagem de Lisboa, acontece nos dias 24 e 25 de Novembro.

    No debate público sobre o problema do acesso à habitação, as cooperativas de habitação em propriedade colectiva têm surgido como uma possível solução para construir uma nova relação entre os habitantes e a sua cidade.

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    Ciclo de conferências expõe o paradigma da Arquitectura

    Durante dois dias, a MaisConcreta23 irá debater aquele que é o paradigma actual da Arquitectura: como construir de forma massiva num cenário de escassez de recursos, de maior urgência nos prazos de construção e com menor impacto no ambiente? O ciclo de conferências é comissariado pela Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte e tem a curadoria do colectivo depA architects. Os diferentes intervenientes vão trazer soluções e propostas concretas para ajudar a responder à questão

    “Hoje é indelével a preponderância da crise ambiental que atravessamos na concepção dos edifícios que faltam construir e reabilitar. Vivemos um momento muito particular em que o Estado tem em marcha um ambicioso plano para construir habitação pública em larga escala, lares de idosos, creches, residências de estudantes, entre outros programas. Esta aparente contradição entre a necessidade de construir de forma massiva e a escassez de recursos, conjugados com a pressão motivada pela urgência do processo é uma das maiores inquietações do sector da construção. Onde está e onde ficará a arquitectura neste novo paradigma?” A questão serve de mote ao ciclo de conferências que acompanha esta primeira edição da MaisConcreta23. Os encontros são comissariados pela Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte (OASRN) e têm a curadoria do colectivo depA architects.

    O “Futuro” escreve-se hoje e é preciso olhar aos bons exemplos
    Assente na premissa “O Futuro é Ecológico”, que é a essência do evento, o ciclo de conferências agrega as várias dimensões da construção, dos materiais e da arquitectura e tem a preocupação de encontrar soluções que respondam ao paradigma lançado. “O tema é de grande urgência, mas está longe de ser novo. Por essas razões é possível encontrar um grande número de práticas que trabalham com ele. Com o conjunto de convidados que apresentamos, pretendemos mostrar um variado leque de soluções construtivas que são empregues de forma muito qualificada. Serão apresentados projectos construídos em madeira, em pedra, em betão pré-fabricado, em terra, em estrutura metálica, entre outros”, a resposta é dada pelo depA architects, representado pelos arquitectos Carlos Azevedo, Luís Sobral e João Crisóstomo.

    O programa é público e nele é notório que há uma nova geração de arquitectos e empresas para quem o presente já é ecológico. Embora o colectivo rejeite um conflito de gerações. “Percebe-se que na geração mais nova a questão ecológica está já muito enraizada. Mas não foi nossa intenção apresentar o problema como sendo exclusivo de uma geração. Longe disso. Quisemos antes dar a perceber dois pontos essenciais. Por um lado, o tema da ecologia é complexo e pode reflectir-se na construção de diversas formas. Tanto aparece em soluções hi-tech, que recorrem a sistemas globalizados de produção industrial, como em soluções low-tech que recorrem a materiais e técnicas locais. Por outro, apesar do tema ser complexo, é possível encontrar um grande número de projectos construídos ou em construção cuja concepção revela uma grande preocupação com o tema da ecologia”, sustentam.

    Assim, pela Alfandega do Porto irão passar arquitectos, empresas, investigadores e indústria, com cartas dadas, exemplos e soluções para se construir de forma mais sustentável.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    “A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto”

    As palavras são do arquitecto Álvaro Siza, a propósito da nova ala de Serralves, inaugurada recentemente e a qual recebeu o nome do arquitecto, revelando a relação forte entre instituição e arquitecto. Serralves seria Serralves sem Álvaro Siza?

    Créditos: Filipe Braga

    No início de 2024, a nova ala do Museu de Serralves, a Ala Álvaro Siza abrirá ao público com duas grandes exposições: uma dedicada à colecção de Serralves e outra dedicada à obra de Álvaro Siza. Até lá será possível ao público admirar e vivenciar o edifício tal como ele se apresenta, despido de artefactos.

    A nova ala do museu de Serralves adopta o nome de arquitecto português que a projectou, denunciando a relação próxima entre o arquitecto e a instituição. Uma relação de mais de 30 anos já materializada no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (1999), na Casa do Cinema Manuel de Oliveira (2019), na Casa dos Jardineiros (em 2021) e na recuperação da Casa de Serralves (em 2021). Ao conjunto de obras junta-se agora a Ala Álvaro Siza, o que faz de Serralves o lugar que reúne o maior número de edifícios da autoria de um dos nomes maiores da arquitectura mundial.

    “Em 2015, Álvaro Siza doou a Serralves uma parte importante do seu arquivo que, desde aí, Serralves tem vindo a tratar e divulgar em múltiplas exposições, publicações e conferências, levando a obra de Siza ao conhecimento de um vasto e diversificado público, dentro e fora de Portugal. Esta cumplicidade, preenchida sobretudo de uma enorme ligação afectiva a este espaço e a este projecto cultural em permanente construção, leva a que a Fundação de Serralves, profundamente agradecida por este percurso conjunto, tenha decidido dar a este novo edifício o nome de Ala Álvaro Siza”, lê-se num dos vários suportes que contam a história da nova Ala, divulgados por Serralves e que ajudam a perceber esta ligação.

    A preservação das espécies vegetais protegidas obriga o corpo construído a contorcer-se. Poder-se-á dizer que a plantação das árvores desenha a nova ala e contribui à definição dos espaços interiores por paredes, a um tempo ortogonais e cumpridoras dos ângulos a que o exterior se obriga” (Álvaro Siza)

    Uma ode à natureza e à beleza

    O arquitecto projectou o novo edifício para se integrar “completamente” na natureza, ou não tivesse ele sido implantado numa área do parque classificada. As suas linhas rectas acomodam-se ao terreno, fundindo-se com o espaço e abraçando as espécies vegetais protegidas. A descrição feita pelo próprio arquitecto é, todavia, mais prosaica: “A preservação das espécies vegetais protegidas obriga o corpo construído a contorcer-se. Poder-se-á dizer que a plantação das árvores desenha a nova ala e contribui à definição dos espaços interiores por paredes, a um tempo ortogonais e cumpridoras dos ângulos a que o exterior se obriga”, explicou Álvaro Siza na cerimónia de inauguração do novo edifício.

    Uma ponte liga-o ao Museu, acrescentando-lhe área, de exposição do acervo e de reserva. A Ala Álvaro Siza é constituída por três pisos (um piso de arquivos e dois pisos de exposição), e vem acrescentar 44% de área expositiva e 75% da área de reservas.

    Construído em tempo recorde, 18 meses, o novo edifício tem uma volumetria enquadrada no arvoredo envolvente e uma cércea inferior à do Museu, estando a este ligado por uma galeria elevada, não obstruindo a via existente entre os dois edifícios.

    “De algum modo a convergência encontrada reconciliou-me com a minha existência em ser ainda arquitecto e não dispensar a procura da beleza, plenitude e não ameaça à funcionalidade e à viabilidade como às vezes se ouve dizer.  A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto”, lembrou o arquitecto.

    Um dos elementos mais identificadores do projecto é a sua janela em forma de triângulo invertido, a partir do qual se observa o jardim. “Localizada na fachada do novo edifício, imediatamente oposta à ponte que liga com o actual Museu, observa-se uma janela especial, de formato triangular, como que chamando a atenção para o facto de estarmos a entrar num edifício diferente, permitindo uma vista panorâmica para o jardim”, descreve Álvaro Siza.

    De algum modo, a convergência encontrada reconciliou-me com a minha existência em ser ainda arquitecto e não dispensar a procura da beleza, plenitude e não ameaça à funcionalidade e à viabilidade, como às vezes se ouve dizer.  A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto” (Álvaro Siza)

    Um espaço também ele dedicado à Arquitectura

    Créditos: Filipe Braga

    A nova Ala irá abrigar as colecções que fazem parte do acervo de Serralves, que compreende mais de 4.500 obras de arte e arquivos de arquitectura, como os do arquitecto Álvaro Siza, que estarão expostas em permanência, “mas de forma dinâmica”.

    “No ano em que o museu abriu ao publico Serralves teve 80 mil visitantes. Este ano devera receber mais de um milhão e cem mil pessoas.  O museu merecia mais.  Merecia ultrapassar as limitações do seu espaço físico, que condicionavam o seu crescimento e capacidade de difusão artística. Este foi um projecto de grande complexidade também por se inscrever numa área que é monumento nacional e tudo fizemos para garantir a protecção das espécies vegetais classificadas que o rodeiam.  Decidimos, no entanto, abrir o novo edifício sem colocarmos nenhuma exposição durante um período inicial para que desta forma o público possa admirar este magnifico projecto de arquitectura na sua plenitude”, Ana Pinho presidente da Fundação Serralves.

    Assim, “neste novo edifício serão apresentadas exposições dedicadas à Colecção de Serralves que estará assim exposta em permanência, mas de forma dinâmica, e à Arquitectura, um dos eixos estratégicos da missão de Serralves”.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Casa da Arquitectura celebra aniversário com actividades gratuitas

    Casa da Arquitectura celebra sexto aniversário com diversas actividades nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, entre visitas guiadas e inclusivas, debates, instalações, oficinas, quiz, workshops, conferências, entre outras

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    A Casa da Arquitectura, no Quarteirão da Real Vinícola, em Matosinhos, celebra este mês de Novembro o seu sexto aniversário. Neste sentido, irão realizar nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, haverá visitas guiadas e inclusivas, debates, instalações, oficinas, quiz, workshops, conferências e muito mais. A entrada é livre em todos os eventos.  

    A “Arquitetura em Contexto de Emergência”, uma iniciativa que conta com o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática, reúne na sexta-feira dia 17, no Espaço Álvaro Siza, Lígia Nunes, fundadora dos Arquitectos sem Fronteiras – Portugal, Maria Neto, vencedora do Prémio Távora 2015/16 e Pedro Gadanho, arquitecto e autor do livro “Climax Change – How Architecture must transform in the age of ecological emergency”.

    Já no Espaço Luís Ferreira Alves, estará patente uma instalação-vídeo que aborda os desafios que se colocam na actualidade à arquitectura e que respostas é possível dar num mundo em turbulência. 

    No Sábado, dia 18 de Novembro, festejam-se a partir das 15h30, no Espaço Álvaro Siza, os seis anos de vida da Casa com a atribuição do título de Associados Honorários a duas figuras primordiais no panorama da arquitectura contemporânea: os arquitectos Kenneth Frampton e Jean-Louis Cohen, este último recentemente falecido e a quem será dedicado um especial tributo pelo arquitecto Joaquim Moreno.  

    De seguida, integrada no Programa Paralelo das exposições de Paulo Mendes da Rocha patentes, caberá a Kenneth Frampton dar uma conferência sobre o arquitecto e Pritzker brasileiro, intitulada “Mendes da Rocha: Territorial Architect 1958-2008”. A conferência será proferida em inglês, com tradução simultânea.  

    No domingo, dia 19, a partir das 15h30, o Espaço Álvaro Siza recebe a apresentação do projecto “50 anos de Arquitectura Portuguesa em Democracia” que conta com as participações de Nuno Sampaio, João Belo Rodeia, Graça Correia, Jorge Figueira, Carlos Machado e Moura, Paula Melâneo, Ana Neiva, Atelier do Corvo, Ana Resende e João Castro. O projecto está na base da exposição “O Que Faz Falta”, dedicada aos 50 anos de arquitectura em democracia que abre para o ano na Casa da Arquitectura.  

    No âmbito de uma parceria com o Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, também este equipamento estará aberto, no Sábado, à visita sob a orientação do arquitecto Alexandre Alves Costa.

     A Casa da Arquitectura preparou, ainda, actividades a pensar nas crianças e famílias que, ao longo dos três dias, poderão visitar a instalação metálica da Catari, que estará montada no Pavilhão Central, assim como oficinas promovidas pelos ateliers de arquitectura Pablo Pita Arquitectos, Atelier Murmuro, Masslab e Diogo Aguiar Studio e pela cenógrafa Patrícia Pescada, este último também no âmbito da parceria com o Constantino Nery. 

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    Luís Rebelo de Andrade

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    Luís Rebelo de Andrade recebe Prémio Rafael Manzano 2023

    O prémio será entregue no âmbito do IV Congresso Internacional de Construção, Arquitectura e Urbanismo Tradicionais, no próximo dia 16 de Novembro, em Cascais, no Palácio da Cidadela, a partir das 18h30

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    No âmbito do IV Congresso Internacional de Construção, Arquitectura e Urbanismo Tradicionais, o Prémio Rafael Manzano 2023 vai ser entregue a Luís Rebelo de Andrade no próximo dia 16 de Novembro, em Cascais, numa cerimónia que decorre no Palácio da Cidadela em Cascais, a partir das 18h30.

    O IV Congresso Internacional de Construção, Arquitectura e Urbanismo Tradicionais prevê, ainda, um conjunto de conferências com a participação de diversos arquitectos portugueses. A começar, no dia 16, estão previstas três conferências em Porto Brandão, na Rua Bento de Jesus Caraça, 43 e, no dia 17, o Congresso prossegue com mais conferências na sede nacional da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, entre as 9h30 e as 13 horas. A conferência de Luís Rebelo de Andrade, “Lugar e Identidade” encerra os trabalhos.

    O Prémio distingue o percurso profissional do arquitecto, no seu contributo para a continuidade da tradição arquitectónica, tanto em obras de reabilitação do património arquitectónico e urbano como em obras novas, que sendo baseadas nas tradições locais, sejam capazes de integrar-se harmoniosamente nos respetivos conjuntos.

    O Prémio é convocado pela Fundação Culturas Construtivas Tradicionais, com o apoio da International Network for Traditional Building, Architecture and Urbanism (INTBAU), Kalam, Fundação Serra Henriques e Real Academia de Bellas Artes de San Fernando e conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República de Portugal.

    Atribuído pela primeira vez em Outubro de 2012, em Espanha, o Prémio Rafael Manzano de Nova Arquitetura Tradicional foi, em 2017, ampliado a Portugal com o apoio da Ordem dos Arquitectos. Entre os arquitectos portugueses, foram anteriormente distinguidos, em 2017, José Baganha, e em 2019, António Maria Braga e Alberto Castro Nunes.

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    Terminal Intermodal de Campanhã ganha 9ª edição do Prémio Enor

    Júri destacou o projecto como uma “infraestrutura que aborda a complexidade morfológica em que se insere, apresentando-se como um primeiro passo para aproximar as partes dispersas”

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    Num concurso com mais de 300 projectos submetidos, foram destacadas sete obras portuguesas para a final, entre as quais o Terminal Intermodal de Campanhã (TIC). O projecto, da Brandão Costa Arquitectos, foi considerado a melhor arquitectura de Portugal e venceu o Grande Prémio Enor 2023.

    O júri, constituído pelos arquitetos Inês Lobo, Carlos A. Pita Abad, Francisco Vieira de Campos, Anatxu Zabalbeascoa e Carlos Quintans, viu o TIC como “um projecto de infraestrutura que aborda a complexidade morfológica em que se insere, apresentando-se como um primeiro passo para aproximar as partes dispersas”.

    Inaugurado em Julho de 2022, o Terminal Intermodal de Campanhã nasceu para melhorar a mobilidade de quem visita e de quem reside na cidade do Porto. Até ao momento, passaram pelo terminal mais de sete milhões de pessoas.

    Recorde-se que este projecto já tinha sido distinguido, em 2021, pela Associação Internacional de Críticos de Arte, como “um dos mais relevantes projectos públicos em curso no Porto”. Já este ano, o terminal conquistou os prémios “Melhor Empreendimento Imobiliário – Espaços Públicos” e “Prémio Imobiliário – Projeto de Impacto Económico, Social e Ambiental”, pelo Salão Imobiliário de Portugal e a SIC/Expresso, respectivamente.

    Esta foi a nona edição do Prémio de Arquitectura Ascensores Enor e tem na “inovação” um dos seus valores centrais. Várias décadas depois, a Enor continua a ser uma das empresas de referência no sector das acessibilidades e da mobilidade sustentável que, de forma permanente, desde 2005, segue com a aposta neste Prémio que reconhece, divulga e promove a melhor arquitectura desenvolvida na Península Ibérica.

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    ‘Arquitectura e Metaverso’ em masterclass na Roca Lisboa Gallery

    A masterclass, dia 15 de Novembro, às 18h30, conta com o arquitecto Leonardo Marchesi. Neste evento será possível embarcar numa “viagem visionária” que explora a transição do design arquitectónico convencional para o metaverso

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    O Roca Lisboa Gallery vai receber, a 15 de Novembro, a masterclass Arquitectura e Metaverso, com o arquitecto Leonardo Marchesi. Neste evento “transformador”, será possível embarcar numa “viagem visionária” que explora a transição do design arquitectónico convencional para o reino de vanguarda do metaverso.

    “À medida que a paisagem digital revoluciona a forma como interagimos com espaços e experiências, mergulhamos na fusão de criatividade, tecnologia e inovação, moldando o futuro da evolução arquitectónica”, indica a Roca em comunicado.

    O encontro pretende, ainda, “desbloquear o potencial ilimitado na combinação entre aquilo que conhecemos como tradicional com as possibilidades ilimitadas do metaverso, capacitando os arquitectos a projectar mundos imersivos e interconectados como nunca foi feito”

    Este é um evento presencial, de entrada livre, mas requer inscrição obrigatória uma vez que os lugares são limitados.

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    Siza Talks 2023 regressam a Serralves

    A 5ª edição do “The Álvaro Siza Talks” regressa este ano com o tema “Conversas e Intercâmbios”, no Auditório de Serralves, de 8 a 10 de Novembro

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    A 5ª edição do “The Álvaro Siza Talks” regressa este ano com o tema “Conversas e Intercâmbios”, no Auditório de Serralves, de 8 a 10 de Novembro. O colóquio internacional que reúne alguns dos mais conceituados arquitectos nacionais e estrangeiros, bem como académicos e estudantes para a discussão de temas relevantes para a arquitectura contemporânea, enquanto celebra o espírito da obra de Álvaro Siza.

    O tema proposto pretende reflectir sobre o quanto as viagens, os períodos de estudo no estrangeiro e o trabalho em países e culturas diferentes dos seus locais de origem, transformaram e enriqueceram a prática da arquitectura através de diferentes formas de intercâmbio. A arquitectura, na verdade, é o resultado de uma série de transplantes e enxertos sucessivos que alimentam uma forma específica de conversação entre diferentes culturas e lugares.

    Este intercâmbio sempre se verificou, mas alargou-se e acelerou-se nas últimas décadas. Devido a este processo de difusão e aceleração sem precedentes, talvez não tenha sido dada a devida atenção a esta questão. Destacar o valor deste intercâmbio – e das diferentes formas de mestiçagem que dele resultam – na formação e no trabalho dos arquitetos contemporâneos será um dos objetivos deste evento.

    Os arquitectos que participam na edição deste ano das Siza Talks representam, de diferentes maneiras, todas as formas possíveis destes intercâmbios, quer através da sua formação, do seu trabalho ou do seu ensino, tendo frequentemente atravessado as fronteiras físicas e conceptuais do vasto território da arquitectura.

    A abertura estará a cargo de Yvonne Farrell e Shelley Mcnamara (Grafton Architects, Pritzker Prize 2020), e os outros oradores serão Ahmadreza Schricker, Francesca Torzo, João Pedro Serôdio, Stéphanie Bru e Emanuel Christ.

    Para além de Álvaro Siza, o comité científico das “The Álvaro Siza Talks” é composto por Eduardo Souto de Moura, Farrokh Derakhshani, director do Prémio Aga Khan de Arquitectura, Philippe Vergne, director do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e Carles Muro,curador das The Álvaro Siza Talks.

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    Cortiça no centro da Revolução Sustentável da Arquitectura Portuguesa

    A Corticeira Amorim associa-se à exposição “Generation Proxima: Emerging Environmental Practices in Portuguese Architecture”, em exibição até 23 de Março de 2024 no Center for Architecture em Nova Iorque e que tem a curadoria do arquitecto Pedro Gadanho. Sete ateliers participam na mostra

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    A primeira grande exposição de arquitectura na cidade desde 2019 é, simultaneamente, uma montra de destaque para a arquitectura portuguesa, promovida pela secção nova-iorquina do American Institute of Architects (AIA) e onde participam sete ateliers portugueses.

    Nesta exposição internacional, a cortiça desempenha um papel vital, destacando-se como um material de excelência em termos de performance e sustentabilidade. A sua presença na exposição não é apenas decorativa: underlays e aglomerados da Amorim Cork Composites, bem como aglomerados de cortiça expandida da Amorim Cork Insulation, foram utilizados em várias aplicações, desde a construção de maquetes a elementos de design que revestem partes das paredes das galerias.

    Os sete ateliers portugueses que participam nesta exposição são: Artéria, Coletivo Warehouse, Gorvell, Nuno Pimenta, Oficina de Arquitectura Pedrez, OODA e Ponto Atelier. Estes ateliers estão não só a aplicar os recursos de forma ambientalmente consciente, mas também a promover o avanço da investigação no domínio da construção sustentável. Como o curador da exposição, e arquitecto, Pedro Gadanho indica, o evento foca “no potencial de uma ‘viragem ambiental’ no contexto da arquitectura portuguesa mundialmente reconhecida”, sublinhando a urgência de “metas de descarbonização, equilíbrio ecológico, aumento da biodiversidade e menor uso de recursos”.

    Jesse Lazar, Diretor Executivo do AIANY e do Center for Architecture, complementa: “Arquitectos devem ser pioneiros numa mudança de paradigma para combater a crise ecológica, não perpetuá-la. O Center for Architecture está entusiasmado por apresentar uma exposição que defende um artesanato sensível ao contexto e design inovador”, afirma.
    Assim, este apoio não só potencia a visibilidade da arquitectura portuguesa a nível global, como também reforça a importância da cortiça e da Corticeira Amorim na vanguarda da construção sustentável e do design inovador. É uma parceria que celebra o melhor do design e da arquitectura portuguesa, ao mesmo tempo que sublinha o compromisso contínuo com a sustentabilidade, um valor que é mais crucial do que nunca nos desafios ambientais que enfrentamos actualmente.

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    Trienal de Lisboa marca presença na Bienal Mugak

    A convite da plataforma Rhizoma, a Trienal viaja até San Sebastian para participar na quarta Bienal de Arquitectura do País Basco, que durante o mês de Novembro de 2023, acolhe conferências, debates, instalações e workshops

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    A convite da plataforma Rhizoma, a Trienal viaja até San Sebastian para participar na quarta Bienal de Arquitectura do País Basco, que durante o mês de Novembro de 2023, acolhe conferências, debates, instalações e workshops, no museu do escultor Eduardo Chillida em Leku.

    Este ciclo parte do conceito de Baserri, o modelo de quinta basca da qual o museu é exemplo, para pensar novos modos de habitar o meio rural que recuperem a relação quebrada pela industrialização entre esta unidade elementar que estrutura a paisagem com a terra e o solo.

    José Mateus, presidente da Trienal, abre a conferência e debate esta sexta-feira, dia 3 de Novembro, em conjunto com Roger Boltshauser, docente da ETH Zurique e fundador do atelier Boltshauser Architekten. O mote desta sessão é o termo basco para terra, Lurra, que define o planeta que contém vida, mas também se refere à superfície que contém essa vida.

    O ciclo Rhizoma, comissariado por Victoria Collar, Jon Garbizu, Gonzalo Peña e Diego Sologuren (autor do desenho expositivo de Cuidar: Contos do Invisível), reúne outras figuras que marcaram presença nas edições da Trienal ao longo dos anos: o curador Sébastien Marot, a artista Lara Almarcegui e Cristina Gamboa, do colectivo Lacol.

    Organizada pelo Governo Basco, em 2023 a Bienal Mugak centra-se nos temas Reconstruir, Re-habitar e Repensar para abrir um espaço onde repensar o papel da arquitectura, a sua responsabilidade, capacidade de transformação e áreas de acção espacial, económica, política e social.

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