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    Engenharia

    A obra do século já arrancou em Lisboa

    A construção dos Túneis de Drenagem de Lisboa já arrancou. A obra irá durar 1140 dias e, provavelmente, custar mais que os 132,9M€ inicialmente previstos, dadas as condicionantes que já se colocam nestes primeiros meses de arranque. Em jeito de comemoração de três décadas de Engenharia Civil na Instituição, a Universidade Lusófona convidou os seus autores a rever o plano e as obras em curso

    Manuela Sousa Guerreiro
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    A obra do século já arrancou em Lisboa

    A construção dos Túneis de Drenagem de Lisboa já arrancou. A obra irá durar 1140 dias e, provavelmente, custar mais que os 132,9M€ inicialmente previstos, dadas as condicionantes que já se colocam nestes primeiros meses de arranque. Em jeito de comemoração de três décadas de Engenharia Civil na Instituição, a Universidade Lusófona convidou os seus autores a rever o plano e as obras em curso

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    O subsolo de Lisboa começará em breve a ser rasgado para a construção dos novos túneis de drenagem de Lisboa. Já muito se falou do plano elaborado pela equipa liderada por José Saldanha Matos, mas a Universidade Lusófona aproveitou a comemoração dos 30 anos da Engenharia Civil na instituição para revisitar o projecto que é a “solução” para as inundações que afectam a cidade, dando voz a quem melhor conhece e estuda o problema.

    E muito antes de se chegar ao plano propriamente dito já a investigadora coordenadora do LNEC, Rafaela Matos, estudava e media a pluviosidade na cidade. “As inundações não devem ser nem uma fatalidade nem uma inevitabilidade em Lisboa porque há conhecimento” para as solucionar, sublinhou na sua apresentação a investigadora que durante as décadas de 80 e 90 realizou vários estudos nas zonas mais sensíveis a cheias, nomeadamente Alcântara e Baixa pombalina. Entre atribuir as culpas pelos episódios cada vez mais frequentes de cheias graves, como o que vivemos no final do ano passado e no início de 2023, às alterações climáticas ou aos sistemas existentes já desadequados face às actuais necessidades, Rafaela Matos sublinhou que “ambas” as situações são responsáveis, “mas há claramente um potencial de melhoria do sistema existente”, até porque já há décadas se sentem e se monitorizam fenómenos extremos.

    O primeiro plano de drenagem de lisboa surgiu em 2008 e previa a construção de vários reservatórios espalhados por Lisboa. Mas a sua capacidade limitada, as dificuldades em edificá-los em locais com construções subterrâneas e na identificação de novos locais onde se pudessem construir novos, e maiores, reservatórios, levaram a mudanças no projecto.

    Chegou-se então à solução apresentada por José Saldanha Matos que assenta na construção de “grandes colectores – os túneis – que pudessem proceder ao transvase de bacias de drenagem com excesso de caudais”. Uma solução “mais ambiciosa traduzindo-se numa maior capacidade de mitigação dos eventos pluviométricos, cuja tendência é aumentarem face às alterações climáticas” e que se prevê seja válida para os próximos 100 anos.
    O PGDL assenta na construção de dois túneis subterrâneos. O maior com cinco quilómetros que ligará Monsanto a Santa Apolónia e, um segundo, com um quilómetro, que ligará Chelas ao Beato. O consórcio liderado pela Mota-Engil e o qual integra ainda a SPIE Batignolles Internacional já começou a obra do século em Lisboa que terá um custo, estimado, de 132,9M€. Estimado porque são muitas as condicionantes que se colocam ao pro

    5+ 1+ 2 frentes de obras
    O túnel Monsanto – Santa Apolónia, será o primeiro dos dois túneis a ser construído. A secção interna do Túnel terá 5,5 metros, semelhante ao túnel do metro, e será materializado através de uma tuneladora (ver caixa). Os cinco quilómetros traduzem-se em cinco frentes de obra: a entrada em Campolide, três poços em vértice – Avenida da Liberdade, Santa Marta e Almirante Reis – que fazem a ligação ao sistema existente e que depois transportam a água para dentro do túnel nestes que são os pontos mais críticos da cidade, e a saída em Santa Apolónia, em frente Museu Militar. Ali irá ser construída uma sexta frente de obra que compreende a construção de uma estação elevatória que irá conduzir as águas residuais da zona baixa da cidade até à estação de Alcântara, procedendo-se depois à requalificação urbana em Santa Apolónia.

    Com a chegada a Santa Apolónia a tuneladora será desmontada 200 m antes da saída para o rio e levada para o Beato, o ponto de entrada do segundo Túnel, que irá depois sair em Chelas. Os 965 dias de construção impostos pelo contrato, aos quais acresce outros 365 dias para “manutenção”, já começaram a contar e neste momento, como avançou Alberto Pereira, director técnico da empreitada, já estão a decorrer os trabalhos de contenção periférica da bacia antipoluição que ficará localizada em Campolide a uma profundida de 20 metros e que tem as dimensões de um campo de futebol, e montagem dos estaleiros na Avenida da Liberdade, Santa Marta e Almirante Reis. Ainda para este mês de Março está previsto o transporte da tuneladora para o local. Mas só em Julho esta começará a escavar 24H/24H, o subsolo de Lisboa, avançando dez metros/dia.

    Impactos à superfície e condicionantes da obra
    O consórcio já elaborou o projecto de execução e a sua modelação em 3D está concluída. “É muito importante termos o auxílio desta tecnologia porque estamos a falar de uma obra em meio urbano com muitas condicionantes”, sublinhou Alberto Pereira. E são várias as dificuldades que se colocam a um projecto que atravessa todo o centro da cidade, fortemente urbanizado, e que cruza por três vezes com os túneis do Metro de Lisboa, sendo que numa delas ficará a escassos 50 centímetros de distância. “Esta é uma zona densamente edificada, passamos pelo por cima e por baixo do metro pelo menos em três zonas, na Avenida da Liberdade, na Almirante Reis e na saída em Santa Apolónia, onde vamos passar por cima do metro a uma distância de 50 centímetros”, explicou o director técnico da empreitada. A proximidade aos edifícios obrigou o consórcio a realizar “um levantamento do estado de conservação de todo o edificado ao longo dos dois túneis numa numa faixa de 30 metros para cada lado do eixo do túnel”, com implementação de um sistema de monitorização das zonas e estruturas mais sensíveis, que servirá também para calibrar a velocidade da própria tuneladora.

    A geologia foi outra das condicionantes. O projecto obrigou a um estudo geológico e geotécnico realizado ao longo do percurso de ambos os túneis e que foi crucial também para a definição da tuneladora a adoptar.
    Quem escava o solo em Lisboa já sabe que está sujeito a encontrar achados de outras eras. Nesta obra a arqueologia é uma condicionante que se tornou real já nesta fase inicial de escavação na entrada da obra em Campolide, onde foram encontrados vestígios que a DGPC considerou serem relevantes e estão actualmente a ser alvo de estudo. Outro ponto já identificado como crítico é a zona da Muralha Fernandina, já na zona baixa de Lisboa, e onde estão a ser realizados estudos para determinar a cota de fundação e que irá condicionar a passagem do túnel.
    Já depois da assinatura do contrato a publicação do novo Regime Geral de Gestão de Resíduos, levou a adaptações ao plano inicial, com impacto no aumento dos custos do investimento.

    À superfície a obra coloca também algumas condicionantes à mobilidade de pessoas e veículos só para a Avenida da Liberdade estão previstas 10 fases de condicionamentos de transito, duas fases para Santa Marta, outras duas fases para a Almirante Reis, onde as obras vão obrigar a reescrever o percurso do eléctrico na superfície. E depois junto da zona de “saída” do túnel onde haverá todo o redesenho da frente urbana, principalmente junto ao Museu Militar. A opção do consórcio foi a de construir os últimos metros do túnel em troço NATM, uma vez que não “há recobrimento suficiente para a tuneladora” e também para “evitar o excesso de deformação dos edifícios”.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Governo aprova investimento de 83M€ para produção de hidrogénio renovável

    Aprovadas 22 candidaturas, com um total de financiamento de 83 milhões de euros, que permitirão alcançar capacidade total de 178,5 MW na produção de hidrogénio e outros gases renováveis

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    O ministério do Ambiente e Energia, através do Fundo Ambiental, aprovou 22 projectos para a produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis. Este investimento, no valor de 83 milhões de euros, enquadra-se no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e representa um passo importante para a descarbonização da economia portuguesa.

    O financiamento do PRR permitirá a instalação de uma capacidade de produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis de 178,5 MW. A execução destes projectos contribuirá directamente para a meta de 200 MW de capacidade adicional instalada, prevista para ser atingida até ao primeiro trimestre de 2026.

    Em causa estão projectos que abrangem diferentes tecnologias e sectores, desde a produção de hidrogénio a partir de fontes renováveis até à sua utilização nos transportes e na indústria.

    “Com este investimento, estamos a dar um passo decisivo para a transição energética em Portugal, promovendo a produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis, que são essenciais para a descarbonização de diversos setores da economia”, considera a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

    A ministra sublinha a importância de apoiar a inovação e a criação de novas oportunidades de negócio neste setor em crescimento. “O hidrogénio renovável é uma das tecnologias- chave para a transição energética e para a descarbonização da economia. Com este investimento, estamos a criar as condições para que Portugal se posicione na vanguarda deste setor”, afirmou.

    O Governo acredita que a execução destes projetos contribuirá para o cumprimento das metas nacionais de descarbonização e para a promoção de uma economia mais circular e sustentável.

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    Premiar jovens engenheiros para reduzir emigração de talentos

    As candidaturas para os Prémios Excelência na Academia, o Prémio Inovação Jovem Engenheiro (PIJE) e a Bolsa de Mérito OERS/Bankinter decorrem até 31 de Dezembro. Três iniciativas que pretendem incentivar e promover o talento e a dedicação dos jovens engenheiros portugueses e contribuir para a redução da elevada taxa de emigração de talento

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    A Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS) promove três iniciativas que pretendem incentivar e promover o talento e a dedicação dos jovens engenheiros: o Prémio Inovação Jovem Engenheiro (PIJE), os Prémios Excelência na Academia, e a Bolsa de Mérito OERS/Bankinter.

    Para a OERS “estas iniciativas reforçam o compromisso da OERS no reconhecimento do talento dos jovens estudantes e engenheiros, impulsionando assim o crescimento destes jovens através da inovação, e das ferramentas adequadas para que se possam afirmar como futuros líderes nos mais diversos ramos da engenharia”. Segundo o presidente da Ordem dos Engenheiros Região Sul, António Carias de Sousa, “30% a 40% dos engenheiros civis vão para o estrangeiro”. Pelo que “investir nos jovens engenheiros é investir no futuro da engenharia em Portugal. Através destas iniciativas, pretendemos não só reconhecer e premiar a excelência académica e profissional, mas também proporcionar oportunidades concretas para o desenvolvimento de competências, o contacto com o mundo empresarial e a progressão na carreira”, afirma.

    Os Prémios Excelência na Academia, são dirigidos a membros estudantes, finalistas de licenciatura ou mestrado no ano lectivo de 2023/2024, com média final igual ou superior a 16 valores, e inscritos na OERS. Estes prémios, no valor de 1.500 euros cada, vão distinguir os 12 melhores alunos por especialidade:  Agronómica, Ambiente, Civil, Electrotécnica, Florestal, Geográfica, Geológica e Minas, Informática, Materiais, Mecânica, Naval, Química e Biológica. Está ainda contemplada a possibilidade de estágio profissional numa empresa de engenharia.

    No que toca à Bolsa de Mérito, a parceria entre a OERS e o Bankinter, tem como objectivo a atribuição de três bolsas de mérito no valor de 1.500 euros, 1.250 euros, e 1.000 euros, aos estudantes que fiquem em primeiro, segundo e terceiro lugar. Estas bolsas destinam-se aos membros estudantes inscritos na Região Sul, com melhor aproveitamento e que tenham beneficiado de medidas de acção social no ensino superior, no ano letivo 2023/2024.

    Ao Prémio Inovação Jovem Engenheiro podem candidatar-se jovens engenheiros, estagiários ou efectivos com idade até 35 anos, inscritos na Ordem dos Engenheiros, em qualquer região, com trabalhos individuais ou em coautoria. Através da divulgação dos trabalhos diferenciadores, a OERS pretende potenciar futuros profissionais e reconhecer o desempenho dos membros da Ordem dos Engenheiros. O PIJE vai premiar os primeiros três classificados, com valores de 10.000, 5.000 e 2.500 euros, respectivamente.

    As candidaturas para os três prémios já se encontram abertas e vão decorrer até dia 31 de Dezembro. Os regulamentos com todas as informações podem ser consultados no site da OERS.

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    Nuno Costa, CEO do Grupo Quadrante e Enric Font, CEO da Meta Engineering

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    Quadrante adquire espanhola Meta Engineering

    A portuguesa Quadrante anuncia a expansão das suas operações com aquisição estratégica da espanhola Meta Engineering. O novo grupo, resultante desta aquisição, pretende tornar-se uma referência mundial, com presença significativa na Europa, Estados Unidos, África e América Latina, prevê atingir um volume de negócios em 2024 de cerca de 100 milhões de euros com cerca de 1.100 colaboradores

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    A Quadrante, empresa multidisciplinar portuguesa de consultoria e design multidisciplinar em engenharia, arquitectura, digital, ambiente e sustentabilidade, anuncia a integração estratégica da Meta Engineering, grupo espanhol líder em serviços de consultoria e engenharia, mobilidade sustentável e produção de energia renovável. Esta aquisição constitui um marco no sector, combinando e complementando as capacidades de ambas as empresas para formar um dos grupos de engenharia mais importantes da Península Ibérica.

    A união das duas empresas, que também inclui a empresa de energias renováveis Izharia, integrada na Meta Engineering a partir de 2022, reflecte a vontade conjunta de ambas as empresas de expandir a sua presença internacional e consolidar a sua capacidade técnica para assumir grandes projectos na Europa, Estados Unidos, África e América Latina. Com esta integração, o novo grupo atingirá em 2024 um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros e um número de colaboradores de cerca de 1.100, nos seus principais escritórios localizados em Lisboa, Porto, Barcelona, São Paulo e Cidade do México.

    O novo grupo será liderado por Nuno Costa, actual CEO da Quadrante, que ficará à frente de uma equipa de gestão formada por executivos de ambas as empresas. Enric Font, o actual CEO da Meta Engineering, irá integrar-se como accionista no novo grupo e continuará a desempenhar uma função executiva na Meta. Esta estrutura assegura uma governação sólida, integrando a experiência e a visão dos executivos de ambos os grupos.

    “A união de forças entre a Quadrante e a Meta traduz-se num enorme reforço mútuo de competências e uma complementaridade geográfica que nos posiciona como um dos principais players ibéricos do sector. Num momento de transformação económica global, esta união reforça a nossa estratégia de expansão internacional e nosso compromisso com a sustentabilidade nos vários sectores e mercados em que actuamos”, declara Nuno Costa, CEO do Grupo Quadrante.

    A união entre a Quadrante e a Meta não só duplicará a dimensão actual do grupo, como também reforçará as suas competências técnicas e geográficas. O grupo disponibilizará aos seus clientes uma gama ainda mais alargada de serviços de alta qualidade, privilegiando a proximidade e a flexibilidade e uma capacidade acrescida para assumir projectos de grande complexidade e escala.

    Além disso, esta integração abre novas oportunidades para os colaboradores de ambas as empresas, oferecendo um crescimento profissional mais ágil, a possibilidade de desenvolver carreiras internacionais e a participação no desenvolvimento de infraestruturas que contribuirão para tornar o mundo mais sustentável.

    A conclusão final da transacção, que foi assessorada pela Deloitte e pela Bird&Bird, em nome dos compradores Henko Partners e Quadrante, e pela JB Capital Markets, KPMG e Cuatrecasas, em nome dos accionistas vendedores da Meta Engineering, deverá ocorrer em Outubro, assim que cumpridas as condições necessárias e correntes neste tipo de operações

    “A aliança estratégica entre a Meta Engineering e a Quadrante aumenta consideravelmente a nossa presença internacional, elevando para 23, o número de países em que estaremos presentes, o que contribuirá, sem dúvida, para nos posicionarmos em mais mercados como uma referência na mobilidade e energia sustentáveis. Juntos, não só reforçaremos a presença em mercados-chave, como também ganharemos dimensão e capacidade técnica e operacional, o que nos permitirá participar em projectos de maior dimensão e realizar novas aquisições”,  acrescenta Enric Font, CEO da Meta Engineering.

    Com a transição energética, a mobilidade positiva e as cidades sustentáveis na vanguarda, o novo grupo tem um papel crucial a desempenhar no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento das Nações Unidas, que exigem uma profunda transformação das infraestruturas actuais.

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    Matthias Rebellius, CEO da Siemens Smart Infrastructure: “Agora é o tempo de agir”

    A Siemens convidou um grupo de jornalistas mundiais para apresentar, em Zermatt (Suíça), um conjunto de soluções voltadas para a descarbonização e sustentabilidade e implementadas em situações particularmente adversas como as que existem nos Alpes suíços, nomeadamente na gestão da ferrovia e na auto-suficiencia de um abrigo de montanha

    Ricardo Batista

    Matthias Rebellius, CEO da Siemens Smart Infrastructure e membro da Administração da Siemens AG, é taxativo: “O mais importante é não perder tempo. Agora é o momento de agir. Há muito em jogo. Vemos isso nos glaciares e nas recentes inundações. A mudança climática é real e não admite adiamentos. Do ponto de vista da nossa empresa, as tecnologias já estão disponíveis para apoiar a transformação, sem termos de esperar pelas que cheguem dentro de 10 ou 20 anos”. Algumas semanas anteriores à expedição, Zermatt foi assolada por fortes chuvadas que provocaram o transbordo de rios, estragos em casas e pontes e ao encerramento de estradas e vias.

    “A mudança climática e o resultado dela são reais e nós não escolhemos a localização para te lembrar disso, porque todos o sabemos”, refere o responsável da multinacional, lembrando que os rios de gelo por onde passaria a aventura da comitiva “estão sob ameaça, e o Glaciar Gorner, por exemplo, está a recuar rapidamente e agora está três quilómetros mais curto do que estava no final do século XIX”. “Temos de fazer tudo o que pudermos para preservar o que está ao nosso redor”, acrescenta Rebellius, sublinhando que a activa participação da Siemens na vida de Zermatt “ilustra não apenas os desafios, mas também as soluções e as oportunidades”. “Não temos de ficar sentados e apenas reclamar sobre o que está a acontecer no Mundo. Podemos, sim, fazer algo a respeito, podemos fazer avançar o Mundo em direcção à descarbonização e à neutralidade carbónica”, salienta, considerando que isso pode ser feito “transformando a forma como vivemos, trabalhamos e viajamos”. Matthias Rebellius assegura que a Siemens continuará a ser “um facilitador da transformação digital que se exige em várias indústrias, combinando o Mundo real e digital e permitindo que os nossos clientes possam reduzir a sua pegada ambiental”.

    O CEO da Siemens Smart Infrastructure explica este caminho, por exemplo, com o portfolio Siemens Xcelerator , reforçando a ideia de que é mais do que um software: “A grande vantagem do Xcelerator está na combinação entre o software, a Siemens e o cliente”. “Com esta combinação, podemos capacitar os nossos clientes a digitalizar as suas operações mais rapidamente e torná-las mais sustentáveis”, diz, salientando que a máxima se aplica tanto à área dos edifícios como dos hospitais, transportes, redes. Olhando para o contexto europeu, é evidente que não caminha à mesma velocidade e é natural que o caminho a percorrer não seja homogéneo. Olhando para os casos suíço e alemão, há ainda muito a fazer na electrificação do transporte, seja em comboios, veículos de passageiros ou no transporte de mercadorias. “Se olharmos em redor de Zermatt, parece que este é o tipo de futuro em que gostaríamos de viver. É verdade que aqui encontramos vários desses bons exemplos a seguir, onde já ajudámos a tornar essas necessidades e essa visão de mudança numa realidade, como a ferrovia de Gornergrat ou os teleféricos de Matterhorn, equipados com um sistema de gestão de dados digitais e também um centro de controle para a ferrovia”, diz Rebellius, reconhecendo que estes não são os maiores casos que temos na Siemens e no negócio de infraestrutura”. “Mas esse também não é o ponto. O que quero salientar é que a transformação só pode funcionar se a política, a sociedade e a indústria trabalharem juntas, e todos na sociedade derem o seu contributo”, diz.

    A Siemens convidou um grupo de jornalistas mundiais para apresentar, em Zermatt (Suíça), um conjunto de soluções voltadas para a descarbonização e sustentabilidade e implementadas em situações particularmente adversas como as que existem nos Alpes suíços, nomeadamente na gestão da ferrovia e na auto-suficiencia de um abrigo de montanha. O princípio é elementar: por mais ‘rochoso’ que seja o cenário, as necessidades que existem merecem uma resposta. A Siemens apresentou a sua.

     

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    OERS promove formação em Inteligência Artificial

    A Ordem dos Engenheiros Região Sul (OERS) promove o programa de formação em Inteligência Artificial “IA – Da Academia para o Mundo Real, o qual visa abordar temáticas como o impacto da Inteligência Artificial (IA) na engenharia e na optimização de processos

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    A Ordem dos Engenheiros Região Sul (OERS) promove o programa de formação em Inteligência Artificial “IA – Da Academia para o Mundo Real”, que tem como principal objectivo dotar os formandos de conhecimentos e habilidades desta tecnologia que tem transformado a sociedade e revolucionado o paradigma de trabalho em todas as indústrias.

    O programa de formação, inicialmente desenvolvido pela Microsoft em colaboração com o INSEAD conta agora com a coordenação de Luís Faria Filipe, coordenador do programa estratégico de inteligência artificial no ISEG EE, e com a colaboração de Manuel Dias, membro do conselho executivo da Microsoft, e Bernardo Pinto, coordenador dos programas executivos em IA no ISEG.

    O programa encontra-se dividido em duas sessões complementares: ‘Conceitos fundamentais’, e ‘Jornada Prática’. A primeira parte ‘Conceitos Fundamentais’ decorre nos dias 8 e 9 Outubro em formato híbrido, e serão abordados temas que permitem explorar o enquadramento desta tecnologia, a definição de estratégias para a criação de valor institucional com casos reais de utilização, AI-ready, AI responsável e IA Generativa.

    Já a ‘Jornada Prática’ incide sobre a implementação de um caso real, tendo como base os conhecimentos adquiridos, e será realizada a 21 de Outubro em formato presencial, na sede da OERS. Para ambas as sessões, as inscrições estão abertas até ao dia 30 de Setembro.

    “A valorização e melhoria contínua das competências dos engenheiros são prioridades para a OERS, e é com muito orgulho que proporcionamos esta formação e facultamos ferramentas para que os Engenheiros sejam mais inovadores, competitivos e aptos para enfrentar os desafios tecnológicos do futuro. Afinal, a IA tem um impacto significativo em vários domínios, auxilia na optimização de sistemas complexos, na detecção precoce de falhas e na manutenção preditiva”, comenta António Carias de Sousa, presidente do Conselho Directivo da OERS.
    Mais informações e inscrições no Programa de Inteligência Artificial ‘IA – Da Academia para o Mundo Real’, devem ser realizadas até ao dia 30 de Setembro, no site da Ordem dos Engenheiros Região Sul. Esta formação está também disponível para não membros da Ordem dos Engenheiros.

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    APA dá luz verde à central fotovoltaica da Barragem do Pisão

    A Agência Portuguesa do Ambiente deferiu a Declaração de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (DCAPE) da central fotovoltaica da Barragem do Pisão, no concelho de Crato. O total de energia verde produzida será de “138 Mwp” e será capaz de suprimir “mais de 50% das necessidades de consumo energético do Alto Alentejo”

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    A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deferiu a declaração de conformidade ambiental do projecto de execução (DCAPE) da Central Fotovoltaica que integra o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, Barragem do Pisão. “A Barragem do Pisão vai ser uma realidade e damos agora mais um passo em frente, no sentido do desenvolvimento do Alto Alentejo”, refere nota da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, CIMAA. “ A partir deste momento, todas as componentes deste projecto estão em conformidade ambiental”, sublinha a entidade “Neste projecto estruturante da nossa região, continuamos empenhados no cumprimento de todas as normativas ambientais incontornáveis, contribuindo desta forma para a produção de electricidade limpa e renovável e reduzindo a pegada ecológica”.

    Esta componente do projecto, disse, prevê uma central fotovoltaica terrestre com 77 Megawatts-pico (MWp) numa primeira fase e mais 51 MWp na segunda fase, estando ainda prevista uma central fotovoltaica flutuante, com 10 MWp. O total de energia verde produzida será de “138 Mwp” e será capaz de suprimir “mais de 50% das necessidades de consumo energético do Alto Alentejo”.

    O Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato envolve um investimento total superior a 200 milhões de euros, dos quais mais de 141 milhões são assegurados através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    A construção da central fotovoltaica envolve um investimento no valor de cerca de 51 milhões de euros, verba que não está inscrita no PRR. Entre outras componentes, o projecto contempla, além da barragem e da central fotovoltaica, uma central mini-hídrica e canais para regadio agrícola e sistema de abastecimento público de água.
    A barragem vai permitir regar cerca de 5.500 hectares e, segundo o cronograma submetido pela CIMAA à Comissão Europeia, as obras de construção deverão estar terminadas no final de 2026.

    A DCAPE é uma decisão vinculativa, não podendo um projeto sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental em fase de estudo prévio ou anteprojeto ser licenciado, nem executado, na ausência de uma DCAPE conforme ou conforme condicionada.

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    OERS apresenta novo livro de Manuel Bolotinha

    O livro ‘Conceitos Gerais de Segurança na Construção, Manutenção e Exploração das Instalações’ será apresentado na sede da OERS a 13 de Setembro 

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    A Ordem dos Engenheiros Região Sul (OERS) vai apresentar o mais recente livro de Manuel Bolotinha ‘Conceitos Gerais de Segurança na Construção, Manutenção e Exploração das Instalações’, no dia 13 de Setembro. A apresentação será realizada por António Neves Carvalho e contará com a presença de César Santos, representante da Editora Booki, para debater a importância da segurança nestes ramos da engenharia.

    Manuel Bolotinha é licenciado em Engenharia Eletroctécnica, pelo Instituto Superior Técnico, onde foi também Professor Assistente. Com mais de 40 anos de experiência e com 20 obras publicadas na área da engenharia, em Portugal e no Brasil, é actualmente Membro Sénior da OERS. O seu percurso profissional foi desenvolvido nas áreas de projecto, fiscalização de obras e gestão de contratos de empreitadas de instalações eléctricas, não só em Portugal, mas também em África, na Ásia e na América do Sul.

    A mais recente obra de Manuel Bolotinha aborda os desafios relacionados com a segurança em trabalhos de construção e de manutenção, e também de exploração, nomeadamente de equipamentos eléctricos e mecânicos. Entre os vários riscos abordados, destaca-se o choque eléctrico em instalações de tensão ou na sua proximidade, que pode ter consequências fatais para os trabalhadores.

    “É com enorme satisfação que recebemos novamente Manuel Bolotinha, com uma nova obra de enorme relevo para o sector da engenharia. A segurança é um tema fulcral para todos os profissionais da área e este livro reforça a importância disso mesmo. Este é um excelente exemplo do tipo de conhecimento técnico e prático que a Ordem dos Engenheiros Região Sul pretende promover”, comenta António Carias de Sousa, presidente do Conselho Directivo da OERS.

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    Microsoft assina PPA com EDPR em Singapura

    Microsoft vai comprar 100% da energia renovável exportada para a rede do projecto SolarNova 8 da EDP Renováveis em Singapura. O contrato de longo prazo com a tecnológica apoia assim o desenvolvimento de novos projectos solares e contribui para o objectivo da Microsoft de apenas consumir energia renovável. Este é o segundo acordo assinado entre as duas empresas em Singapura, reforçando uma colaboração que teve início em 2018

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    A EDP, através da EDP Renováveis (EDPR), fechou um contrato de longo prazo (power purchase
    agreement, PPA) com a Microsoft para descarbonizar as operações da tecnológica Microsoft através de um acordo de 20 anos. A Microsoft irá comprar 100% da energia renovável exportada para a rede a partir do projecto SolarNova 8 da EDPR, com uma capacidade de até 200MWp.

    No início deste ano, foi adjudicada à EDPR a Fase 8 do programa SolarNova, que consiste em instalar até 200MWp de capacidade solar em mais de 1.000 edifícios de habitação pública de Singapura e mais de 100 edifícios governamentais. Este é o maior projecto solar em Singapura e a maior iniciativa no âmbito do programa do Governo SolarNova.

    “Estamos a reforçar a colaboração global da EDP com a Microsoft através deste projecto e, juntos, estamos a dar um passo no sentido de alcançar os objectivos de sustentabilidade de Singapura de alcançar pelo menos 2 GWp de energia solar até 2030. O contrato com a Microsoft é um catalisador para acelerar a transição energética e para continuar a investir na região”, afirmou Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP e EDPR.

    “A Microsoft aprecia a relação global que construímos com a EDPR, permitindo que as nossas empresas impulsionem os esforços de descarbonização da rede em Singapura, nos EUA e na Europa. A construção do nosso portfólio de energias renováveis com a EDPR garante que podemos continuar a assegurar o fornecimento de energia renovável para cumprir os ambiciosos objectivos de energia renovável e descarbonização da Microsoft”, afirmou Adrian Anderson, director-geral de Energias Renováveis, e Energia Sem Carbono da Microsoft.

    Na região Ásia Pacífico, a EDPR tem uma presença pan-regional com mais de 1,5 GWp de capacidade solar comprometida em Maio de 2024. Com sede em Singapura, a empresa tem uma estratégia clara para fornecer acesso a energia limpa, fiável e acessível na região da APAC. O objetivo é aumentar a nossa capacidade de energias renováveis para pelo menos 5 GW até 2030 e liderar a transição energética na APAC.

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    Ordem dos Engenheiros defende debate sobre procedimentos e legislação sísmica

    Ordem dos Engenheiros defende debate sobre procedimentos e legislação sísmica do edificado e fiscalização de projectos por amostragem

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    A Ordem dos Engenheiros defende debate sobre procedimentos e legislação sísmica do edificado e fiscalização de projectos por amostragem sobre a necessidade de acautelar a qualidade técnica dos processos construtivos, nos quais se incluem a resistência sísmica. “A Ordem dos Engenheiros entende esclarecer que defende que todos os edifícios novos de utilização pública, bem como as infraestruturas críticas, devem prever protecção sísmica com isolamento de base, uma técnica já consolidada, com inúmeras aplicações de sucesso em todo o mundo.”

    Em comunicado enviado a Ordem dos Engenheiros relembra que no “momento em que se encontram em fase de lançamento e planeamento grandes obras públicas”, pelo que “face à responsabilidade que detém na sociedade e enquanto legítima representante dos mais de 60.000 engenheiros portugueses”, “manifesta disponibilidade para liderar, em conjunto com as autoridades competentes, um processo de debate e análise sério, técnico e rigoroso que permita avaliar os procedimentos e legislação que são actualmente aplicados na construção nova e na reabilitação, revisitando algumas das exigências que se colocam e adaptando-as à actualidade”.

    “O edificado nacional representa um conjunto muito complexo, com níveis de vulnerabilidade diversa, associados às épocas distintas de construção, pelo que se defende um rigor e controlo ao longo das fases de projecto, construção e manutenção, com a devida fiscalização por profissionais engenheiros”.

    “A Engenharia é uma profissão de confiança pública, inserindo-se no conjunto de profissões cujo exercício é sujeito, no caso da engenharia civil e outras, a forte regulação, não estando dependente apenas da obtenção de grau académico”, relembra a Ordem.

    Por último, “a Ordem dos Engenheiros reitera a sua disponibilidade para, em conjunto com as entidades públicas competentes, proceder a vistorias e fiscalização, por amostragem, de projectos e construções de relevância crítica”.

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    IP participa na Conferência ‘Urban Risks and Societal Resilience’

    Esta parceria estratégica é destinada à organização conjunta das conferências internacionais ‘LNEC Lisbon Conferences’ e que conta com a participação de Alberto Aroso, da Direcção de Estratégia, Planeamento e Controlo da IP, na Sessão nº2 cujo título é ‘Urban risk management’

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    Nos dias 14 e 15 de outubro de 2024 realiza-se a 2ª edição das ‘LNEC Lisbon Conferences’, subordinada ao tema ‘Urban Risks and Societal Resilience’. As conferências internacionais, que se realizam no Campus do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), incidem sobre temas emergentes e relevantes para o progresso da engenharia civil e de todas as áreas transversais.

    De entre os vários protocolos de Cooperação Técnica e Científica entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e o LNEC, esta parceria estratégica é destinada à organização conjunta das conferências internacionais ‘LNEC Lisbon Conferences’ e que conta com a participação de Alberto Aroso, da Direcção de Estratégia, Planeamento e Controlo da IP, na Sessão nº2 cujo título é ‘Urban risk management’.

    As sociedades urbanas estão a crescer em complexidade, levando a um aumento das interdependências entre vários sectores e sistemas. As zonas urbanas densamente povoadas, com infraestruturas e actividades económicas concentradas, correm um maior risco de sofrer impactos adversos decorrentes de riscos naturais, como os riscos geográficos.

    Os riscos geológicos graves podem desencadear efeitos em cascata entre regiões e sectores e no interior de cada região, amplificando vulnerabilidades críticas. Transcendem as fronteiras geográficas enquanto paralisam a infraestrutura em rede que sustenta as regiões urbanas, revelando o risco sistémico representado por tais eventos.

    Neste sentido, a IP desenvolve actividades de elaboração e promoção de estudos e projectos de infraestruturas ferroviárias e rodoviárias para a sua implementação, actualização, manutenção e exploração, algumas delas em parcerias com a Academia, envolvendo designadamente centros de investigação e promovendo com eles conferências sobre temáticas relevantes para a sua actividade.

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