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    Maior projecto da Habitat Invest nasce em Almada

    Com um investimento total na ordem dos 120 milhões de euros, o Almar South Living, um projecto da Saraiva e Associados, será construído em quatro fases. A primeira terá início ainda este ano, com conclusão prevista para 2025

    Cidália Lopes
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    Maior projecto da Habitat Invest nasce em Almada

    Com um investimento total na ordem dos 120 milhões de euros, o Almar South Living, um projecto da Saraiva e Associados, será construído em quatro fases. A primeira terá início ainda este ano, com conclusão prevista para 2025

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    Com um investimento total na ordem dos 120 milhões de euros, o Almar South Living, um projecto da Saraiva e Associados, será construído em quatro fases. A primeira terá início ainda este ano, com conclusão prevista para 2025

    A promotora imobiliária, Habitat Invest, prepara-se para dar início à comercialização daquele que será o seu maior investimento até ao momento. O Almar South Living vai nascer em Almada, junto ao Parque da Paz, e conta com um investimento total de 120 milhões de euros. “O maior investimento da Habitat Invest até ao momento”, afirmou ao CONSTRUIR, Daniel Tareco, administrador da promotora, que confirmou, ainda, a vontade de “continuar a investir na Margem Sul”.

    O novo empreendimento procura contribuir para a criação de oferta residencial na área metropolitana de Lisboa e dinamizar a zona de Almada, tendo em conta a oferta da cidade.

     

    Pensado para famílias, com mais de 80% das suas tipologias T2 e T3, o empreendimento  pretende introduzir o “conceito de bairro”, como indica o arquitecto Miguel Saraiva, da Saraiva + Associados, autor do projecto arquitectónico.

    Para Duarte Soares Franco, director comercial da Habitat Invest, “O Almar South Living é um projecto bastante interessante que vem dar resposta à procura de habitação de qualidade para a classe média, e que conjuga diversas atractividades que o tornam convidativo, tais como a proximidade do centro de Lisboa, mas com a vantagem de ter a natureza e a praia por perto”.

    O empreendimento irá contar com 514 novos apartamentos, divididos por cinco a oito andares de 13 edifícios, com todos os equipamentos e serviços que incidem nas novas tendências urbanas: lazer, sustentabilidade e saúde. Desenvolvido em quatro fases, estende-se por uma área de 9.600 m2, com uma capacidade de construção de aproximadamente 51 mil m2. A primeira fase da construção, correspondente ao lote 12, deverá ter início até ao final deste ano e a entrega das primeiras casas está prevista para 2025.

    A segunda fase deverá ter início em 2024, mas tal vai depender do ritmo da procura.

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    Universidade de Lisboa investe 9,5M€ na nova Faculdade de Letras

    A Universidade de Lisboa está já a promover o concurso público com vista à execução dos trabalhos de construção da nova Faculdade de Letras. O programa contempla a substituição do edifício correspondente ao ‘Pavilhão Novo’ por um edifício novo que reúna as condições necessárias à respectiva utilização. O novo Edifício da Faculdade de Letras deverá ser entendido como a primeira fase de um conjunto de edifícios que possam vir a ser construídos na área de intervenção

    Ricardo Batista

    Está em marcha o concurso público para a execução dos trabalhos de construção do novo edifício da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, um investimento estimado em 9,5 milhões de euros para uma obra que deverá estar concluída dentro de ano e meio.
    O projecto, concebido por uma equipa da Faculdade de Arquitectura da universidade, vai ao encontro das pretensões manifestadas pelos responsáveis da instituição, que reclamam que “há muito tempo que precisávamos de mais espaço. Tínhamos um edifício pré-fabricado construído nos anos 70 que teria apenas uma utilidade provisória e, por isso, já estava a rebentar pelas costuras, muito degradado. Precisávamos de espaço para mais salas de aulas e, sobretudo, para gabinetes de professores”.

    Novo edifício
    De acordo com a descrição deste programa, “a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fundada em 1911, é uma instituição do ensino superior que se dedica ao ensino, no campo das humanidades, e que surgiu na continuidade do Curso Superior de Letras de Lisboa, fundado em 1859 por D. Pedro V. A Faculdade de Letras está actualmente direccionada para um conjunto de 3854 alunos, distribuídos por 3 ciclos de ensino, e conta, na prossecução dos seus objectivos, com 237 professores doutorados, 23 dos quais são catedráticos”. As instalações da Faculdade de Letras da ULisboa, integradas no Campus Universitário da Cidade Universitária de Lisboa, incluem o Edifício Original, da autoria de Porfírio Pardal Monteiro, concluído em 1959 (que integra o conjunto monumental constituído pela Reitoria/Aula Magna e pelas Faculdade de Letras e de Direito), o conjunto formado pela Biblioteca e edifício de Anfiteatros (Corpos A e B), inaugurado em 2000 e o Pavilhão Novo, construído em 1975”. A área de intervenção é de 10.832,50 m2, (sendo a área ocupada por toda a Faculdade de Letras de 49.684,09m2) onde deverá ser previsto um futuro edifício para expansão da FLUL. A área de implantação agora proposta para o “Novo Edifício da Faculdade de Letras da Ulisboa” é de 2.286,80 m2 e o futuro edifício disporá de um polígono de implantação com 1.439,00m2. “O objectivo da presente intervenção é pois o da substituição do edifício correspondente ao ‘Pavilhão Novo’ por um edifício novo que reúna as condições necessárias à respectiva utilização. O novo Edifício da Faculdade de Letras deverá ser entendido como a primeira fase de um conjunto de edifícios que possam vir a ser construídos na área de intervenção, não devendo, portanto, inviabilizar outras possíveis intervenções”, reforçam os responsáveis da Universidade. De modo a responder a estas necessidades, “foi considerado que o Novo Edifício disporá de uma área útil total de 3.887,54 m2 e uma área bruta de 4.468,00m2. Considerou-se ainda que os Arranjos Exteriores envolventes do Edifício, que deverão estabelecer a ligação com a envolvente e corresponderão a uma área com cerca de 4.294,00 m2”.

    Soluções mais naturais
    “A crescente consciencialização de questões relacionadas com a sustentabilidade ambiental (tão presente nos discursos actuais) cria oportunidade para iniciativas que promovem soluções mais naturais e que vão ao encontro de estratégias que garantem uma relação custo /benefício adequada aos objectivos a que nos propomos: conforto ambiental passivo, eficiência energética num quadro de economia de recursos”, pode ler-se na descrição do programa de arquitectura, onde os autores do projecto acrescentam que “não pretendemos que o edifício seja apenas inovador e confortável, mas sim um espaço onde, estudantes, professores e funcionários, são convidados a partilhar valores de convívio, discussão de ideias”. É nesse sentido que os espaços exteriores complementam e enquadram as áreas interiores projectadas, assegurando que o local e a sua envolvente foi considerado como protagonista da solução projectada traduzida numa linguagem que vai ao encontro de conceitos expressos em valores essenciais e que permitem realçar a relação entre a vida académica e o ambiente que a rodeia. “A solução ideal poderá estar no equilíbrio, complexo e difícil exercício, entre a conjugação de factores económicos – optimização de custos – que garantam quer sustentabilidade, quer conforto ambiental preferencialmente passivo, eficiência energética e linguagem arquitectónica contemporânea. O novo edifício, pertencente à “Faculdade de Letras” (FL) – será implantado no mesmo local do edifício a demolir, mantendo-se uma cota de soleira ligeiramente acima da actual, isto é 88.92 (actualmente é 88.46)”, lê-se no documento.

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    Estatutos: Arquitectos congratulam-se com veto presidencial

    A decisão de Marcelo Rebelo de Sousa confirma assim, no entender dos responsáveis da Ordem, “os inúmeros alertas deixados pela Ordem dos Arquitetos ao longo deste processo, tendo o seu presidente Avelino Oliveira, em tempo, sublinhado junto do Presidente da República o tratamento injusto a que os arquitetos e esta instituição que os representa foram votados

    Ricardo Batista

    A Ordem dos Arquitectos congratula-se com o veto anunciado esta quinta-feira pelo Presidente da República ao estatuto desta ordem profissional.

    Em comunicado, a organização presidida por Avelino Oliveira reforça as referências deixadas pelo texto da Presidência da República, segundo o qual, “a promulgação deste diploma teria sido prejudicial ao interesse público e iria ter efeitos contrários aos pretendidos, uma vez que abriria a porta a que atos dos arquitectos fossem realizados por quem não está inscrito nesta Ordem. Haveria uma desregulação da profissão, sem qualquer possibilidade de aplicação de responsabilidade disciplinar”.

    A decisão de Marcelo Rebelo de Sousa confirma assim, no entender dos responsáveis da Ordem, “os inúmeros alertas deixados pela Ordem dos Arquitetos ao longo deste processo, tendo o seu presidente Avelino Oliveira, em tempo, sublinhado junto do Presidente da República o tratamento injusto a que os arquitetos e esta instituição que os representa foram votados, uma vez que os contributos por si apresentados não foram tidos em conta pelo legislador”.

    O Presidente da República pronunciou-se também negativamente quanto ao Estatuto da Ordem dos Engenheiros, relembrando Avelino Oliveira que “existe consonância entre estas Ordens”: “Estamos articulados na defesa do interesse público. A ambiguidade descrita pelo Presidente da República foi alertada pela Ordem dos Arquitectos e pela Ordem dos Engenheiros, em conjunto, e o legislador não conseguiu atender aos erros apontados nesta revisão estatutária”, refere.

    A Ordem dos Arquitectos está agora disponível para “ajudar a fortalecer este estatuto”, tendo agendada para o próximo dia 12 um debate com a respectiva comissão parlamentar a propósito da petição Contra o Retrocesso na Arquitectura, de que Avelino Oliveira é o primeiro peticionário e que, desde junho de 2023, juntou mais de cinco mil assinaturas.

    “Como sempre, na OA, estamos disponíveis para construir um diploma legal que permita aos arquitectos cumprirem a sua importante função social, de quem planeia e define o território que vamos deixar às gerações futuras”, conclui Avelino Oliveira.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    MITH representa investimento de 167M€

    A primeira fase do Minho Innovation and Techology Hub foi inaugurada formalmente em Outubro e representou um investimento de 17 milhões de euros, englobando um hotel, uma área de co-work e uma área residencial. Durante os próximos dez anos o grupo Casais pretende investir mais 150 milhões de euros nas componentes “work+tech” e habitação, que ocuparão uma área adicional de 56 000 m2

    O Minho Innovation and Technoloy Hub (MITH) é um projecto do Grupo Casais, ao qual se associam a Universidade do Minho, a Câmara Municipal de Guimarães, TECMINHO e a Sitio, com o objectivo de promover a “centralidade da cidade de Guimarães, assim como o Polo de Engenharia da Universidade do Minho, para a inovação e desenvolvimento do projecto”, sintetiza António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

    A primeira fase do projecto foi oficialmente inaugurada no final de Outubro e abrange um Hotel B&B, com 95 quartos, um edifício de 44 apartamentos corporativos de tipologia studio e uma área de co-work de 1200 m2 que será gerida pela Sitio. O investimento realizado ronda os 17 milhões de euros. Mas o projecto não irá ficar por aqui, uma segunda fase contempla uma área de 16.000 m2 adicionais de construção dedicados à dinâmica “Work + Tech”, dos quais 10.000m2 estão previstos num lote cedido pelo Grupo Casais à Camara Municipal de Guimarães e 6.000m2 num lote do grupo Casais, aos quais se adicionam 40.000 m2 destinados à construção de habitação. “Este segmento de habitação reflecte uma parte da resposta do Grupo Casais ao desafio da falta de habitação em Portugal”, afirma António Carlos Rodrigues. Segundo o CEO do grupo “segunda fase do projecto será mais expansiva e, para a concretização desta visão abrangente, está previsto um investimento adicional de 150 milhões de euros ao longo dos próximos 10 anos”.

    Um HUB para atrair tecnológicas
    Os primeiros beneficiários do projecto serão os 3700 alunos de engenharia, arquitectura e urbanismo, ambiental e sustentabilidade, design, bem como Centro de Valorização de Resíduos, o Centro de Computação Gráfica, o Centre for Innovation in Polymer Engineering, o Digital Transformation CoLab, o supercomputador Deucalion, Fibrenamics e os vários centros de investigação que se localizam nas instalações da Universidade do Minho. Mas é expectável várias empresas do grupo, como a TopBIM, a BluINT, a BluFab e BluMEP, venham a ser deslocadas para o MITH “com o intuito de motivar a presença de especialistas do sector, das áreas de arquitectura, engenharia e construção, mas também especialistas de BIM, alunos, recém-licenciados e empresas que pretendam dinamizar a transformação digital na componente da sustentabilidade e digitalização”, acrescenta o CEO da Casais. O mesmo responsável acrescenta que “a vantagem, nesta fase, é a de podermos utilizar este espaço de forma mais flexível. Estamos ainda a tempo de criar soluções à medida de cada empresa.

    Algumas entidades dos domínios de investigação e desenvolvimento têm, por vezes, especificidades, como, por exemplo, a altura do pé direito do edifício. Neste momento, conseguimos ainda realizar a adaptação da solução à própria empresa. Podemos vir a ter empresas que ocupem gabinetes ou um edifício inteiro e trabalhar em soluções adaptadas a cada necessidade, porque há condições para ajustar o projecto. Relativamente à área de apartamentos, a segunda fase comportará uma oferta desde studios, como nesta primeira fase, mas também tipologias maiores, que permitem incluir famílias”, adianta António Carlos Rodrigues.

    Sobre o papel que as diferentes entidades terão no projecto o empresário refere que o grupo, enquanto promotor e proprietário irá fazer a gestão do espaço. “Relativamente ao primeiro espaço de co-working, da Sitio, será esta entidade a responsável por fazer a gestão desse local em específico, coordenando as empresas naquele espaço. Uma vez que avançámos, entretanto, para uma segunda fase e, por isso, existirá a extensão da área actual, surgirão mais empresas e dar-se-á também uma extensão desta gestão, com a ponte a ser feita pela Sitio”.

    Quanto aos espaços onde a Câmara é detentora da propriedade, é provável que possam existir lotes de edifícios totalmente dedicados a uma única empresa e, nesse caso, esta passa a fazer parte do campus, mas com gestão independente. A componente habitacional irá também vai ser promovida pelo Grupo Casais, da mesma forma que acontece já com os 44 apartamentos que integram o MITH.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Foto por Giedrius-Akelis ©Courtesy of Architekturos fondas

    Arquitectura

    Palácio Sinel de Cordes recebe debate sobre sustentabilidade urbana

    O programa público do primeiro encontro anual do Open House Europe, conta com três debates centrados na sustentabilidade da micro à macro escala na governação das cidades do futuro trazem especialistas de Barcelona, Milão, Bilbau, Porto e Lisboa

    CONSTRUIR

    Nos dias 15 e 16 de Dezembro, a Trienal de Lisboa apresenta no Palácio Sinel de Cordes o programa público do primeiro encontro anual do Open House Europe, um projecto de cooperação internacional co-fundado pela União Europeia. Três debates centrados na sustentabilidade da micro à macro escala na governação das cidades do futuro trazem especialistas de Barcelona, Milão, Bilbau, Porto e Lisboa. Em inglês, os debates são transmitidos em livestreaming no canal youtube do Open House Europe.

    Sexta-feira 15 de Dezembro, às 16h30, arranca o debate Governação, Arquitectura e Sustentabilidade com a pergunta: Como é que a cidade pode ser sustentável através das políticas públicas? O painel integra Janet Sanz, vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelona para a Ecologia, Planeamento Urbano e Mobilidade Urbana, e Filipa Serpa, vice-presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

    No Sábado às 10h, discute-se o tema Sustentabilidade no Planeamento Urbano, com os contributos de investigações relacionadas com escassez da água, ilhas de calor e sistemas de abastecimento, seguido de discussão aberta a toda a assistência. O debate será moderado pelo urbanista e fundador do Urbanistica Podcast, Mustafa Sherif, e contará com a participação de Aurora Carapinha, arquitecta paisagista, professora e autora de estudos sobre gestão da água, jardins e paisagens e sua relação com os sistemas naturais e a humanidade.

    Às 11h40 de Sábado tem lugar o terceiro debate intitulado Alcançar a Sustentabilidade em Arquitectura que coloca em diálogo representantes de ateliers de arquitectura com iniciativas sustentáveis, como Francisco Adão da Fonseca, co-fundador da Oficina Pedrêz, um espaço de investigação do Porto, que tem explorado as áreas da ecologia sistémica e a subsistência habitacional e é Membro fundador da Architects Declare em Portugal e Gianandrea Barreca, do atelier milanês Barreca & La Varra, autor da primeira habitação social Carbono Zero na Europa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

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    Construção

    Novo Aeroporto: “Não me passa pela cabeça que este trabalho não venha a servir para nada”

    Carlos Mineiro Aires entende que não passa pela cabeça de ninguém que “depois da consulta publica [que se prolonga até 19 de Janeiro], a versão final venha a ser desconsiderada”. “Tal”, acrescenta o antigo bastonário dos Engenheiros, “seria o descrédito para quem tem responsabilidades de decidir e uma desconsideração para técnicos e académicos que se empenharam neste trabalho

    Ricardo Batista

    O presidente da comissão de acompanhamento da Comissão Técnica Independente não admite que os resultados da avaliação técnica apresentada esta terça-feira não sejam respeitados, pese a escolha da localização definitiva para a construção do novo aeroporto depender de uma decisão política.

    Carlos Mineiro Aires entende que não passa pela cabeça de ninguém que “depois da consulta publica [que se prolonga até 19 de Janeiro], a versão final venha a ser desconsiderada”. “Tal”, acrescenta o antigo bastonário dos Engenheiros, “seria o descrédito para quem tem responsabilidades de decidir e uma desconsideração para técnicos e académicos que se empenharam neste trabalho, assim como para as portuguesas e portugueses que se deram ao trabalho de participar na fase de consulta pública”. Mineiro Aires reconhece que não se recorda de “um processo tão participado e tão isento como este”. “Foi um processo tão aberto e participado que todos se puderam pronunciar. Até mesmo os idiotas”, diz.

    O presidente da estrutura de fiscalização da Comissão Técnica Independente sublinha que “temos duas soluções estruturantes sobre as quais temos de ter resposta: a questão aeroportuária e a da ferrovia, para que nos possamos inserir na Europa a bem da nossa economia e do estado civilizacional”. Sobre a questão aeroportuária, foi agora dado um importante passo com a revelação do relatório preliminar. Contudo, Mineiro Aires alerta que “não podemos adiar mais processos destes”. “Não vai haver unanimidade, mas tem de haver uma decisão”, conclui.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    RibeiraAlves Imobiliária com projecto hoteleiro de 990 camas para Alcochete

    O projecto, que já leva 13 anos, prevê a reconversão de instalações industriais desactivadas numa unidade hoteleira de 150 quartos duplos, que irá oferecer 300 camas, e apartamentos turísticos que vão criar uma oferta adicional de 690 camas

    Há mais de uma década que a RibeiraAlves Imobiliária tem em desenvolvimento o Conjunto Turístico da Praia do Moinho, com o qual prevê a reconversão das antigas instalações industriais da Sociedade Nacional de Armadores de Bacalhau e da Empresa Comercial Industrial de Pesca, que se encontram desactivadas há vários anos. A sua localização em área sensível para a conservação da natureza e o impacto do projecto na paisagem ribeirinha têm constituído entraves difíceis de ultrapassar. Até agora. O projecto, cujo Estudo de Impacto Ambiental esteve disponível para Consulta Pública até há algumas semanas, está em análise aguardando ainda aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente.

    A proposta contempla a construção de dois empreendimentos. Um primeiro edifício de apartamentos turísticos, com capacidade para 690 camas, e uma unidade hoteleira com 150 quartos duplos. Perfazendo, no seu conjunto, 990 camas. Os edifícios serão construídos entre cerca de 1,30m a 1,50m acima do solo, “reforçando o carácter palafítico dos mesmos, considerando a eventual ocorrência de cheias que as alterações climáticas podem produzir”, explica o estudo prévio. O projecto prevê ainda espaços verdes de uso comum, onde se incluem um circuito de manutenção e piscina, a preservação e reabilitação de alguns edifícios existentes e que irão dar lugar a restaurante, a um núcleo museológico e de sensibilização ambiental alusivo à antiga ocupação da seca do bacalhau e ao território onde o projecto se integra. Sobre o estudo prévio agora apresentado o promotor refere que o mesmo “beneficia de ajustes e melhorias que resultaram de um processo com mais de 13 anos de interacções”.

    Argumentos a favor… e contra
    Entre os vários argumentos apresentados para a “concretização” do projecto estão a reconversão de edifícios e de um espaço que está degradado, o factor económico associado à criação de emprego e à dinamização das actividades directa e indirectamente associadas ao projecto, bem como “disponibilidade do promotor para desenvolver projecto diferenciador e fortemente orientado por padrões de pleno respeito ambiental é um factor a considerar num espaço em que a valorização do capital natural é um factor crítico”, refere a proposta.

    “O empreendimento turístico na Praia dos Moinhos incorporará dois tipos de elementos diferenciadores: os inspirados no seu sensível enquadramento ambiental/natural, com reflexos num conceito de construção e design com forte sensibilidade ecológica, na adopção de tecnologias eficientes na utilização dos recursos e em pressupostos de concepção não indutores de uma afluência de massas; os inspiradores da alusão histórica à memória das salinhas e das secas de bacalhau na Praia dos Moinhos, quer em termos de conceito estético construtivo, quer em termos da difusão histórica e educativa das profissões, da sociedade e da ocupação do território ao longo dos tempos”, sustenta o promotor.

    Argumentos que não chegam para convencer a associação ambientalista Zero que, em comunicado, defende que “a instalação de um projecto desta natureza e dimensão afectará significativamente e de forma irreversível a manutenção do estado de conservação favorável dos habitats e das de espécies protegidos com perturbação da zona de praia e das zonas de salinas”. A associação chama ainda a atenção para a “densidade de camas”, para o facto do projecto se localizar em área de risco de cheias. “Na essência, este projecto mantém as condições que motivaram a sua desconformidade ambiental em versões anteriores, ainda que o promotor apresente agora as construções a serem assentes em estruturas palafíticas de modo a contornar o problema da implantação em área de risco face a cheias”, refere comunicado da Zero.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    A@W Milão

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    Primeira edição do Architect@Work Lisboa “supera todas as expectativas”

    Evento contou com a presença de 3.082 visitantes, entre arquitectos e designers de interiores. Organização confirma regresso em 2024

    Cidália Lopes

    A FIL Lisboa abriu as suas portas para a primeira edição da Architect@Work nos dias 22 e 23 de Novembro. Um conceito totalmente novo para o mercado português, com um histórico comprovado de eventos para a comunidade de arquitectura e design em toda a Europa, e que “superou todas a expectativas”, segundo Hannelore Caenepeel, marketing manager da iniciativa.

    O evento contou com a presença de 3.082 visitantes, entre arquitectos e designers de interiores, tendo sido unânime que se trata de um conceito de exposição que “se adapta perfeitamente às nossas necessidades”, confirmaram os profissionais.

    Hannelore Caenepeel confirma, ainda, o regresso do evento a Lisboa em 2024, também na FIL, já com data marcada para os dias 4 e 5 de Dezembro.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Arquitectura

    Carla Lima Vieira integra direcção do Conselho dos Arquitectos Europeus

    Carla Lima Vieira foi o nome proposto pela Ordem dos Arquitectos para a direcção do Conselho dos Arquitectos Europeus, uma escolha justificada pelo comprometimento da arquitecta com “as questões regulatórias aliado ao envolvimento de Carla Lima Vieira nos grupos de trabalho do CAE”

    CONSTRUIR

    Portugal vai ter, a partir de 1 de Janeiro, um representante na direcção do Conselho dos Arquitectos Europeus. Carla Lima Vieira vai integrar a equipa liderada pela alemã Ruth Schagemann, que vai assim cumprir o seu segundo mandato na organização que representa mais de 620 mil profissionais, de 35 países, e tem 51 organizações entre os seus membros.

    Carla Lima Vieira foi o nome proposto pela Ordem dos Arquitectos para a direcção do Conselho dos Arquitectos Europeus, uma escolha justificada pelo comprometimento da arquitecta com “as questões regulatórias aliado ao envolvimento de Carla Lima Vieira nos grupos de trabalho do CAE”, segundo se pode ler na carta de recomendação assinada pelo ex-presidente da Ordem, Gonçalo Byrne.

    Para a OA, este resultado é o reconhecimento do trabalho da representação portuguesa e, em especial, de Carla Lima Vieira que, no último triénio, coordenou o difícil e empenhado grupo de trabalho europeu Regulatory Questions and Issues. É a confirmação do apoio europeu ao trabalho desenvolvido pelos arquitetos portugueses, particularmente no empenho relativamente às matérias de elevada importância para os mais de 600 mil arquitetos europeus representados pelo ACE.

    Sublinhando que a importância de um ambiente construído de elevada qualidade é mais evidente agora do que nunca, Carla Lima Vieira afirmou este momento como crucial para moldar o futuro da arquitetura e o seu impacto na sociedade. Da resposta à pandemia, à boa utilização dos mecanismos de resiliência e à emergência climática, a arquitectura detém a chave para espaços de vida inovadores, sustentáveis, inclusivos e de elevada qualidade, referiu.

    Na sua visão para o ACE, Carla Lima Vieira destacou o seu empenho em fazer avançar a qualidade do ambiente construído na Europa, centrando-se em três áreas fundamentais: impulsionar a qualidade e a competência em arquitetura; reforçar a ligação das organizações que pertencem ao Conselho; regulamentar de modo a proteger o interesse público dos cidadãos europeus.

    Portugal não tinha, até agora, qualquer representante na direcção do Conselho dos Arquitectos Europeus. Além de Carla Lima Vieira, a direcção de Ruth Schagemann conta com Daniel Fügenschuh (Austria), Dubravko Bacic (Croatia), Borys Czarakcziew (Polónia), Carl Bäckstrand (Suécia), Anda Kursisa (Letónia), Diego Zoppi (Italia), Andre Pizzuto (Malta), Kornel Kobák (Eslováquia) e Reto Gmür (Suiça).

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    MAP Engenharia com nova responsável de marketing e comunicação

    José Rui Meneses e Castro, cofundador e managing partner da MAP Engenharia, acredita que “a experiência e competências da Adriana Coutinho serão peças-chave para melhorar a presença da MAP Engenharia no mercado e fortalecer ainda mais a nossa posição entre os líderes na área da construção e reabilitação.”

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    A MAP Engenharia, empresa de construção e reabilitação, anunciou a nomeação de Adriana Coutinho como nova diretora de Marketing e Comunicação.

    “Com uma carreira distinta e sólida no setor do marketing, Adriana Coutinho traz consigo mais de duas décadas de experiência diversificada em várias áreas, tais como branding, estratégias integradas de marketing e comunicação, fundamentais para reforçar o posicionamento diferenciador e líder da MAP Engenharia no seu setor de atividade”, revela a empresa em comunicado.

    Licenciada em Marketing, Comunicação e Relações Públicas pelo Instituto Superior de Novas Profissões, Adriana Coutinho realizou ainda o Programa Avançado de Gestão para Executivos da Universidade Católica Portuguesa. Anteriormente desempenhou funções de direção na área do marketing e comunicação, em diversas empresas, nacionais e internacionais, de vários setores, destacando-se o imobiliário, IT e FMCG (Fast Moving Consuming Goods).

    José Rui Meneses e Castro, cofundador e managing partner da MAP Engenharia, acredita que “a experiência e competências da Adriana Coutinho serão peças-chave para melhorar a presença da MAP Engenharia no mercado e fortalecer ainda mais a nossa posição entre os líderes na área da construção e reabilitação.” A MAP Engenharia está confiante que a vasta experiência de Adriana na área de branding, marketing e comunicação, aliada à sua visão estratégica, será fundamental para elevar a presença da empresa no mercado imobiliário.

    A empresa tem vindo a crescer de forma sustentada e a consolidar a sua posição no mercado da construção a nível nacional. Com uma faturação anual em 2022 de cerca de 40 milhões de euros, para 2023, estima superar os 50 milhões de euros. Tem atualmente, em produção, uma carteira diversificada de obras superior a 100 M€.

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    Empresas

    Sucesso da primeira edição da +Concreta confirma regresso em 2025

    Marcada pelo esforço de reduzir o impacto ambiental do sector da construção, a edição inaugural da +Concreta revelou “elevada adesão” do sector e um “impacto positivo” junto das empresas presentes

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    A Exponor encerrou com sucesso a primeira edição da +Concreta, realizada entre os dias 16 e 17 de Novembro, no edifício da Alfândega do Porto. Este evento, dedicado ao universo da arquitectura e design, ergueu-se como um marco para as tendências e inovações em produtos e materiais portugueses. Reunindo uma variedade de stakeholders, tais como arquitectos, designers, bem como outros profissionais e estudantes dos sectores representados, registou um número de cerca de 3200 visitantes.

    Neste sentido, a organização confirma o regresso da +Concreta para Novembro de 2025. Já em Novembro de 2024, a Exponor volta a receber a já tradicional Concreta.

    “É com entusiasmo que analisamos o impacto positivo que a +Concreta 23 trouxe ao sector, aproximando os arquitetos e designers aos fabricantes e marcas portuguesas. Partimos para uma primeira edição que explorou o tema “Futuro é Ecológico”, na qual o arquitecto e professor Diogo Aguiar, o nosso comissário, desempenhou um papel crucial. Destaco ainda a preocupação de toda a organização alinhada ao mote, quando equacionou como única opção a utilização de estruturas de andaimes, na montagem de stands, que serão reutilizadas, evitando o desperdício”, refere Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor.

    O comissário Diogo Aguiar foi o responsável pela definição do conceito e storytelling da +Concreta e acompanhou todo o processo de realização do projeto. O mesmo refere que o mesmo “superou todas as expectativas, revelando-se muito pertinente, eficaz e, também, muito concorrido. Ao longo de dois dias, demos a conhecer os passos que as indústrias e as marcas, 100% portuguesas, estão a dar rumo à sustentabilidade e ao imperativo de integrar práticas ecológicas em todos os processos”.

    Além de um espaço expositivo que reuniu cerca de 40 empresas nacionais, o espaço da Alfândega também acolheu conferências, dinamizadas pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, com a curadoria do colectivo depA Architects, assim como ateliers Ateljé Ö e Ordinaire.

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