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    Arrancam as inscrições para a 1ª Convenção APEMIP | Imocionate

    As inscrições para o evento decorrem até 30 de Junho, que tem lugar a 4 de Julho, no Grande Auditório do Centro Cultural do Belém

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    Arrancou esta quinta-feira, dia 4 de Maio, as inscrições para a primeira convenção APEMIP | Imocionate, que decorrem até 30 de Junho. Depois de cinco edições de sucesso, o Imocionate junta-se, este ano, à Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). O evento terá lugar a 4 de Julho, no Grande Auditório do Centro Cultural do Belém.

    Esta convenção, que se destina aos associados e a todos os agentes, mediadores e consultores imobiliários em Portugal, abordará o futuro da mediação imobiliária nas suas diversas áreas, com um foco nos temas da transformação, sustentabilidade, tecnologia e demografia.

    “Em 2023, ano em que o sector imobiliário enfrenta desafios sem precedentes, as duas marcas juntaram-se para organizar este evento. A 1ª Convenção APEMIP-Imocionate será um momento para reunir todos os especialistas do sector para abordar o futuro da mediação imobiliária”, explica Paulo Caiado, presidente da APEMIP.

    A forma como a evolução da economia, a sustentabilidade e a tecnologia poderão impactar o rumo da mediação serão alguns dos temas abordados na convenção, que contará com mesas de debate entre especialistas nacionais e internacionais e momentos de networking.

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    Empreendimento em Guimarães 100% vendido em planta

    Distribuídos por quatro pisos habitacionais, o empreendimento é composto por 27 fracções. A conclusão da obra está prevista para o final de 2025

    Arrancaram os trabalhos de construção do empreendimento Legacy – Pure Design, o novo empreendimento do centro da cidade de Guimarães, e já não há fracções disponíveis. Promovido pela Meteoric Global Capitals, a arquitectura é da Planomais e a comercialização da Dipe real estate.

    Distribuídos por quatro pisos habitacionais, o empreendimento é composto por 27 fracções. A conclusão da obra está prevista para o final de 2025.

    Para Diogo Baptista Antunes, CEO da Dipe Real Estate, o Legacy – Pure Design apresenta “um conceito de habitação diferenciado e preparado para as exigências do estilo de vida contemporâneo”.

    O responsável da imobiliária vimaranense revela que o empreendimento passou da ideia ao papel através do serviço de consultoria da Dipe. “Foi realizado um trabalho de análise através do qual identificámos uma carência no mercado e definimos um conceito adaptado à localização e direcionado para as necessidades do público-alvo. Procurámos criar um conceito atractivo para investidores imobiliários que procuram um produto para colocar no mercado de arrendamento, com baixos custos de manutenção, eficiência energética e um programa de valor acrescentado. A rápida absorção de todas as fracções, curiosamente na sua totalidade por clientes compradores nacionais, demonstra a qualidade e exatidão do trabalho realizado”, afirmou.

    Por sua vez, Jorge Araújo, arquitecto do gabinete Planomais Arquitectura realça o “projecto ímpar” na cidade de Guimarães, com “um design sublime e soluções tecnológicas e arquitetónicas inovadoras, com um programa personalizado, que vai muito além da habitação e que responde às exigências do estilo de vida moderno”.

    Localizado na freguesia de Creixomil, o Legacy dispõe de “óptima” exposição solar e vistas para a Montanha da Penha e para o centro da cidade, foyer, ginásio, espaço de treino exterior, sala de reuniões e coworking, zona de meditação e ioga e, ainda, um posto de lavagem e estacionamento de bicicletas.

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    Berkshire Hathaway expande-se para Porto e Braga

    A expansão para norte é impulsionada pelo crescimento do mercado imobiliário no Porto e Braga. Para César Santos, CEO da da imobiliária a previsão de descida das taxas de juro na zona euro e o aumento dos rendimentos disponíveis deverá facilitar ainda mais a actividade no sector imobiliário até 2025

    A Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal, agência imobiliária especializada em imóveis de luxo, reforça a sua presença no território nacional com a expansão das suas operações no norte do país, nomeadamente nas áreas de Porto e Braga, regiões que têm registado um crescente interesse por parte de investidores nacionais e internacionais.

    A expansão da BHHS Atlantic Portugal ocorre num contexto de crescimento sustentável do mercado imobiliário no Porto, onde o preço médio por metro quadrado ronda os 3.600€, com áreas de prestígio, como a Foz do Douro, a atingirem os 4.200€/m². Este valor médio representa uma subida de 7,5% face ao ano anterior. O aumento contínuo da valorização dos imóveis, impulsionado pela forte procura internacional, demonstra o apelo da cidade como destino para quem procura investir em Portugal. Braga, por sua vez, registou um crescimento de 8,6% no último ano, com o preço médio dos imóveis a situar-se agora em 1.644€/m². A cidade tem vindo a captar cada vez mais a atenção de investidores e residentes, que procuram uma excelente qualidade de vida a preços ainda competitivos.

    “Estamos muito entusiasmados por expandir a presença no mercado português, mais especificamente nestas duas cidades-chave do Norte, Porto e Braga”, refere César Santos, proprietário e CEO da Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal. “Os investidores norte-americanos, responsáveis por 67% do investimento estrangeiro no imobiliário em Portugal, têm encontrado um refúgio seguro no país, atraídos pela calma e segurança que Portugal oferece. Esta tendência reflecte-se particularmente no Porto, que se tem tornado um destino de eleição para expatriados. Braga é procurada sobretudo por investidores ou residentes pela sua excelente qualidade de vida. A previsão de descida das taxas de juro na zona euro, juntamente com o aumento dos rendimentos disponíveis, deverá facilitar ainda mais a actividade no sector imobiliário até 2025”, refere César Santos.

    A Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal está presente em Portugal desde 2021, onde se estabeleceu como um dos principais players no sector. Com um profundo conhecimento do mercado imobiliário de luxo, a Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal conta com um grande portfólio de propriedade exclusivas em algumas das zonas de maior procura (como a região de Sintra, Cascais, Lisboa, Porto, Comporta e Algarve) para quem pretende investir ou residir em Portugal. A empresa disponibiliza ainda serviços de mediação imobiliária, de análise de mercado, diagnóstico, promoção, consultoria, concierge e relocation e todo um conjunto de oferta de serviços dirigidos a clientes com interesse no mercado português de imobiliário de luxo.

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    “Future of Work Survey”: Escritórios voltam a assumir um papel central no trabalho

    Novo estudo da JLL sobre o futuro do trabalho confirma clima de maior optimismo no mercado imobiliário corporativo (CRE), com dois terços dos líderes empresariais globais a prever o reforço do investimento neste sector. Tendência de regresso ao trabalho presencial será reforçada

    Apesar dos desafios que continuam a marcar o ambiente económico e o mercado imobiliário comercial, a esmagadora maioria dos líderes empresariais globais mostra-se optimista quanto ao futuro, com dois terços dos participantes do estudo “Future of Work Survey” a prever aumentar o orçamento disponível para investir em imobiliário corporativo (CRE) até 2030. Realizado a partir de inquéritos a 2.300 líderes empresariais globais, o estudo analisa a evolução do mercado laboral, desvendando as principais prioridades, desafios e estratégias no sector do imobiliário corporativo.

    O crescimento das receitas através da expansão e de fusões e aquisições (57%), a atracção e a retenção de talento (53%) e majorar a eficiência organizacional (54%) encabeçam as prioridades dos líderes empresariais para os próximos cinco anos. Além disso, 64% dos líderes esperam aumentar e reequilibrar o número de colaboradores até 2030, numa tentativa de recrutar as competências certas para o futuro.

    Contudo, para equilibrar o crescimento das receitas através da captação de talentos com o aumento da sua eficiência operacional, os líderes terão de reavaliar o papel dos seus escritórios enquanto espaços que permitam aos seus colaboradores alcançar o seu melhor desempenho.

    A tendência de regresso ao trabalho presencial que se vem fortalecendo desde 2022 tem contribuído para reforçar as expectativas dos inquiridos em relação ao aumento da utilização dos espaços de escritório (62%), levando a que mais de metade dos líderes planeiem expandir a área total ocupada pelas suas organizações nos próximos cinco anos.

    Ainda que aparentemente o modelo híbrido tenha vindo para ficar, nos últimos dois anos o escritório voltou a assumir um papel central no trabalho. Actualmente, 44% das organizações são consideradas “defensoras do escritório”, pretendendo que os colaboradores estejam no local de trabalho cinco dias por semana, um aumento em relação a 2022, quando apenas 34% dos funcionários trabalhavam a tempo inteiro no escritório. No presente, 85% das empresas adoptam uma política que exige pelo menos três dias de presença no escritório por semana, e 43% esperam que o número de dias no escritório aumente até 2030.

    Globalmente, o trabalho híbrido é mais comum em grandes organizações na região EMEA, onde os modelos de trabalho híbridos são encarados como uma componente essencial da proposta de valor para os colaboradores, sobretudo em sectores de actividade como o e- commerce, energia e energias renováveis, tecnologia e ciências da vida. Em contrapartida, os mais adeptos do trabalho exclusivamente no escritório tendem a ser pequenas e médias empresas sedeadas nas regiões da APAC ou das Américas, e que actuam em áreas como a saúde, retalho e indústria transformadora. No entanto, para além destas grandes tendências, a realidade é frequentemente mais complexa, com vários estilos de trabalho a coexistirem dentro de muitas organizações.

    Imobiliário corporativo como gerador de valor e agente da transformação empresarial

    O estudo mostra ainda que os líderes empresariais reconhecem no imobiliário corporativo potencial para acrescentar valor às suas organizações, contribuindo para impulsionar o crescimento dos negócios (41%), promover a eficiência organizacional (38%) e reduzir custos operacionais (37%), com ênfase em factores ambientais, sociais e de governação (ESG), especialmente na EMEA.

    As expectativas variam e exigem agilidade nas funções ligadas à gestão do imobiliário corporativo, sendo essencial demonstrar valor e reforçar a colaboração com a direcção. A tecnologia e a IA são vistas como fundamentais, prevendo-se que 70% das actividades ligadas ao imobiliário corporativo sejam apoiadas por ferramentas de Inteligência Artificial (IA) até 2030. A automatização permitirá foco em tarefas estratégicas, enquanto outsourcing será utilizado para projectos especializados.

    “Os resultados do inquérito de 2024 revelam que o mercado de trabalho está a passar por uma transformação significativa a nível global, impactado pelo reforço da tendência da obrigatoriedade do trabalho presencial. A maioria (62%) das organizações prevê um aumento na utilização dos espaços de trabalho, acreditando que o regresso aos escritórios impacta o crescimento do negócio e a eficiência organizacional; enquanto 44% dos líderes inquiridos se assumem “defensores do escritório” e revelando que gostariam de ter os seus colaboradores cinco dias por semana nos escritórios. Este é um movimento complexo, que também verificamos em Portugal, e que não agrada a muitos colaboradores, no qual modelos híbridos cada vez menos flexíveis coexistem com modelos presenciais, variando conforme a região, a dimensão e o sector da organização”, salienta Caetano de Bragança, head of consulting JLL.

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    Family office português investe 6,5M€ no Trofa Business Park

    Deverá estar concluído em meados de 2026 e irá oferecer 16 armazéns em conceito de condomínio fechado. O Trofa Business Park é promovido pela ODE, Gestão Organização de Empresas e Imobiliária e a sua comercialização foi entregue à Medium Real Estate

    O empreendimento Trofa Business Park, que está em fase inicial de construção no concelho da Trofa, no distrito do Porto, representa um investimento de cerca de 6,5 milhões de euros e é promovido pelo family office de Vila do Conde, a ODE, Gestão Organização de Empresas e Imobiliária, que se dedica à promoção de áreas industriais.
    Com uma localização de excelência, na Avenida da Trofa Velha, junto ao centro logístico do Grupo Proef, o Trofa Business Park contará com 16 armazéns com áreas úteis entre os 600 e os 700 metros quadrados, em conceito condomínio fechado.

    As obras de construção, que começaram neste mês de Outubro, estarão concluídas em meados de 2026. A comercialização, que já começou, está a cargo da Medium Real Estate em regime de exclusividade.

    “Um condomínio fechado com segurança, os lugares de estacionamento exclusivo e a pré-instalação do ponto de carregamento de veículos eléctricos são características que diferenciam o Trofa Business Park em relação a outros centros empresariais”, explica Pedro Fernandes, director comercial da Medium Real Estate.

    De acordo com o responsável, “o Trofa Business Park tem características inovadoras em relação ao tecido empresarial da região que, certamente, transformarão o empreendimento num sucesso de vendas”. O Trofa Business Park está a ser construído pela Engicloud, Engenharia e Construção.

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    Ponte D. Luis I (Porto)
    Créditos : DR

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    Savills avalia a fidelidade das empresas às suas localizações originais

    A consultora lançou nova edição do estudo “The Companies´Migration Blueprint” que tem como objectivo perceber se as empresas tendem a manter-se fiéis à sua localização original ou a procurar outras zonas do mercado quando pretendem relocalizar ou expandir a sua actividade. No total foram analisadas 153 operações em Lisboa e 65 operações no Porto

    A Savills acaba de lançar a mais recente edição do seu estudo “The Companies´Migration Blueprint”, que tem como objectivo perceber se as empresas tendem a manter-se fiéis à sua localização original ou a procurar outras zonas do mercado quando pretendem relocalizar ou expandir a sua actividade.

    No total foram analisadas 153 operações em Lisboa e 65 operações no Porto, fechadas no decorrer do ano 2023.

    Reconhecidas pela sua localização estratégica e mão-de-obra qualificada, ambas as cidades têm vindo a ganhar popularidade tanto como destinos para a expansão de empresas a nível internacional, como para os nómadas digitais nos últimos anos. Graças à qualidade de vida e à excelência das infraestruturas, Lisboa e Porto tornaram-se hubs atractivos para regimes de trabalho remoto e híbrido.

    “Uma das principais conclusões desta edição do estudo ‘Migração de Empresas’ é a forte tendência das empresas em permanecerem nas suas localizações originais quando decidem mudar ou expandir as suas instalações. No entanto, as novas exigências e expectativas das gerações mais jovens tornam essencial que as empresas considerem espaços mais modernos e inovadores, o que, em alguns casos, pode levar à escolha de novas zonas nas suas cidades”, refere Alexandra Gomes Portugal, head of research da Savills Portugal.

    Olhando para o mercado de escritórios de Lisboa, em 2023, o eixo Avenida da Liberdade – Saldanha registou a maior taxa de retenção de empresas, com 63% das mudanças de instalações a ocorrerem dentro da mesma zona. Esta área demonstrou que a sua centralidade e prestígio são factores decisivos para as empresas que lá se mantêm.

    A área do CBD (Avenida da República, Avenida Duque de Loulé e Amoreiras) ficou em segundo lugar em termos de retenção, com 57% do volume de absorção a resultar de empresas que permaneceram nesta zona. A elevada taxa de retenção evidencia a importância estratégica do CBD, especialmente para os sectores financeiro e de serviços profissionais, que beneficiam da acessibilidade e das infraestruturas disponíveis.

    O Parque das Nações destacou-se como a zona que retém mais empresas no caso de decisão de expansão. De facto, 65% da ABL destinada à expansão foi ocupada por empresas já presentes na área, reforçando o seu apelo como um centro de negócios em crescimento.

    Em 2023, os principais sectores que impulsionaram as mudanças de instalações e expansões em Lisboa foram consultoria, advocacia, tecnologia (TMT) e serviços empresariais. A localização estratégica, aliada à proximidade de clientes e talentos, continua a ser um factor prioritário para as empresas.

    “A localização, as acessibilidades e a proximidade aos clientes e recursos humanos são critérios fundamentais na selecção das zonas onde as empresas se vão instalar. Ao analisarem de forma rigorosa todos estes factores, as organizações garantem a selecção de instalações que vão ao encontro das necessidades operacionais do seu negócio e que ao mesmo tempo contribuam para atrair e reter os melhores talentos”, sublinha Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills Portugal.

     

    Paranhos, Foz do Douro e Aldoar com maior retenção de empresas a Norte

    No Porto, a área de Outras Zonas (Paranhos / Foz do Douro / Aldoar) registou a maior percentagem de retenção de empresas, com 67% da ABL ocupada por empresas que mudaram de instalações dentro da mesma zona. A zona CBD Baixa (Avenida dos Aliados – Campo 24 de Agosto) também apresentou uma forte retenção, com 54% da ABL absorvida por empresas que se mudaram dentro da mesma área. Estas elevadas taxas de retenção reflectem as vantagens destas zonas, como o acesso a talento, serviços essenciais e boas infraestruturas.

    Na Zona de Expansão (Zona Empresarial do Porto – ZEP), 82% da ABL ocupada devido a reafectações de instalações teve origem em empresas localizadas na área do CBD Boavista, sendo a mesma percentagem observada para as expansões. Esta migração para a ZEP sugere a necessidade de espaços maiores e mais modernos, requisitos que se tornaram essenciais para uma parte significativa das empresas nos dias de hoje.

    Esta tendência realça a evolução das exigências das empresas que procuram ambientes que não só acomodem o seu crescimento, mas também ofereçam comodidades contemporâneas que melhorem a produtividade e a colaboração.

    Na Zona Out of Town, que inclui as cidades de Matosinhos, Maia e Vila Nova de Gaia, 40% da ABL ocupada por relocalizações foi originária da mesma área. Matosinhos destaca-se como o principal destino, com o maior volume de novos projectos previstos.

    “A zona CBD Boavista continua a ser a área com forte poder de atracção para a instalação de escritórios de empresas devido, essencialmente, ao acesso fácil a infraestruturas e serviços fundamentais. No entanto, é importante destacar que zonas como a ZEP,  Zona Empresarial do Porto e Matosinhos, estão a ganhar relevância com novos projectos que aliam também valências e amenities que fazem a diferença actualmente para a atracção de talento e tornando-se assim áreas de grande atractividade nos próximos anos”, explica Graça Cunha offices associate da Savills, Porto Division.

     

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    O primeiro projecto turístico da Overseas vai nascer no Alentejo. Investimento acima dos 40M€

    A Herdade das Pinas, perto de Estremoz contempla cerca de 12 mil m2 de construção, do qual fazem parte uma antiga residência e armazéns agrícolas que serão, parcialmente, recuperados. A ideia passa por criar um hotel, capela, espaço cultural e para eventos e ainda uma adega com loja, num projecto assinado pela Masslab

    Cidália Lopes

    O promotor imobiliário Overseas, liderado por Pedro Vicente, acaba de anunciar o seu primeiro projecto turístico. Com um investimento estimado de 40 milhões de euros, o empreendimento será desenvolvido na Herdade das Pinas, a 7km de Estremoz.
    Hotel, capela, espaço cultural e para eventos, adega e loja e vinhos, fazem parte do conjunto, cuja arquitectura será desenvolvida pelo atelier Masslab.
    Serão 12 mil metros quadrados (m2) de construção que integram uma antiga residência e armazéns agrícolas e pecuários, que serão parcialmente reabilitados.

    “Construir sem comprometer”
    O conjunto constituirá uma referência em termos ambientais, sendo definido como um projecto nZEB, com emissões de carbono zero ou perto de zero.
    “Como vai sendo normal na Overseas, prometemos inovar e surpreender o mercado com um produto excepcional, que honrará a forte herança cultural do Alentejo e de Estremoz”, afirma Pedro Vicente, que não tem dúvidas que o projecto será uma “referência em termos de sustentabilidade ambiental”.
    “Seremos criteriosos a recuperar o edificado existente e na área de construção nova, reduzindo ao mínimo indispensável a ocupação do solo. Também os materiais de construção usados, bem como o consumo energético serão alvo de grande investimento”, destaca o responsável.
    Diogo Sousa Rocha, sócio da Masslab, afirma que o projecto da Herdade das Pinas é uma “iniciativa ambiciosa”. Para os cerca de 35 hectares, o atelier propõe um esquema de ocupação que” transcende a construção tradicional num compromisso de construir sem comprometer”.
    “Pretende-se redefinir a paisagem da Herdade das Pinas, convertendo-a numa nova identidade em plena sintonia com o património natural e agrícola deste lugar único”, reforça Diogo Sousa Rocha.

    Primeiro projecto turístico
    Com a Herdade das Pinas, a Overseas dá o primeiro passo no sector turístico. Pedro Vicente, CEO da Overseas, afirma que se trata de um “passo muito importante para a empresa: crescemos em investimento e diversificamos a actividade, criando uma nova área de negócio”.
    Este constitui o primeiro de um conjunto de projectos que o promotor pretende desenvolver nesta área, que darão, proximamente, lugar a uma nova operação, que agregará, por exemplo, a gestão do concierge do projecto Karl Lagerfeld, em Lisboa e que será o primeiro projecto imobiliário residencial branded da marca em Portugal, previsto para 2027.
    A aposta no segmento turístico foi, aliás, um objectivo do promotor desde que deu início à sua actividade em 2022. Inicialmente, estava previsto, no conjunto de investimentos anunciados à data, um projecto em Brejinho, na Comporta, que, entretanto, foi “abandonado” por “dificuldades de licenciamento”, confirmou ao CONSTRUIR, Pedro Vicente.

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    Cidália Lopes

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    Century 21 Portugal regista aumento da facturação e volume de vendas

    No final do 3º trimestre a Century 21 Portugal registada uma descida no valor médio de transacção para 206.118 euros face ao período homólogo, reflectindo a estratégia da imobiliária em alinhar a oferta imobiliária com o poder de compra dos portugueses. Não obstante, a facturação cresce 32% face ao período homólogo, atingindo 29,8 milhões de euros, impulsionada pelo crescimento da procura nacional e internacional

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    No 3.º trimestre de 2024, o preço médio de venda fixou-se em 206.118 euros, o que representa uma descida de 2,7% face aos 211.863 observados no período homólogo. Uma redução que “reforça o compromisso de disponibilizar imóveis acessíveis ao poder de compra dos portugueses”, refere em comunicado a  Century 21 Portugal

    Até ao final do 3.º trimestre de 2024, a Century 21 Portugal contabilizou um total de 14.130 transacções de venda, o que representa um aumento de 10,9% face ao mesmo período de 2023. O volume total de vendas acumulado atingiu os 2,86 mil milhões de euros, um crescimento de 8,6% em relação ao período homólogo, impulsionado tanto pela procura nacional como pela internacional. Este interesse, sobretudo a nível interno, tem sido dinamizado por um mercado de trabalho robusto, a redução das taxas de juro e a expectativa de novas descidas a curto e médio prazo.

    Comparando o 3.º trimestre de 2024 com o trimestre anterior, observou-se ainda um aumento de 13,6% nas transacções de venda (de 4663 para 5300 imóveis), enquanto a facturação da rede subiu 10,2% no mesmo período, atingindo os 29,8 milhões de euros, confirmando a tendência verificada desde o início do ano.

    Em relação ao mesmo período de 2023, as transacções de venda registaram um crescimento de 22,1%, demonstrando a força contínua da empresa num mercado competitivo. Já a facturação da rede apresenta um crescimento de 32%.

    A Century 21 Portugal também contabilizou 1.328 arrendamentos no 3.º trimestre de 2024, um ligeiro aumento de 2,9% face ao trimestre anterior. Este crescimento, embora ligeiro, reflecte uma procura estável tanto para compra como para arrendamento.

    “A redução no valor médio de transacção demonstra a nossa estratégia de atender às necessidades do mercado nacional, enquanto mantemos a nossa capacidade de atrair a procura internacional, particularmente do mercado norte-americano. O crescimento tanto no número de transacções como na facturação evidencia a resiliência do sector imobiliário e reafirma o nosso compromisso em disponibilizar soluções acessíveis que se alinhem com as novas dinâmicas do mercado”,  comenta Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.

     

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    Civilria apresenta novo projecto assinado por Souto de Moura

    “Viver na zona nobre do centro de Aveiro, com a ria em destaque, vistas desafogadas e áreas verdes”, é a proposta do edifício residencial The Unique

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    O mais recente empreendimento da promotora Civilria em Aveiro conta com assinatura do arquitecto Eduardo Souto de Moura. A apresentação do andar modelo do The Unique, da autoria da designer Margarida Mangerão decorreu na presença de parceiros, clientes e outros convidados.

    “Viver na zona nobre do centro de Aveiro, com a ria em destaque, vistas desafogadas e áreas verdes”, é a proposta do edifício residencial The Unique. Promovido e construído pela Civilria, o edifício apresenta apartamentos “exclusivos e diferenciados”, apostando na “qualidade”, seja ao nível da construção, design, equipamentos e acabamentos. Pretendendo “mudar” o rosto do Cais da Fonte Nova, The Unique evoca na sua paleta de cores o património de Arte Nova da cidade de Aveiro.

    O edifício é constituído por 39 apartamentos exclusivos e diferenciadores, sendo composto, sobretudo, por fracções de tipologia T3 e T4, e alguns T1 e T2, e áreas até aos 276 metros quadrados (m2). Apresenta, ainda, uma área para serviços, no rés-do-chão, onde será a futura sede da Civilria.

    Neste momento encontra-se em fase de comercialização, com os apartamentos a apresentarem preços de venda que começam nos 400 mil euros. A conclusão do projecto está prevista para 2025.

    “Eu não queria que este prédio fosse mais um. Esta introdução da cor, esta matiz aveirense, quebra a rigidez do prédio ligado ao movimento moderno puro e duro”, afirma Souto de Moura e acrescenta: “Tive a preocupação de fazer um projecto adequado ao sítio e ao clima. Os brises-soleil têm a vantagem de quebrar o sol e a vista permanece, quer na sala, quer nos quartos”.

    De destacar as espaçosas varandas que se apresentam como um elo entre o espaço interior da habitação e a paisagem da cidade de Aveiro. As cozinhas completam a fluidez dos espaços, e permitem usufruir também da vista da ria.

    Artur Varum, CEO da Civilria, destaca como principais pontos de diferenciação: “a singular localização do empreendimento e a preocupação com a sustentabilidade, que se espelha na escolha de materiais e soluções construtivas”.

    Com mais de 30 anos de actividade, a Civilria é responsável por alguns projectos de referência, como o Avenida 60, em Aveiro, o Doca, na Praia da Barra ou o ICON Community, no Porto.

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    Promotores perspectivam subida dos preços devido a pressão da procura

    Segundo o mais recente “Portuguese Investment Property Survey” (PIPS), o regresso da procura ao mercado teve efeitos também nos preços, predominando um sentimento (+35 p.p.) de que a valorização se intensificará

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    Pela primeira vez desde o final de 2022, no 3º trimestre de 2024 os promotores imobiliários registaram em simultâneo um aumento da procura e uma subida no número de vendas, mostram os resultados do inquérito Portuguese Investment Property Survey (PIPS), uma iniciativa da Confidencial Imobiliário e da APPII.

    No período em análise, o indicador de sentimento relativo às transacções situou-se em +5 pontos percentuais (p.p.), entrando em terreno positivo após sete semestres consecutivos de queda, durante os quais chegou a atingir -70 p.p.. A recuperação da procura identificada pelos promotores reflecte o forte desagravamento das condições macroeconómicas, com descida dos juros, abrandamento da inflação e a perspectiva de maior estabilidade fiscal e legislativa.

    De acordo com o inquérito, este regresso da procura ao mercado tem efeitos também nos preços, predominando um sentimento (+35 p.p.) de que a valorização se intensificará, quando no final de 2023, os promotores denotavam uma tendência de estabilização dos valores de transacção (+3 p.p.). Com a recuperação em ambos os indicadores, o Indicador de Sentimento atingiu os +20 p.p., o mais elevado desde o começo desse ciclo.

    Face a um mercado que na actualidade regista uma reactivação da procura e aceleração dos preços, as expectativas quanto ao futuro também melhoraram. De facto, o Indicador de Expectativas neste trimestre situou-se em +36 p.p., um máximo face aos últimos anos e dos valores mais elevados de toda a série do Portuguese Investment Property Survey, beneficiando de fortes expectativas de futuras tanto nas vendas como nos preços e equiparando ao nível de confiança sentido aquando do fim da pandemia, entre o fim de 2021 e o começo de 2022.

    A fase de clara descida de juros e perspectiva sólida de novas descidas está também a animar a procura por terrenos para novos desenvolvimentos, com a quota de agentes com níveis elevados ou muito elevados de procura a atingir os 50%, acelerando face aos 41% do trimestre anterior. Uma vez mais, o perfil dos novos projectos incide sobre operações de construção nova, com 80% de quota. Apesar das perspectivas de maior actividade, o perfil de produto é ainda pouco dirigido para a procura nacional, com 75% dos mesmos a orientar-se total ou parcialmente para a procura internacional. Os projectos especificamente para procura nacional representam 25% dessa carteira, não descolando face ao padrão dos últimos anos.

    De alguma forma em linha com esse registo, a actividade de promoção para arrendamento (Build-to-Rent) mantém níveis muito baixos de atractividade, com o índice respectivo a posicionar-se em -26%, o mais baixo do último ano e meio, somente acima dos -52% registados aquando do anúncio do pacote Mais Habitação.

    Um factor que poderá explicar a dificuldade na retoma da promoção mais acessível, dirigida para a procura doméstica ou para o arrendamento, poderá ser o aumento nos custos de construção. O indicador de sentimento relativamente à evolução nos últimos doze meses atingiu os +48 p.p. (após +27 p.p. há um ano) e o indicador de expectativas para os próximos 3 meses atingiu os +16 p.p., contra +3 p.p. no trimestre anterior, sendo o máximo de toda a série. Apesar disso, ou seja, apesar das perspectivas de agravamento futuro nos custos de construção, no presente os principais obstáculos à actividade de promoção são a burocracia/licenciamento, o IVA na construção e os preços nos terrenos.

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    WORX: Performance histórica no mercado de Escritórios em lisboa

    Concluído o terceiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T3 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o mercado de Escritórios em Lisboa

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    Em simultâneo, assinala-se o lançamento do relatório “Europe CRE 180”, do BNP Paribas Real Estate, com contributos da Worx no contexto do BNP Paribas Real Estate Alliance Network. A publicação destaca os primeiros sinais de uma recuperação do mercado de investimento na Europa, evidenciado pelo aumento de 8% do capital alocado a imobiliário comercial nos primeiros nove meses do ano face a igual período do ano anterior, a par da estabilização das yields prime nos principais mercados.

    Relativamente ao contexto nacional, a consultora sublinha o investimento em imobiliário comercial em Portugal até Setembro que ascendeu a cerca de mil milhões de euros, um valor consistente com o período homólogo, a maior transacção do ano, até ao momento, com a aquisição do Alegro Montijo pela Lighthouse Properties, por 177,8 milhões de euros.

    Também no período em análise, verificou-se a consolidação do retalho como o sector mais atractivo, com mais de 30% do capital investido, seguindo a tendência de crescimento do mesmo aferida no ano passado. Neste contexto, denota-se uma maior apetência dos investidores por supermercados e retail parks. Adicionalmente, denota-se uma clara recuperação do investimento em escritórios, enquanto os hotéis mantêm a sua atractividade e consolidam-se como o segundo sector mais atractivo.

    “O mercado de investimento mantém-se resiliente, ainda que não se denote o tão esperado crescimento, em virtude do efeito da descida das taxas de juro e da melhoria das condições de financiamento. O investimento em 2024 deverá fixar-se próximo dos dois mil milhões de euros, porém prevê-se um incremento mais acentuado apenas em 2025”, antecipa a consultora.

    Escritórios seguem em alta
    Já sobre o sector de escritórios a consultora assinalou um volume de ocupação de 168,546 m² na Grande Lisboa até Setembro, tendo a procura mais do que duplicado face ao período homólogo, ultrapassando inclusivamente a absorção total de 2023. No terceiro trimestre, assinalou-se uma das principais operações do ano com a ocupação da totalidade do edifício Rato 11 (zona 2), com mais de 8.000 m² pela Deloitte.

    As zonas 5 (Parque das Nações) e 3 (Zonas Emergentes) granjearam os maiores volumes de absorção (32% e 25%, respectivamente). Não obstante, a Prime CBD verificou o maior aumento do número de negócios que quase duplicou, confirmando a maior apetência das empresas por localizações centrais.

    Desta forma, prevê-se uma absorção de espaços de escritórios próxima dos 200.000 m², emergindo como um dos melhores resultados do mercado de escritórios dos últimos 10 anos.

    Para Pedro Rutkowski, CEO da WORX, “estes são sinais de uma clara recuperação da procura por escritórios que se deverá consolidar no próximo ano. A WORX orgulha-se de ter participado na comercialização de mais de 60.000 m², incluindo em três das maiores operações até ao momento, arrecadando uma participação de mercado próxima dos 40%”.

     

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