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Venda de casas novas na Grande Lisboa cai 56% no 1º trimestre

Segundo a consultora Imovendo, preços dos imóveis novos acompanham trajectória descendente em todo o País

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Venda de casas novas na Grande Lisboa cai 56% no 1º trimestre

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O número de novas casas vendidas na Área Metropolitana de Lisboa caiu 56% no primeiro trimestre do ano, face ao período homólogo de 2022. Embora de Norte a Sul se tenham registado descidas “significativas” na venda da construção nova, foi na AML que esta foi “mais acentuada”, revela a imobiliária Imovendo.

A região do Algarve registou a segunda queda “mais dramática”, tendo a venda de construção nova caído 53% nos primeiros três meses do ano, face ao mesmo período do ano passado, seguindo-se a região do Alentejo (- 40%) e a Área Metropolitana do Porto (-35%).

A região Norte a única região que, neste período, registou uma subida de 6% na venda de imóveis novos.

“Esta descida tão drástica explica-se pelo facto de os imóveis novos terem os preços por metro quadrado bastante inflaccionado. Mas o cenário de queda acompanhou também o valor das casas, o que significa que o mercado imobiliário está, finalmente, a mostrar sinais de retracção”, explica Miguel Mascarenhas, cofundador da Imovendo.

Segundo os dados analisados pela Imovendo, o preço do m2 de imóveis novos caiu na região do Alentejo (-39%), seguindo-se a Área metropolitana do Porto (-18%), a Área Metropolitana de Lisboa (-12%), o Algarve (-7%) e o Centro (-2%).

“O primeiro trimestre de 2023 foi, sem dúvida, um período de grande retracção no mercado imobiliário. Um cenário que já se avizinhava há cerca de dois anos, mas que só agora começa a dar os verdadeiros sinais de abrandamento”, completa Miguel Mascarenhas.

À semelhança das vendas, na região Norte também o preço por metro quadrado de imóveis subiu (+12%), face ao primeiro trimestre de 2022, contrariando a tendência que se registou no restante território português.

A Imovendo é uma consultora proptech que actua no ramo imobiliário e na sua mediação e tem como principal objectivo utilizar o mundo digital e criar ou usar todas as ferramentas tecnológicas possíveis para “garantir a máxima eficácia na venda dos imóveis”.

, no competitivo mercado imobiliário atual, transformando os elevados ganhos de eficiência em poupança de milhares de euros para os proprietários.

Ao colocar a tecnologia ao serviço dos proprietários e ao garantir que estes se encontram no centro de todas as decisões, a imovendo assume sempre o proprietário como o maior interessado na venda do imóvel ao melhor preço, incluindo-o e acompanhando-o ao longo de todo o processo, através de um serviço personalizado e com uma estrutura e processo voltados para os resultados.

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CBRE comercializa terreno industrial no Carregado

“Acreditamos que pelo seu potencial, nomeadamente a sua dimensão e excelente localização, este é um produto bastante líquido, sendo que existe já um significativo trabalho urbanístico realizado pelo proprietário”, destaca Vasco Trindade, advisory & transaction Senior Consultant para a área Industrial e de Logística da CBRE Portugal

Dando continuidade ao forte crescimento do Departamento Industrial e Logística da CBRE Portugal e de forma a acompanhar a evolução do mercado e os novos projectos de construção / reabilitação em curso, a CBRE reforça a sua presença neste sector, através da comercialização de um terreno industrial no Carregado.

Com uma área total de cerca de 20 mil metros quadrados no Carregado, município de Alenquer, o terreno é composto por dois artigos, com uma área total de 20.065 metros quadrados  e com um potencial construtivo de aproximadamente 10 mil metros quadrados. Um dos lotes tem uma construção existente com 2.600 metros quadrados, e o outro lote tem já um PIP aprovado que prevê a construção de 6.760 metros quadrados.

Pela sua localização, com destaque para a proximidade, a menos de 1 quilómetro, ao nó de acesso das Autoestradas A1 e A10, esta é já considerada uma zona​ de referência para projectos logísticos, o que faz da propriedade uma excelente oportunidade para qualquer actividade ligada aos sectores da logística, distribuição e retalho. 

“No actual contexto de escassez de oferta de produto logístico, pensamos em soluções alternativas que vão ao encontro das exigências da logística moderna. Acreditamos que pelo seu potencial, nomeadamente a sua dimensão e excelente localização, este é um produto bastante líquido, sendo que existe já um significativo trabalho urbanístico realizado pelo proprietário”, destaca Vasco Trindade, advisory & transaction Senior Consultant para a área Industrial e de Logística da CBRE Portugal.

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Cushman & Wakefield assume gestão do portefólio MEAG em Portugal

O portfólio representa 48 mil m2 de activos de escritórios, com três edifícios no Arquiparque, dois edificios na Quinta da Fonte e outros dois na Avenida da Liberdade

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A gestão dos sete activos que integram o Portefólio MEAG em Portugal estão agora a ser geridos pela Cushman & Wakefield, anunciou a consultora.

Localizados em pontos de relevo da Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente com três edifícios no Arquiparque, dois edificios na Quinta da Fonte e outros dois na Avenida da Liberdade, o portfólio representa 48 mil m2 de activos de escritórios.

Com sucursais na Europa, na Ásia e na América do Norte, a MEAG, gestora de activos do Grupo Munich Re, oferece o seu vasto know-how a investidores institucionais e a clientes privados exteriores ao grupo empresarial. Actualmente, a MEAG gere activos no valor de cerca de 307 mil milhões de euros, dos quais 55 mil milhões de euros para investidores externos ao Grupo.

Para Bruno Silva, head of Asset Services da Cushman & Wakefield em Portugal “A confiança depositada pela MEAG na C&W é para nós um motivo de orgulho. É o reconhecimento da competência evidenciada na gestão dos mais emblemáticos edifícios de escritórios, mas apenas o ponto de partida. Entender as motivações das empresas ocupantes, as dinâmicas sociais dos seus colaboradores e o reposicionamento ESG para tornar os edifícios mais sustentáveis são elementos diferenciadores e determinantes para o sucesso do portfolio. É ótimo quando um cliente está alinhado com esta visão e um fator de motivação extra para a nossa equipa de gestão”.

A equipa de gestão de imóveis da Cushman & Wakefield conta agora com mais de 550 mil m2 sob gestão, entre edifícios de escritórios e espaços comerciais e de logística.

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JLL alarga consultoria à área florestal e agrícola

A consultora disponibiliza serviços nesta área para apoiar operadores e investidores a identificar e aceder a novas oportunidades, a estabelecer contactos e a perceber o valor dos seus portefólios de ativos agrícolas e florestais

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A JLL lançou uma nova área de negócio em Portugal, disponibilizando agora serviços de assessoria de investimento, avaliações e consultoria estratégica nos sectores agrícola e florestal. Para o efeito, a consultora contratou Hélder Louro, com mais de 20 anos de experiência nesta área, para assumir o cargo de Natural Capital Manager.

A vertente transaccional é gerida pelo departamento de Capital Markets, com a intervenção de Gonçalo Ponces, Head of Development & Natural Capital, também com foco no imobiliário para desenvolvimento agrícola e florestal. Estes activos têm registado uma crescente procura, especialmente por parte de investidores institucionais, que identificam nestes sectores a combinação de um retorno financeiro competitivo, com um impacto social e ambiental positivo. A resiliência dos activos agrícolas e florestais em tempos de incerteza é outro factor de crescente atracção dos investidores.

A consultora disponibiliza serviços nesta área para apoiar operadores e investidores a identificar e aceder a novas oportunidades, a estabelecer contactos e a perceber o valor dos seus portefólios de activos agrícolas e florestais. A abordagem 360º da JLL, no âmbito da qual todas as áreas de negócio comunicam e interagem, é uma das vantagens competitivas de relevo da consultora para estes sectores com forte potencial de crescimento.

“A Península Ibérica tem um enorme potencial ainda por desenvolver nestas áreas, além de já ter dado provas de ser um destino prioritário para o investir em desenvolvimento agrícola. Dispõe de excelentes condições climatéricas e um know-how importante, além de que dispomos de excelentes perímetros de rega, como o Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, a maior reserva estratégica de água da Europa. Os valores da terra agrícola e os custos de produção ainda são competitivos. Temos capacidade para culturas de olival, frutos secos, citrinos, vinha e uma diversidade de frutas, hortícolas e cereais”, explica Hélder Louro, Natural Capital Manager da JLL.

E acrescenta: “Termos uma equipa dedicada a Natural Capital é especialmente importante na área de avaliações, onde a determinação do valor deve ter em conta as especificidades deste tipo de activos, bem como o seu contexto operacional e de mercado”.

Para Gonçalo Ponces, Head of Development & Natural Capital da JLL, “Há uma tendência de diversificação de investimento e os activos agrícolas e florestais têm vindo a despertar cada vez mais interesse neste contexto, pela relação vantajosa entre retorno e risco que proporcionam, através de uma gestão sustentável, permitindo também um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade. Termos uma equipa dedicada, multidisciplinar e conhecedora deste sector é uma vantagem competitiva muito forte e é crucial para dar a melhor resposta às crescentes solicitações dos investidores, que vão desde fundos de pensões a capital privado.”

Hélder Louro acumula duas décadas de experiência no sector agrícola e florestal, contando no seu currículo com a avaliação de alguns dos maiores portefólios de propriedades agrícolas e florestais na península Ibérica. No ano passado, trabalhou na gestão de uma das maiores produções de amêndoa, disponibilizando análises de mercado e análises financeiras dinâmicas e detalhadas para a gestão e para os investidores. Hélder é membro da Royal Institution of Charted Surveyors (RICS), possui uma pós-graduação em avaliação imobiliária, e uma especialização em avaliação agrícola e florestal.

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Fernando Moreno, Juan Vera e Juan José Vera

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Socimi Montepino estreia-se na Euronext Paris Access

Com um portefólio avaliado, no final de 2022, em 1.209 M€ e uma área bruta locável de quase 1,9 milhões de m2, a Montepino, que se encontra a desenvolver “o maior projecto logístico” em Portugal, prevê aumentar a actividade em diferentes zonas da Catalunha e do corredor mediterrânico

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A Montepino, uma socimi especializada no sector de logística imobiliária na Península Ibérica, promovida pela Valfondo Investment Management e pelo Bankinter Investment, estreou-se  na Euronext Paris Access.

Constituído por 46 activos logísticos, dos quais quase metade correspondem a armazéns arrendados (21), enquanto os restantes são terrenos para desenvolvimento e promoção futura (16) e edifícios em construção (9), o portefólio da socimi estava avaliado, no final de 2022, em 1.209 milhões de euros e tem uma área bruta locável de quase 1,9 milhões de m2.

A empresa coloca à negociação 85.988.040 acções com um preço de referência de 11,07 euros por acção, pelo que a capitalização bolsista da Montepino se situa nos 952 milhões de euros.

Os activos da socimi são geridos pela Valfondo Investment Management, uma empresa de gestão de investimentos imobiliários com mais de 20 anos de experiência no segmento de logística imobiliária espanhola. Por sua vez, o Bankinter Investment presta assessoria estratégica à empresa, envolvendo-se activamente nas decisões mais relevantes que toma e, em última análise, assegurando a defesa dos interesses dos investidores e o cumprimento da política de investimento que lhes é confiada.

Segundo Juan José Vera, director geral da Valfondo IM, a admissão à cotação da Montepino na Euronext Paris Access representa “um marco” para uma empresa de origem familiar especialista no sector da logística imobiliária na Península Ibérica. “Este passo que hoje damos constituirá, sem dúvida, um impulso para a Montepino continuar a avançar na consecução dos objectivos traçados para os próximos anos e para continuarmos a trabalhar com a determinação que nos caracteriza, com a aposta inabalável no desenvolvimento económico, social e sustentável das comunidades onde actuamos”, reforça.

Por seu lado, Fernando Moreno, presidente do Conselho de Administração da Montepino e director geral da Banca de Negócios do Bankinter, mostra-se “satisfeito” por ver como a Montepino “dá hoje um passo em frente na sua evolução dentro da alternativa de plataforma líder de veículos de investimento que o Bankinter Investment criou e promoveu desde 2016”.

Com uma presença consolidada no centro do País, onde se encontra a desenvolver “o maior projecto logístico”, a Montepino prevê aumentar a actividade em diferentes zonas da Catalunha e do corredor mediterrânico, bem como alargar a actividade a grandes centros urbanos como Sevilha ou Bilbau.

Por outro lado, a Montepino continuará a promover o desenvolvimento dos activos de acordo com os mais exigentes padrões em termos de sustentabilidade, uma estratégia que permitiu à empresa ter certificações LEED em todos os seus imóveis operacionais.

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Take-up de escritórios: Lisboa com pouca oferta de qualidade

De acordo com o mais recente estudo da Savills, os valores de take-up de escritórios no primeiro trimestre de 2023 começaram a divergir significativamente na Europa, com Oslo, Praga e Madrid a registarem, respectivamente, aumentos 50%, 19% e 5% em relação à média dos últimos cinco anos, enquanto Dublin, Budapeste e Lisboa registaram, respectivamente, quedas de 62%, 57% e 55%

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Segundo a consultora, 2022 foi um ano recorde no mercado de escritórios de Lisboa, tendo sido registado um volume de absorção total de 272,000 m2. Mas o mercado enfrenta agora o desafio, conforme se verifica noutros mercados, de não ter stock de qualidade suficiente para os tenants.

De acordo com a consultora imobiliária internacional, as taxas de disponibilidade na Europa aumentaram em média 50 pontos base, de 7,1% para 7,6%, durante os últimos doze meses, uma vez que alguns tenants optam por adiar a assinatura de novos contratos de arrendamento. Esta situação é mais evidente em Dublin (+350 pontos base para 14,0%), Paris La Défense (+270 pontos base para 15,7%) e Budapeste (+240 pontos base para 12,2%). As taxas de disponibilidade core permanecem muito baixas, com Paris CBD (2,4%), Colónia (3,0%), Berlim (3,3%) e Estocolmo (4,0%) a apresentarem um défice de stock de primeira linha.

Analisando a repartição do espaço desocupado numa amostra de mercados europeus, o o nível médio de espaço disponível para subarrendamento permaneceu estável entre o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2023 com um valor de 1.2% do stock total.

“A mudança do tipo de tenant que se observa para localizações mais centrais reflecte-se no aumento da taxa de disponibilidade em La Défense (+270 bps), um centro financeiro predominantemente de single-use, e a diminuição desta mesma taxa na CBD de Paris (-40 bps), uma localização bem conectada e de utilização mais diversa. A análise da MSCI mostra que os escritórios franceses foram o segmento mais transaccionado no primeiro trimestre de 2023, com as prime yields de Paris CBD a permanecerem entre as mais baixas da Europa”, explica Georgia Ferris, european research analyst da Savills.

Segundo Christina Sigliano, head of global occupier solutions da Savills,“a ênfase sempre presente dos tenants em espaços de maior qualidade em localizações CBD de primeira linha e a falta de oferta de stock adequado, estão a impulsionar os valores de arrendamento dos escritórios de primeira linha na Europa, que aumentaram 6,3% nos últimos 12 meses. Esta situação é particularmente evidente em mercados como Colónia, Duesseldorf, Amesterdão, Munique e Praga, onde os valores de arrendamento de primeira linha aumentaram entre 13% e 29%”.

“Esperamos assistir a uma maior divisão entre arrendamentos prime e não-prime, uma vez que os tenants optam por escritórios mais modernos com classificações EPC adequadas, estas mais difíceis de cumprir em edifícios de qualidade mais baixa”, acrescenta a mesma responsável.

Assim, e à semelhança das realidades de outros mercados europeus, “Lisboa denota uma clara diferenciação e preferência dos tenants por edifícios de qualidade e sustentáveis. Este tem sido um requisito maioritariamente apresentado por empresas internacionais, devido à sua maior capacidade financeira que lhes permite fazer face aos custos inerentes a este tipo de activos. Os edifícios sustentáveis deixaram de ser apenas uma opção, sendo hoje uma regra que se reflecte consequentemente nos valores de renda praticados”, afirma
Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills Portugal.

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Pedro Ferreira assume liderança da Fortera

Elad Dror anunciou a sua saída da liderança da Fortera “até que as acusações de que foi alvo sejam totalmente esclarecidas”, ele que é um dos arguidos do processo Babel, uma operação que envolve igualmente o vice-presidente da Câmara de Gaia. Pedro Ferreira era, até agora, director da Fortera para as áreas da Construção e Engenharia

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Pedro Ferreira é o novo CEO da Fortera, ocupando o lugar até agora assumido pelo israelita Elad Dror e naquela que é uma das principais decisões no seio da promotora depois do nome do grupo ter sido envolvido nas investigações ao ‘processo Babel’.

Até agora director de Engenharia e Construção da empresa, a promoção de Pedro Ferreira à liderança do grupo é encarada como “expectável, já que sempre existiu empenho da Administração em proporcionar oportunidades de crescimento às suas equipas”. Em comunicado, a Fortera assegura ainda que Pedro Ferreira “conta também com um MBA em Gestão, uma Pós-Graduação em Avaliação e Gestão Imobiliária e uma Pós-Graduação em Gestão de Turismo e Hotelaria, o que lhe confere um sólido conhecimento em todas as áreas de actuação da empresa”.

Na Fortera, começou na gestão de projetos, tendo sido, posteriormente, promovido a Diretor de Engenharia e Construção, onde foi responsável pela gestão e supervisão da construção dos
projetos do grupo, desde a conceção até à conclusão. O seu excelente desempenho tem contribuído para o rápido e sustentado crescimento da empresa. O novo CEO “acredita que a Fortera vai continuar forte e a assumir uma posição de liderança no mercado nesta nova etapa”. “É com muito entusiasmo que assumo este papel na Fortera, uma empresa conhecida pela dinâmica diferenciadora e pelas iniciativas arrojadas. Estou empenhado em continuar a criar valor através do trabalho árduo e dedicado que sempre nos caracterizou, assente nos valores da integridade e transparência. Naturalmente grato pelo apoio e confiança da Administração e, contando com o apoio de toda a equipa de excelência que tem impulsionado o crescimento da Fortera, sei que o futuro será forte e promissor para a nossa organização”, afirma Pedro Ferreira.

Na última semana, Elad Dror anunciou a sua saída da liderança da Fortera “até que as acusações de que foi alvo sejam totalmente esclarecidas”, ele que é um dos arguidos do processo Babel, uma operação que envolve igualmente o vice-presidente da Câmara de Gaia, responsável pelo pelouro do Urbanismo, e que investiga “a viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

No mesmo comunicado, a Fortera nega veementemente a informação vinda a público no âmbito da ‘Operação Babel’ que, segundo a promotora, “não retrata a veracidade das ações da empresa no empreendimento ‘Riverside’, Quinta de Santo António, em Vila Nova de Gaia”. No entender dos responsáveis da empresa, “a Fortera está a construir o empreendimento exatamente nos termos em que o loteamento foi aprovado em 2013, anos antes da fundação do grupo”, assegurando que “saúda e apoia a decisão da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia sobre a realização de uma auditoria ao projeto, pois constituirá uma oportunidade para expor as incoerências perpetuadas nas informações tornadas públicas desde o início da ‘Operação’. Esta auditoria confirmará que a Fortera está a cumprir fielmente o loteamento aprovado, desde a aquisição do terreno em 2020, tendo a construção iniciado apenas em 2023, sobretudo devido aos inúmeros obstáculos impostos pelo Município”.

“A Fortera sublinha que não recebeu favorecimentos por parte de qualquer representante do Município, tendo enfrentado desafios constantes, que só atrasaram os seus esforços de
construção, apesar do seu loteamento estar aprovado e conforme a lei”, acrescenta o comunicado, onde a Fortera reitera que “no que diz respeito ao lote número 7, a Fortera apresentou um projeto à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, que se alinha precisamente com a aprovação original do loteamento de 2013, cumprindo todos os requisitos regulamentares, sem nunca ocultar
informação ou outros elementos relacionados com o projeto”.

“A Fortera salienta que os trabalhos de construção nos lotes 4 e 5 continuam como planeado, expressando a sua gratidão aos parceiros, clientes e fornecedores pelo apoio e por continuarem a acompanhá-los neste percurso. Mais se adianta que no caso do projeto Skyline, este sempre foi uma iniciativa do município de Vila Nova de Gaia como uma bandeira da cidade, tendo os direitos concedidos sido indicados desde o primeiro dia do protocolo, apesar de até hoje não ter sido aprovado qualquer loteamento”, acrescentam.

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Casas para arrendar em Portugal ficaram 1,9% mais caras em Maio

Os preços das casas para arrendar em Portugal apresentaram uma subida de 1,9% em Maio face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 14,1 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Maio deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 5,3% e a variação anual foi de 26%

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O preço de arrendamento em Maio subiu em oito capitais de distrito, com Coimbra (4,7%) a liderar a lista. Seguem-se Aveiro (4,2%), Setúbal (3,1%), Viana do Castelo (2,6%), Funchal (2,5%), Lisboa (1,8%), Braga (1,5%) e Faro (0,6%). No Porto (0,3%) os preços mantiveram-se estáveis durante o mesmo período. Por outro lado, os preços desceram em Leiria (-6,7%), Viseu (-3,6%) e Castelo Branco (-1,3%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 19,6 euros/m2. Porto (15,1 euros/m2) e Funchal (12,8 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Seguem-se Setúbal (10,4 euros/m2), Faro (10,3 euros/m2), Aveiro (10,1 euros/m2), Coimbra (9,3 euros/m2), Braga (8,3 euros/m2) e Leiria (8,1 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (5,6 euros/m2), Viseu (6,2 euros/m2) e Viana do Castelo (7,7 euros/m2).

Análise por distritos e ilhas
Dos 16 distritos e ilhas analisados, Coimbra (5,6%) e ilha de São Miguel (4,4%) lideram as subidas de preço das casas para arrendar em maio. Seguem-se ilha da Madeira (3,7%), Portalegre (3,2%), Castelo Branco (2,9%), Lisboa (2,1%), Braga (1,8%), Setúbal (1,7%), Santarém (1,2%), Viana do Castelo (0,9%) e Porto (0,7%).

Já em Viseu os preços mantiveram-se estáveis em maio. Por outro lado, os preços desceram em Leiria (-2,1%), Vila Real (-1,2%), Aveiro (-0,6%) e Faro (-0,5%)

De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (17,7 euros/m2), seguido pelo Porto (13,1 euros/m2), ilha da Madeira (12,3 euros/m2), Faro (12 euros/m2), Setúbal (11,3 euros/m2), ilha de São Miguel (9,5 euros/m2), Coimbra (9,1 euros/m2), Leiria (8,6 euros/m2), Braga (8,2 euros/m2), Aveiro (8,1 euros/m2), Viana do Castelo (7,9 euros/m2) e Santarém (7,1 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (5,4 euros/m2), Viseu (5,7 euros/m2), Portalegre (5,9 euros/m2) e Castelo Branco (6,5 euros/m2).

Análise por regiões
Durante o mês de maio, os preços das casas para arrendar subiram em todas regiões portuguesas com a exceção do Algarve, onde desceram 0,5%. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma dos Açores (6,6%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (3,7%), Área Metropolitana de Lisboa (2,3%), Alentejo (1,8%), Centro (0,5%) e Norte (0,5%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 17 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pela Região Autónoma da Madeira (12,2 euros/m2), Algarve (12 euros/m2) e Norte (11,9 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (8,1 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (8,8 euros/m2) e o Alentejo (9,2 euros/m2) que são as regiões mais baratas.

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Bracieira Dream Residences nascem em Alcochete

O projecto compreende a construção de 27 moradias premium, em Alcochete. A comercialização, em regime de exclusividade, foi entregue à RE/MAX Collection

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O empreendimento prima por divisões espaçosas e por acabamentos de luxo, contemplando a construção de 27 moradias T4, com áreas de 270 m2 cada. O preço de venda é de 840 mil euros. O projecto está inserido numa das zonas de maior crescimento na Área Metropolitana de Lisboa, em harmonia com a natureza, que contrasta o ambiente tradicional com a modernidade.


Com a comercialização já iniciada, 5% das moradias já estão vendidas, destacando-se os compradores nacionais, mas também os de nacionalidade francesa e brasileira, entre aqueles que mais têm adquirido as habitações. A primeira moradia será entregue no final deste ano.

“Alcochete é uma zona residencial privilegiada, que conjuga centralidade com excelentes acessibilidades e uma boa rede de transportes públicos. É particularmente atractiva para quem procura habitação própria fora da cidade de Lisboa, que tem vindo a receber outros projectos diferenciadores. Este é um moderno empreendimento que segue a linha dos mais elevados padrões de conforto e luxo e que nos deixa muito optimistas em relação ao ritmo de vendas”, refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Collection.

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Coldwell Banker Luxos cresce na Gestão de Património

A Gestão de Património é uma área em crescimento na Coldwell Banker Luxos. O novo departamento é gerido por Alexandra Ribeiro

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A Coldwell Banker Luxos reforçou desde o início deste ano a actividade de gestão de património, que tem como responsável Alexandra Ribeiro. A gestora conta com mais de 36 anos no sector imobiliário, tendo iniciado a sua actividade profissional no Brasil. Desde 2016 em Portugal, integrou a Coldwell Banker Luxos em 2020 a convite do CEO da empresa Pedro Abecassis.

Segundo a responsável pela nova área de gestão da empresa, “esta é uma actividade essencial para os clientes e parceiros que querem reforçar as suas carteiras de activos imobiliários e não querem se preocupar com a gestão diária do seu património”. “Durante a pandemia estivemos a preparar todo a estrutura deste novo departamento e no final de 2022 estavam reunidas todas as condições para em 2023 arrancarmos com este projecto, tendo as ferramentas, a equipa e o know-how necessários para prestar um serviço de qualidade e excelência aos clientes.”

“Enquanto marca cada vez mais reconhecida e com um crescente volume de negócios, os nossos clientes e parceiros têm-nos procurado e solicitado para gerir os seus activos”, refere o CEO da Coldwell Banker Luxos, Pedro Abecassis. “Esta já era uma ‘herança’ da Luxos e começou a fazer todo o sentido para a empresa prestar este serviço, pois para além de muitos dos nossos clientes internacionais, ainda temos algumas famílias portuguesas proprietárias de imóveis que precisam do apoio na consultoria e na gestão”, acrescenta o responsável.

A Gestão de Património presta um serviço vasto, que vai desde a gestão de casas durante a ausência dos proprietários, como na gestão de arrendamentos sejam estes de curta, média ou longa duração, entre outros serviços.

Neste momento, a Coldwell Banker Luxus já conta com a gestão de mais de 90 activos imobiliários na cidade de Lisboa e Cascais, tendo em vista novas localizações na Comporta e Algarve.

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IHRU vai sortear 21 habitações em Arrendamento Acessível

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. (IHRU) vai atribuir, por sorteio, mais 21 habitações, no âmbito da promoção de respostas públicas de arrendamento acessível

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tagsIHRU

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. (IHRU) vai atribuir, por sorteio, mais 21 habitações, no âmbito da promoção de respostas públicas de arrendamento acessível.
As candidaturas estão abertas desde o dia 2 de Junho, para habitações de tipologias T1 a T3, localizadas em Lisboa, Porto e Portimão.
Os contratos de arrendamento destinam-se a habitação permanente dos agregados habitacionais.
As habitações serão sorteadas de entre as pessoas e agregados familiares que apresentem candidatura até dia 22 de Junho.
Os interessados poderão já podem encontrar toda a informação sobre os concursos em ihruarrenda.portaldahabitacao.pt

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