APREN organiza evento dedicado às renováveis oceânicas
Além do “potencial estratégico” deste cluster, a conferência será pretexto, ainda, para debater as perspectivas de evolução legislativa, o plano de desenvolvimento e investimento da rede de transporte, a cadeia de valor, as áreas preferenciais, das infraestruturas eléctricas e portuárias de suporte à implementação desta estratégia e pelo modelo de leilão de capacidade

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A Associação de Energias Renováveis (APREN) organiza esta quarta-feira, dia 24 de Maio, no Museu do Oriente, em Lisboa um evento exclusivamente dedicado às energias renováveis oceânicas e no qual serão debatidos temas relacionados com o desenvolvimento das renováveis offshore em Portugal.
O ‘Oceanic Renewables Summit’ pretende abordar o “potencial estratégico” deste cluster, que constitui “uma oportunidade de desenvolvimento social e económico, que envolve as universidade e centros tecnológicos, a indústria, as empresas de construção de infraestruturas, as empresas de consultoria e engenharia, os portos e os estaleiros nacionais, e que alavancará a exportação, a criação de riqueza e de postos de trabalho”, afirma Pedro Amaral Jorge, presidente da Direcção da APREN.
A conferência será pretexto, ainda, para debater temas como as perspectivas de evolução legislativa, o plano de desenvolvimento e investimento da rede de transporte, a cadeia de valor, as áreas preferenciais, passando pelas infraestruturas eléctricas e portuárias de suporte à implementação desta estratégia e, claro, pelo modelo de leilão de capacidade.
“É consensual que as energias renováveis oceânicas assumirão um papel central na transição energética dos países e zonas costeiras, mas há ainda um longo caminho a percorrer”, considera, ainda, Pedro Amaral Jorge.
Portugal tem como meta atingir os 10 GW de eólica offshore até 2030. Apesar de se tratar de uma “meta ambiciosa”, como indicou em comunicado anterior o Primeiro-Ministro, António Costa, 2022 fechou com uma potência total renovável de mais de 16 GW, e 24 MW de offshore (através do Windfloat, projecto-piloto ao largo de Viana do Castelo), como a nível europeu, uma vez que os estados-membros têm o compromisso de chegar a uma potência offshore combinada de cerca de 111 GW até 2030.
Até Setembro deste ano está previsto, ainda, o lançamento do primeiro leilão de eólica offshore.