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    Absorção de espaços de escritórios em Lisboa 78% abaixo de 2022

    No 2º trimestre de 2023, foram transaccionados no mercado ocupacional 16.900 m2 de espaços de escritórios na Grande Lisboa distribuídos por 29 operações, segundo a consultora Worx Real Estate Consultants. O negócio médio reduziu para 580 m2, que compara com 1.730 m2 no mesmo período de 2022

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    Absorção de espaços de escritórios em Lisboa 78% abaixo de 2022

    No 2º trimestre de 2023, foram transaccionados no mercado ocupacional 16.900 m2 de espaços de escritórios na Grande Lisboa distribuídos por 29 operações, segundo a consultora Worx Real Estate Consultants. O negócio médio reduziu para 580 m2, que compara com 1.730 m2 no mesmo período de 2022

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    Este volume acresce ao registado no 1º trimestre, perfazendo assim uma absorção total de 36.800 m2 no 1º semestre, 78% abaixo de 2022. Esta quebra reflecte principalmente a falta de pré-arrendamentos assinados até ao momento – situação que difere substancialmente do ano passado, onde nos primeiros 6 meses contabilizaram-se 102.500 m2 de pré-arrendamentos. Mesmo procurando fazer uma comparação ceteris paribus, ou seja, descontando os pré- arrendamentos ocorridos no período homólogo do ano passado, a procura encontra-se 44% abaixo nesta primeira metade do ano.

    O Parque das Nações foi a zona mais procurada, com uma representatividade de 23%, influenciada pela maior ocupação de 2023 até ao momento – uma empresa do sector das Utilities que ocupou 4.600 m2 no Exeo Office Campus – Lumnia. Seguiu-se o Corredor Oeste, potenciado por várias transacções de dimensão reduzida com uma média de 315 m2, e a do CBD, onde se destaca uma ocupação de Serviços Financeiros no Miguel Bombarda 4 com 770 m2. Estas zonas contaram com 19% e 15% da absorção total, respectivamente.

    O sector das TMT’s & Utilities revelou novamente ser dos que agrega maior procura, representando 32% da área colocada. Seguiu-se o sector dos Consultores e Advogados, assim como o de Outros Serviços, que contaram com 11% do volume de absorção cada.

    “A Worx teve uma quota de 30% do volume de absorção transaccionado até à data, intervindo e mediando 11.000 m2. O fluxo de procura mantém-se estável, com empresas nacionais e internacionais a procurar novos espaços de trabalho, o fecho dos negócios é que tem sido mais demorado pelo que o take-up dificilmente chegará à média dos últimos 5 anos de 190.000 m2. O setor das tecnológicas é o que revela um maior abrandamento na tomada de decisões, cujo impacto deverá repercutir-se no take- up dos próximos meses, o que nos leva também a procurar outro tenant mix para ocupação dos espaços em comercialização”, salienta Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of agency da Worx.

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    Grupo fmMagalhães investe em novo hotel em Barcelos

    O grupo fmMagalhães vai investir 15 milhões de euros na construção de uma nova unidade hoteleira, premium, em Barcelos. O hotel terá uma capacidade para 100 quartos e a construção deverá arrancar até ao final do ano

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    A nova unidade, premium, irá ocupar a antiga sede do instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos, num projecto de arquitectura que tem a assinatura do arquitecto Pedro Magalhães. O hotel terá cerca de uma centena de quartos, para além de “centro de convenções, piscina interior, ginásio, restaurante”. O investimento de 15 milhões de euros é financiado pela construtora fmMagalhães, que tem sede no concelho.

    A obra deverá arrancar ainda este ano e deverá estar pronto em 2026.

    “Será seguramente um investimento de grande valor para o grupo, esperado pela cidade de Barcelos há muitos e longos anos, onde existe uma enorme necessidade deste tipo de equipamentos devido a uma crescente evolução do turismo que a cidade apresenta”, sustenta o grupo nas suas redes sociais onde apresenta o empreendimento.

    Esta não é a primeiro investimento do grupo na hotelaria. A sua carteira de investimento inclui o Republik Hotel, 42 quartos, na zona da Cedofeita, no Porto.

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    Casa da Arquitectura celebra aniversário com actividades gratuitas

    Casa da Arquitectura celebra sexto aniversário com diversas actividades nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, entre visitas guiadas e inclusivas, debates, instalações, oficinas, quiz, workshops, conferências, entre outras

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    A Casa da Arquitectura, no Quarteirão da Real Vinícola, em Matosinhos, celebra este mês de Novembro o seu sexto aniversário. Neste sentido, irão realizar nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, haverá visitas guiadas e inclusivas, debates, instalações, oficinas, quiz, workshops, conferências e muito mais. A entrada é livre em todos os eventos.  

    A “Arquitetura em Contexto de Emergência”, uma iniciativa que conta com o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática, reúne na sexta-feira dia 17, no Espaço Álvaro Siza, Lígia Nunes, fundadora dos Arquitectos sem Fronteiras – Portugal, Maria Neto, vencedora do Prémio Távora 2015/16 e Pedro Gadanho, arquitecto e autor do livro “Climax Change – How Architecture must transform in the age of ecological emergency”.

    Já no Espaço Luís Ferreira Alves, estará patente uma instalação-vídeo que aborda os desafios que se colocam na actualidade à arquitectura e que respostas é possível dar num mundo em turbulência. 

    No Sábado, dia 18 de Novembro, festejam-se a partir das 15h30, no Espaço Álvaro Siza, os seis anos de vida da Casa com a atribuição do título de Associados Honorários a duas figuras primordiais no panorama da arquitectura contemporânea: os arquitectos Kenneth Frampton e Jean-Louis Cohen, este último recentemente falecido e a quem será dedicado um especial tributo pelo arquitecto Joaquim Moreno.  

    De seguida, integrada no Programa Paralelo das exposições de Paulo Mendes da Rocha patentes, caberá a Kenneth Frampton dar uma conferência sobre o arquitecto e Pritzker brasileiro, intitulada “Mendes da Rocha: Territorial Architect 1958-2008”. A conferência será proferida em inglês, com tradução simultânea.  

    No domingo, dia 19, a partir das 15h30, o Espaço Álvaro Siza recebe a apresentação do projecto “50 anos de Arquitectura Portuguesa em Democracia” que conta com as participações de Nuno Sampaio, João Belo Rodeia, Graça Correia, Jorge Figueira, Carlos Machado e Moura, Paula Melâneo, Ana Neiva, Atelier do Corvo, Ana Resende e João Castro. O projecto está na base da exposição “O Que Faz Falta”, dedicada aos 50 anos de arquitectura em democracia que abre para o ano na Casa da Arquitectura.  

    No âmbito de uma parceria com o Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, também este equipamento estará aberto, no Sábado, à visita sob a orientação do arquitecto Alexandre Alves Costa.

     A Casa da Arquitectura preparou, ainda, actividades a pensar nas crianças e famílias que, ao longo dos três dias, poderão visitar a instalação metálica da Catari, que estará montada no Pavilhão Central, assim como oficinas promovidas pelos ateliers de arquitectura Pablo Pita Arquitectos, Atelier Murmuro, Masslab e Diogo Aguiar Studio e pela cenógrafa Patrícia Pescada, este último também no âmbito da parceria com o Constantino Nery. 

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    Edifício Lumnia colocado a 100%

    O Lumnia, com cerca de 30 mil m2 de escritórios foi comercializado pelas consultoras CBRE e Cushman & Wakefield. O contrato de arrendamento da última fracção de escritórios disponível ocorreu este mês, tendo-se atingido, assim, os 100% de ocupação deste edifício

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    tagsLumnia

    Composto por três edifícios de escritórios de arquitectura contemporânea e especificações de última geração, espaços comerciais, de lazer e zonas verdes, este projecto materializa os conceitos de sustentabilidade, bem-estar e flexibilidade, o Exeo Office Campus, promovido pela Avenue, contempla o Aura, Lumnia e Echo.

    Dois dos edifícios que compõem o Exeo Office Campus (Aura e Echo) foram vendidos em Abril de 2022. O terceiro edifício – o Lumnia – com cerca de 30 mil metros quadrados de escritórios foi comercializado pelas consultoras CBRE e Cushman & Wakefield. O contrato de arrendamento da última fracção de escritórios disponível ocorreu este mês, tendo-se atingido, assim, os 100% de ocupação deste edifício.

    “As consultoras que nos acompanharam neste percurso foram os parceiros ideais para superar este desafio de comercialização. O edifício pretende marcar a diferença, proporcionando um ambiente de trabalho e de colaboração onde se privilegia o bem-estar dos utilizadores, sem prejudicar a eficiência dos espaços de trabalho.  O Lumnia é ainda uma forte aposta da Avenue na sustentabilidade e na inovação, tendo recebido 71 pontos na certificação LEED, o que o posicionou na classificação Gold”, explica Aniceto Viegas, CEO da Avenue Real Estate.

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    ACL levou Slimcrete ao espaço e o resultado será divulgado na Architect @ Work

    A Cimenteira do Louro testou o seu mais recente produto Slimcrete no espaço e os resultados serão apresentados na feira de arquitectura e design Architect @ Work, que decorre entre os dias 22 e 23 deste mês, em Lisboa 

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    O revestimento ultrafino Slimcrete, produzido à base de betão pela A Cimenteira do Louro, ACL, estará em destaque na feira de arquitectura e design Architect @ Work, que terá lugar entre os dias 22 e 23 de Novembro, no Centro de Congressos da FIL, em Lisboa.

    A empresa de materiais de construção de Vila Nova de Famalicão promete surpreender o público que visitará o evento que este ano se realiza pela primeira vez em Portugal, após um histórico de edições em diversos países europeus, exibindo um vídeo que irá mostrar dados sobre a reacção do revestimento Slimcrete verificados durante uma viagem recentemente realizada ao espaço, a partir de Inglaterra.

    “Vamos revelar os resultados do teste final do revestimento Slimcrete, um produto revolucionário na indústria da construção em Portugal, tendo múltiplas aplicações”, afirma César Costa, director comercial de A Cimenteira do Louro.

    Na feira de arquitectura e design Architect @ Work, em que A Cimenteira do Louro já participou diversas vezes noutros países, os expositores e os seus produtos são submetidos a uma avaliação rigorosa por parte de um painel de arquitectos, garantindo, assim, que as soluções e os produtos apresentados são inovadores para o sector da construção.

    “A feira Architect @ Work realça a inovação, mas também sublinha a importância da sustentabilidade na arquitectura e na construção. Acreditamos que a arquitectura do futuro deve ser inovadora e ecologicamente responsável. E estamos orgulhosos de contribuir para essa visão com o revestimento Slimcrete”, sublinha César Costa.

    Lançado este ano, o Slimcrete é um revestimento de betão ultrafino, leve, flexível e que, segundo a empresa, promete revolucionar o processo de construção de todo o tipo de edifícios. A Cimenteira do Louro desenvolveu testes à sua resistência lançando no espaço uma superfície do revestimento, num balão de látex natural movido a hidrogénio que viajou pela estratosfera até uma altitude de cem mil pés, ou seja, cerca de 30 quilómetros acima do solo. Durante a viagem, o revestimento Slimcrete atravessou diferentes temperaturas, desde os 10 e os 20 graus que se registavam próximo do solo britânico até aos 50 graus negativos a 100 mil pés de altitude. Um dos propósitos da iniciativa era verificar a reacção do produto a diferentes temperaturas. É o resultado desta experiência que será mostrado no evento Architect @ Work, no dia 22 de Novembro, às 15h00. O visionamento do vídeo irá mostrar a resistência do revestimento às condições mais adversas do espaço, incluindo a radiação intensa, a alta pressão, a alta altitude, a ausência de atmosfera e as grandes variações de temperatura.

    O Slimcrete é o resultado de quatro anos de investigação, desenvolvimento e testes. Tem apenas três milímetros de espessura e destina-se a revestir paredes e tectos. Ao contrário da rigidez do betão tradicional, o revestimento Slimcrete é flexível, leve e amigo do ambiente, estando disponível em 10 cores. Molda-se a qualquer superfície, sem necessidade de recurso a acabamentos finos. Pode revestir superfícies curvas, côncavas e convexas.

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    MAP Engenharia recupera edifício centenário no coração de Lisboa

    A MAP Engenharia concluiu a reabilitação integral de um edifício art déco com 100 anos, ao qual se ligou uma construção nova com arquitectura contemporânea. O resultado de uma complexa intervenção foram 14 sofisticados e espaçosos apartamentos, 2 dos quais Penthouses, todos com varanda ou terraço, e por uma Villa com jardim e piscina, de tipologias T2 a T4 junto ao Saldanha

    Ricardo Batista

    A MAP Engenharia foi responsável pelo nascimento do Duke Residences Saldanha, uma obra promovida pela Pujolinvest Properties e que resulta da reabilitação integral de um edifício Art Déco com 100 anos, ao qual se ligou uma construção nova com arquitectura contemporânea.

    Projectado pelo atelier de arquitectura Risco e acompanhado pela DDN, o Duke Residences encontra-se a uma curta distância da Praça Duque de Saldanha, onde convergem duas das principais avenidas de Lisboa, a Avenida Fontes Pereira de Melo e a Avenida da República.

    Ao ReCONSTRUIR, os responsáveis da construtora explicam que se trata de um empreendimento residencial de elevada qualidade, com uma área de construção total de 7.318 m2 e que resulta da junção de 2 edifícios. Ao todo, foram construídos 14 sofisticados e espaçosos apartamentos, dois dos quais Penthouses, todos com varanda ou terraço, e por uma Villa com jardim e piscina, de tipologias T2 a T4. Para além disso, o Duke Residences tem 2 áreas comerciais e estacionamento privado subterrâneo.

    Ao ReCONSTRUIR, Diogo Guerra Abecasis, Cofundador e Managing Partner da MAP Engenharia, mostra-se “orgulhoso por termos concluído a construção do Duke Residences, uma reabilitação bastante complexa de um edifício histórico, em que houve a preocupação de restaurar os elementos decorativos, mantendo uma traça tradicional, e em simultâneo foram utilizados materiais, equipamentos e soluções técnicas de alta qualidade e sofisticação, que tornam este Condomínio num dos mais exclusivos da cidade de Lisboa! O sucesso deste projecto só foi possível alcançar graças ao excelente trabalho de equipa desenvolvido pela MAP em conjunto com o Dono de Obra e Fiscalização.”

    Intervenção complexa
    Pese a qualidade do produto final, os responsáveis da construtora não escondem que se tratou de um trabalho complexo por se tratar da intervenção num edificado com características muito particulares, datado de 1911, em que o promotor procurava manter o legado de prestígio que lhe fora conferido no passado. Falamos de um edifício principal destinado a habitação de prestígio, com 4 pisos elevados, com uma área aproximada por piso de 650m2 e por uma área extensa de logradouro que sofreu diversas alterações para fins diversos não habitacionais, tais como estacionamento, novas edificações de apoio e por exemplo a implementação de diversos toneis de armazenamento de vinho enterrados.

    De acordo com os responsáveis da MAP Engenharia, o projecto de reabilitação envolveu múltiplas intervenções a nível estrutural, complexas, tais como a demolição dos edificados e das construções enterradas; a escavação, geotecnia e contenção periférica no corpo do edifício existente e no logradouro, em espaços altamente confinados; a suspensão da fachada tardoz existente sobre microestacas; ou mesmo a reabilitação estrutural da construção existente de madeira – manutenção e reforço das lajes e paredes de madeira, bem como incorporação de construção de um edifício novo em simbiose com a estrutura existente, em betão armado, construção mista de betão armado e estrutura metálica. “Foi, portanto, um edifício tecnicamente exigente ao nível de engenharia, multidisciplinar e, por conseguinte, de elevada complexidade”, asseguram os técnicos da MAP, que acrescentam que a intervenção compreendia ainda a construção de novos quatro pisos enterrados, destinados a estacionamento e zonas técnicas, bem como um corpo novo em betão armado com cinco pisos elevados, que complementou o edifício existente de cinco pisos, ambos destinados a habitação. Em termos de arquitectura e acabamentos, foram adoptadas diversas técnicas construtivas correntes, mas não só. Foram acrescentados elementos de alto valor de padrão de qualidade e exigência, o que permite elevar este projecto a um segmento prime, tais como tectos de estuque trabalhados com métodos de construção tradicional, carpintarias altamente trabalhadas e complexas, pavimentos em madeira, reabilitação da escadaria existente, e que fazem jus ao edificado de uma gama de luxo no passado. Também foram incorporados na construção diversos upgrades nos métodos construtivos de modo a elevar os padrões de conforto acústico e térmico, bem acima do exigido nos regulamentos em vigor.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Portal da Construção Sustentável lança caderno de encargos Livre de Petróleo

    “A opção por materiais que no fim da sua vida não se tornem resíduos para o Planeta, é uma das premissas mais inquestionáveis da construção sustentável”, destaca Aline Guerreiro, CEO do PCS

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    O Portal da Construção Sustentável (PCS) vai lançar o primeiro “Caderno de Encargos Livre de Petróle”», destinado a arquitectos e outros profissionais do sector da construção. A iniciativa irá decorrer no âmbito da +Concreta, que decorre nos dias 16 e 17 de Novembro, na Alfândega do Porto.

    Um relatório recentemente publicado pela ONU enfatiza a importância da escolha de materiais mais sustentáveis na construção para que se consiga manter o aquecimento global abaixo de 1,5º. Neste relatório são destacadas acções urgentes, como “cortes nas emissões e uso de combustíveis fósseis em grandes setores, como o da construção civil.” As emissões de CO2 dizem também respeito ao carbono incorporado nos materiais, priorizando “o aumento da utilização de materiais naturais, reutilizados e/ou reciclados.”

    Neste sentido, a necessidade torna, cada vez mais, emergente sensibilizar os arquitectos e projectistas para que pensem os seus edifícios, e demais obras, sem prescreverem materiais poluentes como os que têm por base o petróleo e seus derivados, sempre que se encontrarem alternativas viáveis.

    “Construir de forma sustentável não é apenas desenhar edifícios mais eficientes em termos de energia, é pensar no edifício ao longo de toda a sua vida útil, desde o estudo prévio até ao seu fim de vida. A opção por materiais que no fim da sua vida não se tornem resíduos para o Planeta, é uma das premissas mais inquestionáveis da construção sustentável”, destaca Aline Guerreiro, CEO do PCS.

    Actualmente, são vários os países que aprovaram leis para banir o plástico, que não seja biodegradável, de forma gradual, até o eliminar completamente. A poluição por plástico está por todo o lado, desde esta ínfima expressão microscópica – microplástico – à avassaladora ilha de plástico que flutua no Pacífico e que terá cerca de 1,6 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente a 17 vezes o tamanho de Portugal. Na realidade, o ambiente marinho é o maior depósito de lixo plástico em todo o planeta.

    Este será o primeiro caderno de encargos, que terá obviamente de ir sendo actualizado ao longo dos anos, à medida que surjam novos materiais e novas tecnologias que pretendam contribuir para um planeta livre de petróleo e materiais plásticos.

    Esta primeira edição é apoiada pela Associação Portuguesa de Alumínio (APAL), uma vez que o alumínio é um material infinitamente reciclável, existindo já inclusivamente no mercado, caixilharias com alumínio reciclado.

    De salientar que o PCS não defende um ambiente construído completamente isento de plástico. A entidade defende os melhores resultados para a sustentabilidade, ou seja, uma abordagem que, sempre que possível, confine a utilização de plásticos a áreas especializadas de alto valor e de baixo volume de aplicação.

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    Impacto das alterações climáticas no Alentejo

    Encontro sobre o impacto das alterações climáticas nas políticas de desenvolvimento regional promove boas práticas no Alentejo

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    O Campus do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), vai ser palco, no próximo dia 16 de Novembro do encontro “Ciência Global/Cultura Local – O Impacto das Alterações Climáticas nas Políticas de Desenvolvimento Regional” que conta com a intervenção do antigo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

    A iniciativa é promovida pelo Projecto Guardiões, fruto da parceria entre o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo) e o Fórum da Energia e Clima (FEC), e pela Academia Internacional de Marvão para a Música, Artes e Ciências.

    No âmbito deste evento vão ser apresentados vários projectos de boas práticas no combate às alterações climáticas, e que vêm sublinhar o contributo decisivo das opções de desenvolvimento regional para o sucesso da causa ambiental.

    Ricardo Campos, presidente do Fórum Energia e Clima, uma das três entidades fundadoras do Projecto Guardiões, adianta que o Campus do Politécnico vai receber as diferentes comunidades intermunicipais do Alentejo e representantes dos municípios relacionados com as temáticas em discussão, nomeadamente Ambiente, Gestão Urbanística, Planeamento, Protecção Civil e Gestão do Ciclo da água. “Esperamos poder contar com a intervenção de todos e, em particular, daqueles que têm responsabilidades ao nível do desenvolvimento regional e da transição energética”, adiantou.

     

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    Grupo Gresmanc participa na feira Piscina Wellness Barcelona 2023

    “Participamos na edição de 2023 com um stand alinhado com a nossa renovada imagem de marca, com 72 metros quadrados (m2), repleto de soluções construtivas em grés extrudido, concebidas especificamente para piscinas públicas e privadas”, indica a empresa

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    O Grupo Gresmanc volta a marcar presença num dos mais importantes eventos do sector das piscinas em Espanha, o Piscina Wellness 2023, que reúne fabricantes, construtores, prescritores, entre os dias 27 e 30 de Novembro, em Barcelona.

    Nos últimos anos, o sector das piscinas cresceu e evoluiu muito, da mesma forma que a Gresmanc ampliou a sua oferta de soluções de revestimento e coroamento, contando actualmente com uma das mais vastas gamas de cerâmica para piscinas.

    “Participamos na edição de 2023 com um stand alinhado com a nossa renovada imagem de marca, com 72 metros quadrados (m2), repleto de soluções construtivas em grés extrudido, concebidas especificamente para piscinas públicas e privadas”, indica a empresa.

    Situado no Hall 1, o stand contará com duas piscinas em pleno funcionamento, uma skimmer e outra transbordante, totalmente revestidas a cerâmica com peças que “resolvem os desafios construtivos que cada tipo de piscina acarreta”.

    Além disso, estarão representadas diferentes soluções voltadas para a área da renovação e reabilitação de piscinas, bem como aquelas criadas especificamente para piscinas técnicas ou de competição.

    Designers e paisagistas também poderão encontrar inspiração na colecção de designs cerâmicos que distinguem a “singularidade e a beleza” de elementos como a pedra natural, a madeira ou o cimento. Nesta ocasião, será apresentada a nova série Urban, com design e acabamentos com efeito de betão polido em dois tons de cinza Nice e Oslo.

    “Como sempre, a aposta na inovação técnica e estética e o poder que a extrusão nos dá para criar soluções cerâmicas extraordinárias serão os factores distintivos do nosso espaço”, realça o Grupo.

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    Otovo garante financiamento de 40M€

    O marketplace europeu de instalações solares e baterias para o mercado residencial, acaba de concluir com sucesso um aumento de capital de 450 milhões de coroas norueguesas, cerca de 40 milhões de euros

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    tagsOtovo

    A ronda de investimento foi liderada pelas empresas escandinavas Å Energi (norueguesa), Axel Johnson Group (sueca) e Nysnø (Fundo de Investimento Climático do Governo norueguês). Este financiamento permite à Otovo ter as condições necessárias para se tornar na maior referência europeia em termos de mercado solar residencial.

    “Esta ronda de investimento vem reforçar não só as ambições da Otovo como também confirma todo o potencial que os diferentes mercados europeus nos reconhecem. Após termos excedido todas as expectativas no primeiro ano em Portugal, este reforço dá-nos ainda mais confiança para continuarmos a crescer alicerçados numa estrutura financeira cada vez mais sólida”, refere Manuel Pina, director geral da Otovo em Portugal.

    O aumento de capital foi integralmente assegurado pelos accionistas actuais. Os principais investidores, anteriormente detentores de 44% das ações da Otovo, nomeadamente o Axel Johnson Group (através da sua subsidiária AxSol), que recebeu acções por 104 milhões de coroas norueguesas; o fundo estatal para o clima Nysnø, que obteve acções por 29,4 milhões coroas; e a Obos que recebeu acções por 5 milhões de coroas. Já a Å Energi (a maior empresa de nórdica de utilities – criada através de uma fusão em 2022) forneceu mais de metade das emissões e recebeu ações por 268 milhões de coroas.

    “Este aumento de capital permite à Otovo perseguir de forma mais agressiva as oportunidades geradas por um mercado em que os custos de adesão à energia solar nunca estiveram tão baixos, enquanto os preços da energia tradicional estão a subir e os consumidores procuram formas de cortar as suas despesas”, explica Andreas Thorsheim, CEO da Otovo a nível global. O mesmo responsável acrescenta que “graças ao apoio e à confiança contínua dos nossos accionistas, a Otovo tem uma estrutura financeira sólida que nos permite trabalhar no aumento do volume de vendas, em medidas prudentes de redução de custos e na monetização do portefólio de subscrições para colocar a empresa no caminho da rentabilidade”.

    Ao mesmo tempo, a Otovo decidiu realizar uma emissão de reparação de até 17,4 milhões de acções ao mesmo preço e anunciou que irá realizar uma reestruturação do plano de opção por acções para colaboradores-chave.

    A Otovo assegurou 1.100 milhões de coroas (cerca de 100 milhões de euros) em dívida e 700 milhões de coroas (cerca de 60 milhões de euros) em acções em duas emissões durante o ano de 2023.

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    Câmara de Guimarães vai requalificar escola dos anos 80

    “A necessidade de requalificação deve-se, em grande parte, ao desgaste natural dos materiais ao longo dos anos e à disponibilidade de novas soluções que melhoram o conforto térmico e acústico das instalações escolares, tendo a escola já passado pelo processo de remoção de amianto, que exigiu a transferência temporária de alunos e professores para uma escola vizinha”

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    A Escola Básica e Jardim de Infância Agostinho da Silva, em Abação, Guimarães vai ser requalificada, para “melhor significativamente as condições de ensino e de conveniência para alunos e professores”, anuncia a Câmara Municipal em comunicado no seu sítio oficial.

    Recorde-se que este estabelecimento de ensino foi construído nos anos 80.

    “A necessidade de requalificação deve-se, em grande parte, ao desgaste natural dos materiais ao longo dos anos e à disponibilidade de novas soluções que melhoram o conforto térmico e acústico das instalações escolares, tendo a escola já passado pelo processo de remoção de amianto, que exigiu a transferência temporária de alunos e professores para uma escola vizinha”, lê-se na nota partilhada.

    A autarquia destaca que “uma das principais melhorias a efetuar será a substituição das caixilharias dos vãos exteriores por modelos com vidro duplo”, a par da “renovação dos materiais e pintura das superfícies. Além disso, as casas de banho serão totalmente renovadas e a fachada do edifício escolar vai ser revistido por capoto.

    O investimento da obra ronda os 800 mil euros, tendo um prazo de execução de 300 dias.

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