Mercado de escritórios de Lisboa mantém em Julho fraca performance
A Jones Lang LaSalle revela também que “do total de absorção mensal em julho, 75% diz respeito à mudança de instalações”
Ana Rita Sevilha
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A Jones Lang LaSalle divulgou os dados de Julho do Office Flashpoint, que analisa a performance do mercado de escritórios de Lisboa, e de acordo com a consultora, “o mês de julho registou uma absorção total de 3.589 m2, mantendo a fraca performance que tem vindo a marcar o ano 2011, que no acumulado à data observa uma absorção total de 33.886 m2. As quedas mensal e homóloga ascendem a 36% e 42%, respectivamente”.
A Jones Lang LaSalle revela também que “do total de absorção mensal em julho, 75% diz respeito à mudança de instalações, o que implica uma libertação de espaço usado no mercado. Apenas 21% das operações resultaram da entrada de novas empresas na região de Lisboa, uma realidade que evidencia as actuais dificuldades económicas e financeiras do país e do seu tecido empresarial”.
No que respeita à segmentação por zonas, a consultora divulga que “a zona 6 (Corredor Oeste) foi a mais dinâmica, com uma absorção de 2.250 m2. Já a segunda mais ativa, zona 2 (CBD), registou uma actividade na ordem dos 594 m2 ocupados, seguindo-se a zona 5 (Parque das Nações), com um take up de 413 m2. Todas as restantes zonas registaram níveis de absorção que não superaram os 120 m2, traduzindo a fraca performance do mercado lisboeta”.
Em termos de sectores de actividade, as empresas Farmacêuticas e de Saúde lideraram o dinamismo na tomada de espaços, ocupando, em Julho, 1.154 m2 de escritórios, seguindo-se as “TMT’s e Utilities”, com 694 m2, “Outros Serviços” com 686 m2, “Produtos de Consumo” com 654 m2, e “Serviços Empresas” com 401 m2.