Construção no Médio Oriente deve atingir pico entre 2014 e 2019
A Arcadis ressalva que a conclusão destes “ambiciosos planos de desenvolvimento” acarreta um número de riscos que poderá resultar no fracasso de alguns projectos
Pedro Cristino
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O “boom” da actividade de construção no Médio Oriente deverá atingir o seu pico entre 2014 e 2019.
Esta é a conclusão do estudo “Middle East major construction programmes – mitigating the risk”, da autoria da Arcadis. Segundo a multinacional de engenharia, o Médio Oriente está prestes a testemunhar uma actividade de construção sem precedentes durante as próximas duas décadas, “mas tem de estar preparado para complexo desafios de infra-estruturas que acompanham a entrega dos maiores projectos”.
Este relatório identificou 117 projectos de grande importância na região do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) – projectos valor superior a mil milhões de dólares (726 milhões de euros) e de entrega num período de tempo relativamente curto – cuja conclusão está prevista até 203 e totalizam mais de 1 bilião de dólares (726 mil milhões de euros). Todavia, a Arcadis ressalva que a conclusão destes “ambiciosos planos de desenvolvimento” acarreta um número de riscos que poderá resultar no fracasso de alguns projectos.
O estudo da multinacional de engenharia cobre os Emirados Árabes Unidos, o Qatar, a Arábia Saudita, Omã, Kuwait e Iraque. “O Médio Oriente está a viver um desenvolvimento económico e social sem precedentes devido ao grande volume de mega projectos planeados e em curso”, afirmou Alistair Kirk, director de Infrastructure, Industry and Utilites da Arcadis no Médio Oriente.
Segundo Kirk, estes programas, “em especial as mais ambiciosas mega cidades, estão à frente destes enormes desenvolvimentos de infra-estruturas que irão trazer divesificação, investimento interno e externo e criação de empregos numa escala nunca antes vista”.
Contudo, com a procura actual a esgotar a oferta de capital humano e de recursos materiais, dá-se o risco de inflação, no sentido de assegurar recursos num mercado “muito competitivo e intenso”. Apesar disto, com “governos unidos, de pensamento colectivo, os projectistas e empreiteiros podem assegurar que todos os grandes projectos na região podem ser entregues dentro do prazo, do orçamento e com a qualidade necessária”.