Associação de Municípios tenta apoios europeus para estradas e escolas
Apesar de admitir que “excessos de autoestradas e de outros investimentos trouxeram graves dissabores ao país”, Almeida Henriques considerou que “há carências infra-estruturais que precisam de uma resposta urgente
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O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) Almeida Henriques defendeu esta sexta-feira que Portugal deve começar já um diálogo com a Comissão Europeia relativamente às estradas e às escolas, que foram consideradas “prioridades negativas” no Portugal 2020.
“Julgo que é chegado o momento de reabrirmos este debate no plano interno e com a Comissão Europeia. Outros Estados-membros, como Espanha, tomaram essa iniciativa. E bem”, sublinhou o autarca social-democrata, ao intervir no XXII congresso da ANMP.
Na opinião do presidente da Câmara de Viseu e antigo secretário de Estado da Economia, “a ideia de que o investimento em infraestruturas é necessariamente mau constitui um preconceito absurdo e penalizador da coesão e da competitividade do país”.
Apesar de admitir que “excessos de autoestradas e de outros investimentos trouxeram graves dissabores ao país”, Almeida Henriques considerou que “há carências infra-estruturais que precisam de uma resposta urgente, em nome da economia e da justiça territorial”. “O justo não deve pagar pelo pecador”, defendeu, alertando que “há buracos de conectividade nalguns territórios que são verdadeiros travões ao desenvolvimento das economias regionais e à mobilidade das pessoas”. Exemplificou com o Itinerário Principal (IP) 3, entre Viseu e Coimbra, que é a imagem da irracionalidade de uma política que exclui, cegamente, a possibilidade de financiamento comunitário em investimentos estratégicos e fundamentais”.
“Não haja ilusões. A coesão territorial e o desenvolvimento económico continuam a exigir infraestruturas de contexto. Não muitas, mas as necessárias”, frisou.