Esquissos privados de onze arquitectos em exposição na Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Adalberto Dias, Siza Vieira, António Cerejeira Fontes, Camilo Rebelo, Francisco Vieira de Campos, João Mendes Ribeiro, João Pedro Xavier, José Paulo dos Santos, Hestnes Ferreira, Spaceworkers e Telmo Castro são os primeiros retratados nesta acção
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Onze esquissos privados, apresentados ao público pela primeira vez, da autoria de arquitectos de renome internacional, num espaço de indiscutível valor arquitectónico e artístico – a Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Estes são os ingredientes de uma iniciativa que visa mostrar a importância e repercussão do esquisso nas obras construídas e a sua validação como «utensílio» fundamental no processo criativo do arquitecto. «My Own Private Phosphenes – Patrimónios Imaginados» é o nome da exposição que será inaugurada este Sábado, dia 26 de Setembro, às 17h30, na Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.
Adalberto Dias, Álvaro Siza Vieira, António Cerejeira Fontes, Camilo Rebelo, Francisco Vieira de Campos, João Mendes Ribeiro, João Pedro Xavier, José Paulo dos Santos, Raúl Hestnes Ferreira, Spaceworkers e Telmo Castro são os primeiros onze arquitectos retratados nesta acção, co-organizada pela Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos e pelo Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.
Segundo Pedro da Rocha Vinagreiro, responsável pelo Pelouro da Comunicação e Cultura da OASRN, “um dos objectivos desta exposição é mostrar como os arquitectos utilizam o desenho, uma das principais ferramentas utilizadas em arquitectura, na procura de soluções. Não existe uma regra, uma forma de desenhar. Nesta exposição podemos perceber os diferentes estilos dos autores.”.
Com curadoria e instalação de Luís Pedro Crisóstomo, «My Own Private Phosphenes – Patrimónios Imaginados» estará patente até 26 de Outubro. “Composto por 11 primeiros olhares, é o resultado de pensamentos, conversas, sonhos, mas sobretudo de vivências e experiências várias, de cada interveniente. Pretende fazer-nos viajar ao primordial, onde a escala e o tempo das coisas ainda é mental, com o poder de se contrair ou dilatar. Onde o desenho mais ou menos abstracto pode redimensionar-se num nano-espaço ou num espaço cosmológico indefinido com propriedades de características constantes em qualquer direcção. Em simultâneo propomos uma regressão ao momento primeiro, quase infantil, em que pegámos num pau de giz branco e riscámos pela primeira vez a superfície negra e imensa de
um quadro de ardósia”, explica o curador.
Até 15 de Outubro, a mostra pode ser visitada de Terça a Sexta, das 10h00 às 19h00, e depois dessa data de Terça a Sexta das 10h00 às 18h00. A entrada é paga, excepto no dia de abertura da exposição, 26 de Setembro.