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    Bedrock Capital Partners investe 125 M€ no Alcântara Lisbon Offices

    A promotora adquiriu os dois edifícios de escritórios ao Grupo SIL, em Fevereiro de 2020, e pretende orientar o projecto para o “bem-estar das pessoas e para a sustentabilidade ambiental”, de acordo com as mais recentes tendências do mercado de trabalho

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    A promotora adquiriu os dois edifícios de escritórios ao Grupo SIL, em Fevereiro de 2020, e pretende orientar o projecto para o “bem-estar das pessoas e para a sustentabilidade ambiental”, de acordo com as mais recentes tendências do mercado de trabalho

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    Está a nascer em Alcântara, na zona ribeirinha da cidade, um dos mais relevantes projectos do segmento de escritórios de Lisboa– o ALLO: Alcântara Lisbon Offices. Com um investimento total de 125 milhões de euros e com data de conclusão prevista para o final de 2022, este projecto é promovido pela Bedrock Capital Partners. 

    Os dois edifícios de escritórios, com uma ABL de cerca de 34 mil m2, e que se situam nos terrenos da antiga fábrica da Sidul, junto à Lx Factory, integravam o projecto Rivart (habitação e escritórios), promovido pelo Grupo SIL, tendo sido adquirida apenas a componente de escritórios pela sociedade de investimento Bedrock Capital Partners em Fevereiro de 2020.

    Com assinatura do atelier Saraiva +Associados, o projecto ALLO integra uma área bruta de construção acima do solo de cerca de 39.000m2, dividida por dois edifícios de escritórios de características semelhantes, cada um com sete pisos acima do solo, a que irá corresponder uma ABL de cerca de 34.000 m2. Cada um dos edifícios contabiliza ainda quatro pisos em cave, totalizando no seu conjunto 681 lugares de estacionamento. Os dois edifícios comunicam entre si ao nível do piso térreo através de uma praça central onde as zonas verdes predominam e que pretende ser uma centralidade que promove a interacção entre os utilizadores e fomenta o sentido de comunidade. 

    O ALLO apresenta, ainda, características únicas, nomeadamente ao nível da flexibilidade e eficiência dos espaços (disponibilizando áreas em open-space com mais de  2.600 m2 por piso), ao nível da oferta de infraestruturas comuns, incluindo um restaurante com esplanada na praça central, um rooftop de uso exclusivo de cada edifício, uma sala multiusos, balneários, parking com carregadores eléctricos e com lugares para viaturas ‘light mobility’ (bicicletas e trotinetes), bem como ao nível das amenities disponibilizadas aos utilizadores dos edifícios, destacando-se os serviços de concierge e uma app interactiva que pretende fomentar a ligação entre e com os utilizadores.

    “Procurámos criar um espaço com o qual as pessoas se identifiquem, onde o bem-estar, a tecnologia, a sustentabilidade e a flexibilidade associada às zonas projectadas fazem com que as empresas e os seus utilizadores se sintam em perfeita harmonia. Queremos que este projecto espelhe as novas tendências de trabalho do pós-pandemia, o estilo de vida das pessoas que nele se movimentam, pela sua forte componente humana e de proximidade, mas também pelas características de inspiração, conectividade e criatividade, que pretendem elevar a realização profissional de cada um. Num contexto crescente de modelos híbridos de trabalho, queremos criar uma experiência de trabalho que atraia as pessoas para o escritório”, afirma André Gomes de Sousa, executive partner na Bedrock Capital Partners.

    A definição do posicionamento e implementação do conceito disruptivo do local de trabalho – hoje, muito mais que um activo imobiliário – resulta do trabalho de consultoria estratégica realizado pela CBRE através de uma equipa multidisciplinar com know how em concepção de produto, posicionamento estratégico, marketing e leasing.

    O nome ALLO surge, não apenas como uma designação, mas também como marca, que incorpora o conceito subjacente ao projecto, de criação de uma rede de pessoas que colaboram entre si contribuindo para o sucesso da comunidade em que se inserem, de forma a criar uma maior afinidade junto de empresas e pessoas, bem como uma cultura, sentido de pertença e de comunidade.

    Para além de reflectir esta clara vertente humana, o ALLO é um projecto fortemente orientado para o bem-estar das pessoas e para a sustentabilidade ambiental, tendo sido definido como objectivo a obtenção das certificações Well Gold, que reconhece e promove a relação entre o edifício e os seus ocupantes, nomeadamente o impacto do ambiente contruído na saúde e bem-estar humano, e LEED Gold, que define edifícios altamente sustentáveis, que promovem a eficiência energética e o desempenho ambiental, contribuindo para reduzir a pegada carbónica. Adicionalmente e como forma de medir a flexibilidade, robustez e segurança da conectividade tecnológica, garantindo que os edifícios têm a infraestrutura digital em que as empresas actuais confiam e as empresas de amanhã procuram, o ALLO será certificado com o nível WIREDSCORE Gold.

    A comercialização deste empreendimento está a cargo das consultoras imobiliárias CBRE e JLL.

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    Round Hill Capital vende portfólio da Nido Living por 27M€

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos

    Cidália Lopes

    A Round Hill Capital (RHC) vendeu toda a operação das residências de estudantes Nido Living aos canadianos CPP Investments (Canada Pension Plan Investment Board), onde se inclui, também, a sua participação na joint venture, criada em 2021 pelas duas empresas para o segmento das residências de estudante e que compreende mais de cinco mil camas em 15 activos europeus.

    Fonte oficial da RHC a nível internacional, confirmou ao CONSTRUIR que o negócio envolveu um investimento na ordem dos 40 milhões de dólares canadianos (aproximadamente 27,2 milhões de euros à taxa de câmbio actual).

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos. A transacção envolveu, ainda, toda a operação futura prevista pela RHC.
    Não obstante, a transferência das unidades para a CPP Investments, a Nido vai continuar na operação das residências de estudantes. “As residências e os residentes não vão sentir qualquer impacto com a mudança de proprietário”, acrescentou a mesma fonte.

    Já em comunicado, a gestora de investimentos imobiliários havia dado conta de que esta transacção era “uma prova do valor” que o negócio que construíram ao longo dos últimos 12 anos com a Nido Living representava e que, por isso, se trata de uma “conclusão bem-sucedida deste investimento”.
    Como gestora de investimentos, a Round Hill Capital continua a ver um valor significativo nos sectores estudantil e outros sectores residenciais, que continuam a ser “parte integrante da nossa estratégia de investimento no futuro”, em toda a Europa, incluindo Portugal, confirmou a RHC.

    Previstas 1380 camas em Portugal
    A entrada da Nido Living em Portugal aconteceu depois da aquisição do portefólio da Smart Studios pela RHC em 2022. Desta forma, a gestora de residências de estudantes ficou com um total de 1280 camas em Portugal, em seis localizações, incluindo as 380 do último projecto a ser inaugurado, o Nido Campo Pequeno, em Lisboa. Além destas, a marca tinha previsto, ainda, a abertura de mais quatro residências até 2025 em Lisboa e no Porto, traduzindo-se em mais 1100 novas camas, ou seja, novas 634 novas camas na Alta de Lisboa, depois da aquisição de dois lotes para construção, 274 ‘studios’ no Casal Vistoso, na freguesia do Areeiro e a exploração de uma nova residência universitária, cujo concurso público foi lançado pela Universidade de Lisboa. No Porto, uma nova residência, cujo localização não foi ainda revelada, irá juntar-se à já existente na zona da Asprela e onde já estão a funcionar 243 ‘studios’.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    PRR financia 17 fogos em Cantanhede

    De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, que tutela esta área, a Estratégia Local de Habitação de Cantanhede vem dar resposta a um conjunto de constrangimentos, como sejam “o combate às situações de maior precariedade habitacional, a promoção da construção e/ou reabilitação do edificado e o reforço da coesão territorial”

    CONSTRUIR

    O Município de Cantanhede assinou, em 2023, um acordo de colaboração com o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, no qual estão identificadas as soluções habitacionais que o Município se propõe promover, a programação da execução e a estimativa dos correspondentes montantes globais de investimento e de financiamento ao abrigo do 1.º Direito, programa de apoio público à promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.

    Em função das necessidades habitacionais das pessoas e dos agregados sinalizados na Estratégia Local de Habitação (ELH) de Cantanhede, o Município propôs-se a promover 26 soluções habitacionais através de aquisição e reabilitação de frações ou prédios para destinar a habitação.

    De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, que tutela esta área, a Estratégia Local de Habitação de Cantanhede vem dar resposta a um conjunto de constrangimentos, como sejam “o combate às situações de maior precariedade habitacional, a promoção da construção e/ou reabilitação do edificado e o reforço da coesão territorial”.
    “Este é um caminho que estamos a percorrer de uma forma coerente e consistente, pois o nosso compromisso não é com os números, é com as famílias”, enfatizou o autarca, para quem as novas políticas de habitação “vêm fortalecer o cumprimento do artigo 65.º da Constituição da República Portuguesa” que consagra o direito a habitação condigna para todas as pessoas.

    No que se refere à programação financeira, o acordo de colaboração prevê a execução em quatro anos (2023-2026), com um maior volume de investimento em 2024 e 2025 (cerca de 31% em cada um destes anos), no valor total superior a 6,3 milhões de euros.
    Posteriormente, iniciaram-se os trabalhos conducentes à apresentação de candidaturas a financiamento, cujos contratos de comparticipação executarão esse acordo.

    Para o efeito, foram apresentadas 5 candidaturas (3 na freguesia de Ançã, 1 na União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça e 1 na União de Freguesias de Covões e Camarneira) no âmbito do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, financiado através do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

    As intervenções propostas preveem a criação de 17 fogos (que correspondem a 65% do total previsto no acordo de colaboração), para dar resposta a famílias em condições habitacionais indignas identificadas na ELH de Cantanhede.

    A médio prazo, após a conclusão das obras, proceder-se-á à atribuição dos fogos criados ao abrigo do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, em cumprimento dos objetivos e prazos estipulados. Em simultâneo e a curto prazo, o Município irá proceder à reanálise do universo das pessoas e agregados abrangidos pelas soluções objeto do presente acordo com o IHRU, de modo a apresentar, se for caso disso, uma proposta fundamentada de atualização do mesmo.

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    Praça e Posto de Turismo de Piódão @Frederico Martinho

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    Obras nacionais em destaque no EU Mies Award 2024 com visitas acompanhadas

    Assim, no Sábado, dia 4 de Maio, terão lugar as visitas ao Caminho das Escadinhas, em Matosinhos, às 11 horas e, durante a tarde, ao Edifício General Silveira, no Porto. Já no dia 1 de Junho, haverá visita à Praça e Posto de Turismo em Piódão

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    No âmbito da edição de 2024 do Prémio Europeu de Arquitectura EU Mies Award, são promovidos eventos, gratuitos, abertos ao público e sem inscrições, em três obras de arquitectura distinguidas, localizadas em Portugal. Assim, no Sábado, dia 4 de Maio, terão lugar visitas às obras seleccionadas Caminho das Escadinhas, em Matosinhos, às 11 horas e ao Edifício General Silveira, no Porto, com três opções: às 15 horas, 16 horas e 17 horas. No sábado, dia 1 de Junho, às 15 horas será a vez da obra finalista Praça e Posto de Turismo em Piódão.

    As três obras fazem parte de um conjunto de 40, seleccionadas de entre 362 nomeadas, localizadas em mais de 30 locais da Europa, e que serão objecto do programa “Out & About. Discovering Architecture. EUmies Awards 2024”, durante dois meses (22 de Abril a 23 de Junho). O objectivo é que todos possam conhecer mais sobre os edifícios e espaços públicos com os seus autores, donos de obra e outras pessoas ou entidades envolvidas.

    Na visita ao Caminho das Escadinhas, Paulo Moreira, o arquiteto que partilha a autoria do projecto com Verkron, explica com alguns convidados, num passeio entre a encosta do bairro do Monte Xisto e a margem do Rio Leça, em Matosinhos, o processo que reuniu uma equipa interdisciplinar de arquitectos, construtores locais, artistas e uma rede alargada de parceiros, para recuperar aquela área para o uso público.

    Também a visita ao Edifício General Silveira, contará com a presença dos arquitectos Tiago Antero e Vitor Preto Fernandes, do ATA Atelier e Entretempos, respectivamente, os autores do projecto, e pelo dono deste edifício de habitação e comércio, que numa conversa darão conta de tudo o que esta obra envolveu.

    Os arquitectos Paula del Rio e João Branco, do atelier Branco del Rio, orientarão, por sua vez, a visita à Praça e ao Posto de Turismo de Piódão, no dia 1 Junho. A propósito desta iniciativa, haverá, ainda, lugar a uma conferência no local, moderada por Nuno Grande e na qual estarão presentes Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, Carlos Ascensão, presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira e da Associação das Aldeias Históricas de Portugal, Dalila Dias, coordenadora da AHP, o professor José Reis e restantes arquitectos.

    A primeira edição do Prémio da Comunidade Europeia para a Arquitectura Contemporânea Mies van der Rohe (EU Mies Award), em 1988, foi ganha pelo banco em Vila de Conde, de autoria de Álvaro Siza Vieira. Desde então, obras de arquitectos portugueses têm estado entre as seleccionadas.

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    Bison Bank lança solução de crédito à habitação para não residentes

    Em parceria com a Unión de Créditos Inmobiliários (UCI), o Bison Bank tem, pela primeira vez, uma solução de crédito à habitação para clientes portugueses e internacionais, seja para aquisição própria, seja para investimento

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    O Bison Bank, banco português especializado em serviços de gestão de património, lança uma solução de crédito à habitação para quem pretende comprar casa em Portugal, seja para habitação própria ou para investimento. A solução apresentada, disponível para clientes portugueses e internacionais, será garantida através de uma parceria com a UCI, instituição especializada neste tipo de financiamento.

    Para aquisição de habitação própria permanente, refinanciamento de hipoteca ou investimento em imóveis com outras finalidades, a solução apresentada é adaptada às necessidades e perfil de cada cliente, assim como às suas garantias.

    Bison Bank e UCI disponibilizam soluções de crédito à habitação para não residentes, incluindo financiamento até 70% do preço da compra da casa, gestor de crédito disponível no fuso horário e agenda e crédito habitação green, uma solução de crédito à habitação direccionada a imóveis com um nível elevado de eficiência energética.

    António Henriques, CEO do Bison Bank, refere que “este é mais um passo do Bison Bank com o intuito de fornecer serviços adaptados quer ao mercado nacional quer ao internacional. Assim, decidimos aliar-nos à UCI para disponibilizarmos uma solução de crédito à habitação simples e acessível a todos os clientes do Bison Bank, estejam eles onde estiverem”.

    No caso de aquisição de habitação própria permanente, o financiamento pode ir até 90% do valor de aquisição ou do valor de avaliação do imóvel (o menor dos valores); para aquisição de habitação para outras finalidades até 80% do valor de aquisição ou do valor de avaliação do imóvel.

    Com um prazo de financiamento flexível e diversos tipos de taxas – fixa, mista e variável -, este crédito à habitação pressupõe um acompanhamento personalizado ao longo de todo o processo, tanto por um gestor do Bison Bank, como por um gestor da UCI.

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    Escritórios em Lisboa e Porto aceleram face a 2023

    O report Office Flashpoint, da JLL, aponta um take-up de 73.700 m2 em Lisboa e de 18.000 m2 no Porto no 1º trimestre de 2024. Estes níveis de actividade disparam na comparação com o período homólogo

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    No 1º trimestre de 2024 foram ocupados 73.700 m2 de área de escritórios em Lisboa, volume que supera em quase quatro vezes os 19.300 m2 negociados no mesmo período de 2023. No Porto, a ocupação nos primeiros três meses deste ano ascendeu a 18.000 m2, mais que duplicando os cerca de 7.700 m2 tomados no trimestre homólogo. Em termos trimestrais, a ocupação cresceu 82% em Lisboa e 91% no Porto.

    Os dados são divulgados pela JLL no âmbito do seu relatório mensal de análise a este sector, o Office Flashpoint. A consultora contribuiu para a elevada dinâmica destes mercados, tendo actuado em operações que correspondem a 42% em termos de número de negócios no trimestre em Lisboa e a 50% no Porto em termos de área ocupada.

    A actividade de Lisboa no trimestre foi marcada pela realização de duas operações de grande dimensão, as quais, em conjunto, correspondem a 59% da área ocupada. Designadamente a aquisição de 26.700 m2 pela Caixa Geral de Depósitos no edifício Well Be, no Parque das Nações, e de 17.000 m2 por uma entidade não divulgada no edifício Álvaro Pais 2, na Novas Áreas de Escritórios. Sem prejuízo, retirado o efeito destas operações, o mercado teria crescido 55% face ao ano passado, assinalando-se o regresso das transacções de grande dimensão. De facto, no trimestre em análise, concretizaram-se 41 operações de ocupação de escritórios em Lisboa, das quais 9 envolveram áreas superiores a 1.000 m2, incluindo a tomada de 1.860 m2 na Torre Oriente do Colombo, pela Advance Care, numa operação concretizada em março e assessorada pela JLL. No 1º trimestre, o Parque das Nações, com 39% do take-up, foi a zona mais dinâmica, seguida pela Novas Áreas de Escritórios, com 35% do total. Em termos de procura, há uma clara evidência das empresas de Serviços Financeiros, em reflexo de algumas das maiores operações do trimestre, ao gerarem 65% de toda a actividade.

    No Porto, assinala-se também a reactivação das operações de grande dimensão este ano, com 6 das 22 transacções do trimestre a envolverem áreas superiores a 1.000 m2. Mais recentemente, em Março, evidenciam-se as transacções de 4.000 m2 ocupados por uma empresa no Matosinhos Office Center, bem como de outros 3.000 m2 pela Alten no Sousa Aroso 959, este último um negócio também mediado pela JLL. No trimestre em questão, foi a zona de Matosinhos que mais se evidenciou, com uma quota de 43% da ocupação registada no Porto. Do lado da procura, foram as empresas de TMT’s & Utilities a grande alavanca do mercado de escritórios no Porto, com 59% do take-up acumulado.

    “Os resultados do 1º trimestre deixam-nos bastante animados para as projecções do ano. O Porto, mantendo níveis de actividade inferiores a Lisboa, tem uma dinâmica saudável e bons índices de procura. Em Lisboa, mesmo se anularmos o efeito das duas grandes transacções, que naturalmente não constituem um padrão habitual do mercado, teríamos uma ocupação do trimestre à volta dos 30.000 m2. Isso traduz um crescimento homólogo superior a 50%, o que é um excelente indicador da actividade da procura. Se mantivermos este ritmo, vamos repor a actividade para os níveis médios de transacção habituais do mercado, invertendo a quebra do ano passado”, refere Sofia Tavares, head of office Leasing, da JLL.

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    Exposição “Objetos por Arquitetos” regressa à Casa da Arquitectura

    A segunda edição da exposição mostra uma selecção de peças de autor que carregam consigo assinaturas de “prestigiados” arquitectos e que se encontra patente no Espaço Luís Ferreira Alves, da Casa da Arquitectura

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    Abriu ao público esta sexta-feira, dia 19 de Abril a segunda edição da exposição “Objetos por Arquitetos”, uma montra selectiva de peças de autor que carregam consigo assinaturas de “prestigiados arquitectos” e que se encontra patente no Espaço Luís Ferreira Alves, da Casa da Arquitectura.

    Através desta mostra, que estará patente até 12 de Maio, a Casa da Arquitectura presta homenagem ao “talento multifacetado” de um grande número de arquitectos.

    A mostra reúne um conjunto de objectos demonstrativos do melhor que o talento arquitectónico tem para oferecer quando colocado ao serviço das várias dimensões da vida mundana, criando objectos de culto e de desejo que é possível levar para casa, como mobiliário, obra gráfica, iluminação, entre outros.

    Uma pequena montra selectiva de cerca de meia centena de peças de autor com assinatura de nomes como Adalberto Dias, Aires Mateus, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, João Pedro Pereira, Marta Vilarinho de Freitas e Pedro Guedes de Oliveira.

    A arquitectura e o design são disciplinas próximas que partilham o objectivo comum de resolver problemas da sociedade aliando a funcionalidade à estética.

    Através desta mostra, a Casa da Arquitectura presta homenagem ao talento multifacetado de um grande número de arquitetos cujo talento e originalidade está agora ao alcance de todos.

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    Bartolomeu Costa Cabral (1929-2024): Ordem recorda legado forte na arquitectura portuguesa

    O Presidente da República lamenta, também, a morte de uma das figuras maiores do modernismo arquitectónico e sublinha a forma como Costa Cabral era reconhecido pelos seus pares, nomeadamente pela preocupação com a noção de cidade, não de unidade estanque, o que talvez explique que uma exposição comemorativa, em 2019, escolhesse como título a bela expressão “a ética das coisas”.

    Ricardo Batista

    A Ordem dos Arquitectos recorda a obra e o “legado” de Bartolomeu da Costa Cabral no momento de assinalar a morte do arquitecto, aos 95 anos, ele que era considerado como figura marcante do modernismo arquitectónico português.
    Numa nota publicada na página na Internet, e assinada pelo presidente Avelino Oliveira, a Ordem dos Arquitectos presta homenagem ao membro número 142, “um enorme e consagrado arquiteto português”.

    Nascido em Lisboa, a 8 de Fevereiro de 1929, obteve o diploma em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1957, tendo, no ano anterior, estagiado em França, onde estudou o tema da habitação de que resultariam diversos estudos de habitação social para o Gabinete Técnico de Habitação (GTH), Federação das Caixas de Previdência, Câmara Municipal de Lisboa e Fundo Fomento Habitação (FFH – atual IHRU), entre 1959 e 1968.

    Bartolomeu da Costa Cabral integrou, ainda estudante, o atelier da Rua da Alegria de Nuno Teotónio Pereira. Trabalhou com Manuel Alzina de Menezes, Manuel Taínha, Nuno Portas, Gonçalo Byrne, Pedro Vieira de Almeida e Pedro Viana Botelho.

    Entre 1968 e 1969 trabalha com Conceição Silva e Maurício de Vasconcellos. Integra o GPA (Grupo de Planeamento e Arquitectura), fundado por Maurício de Vasconcellos e Luís Alçada Baptista, onde desenvolveu, até 1996, diversos edifícios universitários para Bragança, Guimarães, Covilhã, Santarém, Tomar e Oeiras.

    Da sua obra construída será, porventura, o muito destacado e impressivo Bloco das Águas livres, em Lisboa (1953-1955), projetado em coautoria com Nuno Teotónio Pereira, o edifício mais emblemático e uma referência na arquitectura portuguesa. Destaca-se ainda a Escola Primária do Castelo (Lisboa, 1960), a Estação do Metropolitano da Quinta das Conchas (1998-2002) e os Blocos de Habitação Social dos Olivais, 1961 (com Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas).

    Premiado com o Prémio Eugénio dos Santos, em 1997 (com Nuno Teotónio Pereira pela remodelação do Teatro Taborda, em Lisboa), Prémio de arquitectura Raúl Lino, em 1978 (do GPA, com a notável Agência da CGD de Sintra), Menção Honrosa do Prémio Valmor 2009 (habitação individual na Travessa da Oliveira, em Lisboa), Grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (2022), uma distinção entregue pelo Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa sublinha a forma como Costa Cabral era reconhecido pelos seus pares, nomeadamente pela preocupação com a noção de cidade, não de unidade estanque, o que talvez explique que uma exposição comemorativa, em 2019, escolhesse como título a bela expressão “a ética das coisas”. “A Arquitectura tem de falar às pessoas, tem de ser uma companhia, tem de dar sentido aos espaços criados e, só assim, podemos falar da sua humanização. Julgo que nas obras que fui fazendo ao longo da minha vida profissional, existe uma constante relação com as pessoas”, assumia Costa Cabral em 2019, a propósito da exposição “A Ética das Coisas”

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Construção

    Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do setor privado e cooperativo

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    A Câmara de Lagos aprovou, na última reunião de câmara, a aquisição de dois grandes terrenos com capacidade edificativa, o que irá permitir ampliar decisivamente a resposta pública municipal e fazer face à complexa situação de carência habitacional que se vive no concelho. A proposta final, que resultou da negociação encetada com o Fundo de Investimento proprietário dos terrenos, ascende aos 9,4 milhões de euros. O processo de aquisição dos imóveis segue, agora, para apreciação e decisão da Assembleia Municipal.

    Trazer à posse do município dois prédios rústicos situados nas Caliças, localização muito próxima do centro da cidade, e com uma capacidade global edificativa na ordem dos 80 mil metros quadrados, para aí projectar um grande programa de construção habitacional que permita reequilibrar o mercado imobiliário do concelho e criar uma oferta diversificada, capaz de dar resposta à multiplicidade de perfis e de necessidades habitacionais que estão diagnosticadas, é o que se pretende alcançar com este investimento, de acordo com os responsáveis autárquicos.

    Na apresentação do assunto em reunião de câmara, o presidente da autarquia sublinhou a importância desta decisão, que, no seu entender, “constitui um marco importante na política de solos, fomentando o início de uma nova realidade para toda a problemática da habitação na vertente da oferta e da própria regulação do mercado”, pelo facto do património municipal de terrenos disponíveis já não reunir as condições suficientes para sustentar um programa de construção dessa escala e dos 260 fogos previstos na Estratégia Local de Habitação (actualmente em execução) ficarem aquém das necessidades do concelho. “Uma data que ficará certamente na história do município de Lagos” foi, por isso, a forma como Hugo Pereira se referiu ao dia em que foi tomada esta decisão.

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do sector privado e cooperativo e a construção de habitações a afectar a casas de função ou a programas destinados aos jovens. Estima-se que a operação de loteamento dos dois terrenos, no seu conjunto, permita construir até 600 fogos, para além de equipamentos e serviços de apoio a essa nova área de expansão da cidade.

    De acordo com os dados oficiais da autarquia, entre 2020 e 2023 o número acumulado de pedidos de apoio habitacional aumentou de 653 para 1903, representando um acréscimo de 300%. Significativa foi, também, a afluência aos concursos que decorreram para atribuição dos primeiros 47 fogos (de um total de 260) a construir no âmbito da Estratégia Local de Habitação, onde foram recebidas 1260 candidaturas, sendo que uma percentagem significativa de agregados (34% – 426 agregados), apesar de se encontrar em situação de carência habitacional, não tem enquadramento no âmbito do Programa 1.º Direito, por não se encontrar em condição habitacional indigna ou por apresentar rendimentos médios mensais acima dos valores admitidos, mas, ainda assim, insuficientes para fazer face aos preços praticados no mercado habitacional privado. Nesta mesma reunião foi apresentado o Relatório Municipal da Habitação de Lagos relativo ao ano 2023, documento que compila toda a informação relevante sobre os pedidos de apoio, assim como sobre as respostas dadas pelo município no âmbito do Apoio ao Arrendamento Privado e da Estratégia Local de Habitação de Lagos, para fazer face a esta problemática da carência habitacional.

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    Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha. É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila… Continue reading Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    Ricardo Batista

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha.

    É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila Galé Isla Canela instalou-se num edifício com arquitetura e decoração de influência árabe, que conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

    Após a renovação total das áreas públicas de clientes, aqui a elegância funde-se com o cenário deslumbrante da costa espanhola, mesmo ao lado do Algarve, com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

    Já na Figueira da Foz, um destino turístico tradicional, a Vila Galé assumiu a gestão do emblemático Grande Hotel da Figueira. Com uma localização privilegiada, na marginal e na primeira linha da praia, esta unidade foi totalmente renovada e modernizada e é agora o Vila Galé Collection Figueira da Foz.

    Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

    O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca

    A proposta apresentada pelo atelier Salto Studio, venceu o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de recuperação da antiga Colónia Balnear da Areia Branca, na Lourinhã

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    O concurso lançado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa recebeu um total de 24 proposta, tendo a proposta com a assinatura de André Nave, do Salto Studio, ficado em primeiro lugar. O projecto vencedor valoriza a estrutura já edificada, acrescentando elementos que remetem para a arquitectura da Beira Baixa. “Desde o início decidimos adicionar varandas, porque nos quisemos inspirar nos balcões da Beira Baixa. Queríamos replicar essa experiência”, explicou o arquitecto na apresentação pública da projecto realizada esta semana”.

    Para além do espaço hoteleiro, o projecto de André Nave prevê um piso térreo aberto à comunidade local, com um espaço de co-work, restaurantes, um bar de praia e um ginásio.
    O júri foi composto por um representante da CIM Beira Baixa, um representante do Município da Lourinhã e um da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos.

    A Colónia Balnear da Areia Branca recebeu milhares de crianças e jovens do distrito de Castelo Branco entre 1974 e 2007. Está inactiva desde 2009, altura em que uma tempestade causou vários danos ao edifício.

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