Portagens na A28 seria medida “injusta e lesiva” para a região
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações garantiu recentemente que a introdução de portagens nas SCUT vai avançar e disse que o calendário já está definido
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O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa (PS), reafirmou esta sexta-feira a sua oposição à introdução de portagens na A28, rotulando a medida de “injusta e lesiva” para o concelho e para a região.
O autarca reagia ao conjunto de diplomas aprovados quinta-feira, em Conselho de Ministros, que revê as bases de concessão das auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), envolvendo as três em que se prevê a instalação e cobrança de portagens (Norte Litoral, Costa de Prata e Grande Porto).
“A Câmara Municipal [de Viana do Castelo], ao tomar conhecimento desta deliberação, manifestou de imediato à tutela a sua preocupação e discordância pela decisão, uma vez que não foram ainda efectuadas as reuniões acordadas com o ministro das Obras Públicas e onde seriam estudadas medidas minimizadores para os utilizadores da A28”, refere, em comunicado, José Maria Costa.
O autarca explica que é contra as portagens porque “não existem alternativas viáveis” à A28 e porque a medida “será lesiva para o já débil dinamismo da economia local”.
A Câmara de Viana do Castelo já contactou os autarcas de Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Matosinhos, “para ser feita a análise da situação e para que sejam efectuados novos contactos com o Governo”.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações garantiu recentemente que a introdução de portagens nas SCUT vai avançar e disse que o calendário já está definido.
Disse ainda que existirão “isenções” para “trânsito local” e será também contemplada a situação do “utilizador frequente” da estrada.
No final do Conselho de Ministros, o titular da pasta da Presidência, Pedro Silva Pereira, afirmou que os diplomas aprovados “não envolvem quaisquer alterações em matéria de portagens”.
“A posição do Governo sobre as portagens mantém-se e o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), esta semana apresentado, confirma” isso mesmo, salientou Pedro Silva Pereira.