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Arquitectos subscrevem manifesto contra transformação do Bom Sucesso em centro comercial

“O Bom Sucesso faz sentido como mercado, mas não como centro comercial” salienta o texto do movimento Bom Sucesso Vivo

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Arquitectos subscrevem manifesto contra transformação do Bom Sucesso em centro comercial

“O Bom Sucesso faz sentido como mercado, mas não como centro comercial” salienta o texto do movimento Bom Sucesso Vivo

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Siza Vieira, José Pulido Valente e Manuel Correia Fernandes são alguns dos arquitectos subscritores de um manifesto, hoje divulgado, a favor da requalificação do Bom Sucesso “como mercado, mas não como centro comercial”.

“O Bom Sucesso faz sentido como mercado, mas não como centro comercial” salienta o texto do movimento ‘Bom Sucesso Vivo’, que tem ainda como subscritores os arquitetos André Tavares, Francisco Barata Fernandes, José Gigante, Manuel Fernandes de Sá, Nicolau Brandão, Nuno Brandão Costa e Paula Santos

Os arquitectos salientam que o projeto previsto para o Mercado Bom Sucesso “é um atentado a um edifício modernista com um processo de classificação como património nacional já aprovado pelo IGESPAR e a aguardar conclusão” e que está em causa a “adulteração de um edifício histórico”.

“Do que foi tornado público, sabemos que se pretende encher o interior com dois grandes volumes a cortar, e ocupar o espaço central, quase encostados às suas fachadas envidraçadas”, criticam.

O documento destaca também que “transformar o mercado em centro comercial destrói a arquitectura do edifício” já que “o projecto actual reflete uma visão fachadista da arquitectura, destruindo o que o edifício tem de melhor, o magnífico espaço interior”.

Os subscritores lembram que “a alma do pequeno comércio popular faz parte da alma desta cidade do Porto” e que a zona da Boavista está já “saturada de centros comerciais, edifícios na grande maioria sem qualquer qualidade arquitectónica”.

Salientam ainda que “destruir um mercado para criar mais um centro comercial é empobrecer a qualidade e variedade da vivência urbana”

“Este mercado precisa sim de se tornar a habilitar como edifício e na sua funcionalidade de mercado, tal como consta dos requisitos que fundamentaram o processo de classificação”, acrescentam, defendendo que só assim aquele espaço “ficará digno de um uso público intenso, como já teve antes do abandono recente a que foi votado”.

Os arquitectos apelam, por fim, ao ministério da Cultura e ao IGESPAR para que pronunciem e intervenham neste processo, “impedindo a destruição do Mercado do Bom Sucesso”.

“Como cidadãos empenhados pretendemos que o edifício do Mercado continue a marcar a sua época, através do respeito pelo património construído e classificado e que continue a marcar o seu fim de mercado tradicional de frescos, sempre actual numa cidade viva”, conclui o documento.

O Mercado do Bom Sucesso vai ser entregue à empresa Mercado Urbano – Gestão Imobiliária, subsidiária da empresa bracarense Eusébios.

A proposta que venceu o concurso público em julho de 2009 aponta a construção de um hotel low cost, de uma área de escritórios, 44 bancas de produtos gourmet e 23 lojas, numa empreitada que se deve prolongar por 27 meses.

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Brasil inspira Cimenteira do Louro na criação do Cobogó Urban

Mais do que um recurso arquitetónico, o Cobogó Urban é um elemento modular em betão – com uma dimensão de 306 mm X 306 mm X 80mm e um peso de cerca de 7 quilogramas – que combina “design, funcionalidade e novas formas de olhar para um espaço e para a sua decoração”

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A Cimenteira do Louro (ACL) acaba de lançar no mercado português e internacional o Cobogó Urban. Trata-se de um novo produto decorativo para o sector da construção cuja principal característica é a capacidade de dividir ambientes sem comprometer a ventilação e a iluminação naturais.

Mais do que um recurso arquitetónico, o Cobogó Urban é um elemento modular em betão – com uma dimensão de 306 mm X 306 mm X 80mm e um peso de cerca de 7 quilogramas – que combina “design, funcionalidade e novas formas de olhar para um espaço e para a sua decoração”, indica a empresa.

Além disso, apresenta “um forte apelo estético”, segundo Dinis da Silva, ceo da empresa de Vila Nova de Famalicão, dado poder ser desenvolvido em padrões diversos, acrescentando personalidade a um ambiente. “Além de ser adaptável a diferentes estilos arquitectónicos e decorativos”, acrescenta.

Os cobogós também representam uma opção ecologicamente correcta para o sector da construção, uma vez que ao possibilitarem a ventilação e a iluminação naturais, reduzem o consumo de energia em ar condicionado e iluminação artificial. Além disso, “o betão é um material durável e resistente, que pode ser reciclado e reutilizado em outras aplicações”, lembra o responsável.

A história do cobogó remonta à primeira metade do século XX, tendo sido desenvolvido no nordeste do Brasil na década de 1920, com tal sucesso, que passou a ser utilizado como elemento construtivo no resto do País a partir de 1950, sobretudo em projectos de arquitectos modernistas.

A designação “cobogó” resulta da junção da primeira sílaba dos apelidos dos três engenheiros que inventaram o elemento decorativo: o português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernest Boeckmann e o brasileiro António de Góis.

Os cobogós podem ser produzidos em diversos materiais, sendo os mais comuns de betão (material em que foram criados inicialmente), vidro e cerâmica. A paleta de cores é cada vez mais diversificada e as opções de acabamentos são para todos os gostos.

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Brico Depôt Iberia aumenta vendas em 2,5% no primeiro trimestre

A empresa aumentou as suas vendas na Península Ibérica em 2,5%, para 94 milhões de libras, cerca de 108 milhões de euros, impulsionadas especialmente pela categoria de exterior. Número que ultrapassa os níveis pré-pandémicos

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A Brico Depôt Iberia aumentou as suas vendas LFL (Like-For-Like) em 2,5% para 94 milhões de libras, cerca de 108 milhões de euros, durante o primeiro trimestre do ano, impulsionadas pelo crescimento nas categorias de exterior, construção, carpintaria e cozinha, em parte devido às boas condições meteorológicas que se fizeram sentir nas últimas semanas, antecipando o Verão.

Apesar do aumento da inflação, a Brico Depôt Iberia procurou soluções para continuar a oferecer os melhores preços ao consumidor final. Assim, a empresa não só assumiu o aumento das matérias-primas sem afectar os clientes, como também implementou uma campanha de descontos e promoções em categorias-chave, o que permitiu o regresso dos clientes às lojas, ultrapassando os níveis pré-pandémicos.

Com estes bons resultados, a Brico Depôt Iberia inicia a celebração dos seus 20 anos em Espanha, duas décadas em que a empresa abriu quase 30 lojas, contando actualmente com mais de 2.000 colaboradores. Nas palavras de Mike Foulds, CEO da Brico Depôt Iberia, “este é um ano muito especial para nós, pois chegámos a Espanha há duas décadas e estamos muito satisfeitos com a nossa evolução”. E, acrescenta, “além disso, reforçámos as nossas vendas através de uma forte aposta no canal digital. Em apenas três anos, lançámos o e-commerce, a app Brico & Go e, mais recentemente, a nossa plataforma de marketplace, que abrimos simultaneamente em Espanha e Portugal no final de 2022. Esta plataforma, integrada no nosso e-commerce, permitiu-nos triplicar a oferta aos nossos clientes, chegando às 35.000 referências, o que acreditamos que é uma boa forma de reforçar as vendas e alargar a gama de produtos”.

Negócio actual e perspectivas
A Kingfisher começou o ano de forma positiva e continua bem posicionada para enfrentar o exercício financeiro de 23/24 no actual contexto de incerteza macroeconómica. O Grupo está confiante no seu modelo de negócio forte, diversificado e resiliente e em continuar a executar a sua estratégia para aumentar as receitas e a quota de mercado. A 23 de maio de 2023, 205 milhões de libras do actual programa de recompra de acções de 300 milhões de libras tinham sido concluídos.

As previsões para o resto do ano são reiteradas e o Grupo está confortável com as expectativas consensuais dos analistas de um lucro líquido ajustado para o exercício 23/24 de 634 milhões de libras, prevendo para o primeiro semestre, um lucro líquido ajustado de 350 milhões de libras.

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Vilamoura Parque comercializa mais de metade das unidades

Actualmente, todas as unidades T3 já foram vendidas, dispondo apenas de alguns T2, indicou a promotora. Até agora, os compradores são tanto nacionais, como estrangeiros, seja para habitação própria ou para segunda habitação

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O projecto Vilamoura Parque, promovido pela Vilamoura World e com gestão da Norfin, anunciou a comercialização de mais de metade das suas unidades. O empreendimento prevê que a sua construção esteja concluída em 2024.

Com 40 unidades, o Vilamoura Parque conta com tipologias T2 e T3, com áreas, em média, de 155 m2 e preços a partir dos 960 mil euros. Actualmente, todas as unidades T3 já foram vendidas, dispondo apenas de alguns T2, indicou a promotora. Até agora, os compradores são tanto nacionais, como estrangeiros, seja para habitação própria ou para segunda habitação.

“O Vilamoura Parque representa um dos resultados da nossa ambição de tornar Vilamoura o destino ideal, seja para fins turísticos ou para viver. Este é um projecto de excelência e prestigiante, o que se reflecte seja na escolha de materiais e acabamentos de alta qualidade, como nos espaços exteriores verdes e amplos que acompanham todas as moradias”, afirmou João Brion Sanches, CEO da Vilamoura World.

Todas as moradias estão incluídas em amplos espaços verdes privados. Além disso, os ocupantes deste condomínio poderão ainda usufruir de cozinhas totalmente equipadas, um pátio interior, piscinas privadas e garagem.

O Vilamoura Parque conta com o certificado energético de classificação A+; com certificado de Eficiência Hídrica AQUA+ e ainda com o certificado do Sistema de Avaliação da Sustentabilidade LIDER A. com classificação A+.

A construção do empreendimento teve início em 2022 e contempla agora uma casa modelo para que os potenciais compradores possam experienciar mais de perto as mais valias do Vilamoura Parque. Trata-se de uma moradia T2 onde se destacam os ambientes interiores elegantes e luminosos e as linhas refinadas e elementos em madeira que conferem à casa um ambiente natural, num equilíbrio perfeito entre espaços privados e comuns.

O projecto arquitectónico foi desenvolvido pela InConcept, sendo da autoria do arquitecto Pedro Balonas, e o design de interiores tem a assinatura de Maria Raposo.

“Entendemos que as moradias podem cumprir diferentes necessidades: habitação permanente ou casa de férias, desde logo. Nesse sentido, idealizámos um espaço confortável e funcional, com materiais leves, claros, linhas simples e modernas, splash de cor e espaços amplos”, afirmou Maria Raposo, responsável pelo Design de Interiores

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Portefólio Landbank do Novo Banco já recebeu mais de 90 manifestações de interesse

Cerca de um mês após comunicação ao mercado, o grupo Novo Banco, bem como as consultoras que assessoram a venda do portefólio, CBRE e JLL, indicam que já receberam manifestações de interesse por mais de 90 potenciais investidores, a maioria internacionais, alguns dos quais suportados por entidades locais que actuam enquanto parceiros de capital e futuros gestores do desenvolvimento dos vários projectos

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“Trata-se de uma oportunidade única para criar uma das maiores plataformas de investimento para promoção imobiliária residencial e turística em Portugal, que representa a aquisição de aproximadamente 400,000 metros quadrados e um volume potencial de vendas de 2 mil milhões de euros”, sublinham em comunicado conjunto as consultoras CBRE e JLL.

Com forte presença no centro de Lisboa (terreno Amoreiras e Olivais) e zonas prime no Algarve (Lagoa e Portimão), o portefólio compreende actualmente quatro terrenos e todos os projectos estão em avançado estado de licenciamento para diferentes tipos de uso. Esta é uma rara oportunidade com escala e dimensão em Portugal que permitirá aos investidores estabelecer uma presença com uma visão de longo prazo no país.

A escala do projecto permite atrair investidores com uma visão de longo prazo para o mercado português, fazendo desta uma rara oportunidade no mercado nacional, com um ticket de entrada de aproximadamente 365M€.

O terreno das Amoreiras representa a última oportunidade para desenvolver um projecto urbanístico de larga escala e estruturante para o centro de Lisboa. Prevendo um total de construção de 130,000 metros quadrados distribuídos por cinco lotes residenciais, num total de 683 fogos, e um lote de serviços que poderá acolher diferentes usos como escritórios ou hotelaria. Esta é uma oportunidade única no centro de Lisboa, sobretudo pela sua localização prime para qualquer tipo dos usos a que o loteamento se propõe. Assegurando ainda o potencial desta localização, está prevista uma extensão do metro Lisboeta que tem projectado uma nova estação junto ao terreno.

Tratando-se de uma plataforma para desenvolvimento de construção nova em larga escala, os activos já se encontram num estado avançado de licenciamento urbanístico, sendo que no decurso dos últimos cinco anos, o proprietário focou-se em desenvolver o processo de licenciamento dos projectos, nomeadamente com a actualização dos masterplans para uma melhor adequação às actuais tendências de sustentabilidade, eficiência energética e wellbeing dos utilizadores dos diferentes edifícios. Os usos, implantações e capacidades construtivas já se encontram também estabilizados.

Este portefólio permite dar resposta ao desequilíbrio existente entre oferta e procura transversal a todos os sectores, nomeadamente residencial, escritórios de qualidade e oferta turística diferenciadora, em particular numa zona como o Algarve, que se continua a afirmar como um destino turístico de excelência a nível mundial.
No caso de Lisboa, permitirá regenerar duas malhas urbanas centrais, criando novos espaços para a população local, incluindo um jardim com 11.000 metros quadrados, acompanhado de novas soluções de mobilidade, como é o caso do metro nas Amoreiras.

De acordo com a calendarização prevista, o processo de Non Binding Offers (NBO’s) deverá terminar em meados de Junho, sendo a conclusão da transacção prevista para o final do ano de 2023.

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“Futuro é Ecológico” é tema da primeira + Concreta

O formato disruptivo prevê a participação por convite, direccionado a uma selecção restrita de 50 marcas e empresas nacionais, dos mais variados sectores que revestem a área da arquitectura. O evento terá lugar a 16 e 17 de Novembro na Alfândega do Porto

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Entre os dias 16 e 17 de Novembro deste ano, a Alfândega do Porto recebe o primeiro evento internacional que se dedica à apresentação de produtos e materiais para a arquitectura e design de interiores. Com o tema “Futuro é Ecológico”, a +Concreta 23 conta com a curadoria de Diogo Aguiar. O objectivo passa por “dar a  conhecer as estratégias e os produtos que os fabricantes e as marcas portugueses estão a desenvolver para contribuírem para a descarbonização da arquitectura num futuro próximo”.

“Com um tema muito actual e a ganhar relevância, o que se pretende é que as abordagens sustentáveis comecem a ser incorporadas em todas as etapas do processo, desde o projecto até a construção. As decisões conscientes de um determinado projecto são tomadas pelos arquitectos, engenheiros e construtores, num todo, de forma a intervir no espaço respeitando a história e a identidade das comunidades. Assim, ao desenvolver este evento exclusivo e inédito, não podíamos deixar de trazer este tema a debate e reflexão”, afirma Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor.

O formato disruptivo prevê a participação por convite, direccionado a uma selecção restrita de 50 marcas e empresas nacionais, dos mais variados sectores que revestem a área da arquitectura, nomeadamente das áreas de acabamentos, revestimentos, portas, janelas, equipamento elétrico, domótica, acessórios, pintura, cozinha e banho, entre outros. Além das empresas nacionais, a +Concreta 23 conta, igualmente, com uma selecção de compradores estrangeiros.

O evento vai contar, ainda com diversos momentos de partilha e reflexão, com destaque para as conferências temáticas e sessões técnicas, assim como um jantar de networking.

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Prospectiva elabora projecto para Passeio Marítimo da Meia Praia

Este projecto tem como propósito “a criação de um espaço de excelência com identidade própria, qualificado e valorizado natural e paisagisticamente por critérios de sustentabilidade ambiental, globalmente coerente e integrador do ponto de vista formal e funcional”

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A empresa Prospectiva assinou contrato com a Câmara Municipal de Lagos para a elaboração do projecto para o Passeio Marítimo da Meia Praia, em Lagos. Integrada no Plano de Urbanização da Meia Praia, a intervenção compreenderá a área situada entre a via V10 e a via férrea, no troço localizado entre o posto de abastecimento de combustíveis e a rotunda de acesso à zona de Palmares.

Este projecto tem como propósito “a criação de um espaço de excelência com identidade própria, qualificado e valorizado natural e paisagisticamente por critérios de sustentabilidade ambiental, globalmente coerente e integrador do ponto de vista formal e funcional, permitindo minimizar o impacto visual permanente das estruturas de poste e catenária a implementar ao longo da via férrea”.

A requalificação ambiental desta área, assim como a sua utilização como espaço público de recreio e lazer equipado e associado à actividade balnear, é fundamental para garantir a atractividade turística da Meia Praia.

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Efacec conclui projecto de I&D DigiLightRail

A solução desenvolvida, no âmbito do Programa Portugal 2020, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), permite concentrar num único equipamento as várias funções que implicam a comunicação entre os veículos e os sistemas na via

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A Efacec concluiu o projecto de I&D DigiLightRail, que inclui uma solução Automatic Train Protection (ATP) com base num sistema unificado de comunicação sem fios, bem como uma ferramenta de engenharia que permite a simplificação, digitalização e automatização dos processos de desenho, engenharia, configuração e teste dos sistemas de comando e controlo, que visa eliminar a possibilidade de acidentes.

A solução desenvolvida, no âmbito do Programa Portugal 2020, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), permite concentrar num único equipamento as várias funções que implicam a comunicação entre os veículos e os sistemas na via, sendo significativa a redução da complexidade e custos da instalação e manutenção.

A componente de ATP adiciona uma camada extra de segurança, ao garantir o cumprimento dos limites de velocidade e das indicações dos sinais, mesmo em caso de erro do condutor, reduzindo assim a possibilidade de acidentes.

Para José Mário Fonseca, gestor de tecnologia do projecto da Efacec, trata-se de mais um projecto “relevante” que a empresa desenvolve no sector ferroviário, evidenciando a “elevada sofisticação e competência da Efacec na área de sinalização de metros ligeiros, através do desenvolvimento de soluções de automação seguras, fiáveis e eficientes”.

“A parceria com o INESC TEC, com quem a Efacec tem mantido uma relação estreita de vários anos, foi desenvolvida com muito sucesso permitindo trazer para o mundo industrial conhecimento teórico sólido de forma a criar um grupo de trabalho com competências tecnológicas avançadas”, acrescenta José Mário Fonseca.

No que diz respeito à sinalização de metros ligeiros, esta solução possibilita a utilização de métodos e tecnologias avançadas para a simplificação e automatização do controlo dos veículos, tendo como base a combinação de sistemas modernos de sensorização e monitorização.

A estes projectos seguiram-se múltiplos trabalhos semelhantes em diversas geografias como: Messina (Itália), Tenerife e Cádiz (Espanha), Argel, Oran e Constantine (Argélia), Nottingham (Reino Unido), Rio de Janeiro (Brasil), Dublin (Irlanda), Bergen (Noruega), Odense (Dinamarca) e, actualmente, na extensão da Linha Amarela e nova Linha Rosa do Metro do Porto (Portugal).

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Número de fogos licenciados em Construção Nova cresce 7,1% no 1 trimestre

Durante os três primeiros meses do ano foram licenciados 8752 novos fogos em construção nova, o que representa um crescimento de 7,1%, em termos homólogos, refere a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN

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“O consumo de cimento no mercado nacional perfez 946 milhares de toneladas, nos primeiros 3 meses de 2023, o que traduz uma redução de 7,4%, em termos homólogos. No primeiro trimestre de 2023, foram emitidas 4.655 licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais, o que traduz uma diminuição de 12,3%, em termos homólogos. Contudo, quanto ao número de fogos licenciados em construções novas observa-se, neste período, um aumento de 7,1%, em termos homólogos, para 8.752”, refere a mais recente Síntese Estatística Da Habitação, da AICCOPN.

No mesmo sentido, os números da AICCOPN referem que o montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, até Março, aumentou 9%, face a igual período do ano anterior, ascendendo a um total de 4.531 milhões de euros, não obstante subida de 2,04 pontos percentuais da taxa de juro implícita no crédito à habitação, no mês de Março, para 2,83%.

Em Março o valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário manteve uma trajectória de valorização, com um aumento de 11,4%, em termos homólogos, em resultado de acréscimos de 12,7% nos apartamentos, e de 6,4% nas moradias.

A análise dedica um particular destaque à área metropolitana de Lisboa, onde “o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Março, foi de 6.286, valor que traduz um aumento de 0,7% face aos 6.244 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 27% são de tipologia T2, 41% de tipologia T3 e 24% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 11,2% em Março”.

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Encontro nacional da ALF revela sector atento ao investimento verde

Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting juntou instituições financeiras nacionais e europeias e entidades portuguesas ligadas ao investimento. Banca antevê o fim dos créditos a investimentos não sustentáveis e afirma-se tão verde quanto o investimento que apoia

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“Nós somos aquilo que financiamos”. A alocação de recursos da banca de acordo com os critérios ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla inglesa) foi assim resumida por João Nuno Palma, vice-presidente da Comissão Executiva do Millennium BCP e um dos cinco oradores do painel final do Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF). “Tem que haver redireccionamento dos recursos financeiros para atividades sustentáveis. Já estamos a introduzir na análise de risco fatores de ESG que limitam o financiamento de atividades não sustentáveis As instituições financeiras têm consciência de que se financiarem atividades não sustentáveis, elas próprias se tornarão não sustentáveis”, assume o administrador do banco português, o qual se compromete a reduzir financiamento a atividades ligadas ao carvão.

“Estamos num momento que me parece de viragem”, afirma por seu turno Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente. Aludindo à proposta legislativa do Mercado Voluntário de Carbono (medida conducente à mitigação de emissões de gases com efeito de estufa) dada a conhecer pelo Governo em meados de março, refere que “coincidência, ou talvez não”, nos últimos dois meses se tem assistido a uma atividade em torno do financiamento sustentável.

Ao longo do Encontro Nacional da ALF ouviram-se apelos de entidades como o Banco de Portugal e o IAPMEI para que o sector financeiro e até os organismos públicos colaborem nesta transição dos clientes para estratégias concordantes com os critérios ESG. Andrés Baltar, administrador do Novo Banco, assume que “as PME ainda estão muito mais atrasadas que as grandes empresas”. Por isso, destaca, as instituições estão disponíveis a financiar as empresas empenhadas na transição para uma actividade sustentável.

A estratégia “verde” do financiamento especializado tem reflexos em vários cenários, destaca Luís Augusto, presidente da ALF. É disso exemplo a incorporação do leasing no ciclo de vida dos equipamentos, a favor da redução do nível de desperdício. O factoring e confirming, por seu lado, levam o seu apoio a investimentos concertados com as exigências ESG, enquanto o renting, aproveitando o crescimento da oferta de modelos electrificados das várias marcas, direcciona cada vez mais os clientes para veículos “amigos” do ambiente.

Apesar da energia depositada pelo financiamento especializado na transição para um mundo idealmente perene, não se pode exigir a todos os clientes o mesmo nível de cumprimento das regras mais restritas, alerta Ana Jantarada João, do BNP Paribas Portugal. No caso do factoring e renting, por exemplo, “os bancos têm de agir como advisors durante todo o processo” e “parar de ser simplesmente facilitadores de acesso a crédito. Têm que passar a ser também consultores, com equipas especializadas, de forma a acompanhar os clientes”, insta Ana João. Isto requer que as instituições invistam na formação das suas equipas, até porque “infelizmente as universidades não estão ainda a formar pessoal especializado suficiente nestes temas, pelo que temos de formar inhouse”, designadamente avaliação de risco. Na mesma lógica que determina que um grupo é tão forte quanto o seu elemento mais fraco, a representante do BNP Paribas diz que “somos tão verdes quão verdes são os nossos clientes”. Pela frente, os bancos têm um quadro de rating indexado ao nível das emissões dos negócios que financiam. Os próprios bancos tenderão a pressionar os clientes para a transição, de modo a assegurar do equilíbrio do “green asset ratio” e do rating.

A lógica será extensível ao financiamento da mobilidade, podendo levar à restrição de crédito aos veículos não electrificados, diz Pedro Barreto, administrador do BPI. Também aqui, cabe às instituições de financiamento especializado formar o cliente. O sector adiciona a vantagem de permitir triagem fina do investimento, sabendo a que produto específico se destina. Levar a formação até ao nível do cliente do cliente, e ao fornecedor do cliente, para afinar níveis de sustentabilidade, é um desafio para as instituições financeiras, que terão de juntar novos consultores às suas equipas, considera Pedro Barreto.

No BPI, por exemplo, criou-se há um ano um acelerador de sustentabilidade, ao qual se associou um roadshow pelo país com sessões de esclarecimento sobre reindustrialização, custo da energia, temas sociais e de governação, explica o administrador do banco. Sobre transição para a sustentabilidade, diz que “o processo é muito exigente e todos os dias surgem informações novas para as empresas”.

As grandes empresas já estão a trilhar este caminho, “super-atentas” a critérios de ESG, acrescenta Amílcar Lourenço, administrador do banco Santander. Contudo, as PME – que, como lembrou Luís Guerreiro, presidente do IAPMEI, representam 99% do tecido empresarial português – encontram-se ainda numa fase embrionária. “As PME estão ainda pouco sensíveis, porque não sabem como fazer, não têm apoios e incentivos”, alerta o administrador do Santander. Indústrias como as da agricultura e do plástico poderão não estar aptas no imediato para financiamento verde, mas sim para uma fase de apoio financeiro à transição. “O objectivo é não deixar clientes para trás e apoiá-los na transição. A nossa obrigação como bancos é apoiar os clientes em processos que os transformem mais verdes”.

Um esforço financeiro em direcção à meta de carbono zero da economia que, como referido neste encontro promovido pela ALF, se estima que venha a ascender a 20 mil milhões de euros anuais.

Primeiro trimestre reforça papel do financiamento especializado em Portugal

Consolidada em 2022 a recuperação generalizada dos sectores do leasing, factoring e renting, o, primeiro trimestre está a elevar ainda mais o peso do financiamento especializado na economia portuguesa, explica Luís Augusto, presidente da ALF. Nota especial para o factoring e confirming, que “em Portugal tem um peso muito relevante no PIB, apenas atrás da Bélgica e da Espanha”, explica Luís Augusto. O gestor assegura que os associados da ALF estão a acompanhar a transição, com produção de renting cada vez mais virada para viaturas electrificadas, e, no leasing, preparando-se para o potencial trazido pelas políticas de habitação expansivas – entre as quais os 2,7 mil milhões do PRR que serão alocados à construção de casas.

Já do lado das empresas, o caminho é ainda longo, mas o movimento já está em curso. Luís Guerreiro, presidente do IAPMEI, destaca a transição ocorrida nas últimas décadas, que levou a que a vertente ambiental, que antes constava do último capítulo dos planos de negócios, para primeiro passo e condição sine qua non para a aprovação dos projetos. Contudo, ainda há um longo caminho para as empresas portuguesas, salienta o presidente do IAPMEI, partindo dos dados de um inquérito no âmbito do primeiro relatório do Observatório das ODS (promovido pela Universidade Católica com participação do IAPMEI, Fundação Francisco Manuel dos Santos, BPI e Fundação La Caixa). Este documento dá conta de que entre as PME, 20% identificaram a sustentabilidade como elemento intrínseco do negócio, 40% assumem que as ODS não estão incorporadas na sua estratégia, apenas 14,6% das PME têm preocupação com critérios ESG, e só 11,7% assumem publicar relatórios não financeiros. Realidade que mostra um caminho longo até se cumprir a legislação europeia que vai ser transcrita para a lei portuguesa em 2024, e que determina a elaboração pelas PME de relatórios relacionados com sustentabilidade a partir de 2028.

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OLI inaugura investimento de 12M€

A OLI inaugura esta segunda-feira, dia 29, aquela que é a décima ampliação do seu complexo industrial, localizado em Aveiro. No total a empresa soma agora uma área total de 42 mil metros quadrados

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Esta ampliação envolveu a construção de um novo edifício, que integrará também um armazém inteligente, que dotará a OLI de uma capacidade de armazenamento de 10.100 paletes de produto acabado.

O novo edifício, construído ao longo de 606 dias, é uma aposta na sustentabilidade energética, incluindo fachadas e coberturas revestidas com painéis fotovoltaicos que asseguram a auto-suficiência energética do edifício

Com este novo investimento de 12 milhões de euros, a OLI aumenta a eficiência do processo de operacionalização da cadeia de distribuição e abastecimento e, consequentemente, a sua competitividade no mercado internacional.

A OLI é líder ibérica e uma das maiores produtoras europeia de autoclismos. Exporta 75 por cento da produção para mais de 90 países dos cinco continentes, competindo à escala global com a inovação. Há 27 anos massificou a produção da dupla-descarga de água do autoclismo, uma solução hoje presente em todo o mundo, responsável pela redução do consumo de água em 50 por cento.

Em defesa da preservação da água, uma equipa de Investigação e Desenvolvimento, em parceria com universidades e centros de investigação nacionais, desenvolve diariamente novas soluções sustentáveis e inclusivas, com o objectivo de criar um espaço de banho sem desperdício de água, seguro e autónomo para todos.

Em 2022, a OLI registou um volume de negócios de 75.6 milhões de euros. A empresa integra 473 colaboradores em Portugal. A fábrica trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 2 milhões de autoclismos e 3 milhões mecanismos. É a única empresa portuguesa a produzir autoclismos interiores.

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