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Afaplan ganha Ribeiradio e aposta na segurança

Numa altura em que a Afaplan acaba de garantir em consórcio, a fiscalização da construção do empreendimento hidroeléctrico de Ribeiradio,

Ricardo Batista
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Afaplan ganha Ribeiradio e aposta na segurança

Numa altura em que a Afaplan acaba de garantir em consórcio, a fiscalização da construção do empreendimento hidroeléctrico de Ribeiradio,

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Numa altura em que a Afaplan acaba de garantir em consórcio, a fiscalização da construção do empreendimento hidroeléctrico de Ribeiradio, o responsável pelo Grupo desta empresa de serviços de engenharia do Grupo AFA, Armindo Rodrigues, e Carla Ferreira, responsável pelo seu Sistema Integrado de Gestão (SIG), falam da estratégia de evolução da Afaplan, que passa pela internacionalização, e pelas áreas da segurança controlo integrado de custos e de laboratório

Como foram os resultados da Afaplan no último ano?

Armindo Rodrigues (AR): Os resultados da empresa, no global, foram excelentes foi claramente o melhor ano. Exemplo disso é o Grupo do qual sou gestor. Neste Grupo, temos tido, desde 2007, um crescimento na ordem dos 25% ao ano e em 2009 facturámos já 2,3 milhões de euros. Isto de alguma forma espelha o que a empresa tem estado a fazer e a forma como tem evoluído.

Em que assentam esses resultados?

AR: Assentam claramente na confiança que o mercado tem em nós e na fidelização de clientes. Isso é reconhecido pelos empreendimentos que temos conseguido entretanto. Seja no mercado nacional ou no mercado internacional onde podemos referir a Fábrica de óleo na Roménia ou claramente o empreendimento do momento, o aproveitamento hidroeléctrico de Ribeiradio para a EDP.

Essa é uma obra que acabam de garantir. Qual vai ser a vossa actividade neste projecto?

AR: Este empreendimento foi ganho em consórcio e seremos responsáveis pela fiscalização do empreendimento. A EDP contratou um projectista e um conjunto de empresas Opway, FCC e Ramalho Rosa que vai desenvolver os trabalhos de construção e cabe-nos a nós a verificação da construção, como previsto no projecto, deste conjunto de duas barragens com turbinagem e posterior ligação à rede eléctrica nacional. Localiza-se entre Oliveira de Frades e Aveiro, no rio Vouga.

Quais são as grandes particularidades desta obra?

AR: A principal é que faz parte dos principais empreendimentos do Plano Nacional de Barragens lançado recentemente. Outra particularidade é que este empreendimento faz sentido em simultâneo com o cluster eólico que está a ser instalado. São centrais de produção hidroeléctrica que associadas à energia eólica permite uma rentabilidade relevante. Vai ser possível turbinar a água para produzir energia eléctrica em horas de maior necessidade, horas de ponta, e nas horas em vazio, quando essa energia não está a ser necessária, aquela que é produzida pelas eólicas, é usada para, neste empreendimento, bombar a água para a sua origem a montante das barragens para que possam ser novamente turbinadas.

Para a Afaplan, quais são os principais desafios que se colocam nestes trabalhos?

AR: O grande desafio passa pela garantia que damos aos nossos clientes de alcançar os seus grandes objectivos. Enfim, com a condução dos serviços dentro do rigor a que já habituamos o mercado, garantindo a qualidade geral do serviço. Cabe-nos portanto o papel de sermos bons gestores de toda a informação do empreendimento e garantindo a execução de toda a construção com o máximo de qualidade, efectuando um bom controle de custos e promovendo o cumprimento dos prazos estabelecidos com o cliente dentro das regras ambientais e de segurança na construção.

Há um pouco a ideia de que em Portugal se usa excessivamente a figura das “derrapagens orçamentais”, seja em obras de domínio privado ou público. Como é que uma empresa gestora de trabalhos olha para estas situações?

AR: Certamente que o mercado tem responsabilidade naquilo que vai acontecendo ao longo do tempo nessas obras com o envolvimento das entidades envolvidas. Isto é, se tivermos entidades que se pautam pelo rigor e pela excelência, vamos garantir que o produto final é conseguido dentro dos critérios estabelecidos à partida. Agora, se olharmos unicamente para o critério do preço baixo sem acautelarmos um conjunto de cuidados necessários na selecção de cada um dos intervenientes em cada uma das fases do empreendimento, vamos ter dificuldades que os objectivos estabelecidos sejam alcançados no final.

Essa não é a lógica que está estabelecida nos concursos públicos? Ou seja, o factor preço tem uma preponderância excessiva em relação aos critérios técnicos…

AR: Partilhamos claramente essa ideia. Neste momento está a ser dado um enfoque especial ao preço também por via da conjuntura de mercado mas, isso só não basta. O mercado tem de estar atento ao esforço que as empresas fazem na procura de sistemas integrados de gestão como os que conseguimos implementar na Afaplan, na procura de certificações por empresas externas que conseguem avaliar e valorizar a qualidade do trabalho que desempenhamos. Por exemplo, não são muitas as empresas que exigem uma pré-classificação dos fornecedores como é o caso da EDP e que se baseiam nas regras definidas pelo LNEC. As acções desenvolvidas estão associadas a qualidade e independência e é pena que o mercado e os players não utilizem mais algumas ferramentas que estão à disposição, seleccionando os potenciais colaboradores com essas competências.

Nomeadamente…

AR: Nomeadamente a classificação de Gestores Gerais da Qualidade de Empreendimentos da Construção pelo LNEC, ou as certificações ISO, ferramentas fundamentais para que se garanta uma organização baseada num sistema de gestão que pode ser mais ou menos desenvolvido. O que temos vindo a fazer na nossa empresa é aproveitar as potencialidades das novas tecnologias e implementar um Sistema Integrado de Gestão que nos permite garantir com rigor a organização necessária à prestação dos serviços com a qualidade que deve ser exigida pelos nossos clientes.

Essas certificações não são valorizadas em sede dos cadernos de encargos?

AR: Não por todos os clientes. E obviamente que isso não é benéfico para quem investiu substancialmente na criação de estrutura, no tempo dispendido pelos colaboradores envolvidos ou mesmo na criação de ferramentas que vão ser usadas na obra. Não basta dizer que se tem, é necessário que sejam aplicadas.

Nesse sentido que processo foi implementado pela Afaplan?

Carla Ferreira (CF): Hoje em dia há uma aposta acentuada de empresas do nosso ramo na obtenção de certificações nestas várias valências, até porque tem havido uma maior exigência nos cadernos de encargos, sugerida pelos próprios donos-de-obra para garantir a contratação de serviços que lhe dêm uma maior garantia em termos de qualidade. Para além da área da qualidade, investimos na boa organização da segurança e do ambiente, um dos aspectos em que os donos-de-obra mais estão a evoluir. A implementação destas competências de gestão ajudam-nos especialmente a criar um sistema de melhoria contínua com vista a conseguirmos alcançar o nosso grande objectivo de fidelizar os nossos clientes.

Para onde caminha a Afaplan?

CF: Estamos a apostar no desenvolvimento do nosso SIG (sistema integrado de gestão) mas acima de tudo estamos sobretudo a tentar assumir a máxima “Junto dos Projectos do Futuro”. Além da prestação de serviços na área de gestão e coordenação de empreendimentos, de licenciamento, queremos evoluir mais ainda. Avaliamos recorrentemente as necessidades do mercado e o que os clientes procuram cada vez mais e daí estarmos a apostar mais na área da coordenação de segurança, não só para o dono-de-obra como também para os construtores. Para além disto, estamos a apostar na criação de um laboratório de ensaios geotécnicos, no controlo integrado de custos e na certificação da Afaplan na Roménia, de acordo com as normas romenas.

AR: Estamos atentos ao mercado e apostados na reorganização do sector da segurança dentro da empresa considerando as necessidades dos clientes construtores e clientes donos-de-obra, sabendo-se que são visões distintas. E estamos a apostar na organização de uma empresa que possa prestar apoio, interno ou externo, na área da avaliação geotécnica dos empreendimentos que o necessitem. Certamente que num futuro é natural que surjam novos grupos de produção dependentes da Afaplan, sejam eles associados à internacionalização ou às ópticas da segurança, do controlo de custos ou da geotecnia. Reforço a ideia da internacionalização pela importância que tem para este Grupo uma vez que representa já 25% do seu volume de negócios.

Que sinais encontraram no mercado para decidirem avançar para essas áreas?

AR: São áreas que estão claramente ligadas à necessidade da própria empresa para responder ao mercado. A sinistralidade dos empreendimentos de construção em Portugal tinha de ser claramente reduzida e felizmente que isso se tem verificado ao longo dos últimos anos e quando ocorrem são menos gravosos. Mas para isso foram implementados um conjunto de regulamentações que implicavam que em obra fosse dada uma atenção especial à segurança por parte de todos os intervenientes, fossem empreiteiros ou donos-de-obra, mas estamos a falar também das fiscalizações e isso deve começar logo na fase de projecto. Neste momento, o plano de segurança e saúde é estabelecido na fase de projecto que depois é desenvolvido e adequado às metodologias de trabalho dos próprios construtores. Obviamente que é validado por um coordenador de segurança na óptica do dono-de-obra. É precisamente aí que podemos colaborar, seja na coordenação de segurança por parte do dono-de-obra seja na ajuda, com técnicos de segurança, à gestão de segurança na perspectiva do empreiteiro. A questão da geologia surge como consequência dos empreendimentos em que estamos envolvidos. Estamos ligados ao Douro Interior por via da fiscalização, cerca de 250 quilómetros de estrada que ligam a Beira Alta a Trás-os-Montes, uma obra que tem uma componente geotécnica imensa e que nos levou a desenvolver essa área de negócio na empresa. É uma valência que podemos usar em outros trabalhos em que estejamos a participar.

A vossa actividade passa também pelo mercado internacional. Que oportunidades encontram nesses mercados, nomeadamente nos PALOP?

AR: Relativamente à empresa romena, a empresa está criada e a laborar desde 2007. O que conseguimos foi, com técnicos locais auxiliados por técnicos portugueses fazer uma equipa competitiva capaz de dar resposta aos investidores. Não vamos inventar a roda e sim fazer mais do mesmo. Os mercados emergentes no sector da construção são claramente mercados do continente africano e sul-americano precisamente porque são territórios onde há muito por fazer.

CF: Se funciona bem, a estrutura tenta replicar em outros mercados esse sucesso. Pode ser na Roménia, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Brasil…contratamos técnicos nativos, mas há sempre uma estrutura Afaplan que tem conhecimento da nossa política e da nossa cultura que a tenta implementar nesses mercados. Seja onde for. O que é mais importante é que a nossa cultura seja evidenciada onde quer que estejamos, embora pudesse ser mais vantajoso financeiramente contratar nativos locais e colocar a empresa a prestar serviços ao cliente. Mas a nossa forma de trabalhar passa por levar a nossa cultura para os mercados onde estejamos.

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Idealtom apresenta primeira gama de tintas térmicas com assinatura portuguesa

A Idealtherm,desenvolvida e produzida em Portugal, esta solução revela-se como “inovadora, eficiente e sustentável” para o isolamento térmico e acústico dos edifícios

A Idealtom, empresa portuguesa e fabricante de tintas e impermeabilizantes, apresenta a primeira gama completa de tintas térmicas, a Idealtherm. Desenvolvida e produzida em Portugal, esta solução revela-se como “inovadora, eficiente e sustentável” para o isolamento térmico e acústico dos edifícios.

A nova gama permite alcançar uma maior sustentabilidade, ecológica e económica, para os edifícios uma vez que torna possível que estes se tornem frescos mais lentamente no Inverno e aqueçam mais devagar no Verão, aumentando o conforto e bem-estar de quem neles habita. Estas soluções permitem reduzir o consumo de energia com sistemas de aquecimento/arrefecimento e contribuem para a redução da emissão de CO2 para a atmosfera, tornando a sua utilização “amiga do ambiente”.

A incorporação de microesferas ocas de vidro combinadas com pigmentos reflexivos no desenvolvimento de tintas e impermeabilizantes é uma solução tecnológica que confere maior eficácia e eficiência aos produtos, uma vez que as microesferas formam uma camada de ar que reduz a condutividade térmica da superfície, evitando a absorção ou perda de calor. Devido a esta característica, os revestimentos Idealtherm actuam como anti condensadores e evitam o aparecimento de fungos/bolor e outras consequências da humidade.

A Idealtherm é composta por três tintas plásticas à base de água e microesferas ocas de vidro que formam uma película isolante térmica e acústica. As microesferas possuem uma tecnologia específica desenvolvida pela NASA que as torna de alta resistência e baixa densidade, oferecendo um elevado desempenho aos revestimentos.

Os produtos podem ser utilizados tanto em áreas residenciais como em edifícios comerciais ou industriais nas mais diversas superfícies como: paredes, fachadas, telhados, tectos, entre outros.

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Porto recebe Imobinvest entre 24 e 26 de Março

A 4ª edição da Imobinvest conta novamente com o apoio da ASMIP, que visa divulgar e dar a conhecer aos visitantes os projectos de qualidade realizados sobretudo no Norte do País

 

O Imobinvest – Salão do Imobiliário está de regresso para a sua 4ª edição e conta com a Associação dos Mediadores Imobiliários de Portugal (ASMIP), como parceiro institucional. O evento vai realizar-se entre 24 e 26 de Março de 2023 e terá novamente lugar no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. Esta edição decorre uma vez mais em simultâneo com o Smart Home Show – Salão de Domótica, que apresentará soluções de domótica para habitação e hotelaria.

José Oliveira, director geral da ZEST Marketing e Eventos, empresa que organiza o salão, destaca que em relação à adesão, “dos registos já efectuados, preveem que 10% do público seja composto por investidores, 60% público em geral e 30% de consultores imobiliários que pretendem actualizar a sua visão sobre o mercado”.

“Até ao momento o Imobinvest já recebeu registos de presenças de visitantes do Norte a Sul do País, bem como de países como a Suíça, Brasil e Espanha”, acrescenta.

“Sentimos uma grande aposta em imóveis e produtos de luxo, bem como produtos direccionados para investimento, muito embora também estejam disponíveis excelentes oportunidades para quem quer comprar casa”, destaca José Oliveira.

O evento conta ainda com um programa de conferências sobre o sector  e que contará com  um total de 20 oradores para debater temas como a intermediação de crédito do digital ao local, a nova legislação no Alojamento Local, o imobiliário de luxo em Portugal, entre outros.

As conferências serão inauguradas por Ricardo Valente, vereador dos Pelouro das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização e Pelouro da Economia, Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal do Porto, onde estará em destaque o investimento imobiliário que tem registado uma tendência crescente na cidade do Porto.

O apoio da ASMIP à realização do Imobinvest – que se iniciou na primeira edição – é, na opinião de Francisco Bacelar, vice-presidente, “uma parceria de sucesso que tem permitido divulgar e dar a conhecer aos visitantes os projetos de qualidade realizados sobretudo no Norte do país”.

De destacar que este evento aposta também na promoção e na credibilização do setor, promovendo a importância do papel do mediador imobiliário como um parceiro credível, com boa formação e bons conhecimentos do mercado onde está inserido.

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Ainda vai a tempo de integrar o programa ‘Forecast Takeover’

As candidaturas, individuais ou colectivas, podem ser enviadas até dia 27 de Março. O projecto deve, também, estar activo e ser desenvolvido na AML. Durante o último fim-de-semana de Abril, os projectos seleccionados serão aprofundados em workshops e mesas redondas no Palácio Sinel de Cordes

No âmbito da plataforma europeia LINA, a Forecast, uma plataforma sediada em Berlim e que dirige um programa de mentoria que ajuda a concretizar projectos cuja ambição social e potencial de inovação se estende muito para além deles próprios, acolhe um programa aberto para descobrir e promover iniciativas na Área Metropolitana de Lisboa (AML) que tenham desenvolvido estratégias sustentáveis de trabalho com os – e não apenas nos – seus contextos para uma melhor coexistência.

As candidaturas, individuais ou colectivas, podem ser enviadas até dia 27 de Março. O projecto deve, também, estar activo e ser desenvolvido na AML.

Na semana de 24 de Abril, as iniciativas seleccionadas serão documentadas numa série de pequenos vídeos intitulada ‘Blueprints for Agency’ e durante o fim-de-semana de 29 e 30 de Abril, os projectos serão aprofundados em workshops e mesas redondas no Palácio Sinel de Cordes.

Com esta open call, a Forecast quer descobrir o que é específico a cada projecto: Quais os desafios e o que querem abordar ou mudar? Como procederam na procura de soluções? Como funcionam estas estratégias e que mudanças provocaram? Qual é a melhor maneira de resumir estes processos, do problema à solução?

As iniciativas seleccionadas serão retratadas numa série de pequenos documentários, acessíveis online, permitindo aos futuros participantes obterem conhecimentos a partir destas ‘Blueprints’ praticáveis.

Este evento incluirá apresentações públicas das iniciativas retratadas nos documentários; Um plenário aberto à discussão sobre como estas podem ser adaptadas a diferentes geografias ou para lidar com diferentes desafios; uma activação destas iniciativas no Palácio, onde poderão mostrar o seu trabalho e promover o encontro com o público; um workshop ‘Forecast Condensed’, com rondas de discussão com um painel transdisciplinar de mentores que fornecerão feedback sobre questões específicas relacionadas com o projecto e sugerirão perspectivas para o seu futuro desenvolvimento.

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Cushman & Wakefield e Predibisa responsáveis pelo arrendamento do Matosinhos Office Center

Situado na Avenida Comendador Ferreira de Matos, em Matosinhos Sul, este novo edifício de escritórios, com 4200 m2, encontra-se dividido em três pisos de escritórios, que podem, ou não, ser tomados por um único ou três ocupantes

A Cushman & Wakefield, em co-exclusividade com a Predibisa, é responsável pelo arrendamento do Matosinhos Office Center, um edifício de escritórios que conta com cerca de 4200 metros quadrados (m2), e que se encontra junto à praia de Matosinhos e Parque da Cidade do Porto.

Situado na Avenida Comendador Ferreira de Matos, em Matosinhos Sul, este novo edifício de escritórios, encontra-se dividido em três pisos de escritórios, que podem, ou não, ser tomados por um único ou três ocupantes. Conta, ainda, com cerca de 90 lugares de estacionamento abaixo do solo e uma certificação Leed.

A localização do empreendimento é uma das suas vantagens, devido às excelentes acessibilidades aos principais eixos viários, nomeadamente à A28 e A4., proximidade ao metro e demais transportes colectivos e ao aeroporto.

O Matosinhos Office Center revela-se um edifício pensado na óptica do seu utilizador, tendo sido profundamente adaptando às actuais exigências de mercado. Preparado para tornar mais completo e agradável o dia-a-dia de quem o ocupa, seja porque proporciona trabalhar ou sociabilizar num dos seus terraços interiores, seja porque possibilita a utilização exclusiva de um balneário após uma aula de surf ou uma corrida no Parque da Cidade, ou simplesmente porque a sua envolvente permite o acesso a qualquer amenitie”, de acordo com Maria João Pinto, consultora de escritórios da Cushman & Wakefield no Porto.

Este novo empreendimento demonstra, também, o crescimento da área de escritórios na cidade do Porto, tendo-se verificado um aumento de 3% na taxa de absorção em 2022.

Graça Cunha, responsável pela comercialização do Matosinhos Office Center na Predibisa, destaca, também, o facto do projecto permitir centralizar os novos conceitos de Workplace Well-being, “permitindo o equilíbrio entre a vida empresarial e a vida pessoal, aliada à centralidade e localização, o que se traduz de facto numa oportunidade única no mercado de escritórios, disponíveis na cidade”.

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Aberto concurso para a maior barragem de regadio de Vila Flor

Foi anunciado o concurso público para construção da barragem Redonda das Olgas, no Concelho de Vila Flor. Com um valor de 14M€, será financiado pelo Plano Nacional de Regadio

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O anúncio do concurso público para a construção foi publicado em Diário da República, na segunda-feira, com um valor final de 14 milhões de euros para aquele que é “o maior investimento no município de Vila Flor” financiado pelo Plano Nacional de Regadio.

A nova barragem será construída na freguesia de Freixiel, destinada a regadio para desenvolver a agricultura local, mas também como ponto de apoio ao combate de fogos florestais. O projecto para a construção das infraestruturas hidráulicas será executado, segundo os termos do concurso público, em dois lotes, um relativo à barragem, que absorve mais de metade do investimento, e outro à rede de rega.

Denominado como aproveitamento hidroagrícola de Freixiel, este investimento destina-se a aumentar em 700 hectares a área de regadio do concelho que integra um dos vales mais férteis portugueses, o da Vilariça, junto com os municípios de Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo. O prazo para a execução do contrato é de 32 meses e os interessados têm 45 dias, a contar da data do anúncio, para apresentar propostas.

O projecto foi aprovado, em 2018, no âmbito do Plano Nacional de Regadio, mas é uma ambição local há várias décadas nesta zona do Nordeste Transmontano que se destaca pelo potencial agrícola do Vale da Vilariça. Para esta zona estão ainda previstos investimentos superiores a 10 milhões de euros no reforço do regadio existente.

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Technal lança sistema com alumínio 100% reciclado

A nova tecnologia permite identificar com precisão a liga certa, o que sustenta a produção deste alumínio de qualidade de construção 100% reciclado, evitando assim a adição de qualquer alumínio primário

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A Technal anunciou o lançamento de perfis produzidos a partir de alumínio 100% reciclado, uma solução que permite, de acordo com o que a empresa adianta em comunicado, “especificar perfis com uma pegada de carbono quase nula (0,5kg de CO2e/kg de alumínio em média) – a mais baixa do Mundo”.

Designado Hydro CIRCAL 100R, o novo material reciclado é produzido a partir de alumínio 100% pós-consumo e exemplifica, no entender da empresa, “o espírito inovador e o compromisso da marca em antecipar e satisfazer as necessidades do mercado – que vai muito além dos regulamentos em vigor e com um papel de liderança na descarbonização dos edifícios do futuro”.

O grupo norueguês de alumínio Hydro, dono da Technal, criou o seu próprio centro de reciclagem. A fábrica em Dormagen, na Alemanha, recolhe alumínio de janelas e fachadas durante a desconstrução de edifícios em fim de vida. Este é triturado e separado de quaisquer materiais estranhos e não metálicos, antes do alumínio ser triturado em pequenos segmentos. Estes ‘chips de alumínio’ são depois enviados para a fábrica da Hydro em Clervaux, no Luxemburgo, onde são transformados em barras de alumínio de baixo teor de carbono – Hydro CIRCAL 100R e 75R.

A nova tecnologia permite identificar com precisão a liga certa, o que sustenta a produção deste alumínio de qualidade de construção 100% reciclado, evitando assim a adição de qualquer alumínio primário.

De acordo com a empresa, este avanço inovador, e a chave para o seu sucesso, foi desenvolvido a partir do conhecimento adquirido com a produção de Hydro CIRCAL 75R – um alumínio que contém um mínimo de 75% de sucata reciclada pós-consumo, disponível no mercado desde 2019.

A fábrica de extrusão TECHNAL em Toulouse, França e a fábrica de extrusão alemã em Bellenberg estão em processo de entrega dos primeiros projetos em França e Alemanha, respetivamente. Para estes dois projetos, foram produzidas 130 toneladas de perfis de alumínio Hydro CIRCAL 100R. Proporcionando uma pegada de carbono combinada de 65 toneladas, isto representa uma redução de 800 toneladas em comparação com a pegada de carbono do alumínio padrão produzido na Europa.

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Portugal Sotheby’s Realty realiza ‘Talent Day’ na Madeira

A iniciativa será dia 29 de Março, no hotel Next by Savoy Signature, na qual será feita a apresentação da empresa, mas também o recrutamento de profissionais para o seu escritório naquela região

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A marca de imobiliário residencial de luxo, Portugal Sotheby’s Realty, realiza mais uma iniciativa “Talent Day”. Estes eventos que têm acontecido em diferentes zonas do País onde a Portugal Sotheby’s Realty está presente, pretendem responder a um crescimento consistente da empresa. Desta forma, a próxima edição será dia 29 de Março, no hotel Next by Savoy Signature, na Madeira, na qual será feita a apresentação da empresa, mas também o recrutamento de profissionais para o seu escritório naquela região.

O evento estará dividido em três sessões, sendo a primeira às 10h, seguida da sessão das 13h e das 18h. Apresentar a empresa, o seu percurso e oportunidades profissionais e de carreira é o grande objectivo, assim como colocar a Sotheby’s em contacto com os potenciais candidatos que se deverão inscrever previamente de forma a participar.

O imobiliário de luxo está a crescer no arquipélago da Madeira onde a Portugal Sotheby’s Realty registou um aumento do volume de facturação de 137% entre 2021 e 2022. “Já há muito que a Madeira é destino turístico de eleição para visitantes nacionais e internacionais mas, nos últimos anos, tem-se afirmado cada vez mais como uma região apelativa para investimento imobiliário de luxo”, explica Lina Ramos, partner e office manager do escritório da Madeira da Portugal Sotheby’s Realty. “É preciso ainda lembrar que a região se manteve de portas abertas durante o período da pandemia, o que foi muito importante para reforçar o seu valor e visibilidade lá fora.”

Alemães, britânicos e norte-americanos são os principais compradores de imóveis na ilha da Madeira. Procuram casas com as melhores condições para desfrutar das temperaturas amenas, nomeadamente imóveis com zonas exteriores, seja em moradias ou apartamentos com generosas varandas.

No que toca à localização, o Sul é sempre a zona mais requisitada, nomeadamente o Funchal e a zona da Ponta do Sol/ Calheta. Mas a Portugal Sotheby’s Realty já está a prever um crescimento da zona Norte também, dado que começa a haver menos opções e com preços mais elevados.

É de forma a dar resposta a este interesse que a empresa está à procura de profissionais que se possam juntar à equipa da Madeira da Portugal Sotheby’s Realty. “Em 2022 voltámos a atingir o melhor ano de sempre em termos de resultados, por isso é fundamental encontrar os profissionais mais qualificados para apoiar os planos de crescimento do negócio”, conclui Lina Ramos.

Os novos colaboradores contam com formação “diferenciadora” e sem custos, assim como acesso ao novo modelo de comissionamento.

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Município de Famalicão lança Oferta Pública para aquisição de 149 imóveis por 10,5M€

Está a decorrer, até ao próximo dia 3 de Maio, a Oferta Pública de Aquisição de Imóveis promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão para a compra de 79 imóveis destinados a arrendamento e de 70 fogos para construir ou em construção

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A Oferta Pública de Aquisição de Imóveis promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão destina-se à compra de 79 imóveis destinados a arrendamento, destes 9 fogos habitacionais já edificados (4 de tipologia T2 e 5 de tipologia T3), em boas condições de conservação e prontos a habitar, sem necessidade prévia de realização de obras de reabilitação, e 70 fogos a construir ou em construção, dos quais 8 habitações T1, 21 de tipologia T2, 35 T3 e 6 de tipologia T4. O valor do investimento a realizar é de 10,5 milhões de euros.

Com esta oferta pública, que arrancou a 17 de Março a autarquia liderada por Mário Passos assinala o arranque da execução do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, celebrado em parceria com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e que, no total, canaliza 62 milhões para a melhoria das condições de habitabilidade de mais de 800 agregados familiares do concelho.

Todos os fogos serão destinados aos beneficiários do Programa 1.º Direito/Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Para efeitos de determinação do preço a pagar pela aquisição dos fogos propostos, o Município considerará o produto das respectivas áreas brutas previstas pelo último valor mediano das vendas por metro quadrado de alojamentos familiares novos, por concelho, divulgado pelo INE. Podem apresentar propostas de venda de fogos as pessoas singulares ou colectivas, de direito público ou privado.

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Requalificação urbana do Bairro dos Pescadores concluída

Foram intervencionados 11.200 m2, resultando na total regeneração urbana do Bairro dos Pescadores, no centro da cidade de Matosinhos. A intervenção custou 1,1 M€

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Com um investimento de 1,1 milhões de euros, a MatosinhosHabit e a Câmara Municipal de Matosinhos terminaram a requalificação do Bairro dos Pescadores. O projecto, da autoria do arquitecto e urbanista Carlos Coelho, teve como foco a regeneração urbana e a aposta na mobilidade sustentável, num total de 11.200 m2 de área intervencionada. As obras incluíram, entre outros, a reabilitação de passeios e pavimento, acesso às habitações, estacionamento e espaços verdes, e ainda a instalação de drenagem e rede de águas pluviais, rede de rega, elementos de iluminação, equipamentos desportivos, mobiliário de exterior.

Foi também realizada uma intervenção-piloto no edifício de habitação colectiva “Bloco J”, que incidiu não só no aumento da privacidade e conforto dos moradores, como na implementação de medidas de eficiência energética, através de materiais para isolamento térmico e acústico. Outro objectivo desta intervenção é incentivar os proprietários privados das restantes edificações a realizarem obras, que poderão ser abrangidas pelo Programa de Habitação “1º Direito”.

“Este projecto nasceu em 2018, quando a MatosinhosHabit apresentou uma proposta de revitalização urbana do Bairro dos Pescadores a um programa da União Europeia, para obtenção de fundos comunitários para a sua requalificação”, acrescentando que “a candidatura aos fundos comunitários não foi aprovada, mas a realização da empreitada foi imediatamente assumida como prioritária pela autarquia, estando agora concluída”, relembrou o presidente do conselho de administração da MatosinhosHabit, Manuela Álvares.

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Vista das intervenções para prevenção de cheias no Parque Urbano Várzea, Setúbal. 24 de julho de 2018 . RUI MINDERICO/LUSA

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91 M€ para recuperar infraestruturas e equipamentos municipais afectados pelas cheias

Estão abertas as candidaturas aos apoios para reparação de danos em infraestruturas e equipamentos municipais provocados pelas cheias e inundações de Dezembro de 2022 e Janeiro de 2023

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Estão abertas as candidaturas aos apoios para reparação de danos em infraestruturas e equipamentos municipais provocados pelas cheias e inundações de Dezembro de 2022 e Janeiro de 2023, consideradas como ocorrência natural excepcional.

Com uma dotação de 91 milhões de euros, as medidas de apoio à Administração Local podem financiar até 60% da reposição e/ou reconstrução de pontes e aquedutos, estradas e caminhos, quando se verifique abatimento total ou parcial da via com a interrupção e/ou condicionamento do trânsito, taludes e muros de suporte de imóveis, edifícios e construções, incluindo habitação social; equipamento urbano complementar e de lazer e infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento básico.

Aos apoios que vierem a ser aprovados serão deduzidas indemnizações de seguros ou outras compensações já recebidas para cobertura dos danos.

As candidaturas deverão ser apresentadas, até ao dia 14 de Abril de 2023, às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, a quem compete a avaliação e fiscalização dos prejuízos reportados.

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