MonteAdriano vence empreitada de 42 milhões de euros
Esta plataforma rodoviária ficará com um perfil transversal, por forma a permitira a sua adaptação para 2×4 vias, no caso de, futuramente, a Brisa, que é o dono de obra, assim o pretender
Pedro Cristino
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A MonteAdriano Engenharia e Construção (MAEC) venceu, em consórcio, a empreitada para a construção do alargamento e beneficiação para 2.3 vias do sublanço Maia/Santo Tirso da A3 – Auto-Estrada Porto/Valença, no valor de cerca de 42 milhões de euros e com um prazo de execução da obra de 20 meses.
Segundo o comunicado da empresa, esta plataforma rodoviária ficará com um perfil transversal, por forma a permitira a sua adaptação para 2×4 vias, no caso de, futuramente, a Brisa, que é o dono de obra, assim o pretender.
Esta intervenção será realizada ao longo de cerca de 12 quilómetros, entre os nós da Maia e de Santo Tirso. Como resultado destas obras, a praça de portagem do Nó de Santo Tirso será remodelada.
Esta empreitada inclui ainda a construção de oito novas passagens superiores, com demolição das existentes, como consequência das obras de alargamento e de reabilitação de duas passagens superiores existentes na zona do Nó de Santo Tirso, de forma a efectuar a sua adaptação ao novo perfil transversal.
O comunicado do grupo realça que, nesta empreitada, uma das novas passagens superiores será construída “numa estrutura totalmente metálica em arco, que marcará diferença pela sua estética relativamente às restantes”.
Está ainda previsto na obra o alargamento de um viaduto de grande dimensão – o viaduto sobre a Ribeira de Covelas, que apresenta “um elevado grau de complexidade”.
Inserido no âmbito deste alargamento estará, a título de exemplo, um rebaixamento de um pequeno trecho da linha do Minho, entre as estações de São Romão e da Trofa, que passa inferiormente a este viaduto, e cuja necessidade “se justifica pela adaptação das infra-estruturas existentes às novas cotas da estrutura do viaduto”.
A MonteAdriano refere também que não está prevista, durante a realização desta empreitada, a interrupção do tráfego na auto-estrada, que ficará permanentemente em serviço, embora com limitações aos níveis da velocidade e das vias de circulação.