CB Richard Ellis revela aumento de interesse na Suiça por parte de clientes corporate
Zurique, Genebra, Basileia e Zug constituem, em termos gerais, o centro de muita actividade internacional
Ana Rita Sevilha
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A CB Richard Ellis (CBRE) tem verificado um aumento de interesse na deslocalização de escritórios dos principais mercados dos Estados Unidos e Europa, incluindo o Reino Unido, para a Suíça por parte dos clientes corporate.
Em comunicado de imprensa, a consultora imobiliária revela que “os clientes corporate activos no imobiliário comercial, em particular no mercado bancário e financeiro e no sector farmacêutico e de produção, estão numa primeira fase, a mudar para a Suíça as funções de direcção, serviços administrativos e back-office”.
Como razões fundamentais para a escolha daquele País, estão “a combinação de taxas de imposto vantajosas e negociáveis a título individual, o acesso a mão-de-obra internacional e altamente qualificada, elevados padrões de qualidade de vida e uma sólida infra-estrutura de transportes”, apesar da subida de preços do imobiliário e da fraca oferta no país.
John Wilson, Executive Director do Departamento de Global Corporate Services da CBRE, afirmou: “Nos últimos meses temos registado um acentuado aumento de interesse dos nossos clientes empresariais na mudança de instalações para a Suíça, especialmente do sector bancário e financeiro, onde os sectores do comércio de mercadorias, bancos de investimentos, seguros financeiros, gestores de activos e hedge funds demonstraram maior interesse. Também se registou um aumento da procura por parte dos sectores da saúde, biotécnico e farmacêutico.”
“A crescente carga de impostos sobre pessoas singulares e colectivas em muitos países da UE funcionou, em muitos casos, como motor, levando clientes a investigar localizações em cada um dos 26 Cantões do enquadramento Federal da Suíça. Cada Cantão tem as suas particularidades em termos de autonomia, constituição, legislação e, talvez o factor mais significativo, controlo sobre níveis de tributação não federal. A mão-de-obra suíça qualificada, com talentos especializados e formação ao nível dos sectores financeiro, farmacêutico, biotécnico e público, juntamente com o domínio da língua inglesa, colocaram a Suíça numa posição de destaque como destino internacional de deslocalização. Actuando na sua qualidade de país extra-comunitário, a Suíça tem capacidade para conceder incentivos e de apoiar sectores mais atractivos da indústria sem quaisquer restrições à ajuda estatal”, explica a consultora em comunicado.
Nick Compton, especialista no Sector das Ciências da Vida, comentou: “A Suíça hospeda duas das 10 mais importantes empresas farmacêuticas mundiais, a Roche e a Novartis, e a maioria das restantes top 10 têm já uma presença significativa no país. A consolidada reputação da Suíça no que diz respeito a inovação e o seu empenho em aumentar o emprego neste sector estão a conseguir atrair crescente interesse por parte do sector farmacêutico. Em alguns locais, esta actividade concentra-se em grandes ‘parques’ de ciência ou inovação, que estão a ser criados para funcionarem como centros para o sector da investigação e desenvolvimento, promovendo a colaboração entre as empresas e o sector académico”.
Zurique, Genebra, Basileia e Zug constituem, em termos gerais, o centro de muita actividade internacional. “Têm alguns dos melhores serviços de transportes e infra-estruturas para expatriados, dos melhores parques de investigação e desenvolvimento e ainda de ciência, existentes ou em crescimento, bem como os mais maduros mercados imobiliários”.
“Embora a deslocalização de qualquer sede de empresa não se faça sem complicações e haja muitos factores a ter em conta, o interesse dos clientes em mudaram para a Suíça não tem apenas origem nas contrapartidas fiscais. Provém também de um desejo de criar ambientes de trabalhos inovadores e de consolidar operações num pólo de interesse da Europa central,” concluiu Wilson.