Angola vai recorrer a PPP para as concessões rodoviárias
José da Silva Ferreira mencionou que, agora, a necessidade é “desinvestir” e passar a responsabilidade da construção de novas infra-estruturas para o sector privado, através do recurso às PPP
Pedro Cristino
ERA debate desafios da nova habitação no SIL
Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária
Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€
SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut
Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
José da Silva Ferreira, ministro do Urbanismo e Construção de Angola, declarou que o Governo do seu país irá apostar no regime de parceria público-privada (PPP) nas concessões rodoviárias.
“Desde 2002 que lançámos um programa de infra-estruturas”, começou por referir o governante, adiantando que a perspectiva era “ligar o país com estradas em boas condições de circulação”, tendo conseguido, actualmente, “fazer o país circular”.
O desenvolvimento deste trabalho levou o Governo angolano a assumir “uma dívida acima dos 4 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros)”, acrescentou o ministro, à margem da cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento entre os ministérios portugueses das Obras Públicas e do Ambiente, e o Ministério do Urbanismo e Construção angolano.
José da Silva Ferreira mencionou que, agora, a necessidade é “desinvestir” e passar a responsabilidade da construção de novas infra-estruturas para o sector privado, através do recurso às PPP.
Numa primeira instância, o ministro angolano pretende trocar experiências com países que já recorrem a este regime, como Portugal, e, neste âmbito, será realizado em Angola, entre Agosto e Setembro, um workshop para essa mesma troca de experiências.
“Vamos definir primeiro a lei que permite trabalhar em termos de concessões e depois disso é que vamos passar aos concursos e aos convites às empresas”, esclareceu José da Silva Ferreira.