BEI instala-se em Guimarães para gerir Fundo de reabilitação JESSICA avaliado em 130M€
O Banco Europeu de Investimento, responsável pela gestão do fundo de financiamento de projectos de reabilitação urbana, vai instalar um gabinete em Guimarães para a gerir, até 2015, uma verba de 130 milhões de euros, integrado no programa JESSICA. De acordo com um comunicado veiculado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN),… Continue reading BEI instala-se em Guimarães para gerir Fundo de reabilitação JESSICA avaliado em 130M€
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O Banco Europeu de Investimento, responsável pela gestão do fundo de financiamento de projectos de reabilitação urbana, vai instalar um gabinete em Guimarães para a gerir, até 2015, uma verba de 130 milhões de euros, integrado no programa JESSICA.
De acordo com um comunicado veiculado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), trata-se assim do reconhecimento do currículo da cidade em políticas e programas de regeneração urbana de sucesso e o programa de “Capital Europeia da Cultura” em 2012.
Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e “Gestor do ON.2 – O Novo Norte”, foi eleito Presidente do Comité de Investimento do Fundo “JESSICA Portugal”, órgão com as funções de aprovação da constituição de “fundos de desenvolvimento urbano”.
Criada pela Comissão Europeia, “a iniciativa JESSICA baseia-se no princípio de recuperação e reaplicação dos fundos concedidos, não aplicando quaisquer verbas a fundo perdido, multiplicando dessa forma o montante inicial investido”, explica a CCDRN.
Segundo o comunicado, “o ‘holding fund’ português é participado pelo Estado, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, e pelos Programas Operacionais Regionais e de Valorização do Território do QREN, num volume de 130 milhões de euros, que se espera seja capaz de alavancar cerca de 1.000 milhões de euros de investimento”.
Esta iniciativa tem como beneficiários sociedades de reabilitação urbana, municípios, associações de municípios, promotores imobiliários ou particulares.
“Os critérios de selecção dos projectos incluem a integração das operações em planos de desenvolvimento urbano sustentável, a realização do investimento até 2015, a geração de rendimentos suficientes para assegurar o reembolso dos recursos JESSICA, o envolvimento de entidades privadas ou de instituições financeiras e a geração de ‘externalidades positivas, como a criação de emprego”, avança o presidente do Comité de Investimento Fundo “JESSICA Portugal”.