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    Arquitectura

    Reabilitação urbana do Centro Histórico do Porto é tema central da Projecto Casa

    Na “Projecto Casa”, o “Espaço Plano B” vai apresentar o seu projecto a ser desenvolvido no centro do Porto

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    Reabilitação urbana do Centro Histórico do Porto é tema central da Projecto Casa

    Na “Projecto Casa”, o “Espaço Plano B” vai apresentar o seu projecto a ser desenvolvido no centro do Porto

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    “Habitação Low Cost”, assim se chama o projecto que o “Espaço Plano B” tem para o Centro Histórico do Porto e que vai estar patente na “II Projecto Casa” – Evento de Arquitectura e design que se realiza de 25 a 28 de Novembro na Exponor, que terá como tema central a “Reabilitação Urbana do Centro Histórico do Porto”, e que incidirá também nas últimas tendências do design e arquitectura.

    Na “Projecto Casa”, o “Espaço Plano B” vai apresentar o seu projecto a ser desenvolvido no centro do Porto, com particular incidência na Baixa e Centro Histórico.

    “As bases deste projecto prendem-se com a renovação de prédios abandonados ou em mau estado, adaptando-os para habitação, maioritariamente T0 e T1, destinados a jovens estudantes ou trabalhadores”, explica a “Projecto Casa” em comunicado de imprensa.

    “Neste momento o Porto precisa urgentemente de pessoas a viver e habitar no centro. É fundamental para a reabilitação de uma cidade, ser vivida e habitada”, sustenta o arquitecto Filipe Teixeira, do referido espaço multi-artes.

    “A prática de reabilitação de edifícios está muito aquém daquilo que se passa nos restantes países europeus. Sendo essa uma aposta imprescindível para trazer de volta as pessoas para o centro das cidades, os arquitectos há muito que vêm reclamando um plano de intervenção e recuperação do património edificado”, pode ler-se no mesmo documento. .

    “Para o Porto, neste particular, era muito importante um plano de acção para a recuperação de um património que é da humanidade”, refere o arquitecto.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Engenharia

    Um teste à renovação de edifícios

    Durante os últimos quatro anos um projecto piloto europeu procurou abrir caminho e comprovar que a renovação rápida de edifícios domésticos existentes, integrando tecnologias pré-fabricadas inovadoras, económicas e sustentáveis é possível. O resultado é um roteiro valioso para o futuro das renovações de edifícios na Europa

    O SUREFIT arrancou no segundo semestre de 2020 e tem a sua conclusão neste mês Fevereiro. Com um financiamento de quatro milhões de euros, o projecto piloto, coordenado pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), juntou onze parceiros, entre universidades, empresas e instituições, de oito países europeus, que desenvolveram tecnologias e soluções, que visam atingir a meta de energia quase nula reduzindo as perdas de calor da envolvente do edifício e do seu consumo de energia através do aquecimento, arrefecimento, ventilação e iluminação, que depois foram testadas em diferentes edifícios já existentes, localizados em vários países europeus e, por isso, sujeitos a diferentes climas e temperaturas.

    Para compreender a importância e o impacto do projecto importa relembrar que a União Europeia tem como meta ser o primeiro continente com impacto neutro no clima até 2050. Este objectivo levou a um aumento de iniciativas de construção ecológica e de incentivos à modernização do parque habitacional. A modernização dos edifícios é, aliás, fundamental para este objectivo. O sector da construção na UE é responsável por cerca de 36% das emissões de dióxido de carbono. A maioria dos edifícios da EU, cerca de 66%, foi construída antes da década de 1970, pelo que a sua modernização e a sua transformação em edifícios eficientes são um factor crucial para atingir as metas traçadas. Os números são conhecidos da indústria: cerca de ¾ dos edifícios residenciais europeus tem um mau desempenho energético, e a taxa de renovação é baixa. Um cenário que não é estranho a Portugal.

    Neste contexto percebe-se a urgência de programas e iniciativas que acelerem e incentivem a modernização dos edifícios e imprimam maior sustentabilidade ao sector da construção, como o SUREFIT que agora termina e está pronto para lançar no mercado novos produtos que ajudam a tornar as nossas velhas casas em casas eficientes, com maior conforto e segurança para quem nelas habitam, porque a par das metas europeias, nunca é demais recordar, que em Portugal ainda se morre por causa do frio e do calor.

    Tecnologia de ponta para edifícios antigos
    “O programa SUREFIT realizou com sucesso uma série de modernizações energéticas em vários edifícios na Europa, mostrando o potencial dos sistemas inteligentes de edifícios, a integração de energias renováveis e as soluções avançadas de isolamento. Estes projectos piloto estabeleceram um novo padrão para a habitação sustentável e forneceram insights valiosos sobre como edifícios mais antigos podem ser modernizados para atender às exigências de um futuro mais verde”, referem as conclusões do SUREFIT.
    A tecnologia foi instalada em edifícios em Portugal (o município de Mafra associou-se ao projecto), Espanha, Grécia e Finlândia. Os diferentes projectos piloto registaram uma significativa redução no consumo de energia e nas emissões de CO2, devido à integração de tecnologias de ponta, como sejam vidros a vácuo fotovoltaicos, sistemas solares térmicos, bombas de calor, acoplados a sistemas de controlo inteligente. O seu impacto permitiu a uma redução entre os 54 e 61% no uso de energia e nas emissões de CO2 em todas as instalações. “Esta redução não só melhora a sustentabilidade ambiental, como proporciona economias significativas aos seus proprietários, ao reduzir as contas de energia”.

    As medidas avançadas de isolamento, incluindo a instalação de painéis térmicos, persianas de luz natural e melhorias nas fachadas, ajudaram a melhorar o desempenho térmico dos edifícios, criando ambientes de vida mais confortáveis e, simultaneamente, reduzindo a necessidade de aquecimento e arrefecimento. A introdução de sistemas inteligentes de edifícios garantiu que o uso de energia fosse optimizado em tempo real, tornando o aquecimento, o arrefecimento e o consumo de electricidade mais eficientes.

    Outro dos objectivos dos projectos SUREFIT era melhorar o conforto térmico dos residentes. Nessa perspectiva, os edifícios intervencionados “registaram uma redução notável nas variações de temperatura ao longo das estações. Os residentes relataram uma mudança de Invernos frios e Verões excessivamente quentes para condições interiores mais estáveis e confortáveis. O desempenho do aquecimento e do arrefecimento melhorou significativamente, com os tempos de aquecimento a tornarem-se mais rápidos e mais eficientes”, referem as conclusões.

    Além do controlo de temperatura, a qualidade do ar interior também registou melhorias consideráveis graças à “instalação de sistemas de recuperação de calor nas janelas e as capacidades melhoradas de ventilação ajudaram a criar ambientes interiores mais frescos e saudáveis, melhorando o bem-estar geral dos residentes”.
    O SUREFIT também se concentrou na integração de soluções de energias renováveis no design dos edifícios. “A instalação de sistemas solares térmicos ajudou a gerar electricidade e água quente doméstica, reduzindo a dependência de fontes de energia convencionais. Em alguns casos, também foram introduzidos painéis fotovoltaicos, contribuindo ainda mais para as economias de energia. A combinação de geração de energia solar e sistemas térmicos não só reduziu a pegada de carbono dos edifícios, como também tornou essas casas auto-suficientes e resilientes às oscilações dos preços da energia”.

    Oportunidades para a indústria
    Uma das preocupações do programa, a par da sustentabilidade ambiental, é o impacto económico que toda esta nova tecnologia terá. Algo que não pode ser medido a curto prazo. “Embora algumas das tecnologias, como o vidro a vácuo PV e os painéis de isolamento prefabricados, tenham custos iniciais mais elevados, evidenciou-se que, a longo prazo, são financeiramente vantajosas, com um período de retorno de cerca de cinco a dez anos. Para sistemas mais convencionais, como membranas respiráveis e soluções solares térmicas, o período de retorno foi ainda mais curto. Uma análise de custos ao longo do ciclo de vida demonstrou que, com o tempo, estas tecnologias de eficiência energética são altamente competitivas com os sistemas de construção tradicionais”.

    O impacto económico será a médio/longo prazo, à medida que haja também um maior envolvimento da indústria que garanta uma maior disseminação das soluções, mas os seus impactos medem-se no imediato para os residentes das habitações que fizeram parte do projecto: “Muitos relataram que as suas casas se tornaram significativamente mais confortáveis, com melhor regulação térmica, eficiência optimizada de aquecimento e arrefecimento e redução do ruído externo. Ao longo da renovação, os residentes também notaram uma melhoria substancial na sua qualidade de vida, já que as casas modernizadas proporcionaram não apenas economias de energia, mas também um ambiente mais saudável e confortável”.

    Para os responsáveis pelo SUREFIT, este é “uma demonstração clara de como as tecnologias modernas e as estratégias de modernização podem dar nova vida a edifícios mais antigos, tornando-os eficientes em termos energéticos, confortáveis e sustentáveis. Estes projectos fornecem um roteiro valioso para o futuro das renovações de edifícios, oferecendo uma solução adaptável para as comunidades que procuram alcançar as metas de eficiência energética e reduzir as suas pegadas de carbono”, atestam.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Construção

    IHRU e Figueira da Foz reforçam habitação pública com rendas acessíveis

    A criação do Parque Público de Habitação a rendas acessíveis, que também envolve Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, vai contar com 148 habitações, novas e reabilitadas

    No âmbito do acordo de colaboração entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC) e o Município da Figueira da Foz, já são visíveis no terreno os avanços das obras de construção e reabilitação para a criação de um Parque Público de Habitação a rendas acessíveis.

    Serão construídas e reabilitadas, num total, 148 habitações, num investimento superior a 22,4 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pela União Europeia (NextGeneration), que visam “aumentar a oferta pública de habitação em arrendamento acessível”, para dar resposta às famílias que não têm capacidade de aceder a uma habitação no mercado livre.

    Em curso estão as operações na avenida Dr. Joaquim de Carvalho, para onde está prevista a reabilitação de 24 habitações nos Blocos 1 e 2 e a construção de 12 habitações no Bloco 3, na Rua de Mortágua, com a construção de 24 habitações no Bloco 4, na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, com a reabilitação de 13 habitações, na Várzea, que vai contar com mais 14 habitações e nas ruas José da Silva Fonseca, da República, de 10 de Agosto e dos Bombeiros Voluntários, para onde estão previstas a reabilitação de cinco, 10, 13 e 11 habitações, respectivamente. Em fase de adjudicação encontra-se as obras para o antigo Hotel Hispânia, que vai integrar 22 novas habitações.

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    Pedro Sottomayor, novo director criativo da Adico

    Empresas

    Pedro Sottomayor é o novo director criativo da Adico

    “O objectivo será manter a Adico por outros 100 anos e o que faremos nestes próximos anos será a preparação disso. Encurtando a proximidade com os portugueses e chegando a outros países, com novos produtos de grande qualidade, funcionalidade, e sempre intemporais”, refere Pedro Sottomayor sobre o seu novo desafio

    A marca portuguesa de mobiliário, Adico, integrou Pedro Sottomayor como director criativo. Com um “sólido” percurso no design de produto e uma ligação de longa data à empresa, Pedro Sottomayor assume o desafio de continuar a reforçar a identidade da Adico no cenário do design contemporâneo.

    “É uma grande honra e responsabilidade integrar uma marca como a Adico, com uma carga histórica tão importante a manter, mas explorando novos caminhos. O objectivo já estava definido que será manter a Adico por outros 100 anos, e o que faremos nestes próximos anos será a preparação disso. Encurtando a proximidade com os portugueses e chegando a outros países, com novos produtos de grande qualidade, funcionalidade, e sempre intemporais como a Adico sabe bem fazer”, refere Pedro Sottomayor.

    A relação do novo director criativo com a Adico remonta à sua adolescência, quando, no final da década de 80, vendia cadeiras da marca numa loja de decoração no Porto. Em 2016, essa ligação reforçou-se com a sua vitória no concurso promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pelo MUDE – Museu do Design para projectar o novo layout, regulamento e mobiliário das esplanadas do centro da cidade. Desenhou algumas das novas peças, produzidas pela Adico, nomeadamente os modelos Maria e Manuel, e foi responsável por coordenar todo o processo. Este percurso culmina com a sua integração oficial na equipa da Adico.

    Natural do Porto, Pedro Sottomayor tem-se destacado no desenvolvimento de projectos inovadores e funcionais. Com formação em design e uma carreira internacional, trabalhou com diversas marcas de renome antes de fundar a MOR design. A sua abordagem ao design combina tradição e modernidade, promovendo a valorização da produção nacional e o uso sustentável dos materiais. Ao longo da sua carreira, colaborou com muitas marcas, empresas e instituições, sempre com o objetivo de criar soluções que aliam estética, funcionalidade e inovação.

    O seu portfólio inclui uma vasta gama de projectos que exploram o potencial de diversas indústrias em Portugal. Entre os exemplos, destacam-se por exemplo a Mèzë, uma marca e linha de produtos desenvolvida do zero, e a cadeira Adagio para a Casa da Música produzida pela Nautilus.

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    Câmara de Viana lança concurso para o novo Mercado Municipal

    Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro

    A Câmara de Viana está a promover um concurso público internacional, avaliado em 13,4 milhões de euros, com vista à construção do novo Mercado Municipal. Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

    O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação directa com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agro-alimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

    Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

    O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

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    crédito Ricardo Cruz

    Arquitectura

    Arquitecto Gonçalo Pires Marques finalista no “Building of the Year 2025”

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional

    O arquitecto português Gonçalo Pires Marques está entre os finalistas do prestigiado prémio “Building of the Year 2025” do ArchDaily, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais na área da arquitectura. O seu projecto, a Casa Donavan, destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea.

    A Casa Donavan distingue-se pela sua abordagem única à construção em madeira, um processo que o próprio arquitecto descreve como “quase artesanal”. O trabalho próximo com o mestre carpinteiro foi essencial para garantir a precisão e a qualidade da execução. Além disso, a escolha da madeira termotratada, sem utilização de químicos, reforça o compromisso com a sustentabilidade.

    Além dos materiais escolhidos, o desenho da casa foi pensado para reduzir a necessidade de sistemas de climatização. O aproveitamento inteligente da exposição solar e a ventilação natural transversal contribuem para um menor impacto ambiental. Houve também um esforço consciente na selecção de fornecedores locais, minimizando deslocações e importações para reduzir a pegada ecológica.

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional. O arquitecto entende que “arquitectura portuguesa é uma área reconhecida entre pares a nível mundial como poucas áreas. Como no cinema português, é regularmente mencionada e até premiada. Aliás, Portugal é o único país do mundo com dois vencedores do Prémio Pritzker ainda vivos, o que reflecte a qualidade e a influência do nosso trabalho.”

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    Jesús Requena, vice-presidente de Marketing & Estratégia para a Zona Ibérica

    Empresas

    SE: Jesús Requena assume funções de vice-presidente de Marketing & Estratégia para Zona Ibérica

    Com mais de 15 anos na SE, onde tem desempenhado diversas funções, Jesús Requena é agora responsável por definir e implementar estratégias que reforcem o posicionamento e os atributos da marca, bem como a relação com os clientes

    Jesús Requena foi nomeado vice-presidente de Marketing & Estratégia para a Zona Ibérica, anunciou a Schneider Electric (SE). Na sua nova função, o executivo vai impulsionar o crescimento do negócio, definindo e implementando estratégias que reforcem o posicionamento e os atributos da marca, bem como a relação com os clientes, encontrando oportunidades-chave em todas as áreas de actividade da empresa.

    Com uma trajectória de mais de 15 anos na SE e uma extensa formação académica como engenheiro e especialista na área de marketing e gestão empresarial, Jesús Requena tem desempenhado funções-chave na empresa. Até à data, era responsável pelo desenvolvimento da divisão Home & Distribution, onde desempenhou um papel fundamental na incorporação de novos modelos de negócio e parcerias.

    Anteriormente, geriu, ainda, a estratégia de marketing e desenvolvimento de negócio de EcoBuilding, a divisão que deu origem à actual Digital Energy, e liderou a estratégia de vendas e canais de DIY e e-commerce.

    “Assumo este novo desafio com grande entusiasmo e com o objectivo claro de continuar a contribuir para o crescimento sustentável do negócio na Península Ibérica. Nesta nova fase, vamos focar-nos em encontrar novas oportunidades para expandir e reforçar a nossa posição no mercado, através de estratégias e ações inovadoras para clientes e parceiros, em conjunto com equipas-chave da empresa, como marketing, comunicação e estratégia,” afirmou Jesús Requena.

    “Contar com uma equipa forte e uma abordagem abrangente que combine inovação, relações com os clientes e execução eficiente é fundamental para o crescimento e a diferenciação no mercado”, acrescentou.

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    Créditos: Ana Luísa Alvim/CML

    Construção

    Carlos Moedas inaugura primeira fase da Via Estruturante de Santa Clara

    A obra, que contempla a requalificação da Avenida Glicínia Quartin e artérias envolventes, promovendo a sua continuidade com o Eixo Central da Alta de Lisboa, foi financiada pelo PRR, num investimento de superior a três milhões de euros

    Foi inaugurada, esta sexta-feira, dia 14 de Fevereiro, a primeira fase da Via Estruturante de Santa Clara, na Alta de Lisboa. A obra, que contempla a requalificação da Avenida Glicínia Quartin e artérias envolventes, promovendo a sua continuidade com o Eixo Central da Alta de Lisboa, foi financiada pelo PRR, num investimento de superior a três milhões de euros.

    “Com esta obra, que começou no final de 2023, cumprimos os objectivos de reabilitar o espaço público, melhorar a mobilidade local e promover a acessibilidade universal, mas, acima de tudo, de contribuir para a inclusão social dos moradores desta zona da cidade”, sublinha Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa.

    A primeira fase, agora inaugurada, incluiu a repavimentação da Avenida Glicínia Quartin e a melhoria das infraestruturas de subsolo, a implementação de um percurso ciclável, a melhoria do acesso pedonal à Feira das Galinheiras, a introdução de zonas de estadia para usufruto da população, a colocação de iluminação pública com candeeiros LED e a plantação de mais de 130 árvores.

    Além disso, foram criados percursos rodoviários adaptados a veículos BUS, tendo em vista a futura implementação de uma carreira da Carris, o que permitirá que, pela primeira vez, este bairro tenha um autocarro a passar no seu interior.

    A execução das fases seguintes da Via Estruturante de Santa Clara depende de regularização de situações patrimoniais e de processos de expropriação que estão a ser desenvolvidos pela autarquia.

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    Zome quer alcançar volume de negócios acima de 2,500 M€ em 2025

    Também 2024 foi de crescimento com mais de 46,5% sobre o volume de negócios, tendo atingindo os 1,804 milhões de euros e uma facturação que ultrapassou os 40 milhões de euros

    tagsZome

    Depois de fechar 2024 com um crescimento de 46,5% sobre o volume de negócios, que atingiu os 1,804 milhões de euros e uma facturação que ultrapassou os 40 milhões de euros, a Zome antecipa um novo crescimento para 2025, que deverá, assim, terminar com mais 60 milhões de euros em facturação e alcançar um volume de negócios acima de 2.500 milhões de euros.

    Com novas unidades inauguradas em várias regiões de Portugal em 2024, com destaque para Guimarães, Cascais, Anadia, Póvoa de Varzim, Estoril, Porto e Santa Maria da Feira, a empresa espera abrir 20 novas unidades de negócio, de acordo com o plano de expansão para este ano.

    Segundo a Zome, o mote do ano será “reforçar a capacitação dos actuais e novos profissionais, disponibilizando novas tecnologias e formação avançada, com ênfase na automação e inteligência artificial, para maximizar a produtividade e, consequentemente, os resultados de cada colaborador”.

    Carlos Santos, CEO da Zome, considera que este crescimento reflecte a dedicação “incansável e o espírito de inovação” de toda a comunidade. “Acreditamos que a inovação começa nas pessoas e se alimenta da partilha e da aprendizagem constante. É assim que conseguimos continuar a evoluir, a ser uma referência no sector e a oferecer uma experiência imobiliária cada vez mais simples, personalizada a cada consultor e cliente, sempre alinhada às necessidades de um mercado cada vez mais exigente”, acrescentou.

    Os dados divulgados indicam, ainda, que a rede concretizou 10.108 transacções em 2024, um crescimento de 34,2% em comparação com 2023. Além disso, foram realizadas 10.217 angariações, o que traduz um aumento de 20,51% em relação ao ano anterior. Já no que toca à análise do mercado, o valor médio de transacção situou-se nos 254.914 euros. Face a 2023, a evolução no valor das casas foi ligeiro ao longo do primeiro semestre de 2024 (+0,81%). O segundo semestre trouxe uma dinâmica mais forte, resultando num fecho de 2024 com um crescimento de 6,41%. O valor do imóvel usado desceu cerca de 3,2% face a 2023. Porém, o crescimento global verificado no valor médio de transação ao longo de 2024 verificou-se devido a uma maior quantidade de escrituras de construção nova, o que acabou por equilibrar o resultado final.

    Em relação aos clientes nacionais e estrangeiros, a diferença não foi muito expressiva, mas houve ainda assim um ligeiro acréscimo. Em 2024, 13,2% dos compradores foram estrangeiros, reflectindo o forte posicionamento internacional da Zome, sobretudo nos mercados norte-americano, brasileiro, do Norte da Europa e na Ásia.

    Para 2025, existe uma forte expectativa em torno da Garantia Pública: neste momento, contam-se cerca de 2.300 processos de financiamento em fase inicial de análise e de escolha de casa, destinados a possibilitar o acesso à habitação a famílias jovens, que de outra forma não conseguiriam financiar a sua aquisição. Apesar de ainda ser incerto o desfecho de todas estas intenções de compra (com financiamento na ordem dos 100% ou próximo disso), os próximos meses serão cruciais para perceber quantas destas famílias poderão concretizar o sonho da casa própria.

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    Apresentação Body Holiday

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    Hotel de luxo projectado para a Praia da Lota

    A autarquia de Vila Real de Santo António, Algarve, anuncia investimento de 158 milhões de euros na construção de uma nova unidade hoteleira de 5 estrelas, na Praia da Lota

    A Praia da Lota, no concelho de Vila Real de Santo António, vai receber uma nova unidade hoteleira de cinco estrelas, anunciou esta semana a autarquia. O investimento, no valor de 158 milhões de euros, permitirá criar cerca de 337 postos de trabalho directos na região. As obras estão previstas decorrer entre 2025 e 2026, com abertura agendada para 2027.

    O promotor do projecto é a BodyHoliday, que actua no segmento de Wellness e Spa. A nova unidade no Algarve contará com 220 unidades de alojamento, distribuídas por 40 quartos individuais, 160 duplos e 20 suítes. O projecto contempla ainda cinco restaurantes, um centro de bem estar e SPA , uma piscina interior e três exteriores e jardins paisagísticos com acesso directo à praia através de passadiços em madeira.

    Álvaro Araújo, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, destaca que este investimento “vai mudar o paradigma turístico de Vila Real de Santo António, reforçando a qualidade da oferta e atraindo visitantes de segmentos de luxo”.

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    Preços das casas voltam a acelerar em Janeiro

    Em Janeiro, o preço de venda das casas em Portugal Continental aumentou 1,7% face a Dezembro, de acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário

    Trata-se da subida mensal mais elevada dos últimos 12 meses, apenas equiparada à registada em Outubro, igualmente de 1,7%, e assinala uma re-aceleração dos preços depois do arrefecimento nos últimos dois meses de 2024. De facto, após um período de intensificação das subidas a partir do Verão, que culminou com o já referido aumento de 1,7% em Outubro, a variação mensal dos preços reduziu para 1,4% em Novembro e novamente para 0,9% em Dezembro.

    Desta forma, a valorização de longo prazo, medida pela taxa de variação homóloga e que tinha ficado em 11,0% em Dezembro, intensificou para 11,9% em Janeiro.

    O comportamento mais expansivo dos preços ecoa a continuidade do desempenho das vendas, que dão sinal de novo crescimento. Nos últimos três meses entre Novembro de 2024 e Janeiro de 2025, projecta-se a venda de 43.750 fogos em Portugal Continental, de acordo com os dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial. Este volume supera em 8,9% os 40.190 fogos transaccionados nos três meses antecedentes, nomeadamente de Agosto a Outubro de 2024, confirmando a trajectória de recuperação da procura, que se tornou especialmente robusta na última metade de 2024.

    Neste período de Novembro de 2024 a Janeiro de 2025, o preço médio de venda das casas no país ascendeu a 2.630€/m2.

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