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Obras na fachada da Sé de Santarém a concurso

A Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo anunciou esta quinta-feira a abertura de um concurso público com vista à execução dos trabalhos de reabilitação da fachada, Igreja, e parte do piso térreo da ala norte do Paço Episcopal da Sé de Santarém. A execução dos trabalhos vai envolver um investimento de… Continue reading Obras na fachada da Sé de Santarém a concurso

Ricardo Batista
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Obras na fachada da Sé de Santarém a concurso

A Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo anunciou esta quinta-feira a abertura de um concurso público com vista à execução dos trabalhos de reabilitação da fachada, Igreja, e parte do piso térreo da ala norte do Paço Episcopal da Sé de Santarém. A execução dos trabalhos vai envolver um investimento de… Continue reading Obras na fachada da Sé de Santarém a concurso

Ricardo Batista
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A Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo anunciou esta quinta-feira a abertura de um concurso público com vista à execução dos trabalhos de reabilitação da fachada, Igreja, e parte do piso térreo da ala norte do Paço Episcopal da Sé de Santarém.

A execução dos trabalhos vai envolver um investimento de de cerca de 1,1 milhões de euros e faz parte de um conjunto de intervenções a executar por via da integração daquele espaço na “Rota de Catedrais”, e que vão prever um conjunto de investimentos na ordem dos 2,5 milhões de euros.O protocolo de cooperação para este projecto foi assinado recentemente em Santarém entre o ministério da Cultura, a câmara de Santarém e a diocese de Santarém.

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ERA Imobiliária conta com três novas agências

Estarreja, Lamego e Mangualde são as três novas agências que reforçam a presença da imobiliária na região Centro e Norte do País

CONSTRUIR

Estarreja, Lamego e Mangualde são as três novas agências da ERA Imobiliária na região Centro e Norte do País. Com estas aberturas, já são seis as novas agências a arrancarem com a operação desde o início de 2023.

A abertura de mais uma loja em Lamego, a segunda na região, justifica-se com o aumento de procura na zona, tal como se tem verificado na generalidade do território português. O cliente-tipo que procura casa nesta região fá-lo em busca de uma habitação secundária, num local isolado, e pretende adquirir imóveis T3 ou moradias com terreno.

No caso de Estarreja, a nova agência permitirá aumentar a dimensão e representação da ERA na zona Centro e, em simultâneo, acrescentar valor no mercado imobiliário. Também aqui a procura aumentou significativamente, sobretudo devido aos imigrantes provenientes do Brasil e da Venezuela que se fixam na região.

Já em Mangualde, além da subida exponencial dos preços em Viseu (capital de distrito), a aposta no desenvolvimento turístico dos produtos regionais veio criar oportunidades de investimento em alojamento local que acabou por fazer disparar a procura e justificar a abertura de uma nova loja ERA. Os portugueses, ingleses e brasileiros são os que mais procura casa nesta região.

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Vila Galé Monte do Vilar representa investimento de 4M€

O Grupo Vila Galé vai abrir a sua 40ª unidade, a 1 de Abril. Localizado nos terrenos do Clube de Campo do grupo em Beja, o Vila Galé Monte do Vilar representa um investimento de 4M€

CONSTRUIR

Localizado nos terrenos do Clube de Campo Vila Galé, em Beja, esta nova unidade terá 12 quartos, resultado de um investimento de quatro milhões de euros do grupo. O Vila Galé Monte do Vilar terá como temática os principais monumentos alentejanos, contando com uma piscina exterior, dois salões de eventos e duas salas de reuniões.

Em comunicado, o grupo refere que esta nova unidade irá privilegiar um ambiente “relaxante, privacidade e tranquilidade absoluta”. Inserida numa herdade com 1.620 hectares a nova unidade permite “desfrutar da comunhão com a natureza e de actividades ao ar-livre como caminhadas, piqueniques e ecoturismo”. A oferta deste ecoturismo inclui o Satsanga Spa & Wellness.

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Archi Summit antecipa nova edição com inúmeras iniciativas

Pela primeira vez, a organização vai levar o Archi Summit a diversas cidades do País. Bragança recebe a primeira Archi Talks dia 18 de Março. A 7ª edição do evento internacional conta com a curadoria da dupla Moncada Rangel e projecto de exposição pelo atelier +L7 Office for Architecture

Cidália Lopes

A quatro meses do arranque da sétima edição do Archi Summit, a organização revela um conjunto de novidades e iniciativas que visam antecipar aquela que é um dos mais importantes eventos de arquitectura em Portugal. A Casa da Arquitectura, em Matosinhos, será o palco das conferências e eventos do Archi Summit, que tem data marcada para os dias 5, 6 e 7 de Julho.

O projecto de exposição está a cargo do atelier +𝘓7 𝘖𝘧𝘧𝘪𝘤𝘦 𝘧𝘰𝘳 𝘈𝘳𝘤𝘩𝘪𝘵𝘦𝘤𝘵𝘶𝘳𝘦. Fundado em 2019 pelo arquitecto Luís Garcia, este jovem atelier está sediado em São Paulo e no Porto e tem como permissa “unir prática e pesquisa para alcançar uma arquitectura flexível e que se transforme ao longo do tempo”.

TransForm

O tema TransForm desafia as concepções existentes sobre objectos, espaços e acções para além da sua Forma, mas enquanto um mecanismo para conectar o passado e o futuro, os seres humanos e o universo, o acto de produzir e o de agir, sendo o design o unificador entre intervenientes.

A dupla Moncada Rangel junta-se novamente à equipa do Archi Summit para fazer a curadoria da 7ª edição. Francesco Moncanda e Mafalda Rangel são uma dupla de arquitectos de formação que encaram a sua prática de diferentes perspectivas. Juntos formam o atelier Moncada Rangel, que define a sua prática arquitectónica como uma exploração do espectro do possível em múltiplos territórios.
Além da dupla de design italiano FormaFantasma, que se distingue por “investigações experimentais de materiais, abordando preocupações ambientais e explorando o design ao serviço da natureza” e que, em 2022, apresentaram uma selecção de trabalhos colaborativos envolvendo a paisagem de Maritoga, a 7ª edição vai contar como as participações do gabinete de arquitectura OMA, representado pelo arquitecto Giulio Margheri, e nomes promissores como o colectivo italiano Fosbury Architecture, composto por Giacomo Ardesio, Alessandro Bonizzoni, Nicola Campri, Veronica Caprino e Claudia Mainardi. Mariana Pestana, co-fundadora do estúdio interdisciplinar The Decorators, também compõe o painel de oradores.

Archi Talks
Este é também o ano em que a organização lança as Archi Talks, um ciclo de conferências com o intuito de promover a arquitectura e os seus profissionais em todo o território português. A primeira iniciativa deste ciclo acontece já a 18 de Março, no Teatro Municipal de Bragança, numa iniciativa conjunta com a OASRN e o Município de Bragança, tendo como propósito promover a descentralização e, ao mesmo tempo, a discussão da arquitectura e a partilha de conhecimento e conta com a participação de Luís Doutel, Fátima Fernandes e Michele Cannatà, Filipa Castro Guerreiro, Manuel Correia Fernandes, Álvaro Domingues e Marta Aguiar. que é a ARCHI
Serão abordados temas como o ”Despovoamento e a Economia Local” e “O Exercício da Arquitectura no interior e/ou nos grandes centros”. O programa conta, ainda, com uma visita ao centro histórico de Bragança e, no dia 19 de Março, uma visita à Capela de Nadir Afonso, em Alimonde.
O objectivo passa por “percorrer o território nacional, fora dos grandes centros”, cujas datas e próximos locais serão posteriormente anunciados.

Iniciativas paralelas
As Morning Tours estão de regresso pelo terceiro ano consecutivo, depois do balanço muito positivo que houve o ano passado. Consistem em visitas guiadas de grupo a locais de interesse cultural e turístico da cidade do Porto (neste caso) e acontecem durante os três dias do evento, na parte da manhã. Neste momento, encontramo-nos a planear outras iniciativas paralelas para tornar a experiência Archi Summit ainda mais interessante e dinâmica, que podemos partilhar mais em breve.

Outras das novidades para este ano são as Archi Revi Talks + Challenge, em parceria com a Revigrés.
As “ArchiRevi Talks” vão acontecer em formato roadshow nas faculdades das áreas de Arquitectura, Design e Engenharia Civil, em todo o País, para falar sobre sustentabilidade e convidar os futuros profissionais do sector a responder aos desafios da construção sustentável através da sua participação num desafio. Os contactos com as faculdades estão ainda a ser realizados e o agendamento das Talks dependerá da disponibilidade de cada uma das instituições.

Já o “ArchiRevi Challenge” propõe a realização de um projecto de intervenção num espaço existente, sob uma perspectiva inovadora e com um impacto real e visível, integrando produtos e materiais da Revigrés.
O objectivo é demonstrar como a escolha dos revestimentos e pavimentos cerâmicos contribui positivamente para a qualidade do meio ambiente e qualidade de vida dos utilizadores, para prolongar o ciclo de vida dos edifícios e, consequentemente, para a descarbonização das cidades.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

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A revolução chegou à indústria

: “Quem liderou a transição digital da sua empresa, o CEO, o CTO ou o Covid-19?”. A pergunta é obviamente uma piada, mas diz muito sobre a profunda transformação que o Mundo atravessou nos últimos dois anos. A pandemia acabou, mas a evolução prosseguiu em ritmo acelerado, agora impulsionado pela sustentabilidade e eficiência energética, mas também pela necessidade, cada vez maior, de interligação e conexão factores que estão a ditar uma profunda transformação da indústria da Domótica, Material Eléctrico e Iluminação

“Esta Transformação Digital é já uma realidade na forma como nos relacionamos, estejamos a falar de edifícios ou cidades”, sublinha Rui Horta Carneiro, secretário-executivo da Associação KNX Portugal. A associação KNX tem tido um papel crucial na promoção, informação e formação sobre o protocolo KNX, a norma aberta e multi-fabricante, que reúne mais de meio milhar de indústrias em todo o mundo.

“A Associação KNX Portugal faz esta divulgação de modo transversal, através da sua presença em Feiras, em Conferências, com Artigos Técnicos, com os Prémios KNX, com a sua presença de várias formas no mercado. Naturalmente, os arquitectos e os projectistas ocupam lugar de destaque na atenção que damos a todos os players envolvidos. Outra dimensão importante da nossa actividade é a da colaboração com as autoridades na definição da legislação e regulamentação do nosso Sector”, sublinha Rui Horta Carneiro. Em 2023 “estaremos presentes em feiras, designadamente na Tektónica e na DecorHOTEL, lançaremos mais uma edição dos PRÉMIOS KNX PORTUGAL, estaremos presentes em eventos vários – quer organizados por nós, quer a convite de Parceiros –, faremos a nossa Conferência KNX”, adianta o secretário-geral. Quanto aos tópicos, Rui Horta Carneiro destaca a “ciber-Segurança, a fiabilidade de equipamentos e redes, a necessidade de soluções inteligentes de Gestão Integrada”

A IoT já não é o futuro, é o presente. De que forma o protocolo KNX tem respondido às novas demandas?
A evolução tem sido enorme. Neste momento temos cerca de 14 biliões de equipamentos com ligação IoT (Internet of Things) e apenas cerca de metade são telemóveis. Estamos a viver uma Transformação Digital que muda totalmente a nossa vida e a nossa relação com o mundo.
Essa Transformação Digital é já uma realidade na forma como trabalhamos e no modo como nos relacionamos com os nossos espaços, sejam edifícios ou sejam cidades.
A tecnologia KNX, enquanto protocolo aberto e hoje com mais de 500 fabricantes, tem estado sempre na vanguarda das soluções de conexão entre todos os equipamentos de quaisquer edifícios, facilitando uma gestão cada vez mais integrada e mais fácil, em simultâneo com cada vez maiores resultados em termos de eficiência energética.

Como é que o protocolo tem evoluído face a esta rápida evolução tecnológica?
O Protocolo KNX oferece desde há cerca de 14 anos todo o tipo de soluções de conexão, com e sem cabo. E tem evoluído a uma enorme velocidade, crescendo para fora das tradicionais conexões apenas eléctricas.
As soluções KNX evoluíram na direcção das tecnologias de informação, adoptaram linguagens próprias da evolução informática e hoje permitem não apenas conectar todos os equipamentos dentro de qualquer edifício, mas igualmente comunicar com outros edifícios, com o restante território e com o mundo.
A KNX tem vindo a alargar, graças designadamente à IoT, a sua conexão e integração com outros Protocolos, sejam de gestão de edifícios, sejam de gestão de negócio, sejam ainda de gestão de recursos humanos, por exemplo. Ora, isto permite que o utilizador do edifício se concentre no seu negócio, na sua actividade. Com evidentes ganhos de eficiência.

E que desafios traz todo este novo contexto?
A par com as necessidades crescentes de segurança e fiabilidade dos sistemas, talvez o maior desafio seja o da integração da gestão do edifício. Como é fácil de compreender, com o crescimento exponencial das tecnologias, dos fabricantes e da IoT, a gestão integrada dum edifício há 8 ou 10 anos atrás tornou-se muito complicada. Coincidiam no mesmo edifício diferentes protocolos técnicos, muitos deles fechados (ou proprietários). E mesmo outros protocolos abertos não tinham a capacidade de comunicar com outros sistemas, gerando uma enorme complexidade e ineficiências na gestão dum edifício.
O grande desafio, que o Protocolo KNX está a vencer, é o de integrar cada vez mais todo o tipo de outros Protocolos técnicos (no edifício e fora dele), de modo a simplificar, racionalizar e optimizar a gestão integrada do edifício. E, dessa forma, optimizar a eficiência energética.

Têm uma ligação muito estreita com os fabricantes e fornecedores. Qual o foco actual da indústria?
O foco da indústria é essencialmente o de alargar e optimizar a capacidade de comunicação e de conexão entre sistemas de informação e controlo dos edifícios. Quanto maior for essa integração e a capacidade de comunicar com outros sistemas e protocolos, dentro e fora do edifício, melhores e mais eficientes serão as soluções para os utilizadores. As vantagens competitivas para os utilizadores dos edifícios estão do lado do OPEX, e não do CAPEX.
Isto tem vindo a determinar uma profunda mudança no investimento imobiliário: hoje, e cada vez mais, o decisivo para o mercado não é o custo inicial do edifício! O que é essencial é garantir a diminuição dos custos de operação (do edifício e da actividade nele exercida).
Ora, as Soluções KNX estão exactamente entre as melhores para obter este resultado de aumento de competitividade para o dono do negócio, para o gestor da actividade exercida e para o gestor do edifício.

Como vê a Associação KNX a evolução do mercado português? Quais são os seus principais drivers?
A evolução do mercado português tem estado, no essencial, em linha com o que se passa na dinâmica do resto do mundo.
Em Portugal, o drive do mercado tem estado centrado num crescimento muito acentuado da oferta Hoteleira, da oferta de Edifícios de Escritórios e da oferta de Habitação para os segmentos Alto e Médio-Alto (quer de Apartamentos, quer de Villas).
Fazemos um balanço positivo dos últimos anos e encaram o futuro com razoável optimismo.

Qual papel tem a Associação na divulgação, promoção e formação destas temáticas junto de arquitectos e projectistas?
O papel da Associação KNX Portugal é exactamente o que a questão destaca: divulgamos, promovemos, informamos, formamos e procuramos contribuir para um melhor conhecimento sobre as Soluções KNX, sobre o elevado grau de compatibilidade entre equipamentos de diferentes fabricantes, sobre o grande nível de integração na gestão dos edifícios de todo o tipo e a Simplicidade, Conforto e Eficiência Energética que se obtêm com a utilização da tecnologia KNX.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Évora recebe conferência internacional “Smart Cities, Smart Future?”

O evento de dois dias irá receber 20 especialistas nacionais e cinco internacionais para falar de temas relacionados com as cidades inteligentes, designadamente mobilidade inteligente e sustentável, desenho de cidades inteligentes, financiamento de projectos “smart” e inteligência artificial

CONSTRUIR

Nos dias 23 e 24 de Março, o PACT – Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, e a ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, realizam a Conferência Internacional “Smart Cities, Smart Future?”. Durante os dois dias da conferência 20 especialistas nacionais e cinco internacionais vão falar de temas relacionados com as cidades inteligentes, concretamente: mobilidade inteligente e sustentável, desenho de cidades inteligentes, financiamento de projectos “smart”, inteligência artificial entre outros.

O evento quer explorar o conceito das smart cities, abrangendo temas como a mobilidade, a digitalização e o humanismo digital, bem como discutir o futuro inteligente das cidades e das regiões de baixa densidade como o Alentejo. Será um momento de encontro entre especialistas, empresários, estudantes e a comunidade, que terão a oportunidade de assistir a palestras com oradores de renome, conhecer novas realidades e organizações para além fazer networking.

A Conferência Internacional conta com a moderação de Vitor Pereira (Zoom Global Smart Cities) e a participação de personalidades como Khaliq Parkar (Universidade de Paris Cité), Pedro Baganha (Vereador do Urbanismo, Espaço Público e Habitação, Câmara Municipal do Porto), Nikiforos Tsiouris, Alexandra Prinz (Expert on digital humanism in the Office of the CIO of the City of Vienna) e Miguel de Castro Neto (Director da NOVA IMS, Coordenador da NOVA Cidade).

“Ao longo da sua existência, desde cedo, a humanidade conseguiu inovar, planear e criar centros urbanos para atrair pessoas por se sentirem confortáveis aí. O crescimento populacional e económico que registamos nas últimas décadas criou novos desafios, é preciso inovar, simplificar processos para criar práticas que permitam às cidades crescer de forma sustentável. A conferência Smart Cities, Smart Future vai juntar mais de duas dezenas de especialistas de diferentes áreas para pensar que caminhos devemos seguir para construir as cidades do futuro, que respondam a estes os desafios”, afirma Soumodip Sarkar, Presidente do PACT. O mesmo responsável acrescenta que “este será certamente um dos eventos mais relevantes do ano na área das Smart Cities”.

“A conferência Smart Cities, Smart Future, integrada no projecto Startup LABWARE, desenvolvido pelo PACT e coordenado pela ADRAL vai nestes dois dias colocar o Alentejo, um território de baixa densidade, no centro da discussão da estratégia para o futuro das cidades inteligentes”, sublinha João Grilo, presidente da ADRAL. “Depositamos muita expectativa neste evento dado que o desenvolvimento económico e humano da região depende do êxito da implementação de estratégias como esta, pois só assim poderemos continuar a ser atractivos”, refere.

O evento Internacional “Smart Cities, Smart Future?” está inserido no projecto Startup LABWARE, que pretende transformar as áreas protegidas a nível cultural e histórico em locais mais sustentáveis, o que trará melhorias na qualidade de vida dos cidadãos. O projecto é co-financiado pela União Europeia, no âmbito do sistema de apoio a acções colectivas (SIAC) do Programa Operacional Regional Alentejo 2020.

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VIC Properties anuncia novos accionistas e reforça estrutura financeira

Os novos investidores são agora a AlbaCore Capital Group, Mudrick Capital Management e a Owl Creek Asset Management e da qual faz parte, também, a actual equipa de gestão da Vic. A transacção deverá estar concluída durante o segundo trimestre de 2023

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A VIC Properties anunciou esta sexta-feira, dia 17 de Março, que a Aggregate Holdings  vendeu a totalidade das acções que detinha da promotora imobiliária, numa transacção que totalizou um montante superior a 670 milhões de euros e que “proporcionará à VIC Properties uma estrutura financeira significativamente reforçada e mais flexível”. A transacção está sujeita às condições habituais para uma operação desta natureza, e espera-se que seja concluída durante o segundo trimestre de 2023.

Os novos investidores, liderados pela AlbaCore Capital Group, Mudrick Capital Management e a Owl Creek Asset Management e da qual faz parte, também, a actual equipa de gestão da Vic, confirma o “compromisso de longo prazo para com o mercado residencial português”, naquela que será “uma nova fase de crescimento”.

Como parte do seu novo plano estratégico, a VIC Properties receberá um significativo reforço de capital, cujos termos e valor ainda estão por acordar, de forma a acelerar o desenvolvimento dos seus três grandes projectos residenciais em Portugal. Estes projectos contemplam o Prata Riverside Village e a Matinha, ambos situados na zona ribeirinha de Lisboa, e o Pinheirinho, localizado entre a Comporta e Melides. Na sua globalidade, estes projectos têm uma área bruta de construção combinada de 570 mil metros quadrados (m2) e, após estarem totalmente licenciados e desenvolvidos, irão fornecer aproximadamente três mil novos apartamentos à cidade de Lisboa e variadíssimas unidades residenciais e turísticas na região entre a Comporta e Melides.

“Hoje arranca um novo e excitante capítulo para a VIC Properties. Juntamente com os nossos novos parceiros, e beneficiando de uma estrutura de capital reforçada, estamos altamente entusiasmados por podermos investir no desenvolvimento contínuo de alguns dos mais proeminentes projectos residenciais do País, proporcionando habitação de alta qualidade, sustentável e moderna, que tanta falta faz a quem vive em Portugal”, afirma João Cabaça, ceo da VIC Properties.

Já Jason Mudrick, fundador e chief Investment Officer da Mudrick Capital Management, afirma que “esta transacção vai permitir à VIC Properties acelerar as suas ambições estratégicas”

“A Aggregate e a equipa de gestão da VIC fizeram um trabalho notável na criação e desenvolvimento da empresa a partir do zero, o que nos deixa bastante entusiasmados em trabalhar com a VIC nesta nova etapa, apoiando-a na promoção dos seus emblemáticos projectos residenciais, contribuindo assim para novas soluções de habitação em Portugal”, reforça.

O acordo requer determinadas alterações aos actuais acordos de financiamento do grupo VIC, incluindo, entre outros, um exercício de solicitação de consentimento para que os titulares das obrigações em circulação da VIC aprovem certas alterações aos termos de tais obrigações a fim de implementar a transacção, incluindo a libertação da garantia existente prestada pela Aggregate, assim como de quaisquer compromissos futuros relacionados com as obrigações convertíveis da VIC.

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5ª edição do Programa de Trainees da Tétris já está a decorrer

O programa de trainees da Tétris tem como objectivo dar oportunidade de conhecer e experienciar o futuro do mundo do design e construção a jovens profissionais. O programa tem uma taxa de retenção de trainees que ronda os 90%

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A Tétris, empresa do grupo JLL que presta serviços de design e construção, iniciou pelo 5º ano consecutivo o seu Programa de Trainees. O objectivo deste programa é proporcionar aos trainees a integração no mercado de trabalho, dando a possibilidade de estes iniciarem a sua carreira profissional numa empresa que actua em vários mercados de actuação: escritórios, retalho e hoteleiro.

Este ano, o programa vai contar com trainees que vêm das áreas da engenharia civil e da arquitectura e que vão estar durante 12 meses nos diferentes sectores em que opera a Tétris. É uma oportunidade com vertente de job rotation, dando aos trainees a possibilidade de conhecer e desenvolver actividades nas várias áreas da Tétris, permitindo ganhar uma visão global da empresa e proporcionando uma ampla aprendizagem e formação.

“Este programa de trainees faz parte de uma das nossas estratégias de recrutamento e desenvolvimento de talentos, pois permite que a Tétris identifique e desenvolva jovens talentos, preparando-os para assumir futuras posições de liderança na organização”, salienta Carlos Cardoso, managing director na Tétris. O responsável acresce que “estes programas também fornecem uma oportunidade para os trainees desenvolverem suas habilidades profissionais e ampliarem a sua rede de contactos e experiência”.

A taxa de retenção dos Trainees que passam pela Tétris ronda os 90%. Em cada edição do Programa Trainee da Tétris há uma nova oportunidade de os jovens se candidatarem e integrarem na empresa. O objectivo da empresa de design e construção, é reter este novo talento e é por isso que este é um programa com já mais de cinco anos.

A Tétris é uma empresa do grupo JLL e tem como objectivo a criação de melhores espaços para as pessoas. Na sequência de um ano de novo recorde de facturação, 2023 arranca de forma muito positiva para a empresa, que conta já com várias obras adjudicadas, e que equivalem a cerca de 62% do volume de facturação projectada para o ano. Prosseguindo a estratégia dos últimos anos, a empresa pretende continuar a crescer e apostar nas áreas de hotelaria e retalho ao longo deste ano, enquanto cimenta a sua posição nos escritórios.

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Investimento superior a 35 M€ transforma antigo edifício da Ageas no Porto

Aquela que é a primeira aquisição do grupo internacional em Portugal e desenvolvido em parceria com a Adriparte, conta com projecto da Openbook e Project Management da Alphalink para transformar o edifício num “escritório do futuro”

Cidália Lopes

O edifício Campo Alegre, antiga sede da Ageas, no Porto, foi vendido à Osborne +Co, promotora com uma vasta experiência no desenvolvimento de escritórios. Aquela que é a primeira aquisição do grupo internacional em Portugal, em parceria com a Adriparte, representa um investimento superior a 35 milhões de euros. Com assinatura do atelier Openbook, o projecto conta, ainda, com a equipa da Alphalink para Project Management. Ainda em fase de licenciamento, as obras de reabilitação do imóvel deverão estar concluídas no final de 2024.

“Estamos ansiosos para aproveitar o potencial do edifício existente de Campo Alegre e transformá-lo em um espaço de escritórios de primeira linha que exceda os padrões da indústria. A nossa equipa está muito satisfeita por estar envolvida na criação de uma localização privilegiada dinâmica e sustentável para atrair novos ocupantes internacionais para a Zona 1 CBD Boavista”, afirma Fernando Caldas, general manager da Osborne+Co em Portugal.

Com 15 mil metros quadrados (m2), este será “um dos melhores projectos de escritórios na cidade do Porto”, que poderá vir a receber mais de 600 colaboradores, distribuídos por sete pisos. A aquisição “deste edifício emblemático”, que conta com uma “localização privilegiada, acessibilidades e excelente visibilidade” vai, ainda, colmatar a “crescente procura no mercado de ocupação de escritórios”.

“Altamente sustentável e moderno”

Desenhado para promover um espaço “altamente sustentável e moderno” e com foco no bem-estar dos seus ocupantes, a intervenção no edifício prevê a substituição da fachada e M&A, criando um edifício de escritórios de classe A.

A zona central do edifício irá oferecer, ainda, uma área significativa para amenities e espaços de escritórios adequados para ocupantes de menor dimensão, criando neste espaço um ponto vibrante e de encontro.

Tendo em conta a grande procura por espaços de grande dimensão, este edifício de escritórios irá também colocar no mercado pisos com áreas entre os 800 m2 e os 2000 m2, o que o torna “altamente atraente para novas empresas que queiram entrar no Porto ou para aquelas que pretendam aumentar as suas operações”.

O ‘Campo Alegre’ conta, ainda, com mais de 2.500 m2 de terraços exteriores, que se encontram em diferentes pisos, e cuja utilização se tornou ainda mais importante e mais procurada pelos ocupantes dos edifícios de escritórios depois da pandemia de Covid. “Esta é uma característica única quando comparada com o stock existente de prédios de escritórios disponíveis no núcleo CBD”, refere.

O projecto de requalificação prevê, ainda, espaços de estacionamento ao nível da rua e subsolo (-1 e -2) e conta, também, com parque para bicicletas, carregamento de veículos eléctricos, fornecimento de energia através de fontes renováveis, sistema inteligente e centralizado de todo o edifício e IoT disponível através de app.

“O nosso vasto track-record global na promoção de edifícios de escritórios de vanguarda, contribui de uma forma decisiva para o desenvolvimento sustentável das cidades, cumprindo com os requisitos ESG. Esperamos que os futuros ocupantes deste edifício possam usufruir de um ambiente e serviços complementares com elevados padrões de qualidade”, adianta Fernando Caldas.

Concluída venda do portefólio Invictus

A operação foi assessorada pela CBRE, tendo, desta forma, concluído a venda do portefólio Invictus, que pertencia à seguradora. Para a AGEAS, esta transacção corresponde às suas reais expectativas na conclusão de um processo estruturado que incluía três importantes activos da cidade do Porto, e é com grande satisfação que reconhece a importância do projecto de transformação apresentado pela Osborne, o qual dará uma nova vida ao edifício no qual funcionou a sede daquela seguradora durante cerca de 10 anos e que, com a requalificação prevista, contribuirá para uma cidade cada vez mais regenerada.

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Cidália Lopes

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Prime Watch destaca aumento de renda de cerca de 20% em apenas um ano

Estudo anual sobre imobiliário comercial realizado pela consultora B. Prime, que destaca, ainda, a falta generalizada de oferta, em todos os segmentos, o que potencia uma pressão nas rendas com aumentos muito expressivos

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O mercado de escritórios registou, em algumas zonas da cidade de Lisboa,  um aumento de 20% no valor das rendas. Esta é uma das conclusões do Prime Watch, um estudo anual sobre imobiliário comercial realizado pela consultora B. Prime, que destaca, ainda, a falta generalizada de oferta, em todos os segmentos, o que potencia uma pressão nas rendas com aumentos muito expressivos. Não obstante, e apesar do cenário de incerteza geopolítica e consequentes oscilações económicas, “o sector imobiliário continuou a demonstrar uma forte resiliência”, tendo o segmento de investimento registado uma variação de +55% para um valor próximo de 3.2 mil milhões de euros.

No segmento de investimento existe, ainda, uma expectativa no aumento de operações de sale & leaseback de modo a contornar eventuais dificuldades de tesouraria, devido ao aumento das taxas de juro.

Os critérios ESG são uma componente incontornável e são cada vez mais determinantes na valorização dos imóveis e na sua procura, tanto para compra, como para arrendamento.

O Prime Watch destaca, igualmente, o crescimento que deverá continuar a manter-se na criação de Sociedades de Investimentos Imobiliário de Capital Fixo (SICAFI’S) visando obter uma maior eficiência fiscal.

No mercado de arrendamento, a oferta continua a ser diminuta, principalmente no segmento dos escritórios e logística, o que faz com que o regime de pré-arrendamento continue a ter uma enorme preponderância na área disponível; ou seja, muitos edifícios ainda antes de estarem concluídos já estarão ocupados.

Segundo Jorge Bota, managing partner da B. Prime, “existem enormes expectativas para o ano de 2023, nomeadamente a partir do segundo semestre, altura em que se prevê uma retoma do mercado de investimento, após o abrandamento que estamos a viver nestes primeiros meses do ano”.

“Neste momento muitos investidores estão a aguardar pela estabilização das taxas de juro, que se espera venha a acontecer a partir do segundo semestre. No decorrer deste ano, a dinâmica nos segmentos da logística e de escritórios vai continuar a ser robusta e estes serão certamente os activos mais procurados pelos investidores”.

O Prime Watch faz um balanço anual dos diferentes segmentos do imobiliário comercial: escritórios, logístico, retalho e investimento; no que diz respeito a volume de negócios, operações efetuadas, caracterização da procura e da oferta. Este estudo revela igualmente valores de ocupação, rendas e yields, para além de apontar uma série de tendências e expectativas para este ano de 2023.

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Município do Porto cede terreno para futura Academia da Associação de Futebol

O complexo vai nascer na Avenida da Cidade de Xangai, na zona da Prelada, em Ramalde. O projecto de arquitectura está a ser analisado pelo Município do Porto e o concurso para a adjudicação da obra deverá acontecer no Verão

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A futura Academia da Associação de Futebol do Porto (AFP), vai nascer na Avenida da Cidade de Xangai, na zona da Prelada, em Ramalde, num terreno cedido pelo Município, cabendo à AFP a concretização do projecto.

O ‘pontapé de saída’ foi dado esta terça-feira, dia 14 de Março, nos Paços do Concelho, com a escritura de cedência do terreno, numa cerimónia que contou com as presenças de Catarina Araújo, vereadora da Juventude e Desporto, e de José Neves, presidente da AFP.

O presidente da AFP adiantou que o projecto de arquitectura está a ser analisado pelo Município do Porto, revelando que o concurso para a adjudicação da obra deverá acontecer “no Verão”. “A Câmara tem que, obrigatoriamente, consultar várias entidades para que seja aprovado e nós aguardamos para que, de seguida, possamos lançar o concurso público para a obra. É importante, porque, caso tenhamos uma oportunidade de recorrer a fundos comunitários, assim o faremos”, sublinhou José Neves, acreditando que, daqui a dois anos, a nova Academia de Futebol do Porto seja uma realidade.

O terreno agora entregue à Associação destina-se a construir três campos de futebol de onze (dois sintéticos e um relvado), um para o futebol de praia e outro para segmentos específicos, como o treino de guarda-redes, balneários, armazéns e zonas de logística.

No acordo estabelecido com a AFP, a Câmara quis salvaguardar, também, que o equipamento estará disponível para a comunidade envolvente. “A sua abertura à sociedade, para além dos atletas e demais agentes desportivos que por lá irão passar, deve ser sublinhada”, afirmou Catarina Araújo. Com efeito, além das actividades destinadas ao futebol amador, a AFP garantiu à autarquia que incluirá diversos espaços dedicados a promover a saúde e bem-estar dos atletas e de todos aqueles que pretendam usufruir dos serviços.

A AFP contará, ainda, com um espaço dedicado a consultas de nutrição e à reabilitação física, com técnicos especializados ao serviço dos atletas, bem como um local dedicado ao acompanhamento psicológico, considerando a relevância e o impacto da saúde mental.

Prevê-se ainda o desenvolvimento de actividades para pessoas com deficiências, físicas ou psicológicas; o fomento da actividade física e a socialização da população sénior; e ainda a defesa da igualdade de género pela promoção da prática desportiva junto do público feminino.

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