Bastonário da OET toma posse e promete defender “interesse dos portugueses”
No seu discurso de tomada de posse, o recém-eleito bastonário da OET referiu que a classe que representa “continua a ser insultada e denegrida”, mas que “também agora essas tentativas estão votadas ao fracasso”
Pedro Cristino
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
Coldwell Banker Portugal com cinco anos de actividade em Portugal
Exposição “O Que Faz Falta” comemora 50 anos de arquitectura em democracia
Grupo Luz Saúde investe 58M€ num novo hospital em Santarém
Augusto Ferreira Guedes, bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) afirmou que não aceitará, “em nenhum momento, que a defesa corporativa dos interesses de alguns se possa sobrepor ao interesse dos portugueses e do consumidor”.
No seu discurso de tomada de posse, o recém-eleito bastonário da OET referiu que a classe que representa “continua a ser insultada e denegrida”, mas que “também agora essas tentativas estão votadas ao fracasso”.
Segundo Ferreira Guedes, o processo de Bolonha “não tem sido fácil”, dada a “resistência de algumas castas” que “tudo têm feito para que o acesso a conhecimento seja cerceado a vastas camadas da população”. Contudo, o engenheiro técnico ressalvou que, “tal como aconteceu com a aprovação da Lei n.º 47/2011, também noutras situações as suas vozes não vão chegar a lado nenhum”.
“Nunca como agora fomos tão atacados e se somos atacados é porque incomodamos os interesses instalados”, declarou o bastonário, numa referência que poderá ser entendida como destinada à Ordem dos Engenheiros (OE).
Segundo Ferreira Guedes, não existe divergência entre a OET e a OE, mas sim entre a OET e “alguns dirigentes” da OE. “O tempo acabará por clarificar quem foram os dirigentes que estiveram à altura da sua história. A nós não verão dar entrevistas a denegrir outras classes profissionais porque sabemos distinguir os profissionais dos seus dirigentes ocasionais”, afirmou.
“Aqueles que dantes não podiam desempenhar actios de engenharia, são hoje acolhidos como potenciais membros no seus seio, sendo-lhes atribuído o título profissional que só estava reservado para uma pequena elite de cursos dem estrado (integrado ou não) acreditados pelos seus doutos inspectores de escola” reforçou, numa clara referência à alteração do Regulamento de Admissão e Qualificação por parte da OE.