AECOPS responsabiliza Parque Escolar pelo aumento de falências no sector
A associação adverte que além dos prejuízos provocados pelo incumprimento da Parque Escolar, “cuja capacidade de pagamento tem vindo sucessivamente a degradar-se”, a situação poderá provocar constrangimentos na abertura do próximo ano lectivo
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
A Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) acusa a Parque Escolar de estar a contribuir para o aumento do número de falências no sector da Construção, ao deixar de cumprir “na maioria das empreitadas” os pagamentos devidos às empresas responsáveis pela execução das obras realizadas.
Segundo a associação liderada por Ricardo Pedrosa Gomes, depois de ter entrado, no passado mês de Março, numa situação de mora, uma vez que nessa data ainda não havia saldado as dívidas relativas a Dezembro de 2011, a empresa pública estatal encontra-se agora, quando já passam mais de 60 dias sobre o prazo legal para o pagamento das obras públicas, em claro incumprimento, sendo que, na generalidade dos casos, os atrasos ascendem a mais de 90 dias.
Para a AECOPS, num momento em que a Construção atravessa a maior crise da sua história, à qual não é, de resto, alheia a sistemática falha das entidades públicas na satisfação dos seus compromissos no que diz respeito ao pagamento das obras executadas e entregues, a manter-se, a situação irá provocar graves prejuízos, tanto na subsistência de grande parte do tecido empresarial do Sector, como no sistema educativo.
A associação adverte que além dos prejuízos provocados pelo incumprimento da Parque Escolar, “cuja capacidade de pagamento tem vindo sucessivamente a degradar-se”, a situação poderá provocar constrangimentos na abertura do próximo ano lectivo, em virtude da suspensão dos diversos trabalhos em curso. A Associação reclama a criação efetiva de condições que levem os devedores públicos da Construção, em geral, e a Parque Escolar, em particular, a regularizarem de imediato as dívidas que têm vindo a acumular junto das empresas.