Barragem: Ministra do Ambiente garante que abrandamento da construção de Foz Tua é para cumprir
A proposta que estava em cima da mesa nesse encontro recomendava a suspensão da construção da Barragem de Foz Tua, que se encontra em obra há 15 meses, entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães

Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel
RCC Alvalade coloca no mercado 40 novos apartamentos
‘Ilhas’ reforçam vendas da Remax em 2024
Tiny House do Nova Arcada é agora coworking hub
WineStone investe 15M€ em novo polo logístico
DTE constrói nova fábrica da Cânhamor em Ourique
Obra de 17 M€ entre Meirinhas e Pombal já foi consignada
Cushman & Wakefield assume gestão do novo Retail Park de Setúbal
IP recebe delegação da Ucrânia para intercâmbio sobre PPP’s
Knauf lança nova plataforma para “fortalecer” relação com instaladores
A ministra do Ambiente disse esta segunda-feira que será cumprido em Foz Tua “o que foi decidido em São Petersburgo” pelo Comité do Património Mundial da Unesco, que pediu a Portugal para “abrandar significativamente” a construção da barragem.
“Aquilo que foi decidido em São Petersburgo [Rússia] será naturalmente seguido”, disse à agência Lusa Assunção Cristas, no final de uma cerimónia de entrega de certificados de formação a jovens agricultores promovida pela Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, em Vila Franca de Xira.
O Comité do Património Mundial da Unesco — Organização da Unesco para a Educação, Ciência e Cultura pediu ao Estado português, na reunião realizada em finais de Junho na segunda maior cidade da Rússia, que “abrande significativamente o trabalho na barragem, enquanto está a ser realizado um estudo sobre os impactos da hidroelétrica no Alto Douro Vinhateiro”.
A proposta que estava em cima da mesa nesse encontro recomendava a suspensão da construção da Barragem de Foz Tua, que se encontra em obra há 15 meses, entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães.
Assunção Cristas destacou o facto de não ter sido decidido a suspensão da obra, mas escusou-se a esclarecer de que forma a empreitada vai abrandar.
A Icomos considerou “grave” e “irreversível” o impacto da hidroelétrica sobre o património mundial e, por isso, aconselhou a paragem das obras até à visita de uma missão conjunta ao local.