Há mais 100 a 120 empresas em risco de lay off, diz Sindicato
“Mas há outras 100 a 120 empresas em vias de entrar em ‘lay-off’, envolvendo 5.000 trabalhadores”, avançou Albano Ribeiro
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Entre 100 a 120 empresas do sector da construção deverão entrar em ‘lay-off’ a “curto prazo”, afectando cerca de 5.000 trabalhadores, adiantou o presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro.
Questionado sobre quais as empresas, o dirigente sindical escusou-se a adiantar os nomes, uma vez que decorrem negociações.
Albano Ribeiro falava após uma reunião com a administração da Tecnovia, empresa que vai avançar com um ‘lay-off’ (suspensão temporária dos contratos de trabalho) de 340 trabalhadores, durante seis meses.
“Mas há outras 100 a 120 empresas em vias de entrar em ‘lay-off’, envolvendo 5.000 trabalhadores”, avançou Albano Ribeiro.
A Tecnovia confirmou que vai avançar com um processo de lay-off e deverá divulgar o número de trabalhadores afectados, disse à Lusa o director de recursos humanos da empresa do sector da construção civil.
“O processo [de lay-off] confirma-se”, afirmou à Lusa o director de Recursos Humanos da Tecnovia, Manuel Freitas, acrescentando que a empresa está a preparar uma nota de imprensa que deverá ser divulgada até ao final do dia de hoje, na qual deverá constar o número de trabalhadores abrangidos.
No sábado, o presidente do Sindicato da Construção disse à Lusa que até 500 trabalhadores da Tecnovia podem ir para lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) com a eventual paragem das obras nas concessões rodoviárias do Alentejo e Algarve.
“Temos associados a dizer que a empresa não tem trabalho e que vai recorrer ao lay-off. É uma empresa que se dedica a betuminosas, a estradas, e como estão a mandar parar as obras as empresas recorrem ao lay-off ou à falência, atirando muitos trabalhadores para o desemprego”, disse, na altura, o presidente do Sindicato da Construção, Albano Ribeiro.