Edição digital
Assine já

2013 marca recorde para a presença portuguesa na BAU

Foram 11 as empresas lusas que estiveram presentes, com expositores, nesta feira de arquitectura, materiais e sistemas de construção

Pedro Cristino

2013 marca recorde para a presença portuguesa na BAU

Foram 11 as empresas lusas que estiveram presentes, com expositores, nesta feira de arquitectura, materiais e sistemas de construção

Pedro Cristino
Sobre o autor
Pedro Cristino
Artigos relacionados
Miele tem novo director-geral em Portugal e Espanha
Empresas
Aquila Group constrói novo complexo logístico no Grande Porto
Imobiliário
Dte conclui obra de 1M€ para a Auchan
Construção
Comprar casa está mais caro em 9 capitais de distrito
Imobiliário
AML faz a sua estreia no mercado imobiliário
Imobiliário
Estudo: Investimento imobiliário no Porto atinge 267 M€ entre 2022 e 1º trimestre de 2023
Imobiliário
Coimbra recebe III Fórum Regional de Arquitectura
Arquitectura
Concursos de Obras Públicas promovidos crescem 44% nos primeiros quatro meses
Construção
Hipoges procura parceiros na área do procurement
Imobiliário
Casa Peixoto reforça soluções chave na mão
Empresas

Este ano fica marcado por uma participação recorde de expositores portugueses na BAU 2013, em Munique.

Segundo o comunicado de imprensa da Mundifeiras, foram 11 as empresas lusas que estiveram presentes, com expositores, nesta feira de arquitectura, materiais e sistemas de construção. Segundo a mesma fonte, os fabricantes portugueses “apresentaram todo o tipo de materiais de construção”, desde pavimentos cerâmicos, a portas automáticas, passando por cortiça e ferragens.

A Mundifeiras realça que ficaram ainda outras seis empresas portuguesas, interessadas em expor na BAU, em lista de espera, uma vez que “a área de exposição na feira esgotou por completo há algum tempo”.

No comunicado, a Mundifeiras destaca os 235 mil visitantes, de mais de 150 países, bem como “a elevada participação de arquitectos”. “A BAU é, sem dúvida, a feira europeia que conta com o maior número de arquitectos entre os visitantes. Em 2013, mais de 50 mil (aproximadamente 21% do total de visitantes) eram provenientes de gabinetes de arquitectura e de engenharia”, conclui a nota.

Entre 14 e 19 de Janeiro, período durante o qual decorre o evento, a Amorim Revestimentos, a Cimenteira do Louro, a Corksribas, a Euroviga, a Flexidoor, a Granorte, a JNF, a Pavigrés, a Pedrantiqua, a Polo JCP e a Mármores Centrais do Minho mostraram as suas novidades aos visitantes da BAU.

Artigos relacionados
Miele tem novo director-geral em Portugal e Espanha
Empresas
Aquila Group constrói novo complexo logístico no Grande Porto
Imobiliário
Dte conclui obra de 1M€ para a Auchan
Construção
Comprar casa está mais caro em 9 capitais de distrito
Imobiliário
AML faz a sua estreia no mercado imobiliário
Imobiliário
Estudo: Investimento imobiliário no Porto atinge 267 M€ entre 2022 e 1º trimestre de 2023
Imobiliário
Coimbra recebe III Fórum Regional de Arquitectura
Arquitectura
Concursos de Obras Públicas promovidos crescem 44% nos primeiros quatro meses
Construção
Hipoges procura parceiros na área do procurement
Imobiliário
Casa Peixoto reforça soluções chave na mão
Empresas
Empresas

Miele tem novo director-geral em Portugal e Espanha

António Salgado tem tido uma carreira de sucesso na Miele, com mais de 20 anos de experiência e onde ocupou vários cargos de gestão em Espanha, Portugal e a nível internacional

tagsmiele

António Salgado foi nomeado novo director-geral da Miele em Espanha e Portugal, substituindo Ditmar Vierbuchen. O seu principal objectivo é “liderar uma mudança cultural e estratégica importante que irá moldar o futuro da empresa”, no sentido de se tornar na “marca mais desejada pelos consumidores premium nos lares portugueses”. A estratégia em Portugal baseia-se em atrair novos consumidores através dos Miele Experience Centers e de campanhas de publicidade que reforcem o posicionamento da marca, acrescenta a marca em comunicado.

O novo director-geral tem tido uma carreira de sucesso na Miele, com mais de 20 anos de experiência e onde ocupou vários cargos de gestão em Espanha, Portugal e a nível internacional, tendo sido responsável por diversas áreas como Administração, Finanças, Logística, Gestão de Risco de Clientes, Contabilidade e Atendimento ao Cliente. O seu cargo mais recente, que ocupou durante quase três anos, foi o de director regional de Finanças para a Europa do Sul e de Leste, onde foi responsável por garantir a qualidade do planeamento financeiro e implementação de projectos globais e regionais.

É licenciado em Economia, Marketing e Gestão de Vendas pela Universidade de Valladolid e possui um Mestrado em Administração e Gestão de Empresas pela Escola de Negócios da Universidade de Navarra.

“É um grande orgulho para mim poder liderar a organização em Espanha e Portugal após 22 anos na Miele. É muito gratificante acordar todas as manhãs e saber que o produto que vendemos é o melhor do mercado, o de maior qualidade. Portanto, estou muito entusiasmado com o futuro e ansioso por desenvolver a marca Miele em ambos os países”, afirma o novo director-geral.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Aquila Group constrói novo complexo logístico no Grande Porto

Este será o terceiro investimento logístico da empresa em Portugal. As obras começam em Junho e devem estar concluídas no primeiro trimestre de 2024

 A Green Logistics, marca da Aquila Group dedicada à logística, vai reforçar a sua presença em Portugal com a construção de um novo complexo logístico na zona do Grande Porto, tendo adquirido, para o efeito, um terreno com 40 mil metros quadrados em Paredes. Este será o terceiro investimento logístico da empresa em Portugal. As obras começam em Junho e devem estar concluídas no primeiro trimestre de 2024.

O complexo logístico Gandra North Green Logistics Park tem uma área locável total de 16.570 m2, incluindo escritórios e zonas comuns. Neste momento, o edifício já se encontra totalmente arrendado.

O Gandra North Green Logistics Park será construído de acordo com os mais exigentes critérios de eficiência e sustentabilidade para garantir a redução de emissões de dióxido de carbono, essenciais para obter a certificação de construção sustentável BREEAM.

Os trabalhos de construção estarão a cargo da Britoli, uma construtora portuguesa especializada na concepção e construção de armazéns, escritórios, edifícios comerciais e industriais.

“Iniciar a construção de outro projecto da Green Logistics by Aquila Group em Portugal é um marco muito importante para nós porque valida a aposta realizada no País. Este será um projecto de referência na área da logística sustentável no Norte do país, uma zona onde ainda não estávamos presentes, e reafirma o nosso compromisso com o investimento em Portugal. Ao mesmo tempo, revela a preocupação da Aquila Group com a sustentabilidade ambiental e económica dos seus projectos”, afirma Markus Holzer, co-ceo Aquila Sustainable Infrastructure.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Dte conclui obra de 1M€ para a Auchan

A empresa do grupo dst foi responsável por executar empreitada de electricidade, telecomunicações e sistemas de segurança no complexo Belamar em Vila do Conde, para a Auchan

A dte, empresa do dstgroup, anunciou hoje a conclusão de uma obra superior a 1M€ para a cadeia de hiper e supermercados Auchan em Vila do Conde, mais concretamente no complexo Belamar, que terá área total de cerca de 9.000 m2 e 356 lugares de estacionamento cobertos.

A dte forneceu e montou os equipamentos necessários para a empreitada de electricidade, telecomunicações e sistemas de segurança na Auchan.

O projecto localizado numa das entradas de Vila do Conde dá uma segunda vida à antiga fábrica de conservas com o mesmo nome e traz uma nova luz e dinamismo a esta parte da cidade. Este novo empreendimento prima pela modularidade num edifício de gesto único, a fluidez de acessos e percursos – que aproveita e valoriza o declive do terreno – e a simbiose entre arquitectura e natureza. Este novo quarteirão pretende tornar-se um símbolo arquitectónico do município e será composto por um hipermercado Auchan, espaços comerciais, um ginásio, um edifício residencial e de serviços, bem como um hotel.

“A construção desta nova loja, que inaugurou no dia 23, para esta cadeia de hipermercados é o reforço e a continuidade da confiança de longa data, foi um projecto que abraçamos com enorme prazer de forma a dar uma nova vida a um local cheio de história e tradição”, diz Pedro Pereira, director de obra da dte.
O projecto de arquitectura do novo complexo tem a assinatura do gabinete Ventura + Partners e construção da Castro Building.

“O complexo Belamar assenta num conjunto de princípios que promovem a funcionalidade, a beleza e a proximidade como atributos incontornáveis para a qualidade de vida nas cidades”, conclui o responsável.

De recordar que em 2022, a dte executou mais de 20 empreitadas em espaços comerciais para a Auchan, o Continente e o Lidl.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Comprar casa está mais caro em 9 capitais de distrito

A análise mensal dos preços de venda das casas do portal idealista referente a Maio observa uma subida de preços em 9 capitais de distrito, ao passo que no restante país, incluindo Lisboa e Porto, os preços mantiveram-se estáveis. Por regiões, a Madeira e o Algarve lideram a subida

Os preços das casas em Portugal mantiveram-se estáveis em Maio face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.512 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Maio deste ano, tendo em conta o valor mediano. Este não é, contudo, um cenário visível em quase todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 9 capitais de distrito, entre Abril e Maio, com Viana do Castelo a liderar as subidas (9%). Em Lisboa e Porto, os preços das casas mantiveram-se estáveis neste período.

Já em relação à variação anual, os preços das casas em Portugal subiram 6,5%.
Assim, Viana do Castelo (9%), Vila Real (6,6%) e Faro (4,1%) lideram a lista. Seguem-se Coimbra (2,8%), Bragança (2,1%), Leiria (0,9%), Funchal (0,7%), Viseu (0,5%) e Setúbal (0,5%). Os preços mantiveram-se estáveis em Lisboa (0,3%), Ponta Delgada (0,1%), Porto (0,1%), Castelo Branco (-0,3%) e Évora (-0,4%).

Por outro lado, os preços desceram em Portalegre (2%), Santarém (-1,8%), Braga (-1,4%), Aveiro (-1,3%), Guarda (-0,7%) e Beja (-0,7%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.301 euros/m2. Porto (3.390 euros/m2) e Funchal (2.917 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Seguem-se Faro (2.796 euros/m2), Aveiro (2.467 euros/m2), Setúbal (2.276 euros/m2), Évora (2.067 euros/m2), Coimbra (1.805 euros/m2), Ponta Delgada (1.756 euros/m2), Braga (1.753 euros/m2), Viana do Castelo (1.746 euros/m2), Viseu (1.357 euros/m2) e Vila Real (1.343 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (705 euros/m2), Guarda (795 euros/m2), Castelo Branco (828 euros/m2), Bragança (891 euros/m2), Beja (949 euros/m2), Santarém (1.077 euros/m2) e Leiria (1.320 euros/m2).

Análise por distritos/ilhas
As maiores subidas de preços tiveram lugar em Viana do Castelo (4,1%) e ilha de Porto Santo (3,9%). Seguem-se Coimbra (3,8%), Castelo Branco (2,9%), Portalegre (2,7%), Beja (2,5%), Viseu (2,2%), ilha da Madeira (1,9%), Bragança (1,8%), Faro (0,9%), Leiria (0,9%), Setúbal (0,8%), Guarda (0,6%) e Santarém (0,6%).

Os preços mantiveram-se estáveis durante o mês de Maio no distrito do Porto (0,4%), Lisboa (0%), ilha de São Miguel (-0,1%) e ilha do Faial (-0,2%). Por outro lado, os preços desceram na ilha do Pico (-2%), Braga (-1,1%), ilha Terceira (-0,9%), Aveiro (-0,9%) e Vila Real (-0,6%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.868 euros/m2), seguido por Faro (3.159 euros/m2), ilha da Madeira (2.540 euros/m2), Porto (2.454 euros/m2), Setúbal (2.357 euros/m2), ilha de Porto Santo (1.942 euros/m2), Aveiro (1.658 euros/m2), Braga (1.558 euros/m2), ilha de São Miguel (1.525 euros/m2), Leiria (1.487 euros/m2), Viana do Castelo (1.412 euros/m2), Coimbra (1.406 euros/m2), ilha do Faial (1.259 euros/m2), ilha do Pico (1.180 euros/m2), Santarém (1.061 euros/m2) e ilha Terceira (1.041 euros/m2).

No sentido inverso, os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (652 euros/m2), Guarda (665 euros/m2), Castelo Branco (797 euros/m2), Bragança (885 euros/m2), Vila Real (955 euros/m2), Viseu (991 euros/m2) e Beja (997 euros/m2).

Análise por regiões
Durante o mês de Maio, os preços das casas subiram apenas em duas regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma da Madeira (1,9%), seguida pelo Algarve (0,9%). Já no Centro (0,2%), Norte (0%) e Área Metropolitana de Lisboa (0%) os preços mantiveram-se estáveis. Por outro lado, os preços desceram no Alentejo (-3,5%) e na Região Autónoma dos Açores (-0,6%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.489 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.159 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.531 euros/m2) e Norte (2.096 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (1.350 euros/m2), o Centro (1.382 euros/m2) e o Alentejo (1.490 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista, sendo eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

AML faz a sua estreia no mercado imobiliário

Liderada por Alexandre Leitão, a AML faz a sua estreia no mercado imobiliário nacional. A start-up posiciona-se com oferta multi-serviços que vão desde a prestação de mediação imobiliária, à consultoria de crédito e jurídica imobiliária

tagsaml

A AML, uma start-up na área do imobiliário, anuncia a sua entrada no mercado em 2023. Fundada por um grupo de profissionais com experiência no sector imobiliário, “a AML tem como foco o cliente no momento da compra e venda de imóveis. Os serviços são vastos e vão desde a prestação de mediação imobiliária, à consultoria de crédito imobiliário e jurídica imobiliária”, avança comunicado da marca.

“A AML é uma empresa dedicada a ajudar os seus clientes a terem casas que lhes proporcionam um bem-estar fora do comum. Transformamos o impossível no possível, para oferecer aos nossos clientes o que eles não encontram noutro lugar. Pretendemos destacar-nos pelo conforto, confiança e pelo serviço de excelência. Tencionamos incutir esta cultura e valores nos nossos consultores e lançamos o desafio a todos os que se considerem aliciados a este projecto”, afirma Alexandre Leitão, CEO da AML.

A marca inicia actividade numa altura de alguma incerteza do mercado, numa altura em que se verifica algum abrandamento da procura, a manutenção de preços elevados e de subida dos juros.
“O sucesso é um processo que não acontece da noite para o dia. É o resultado de uma iniciativa ativa, de uma dedicação e persistência e sobretudo de trabalho. A nossa empresa oferece aos seus vendedores oportunidades únicas para crescer como profissionais e desenvolver uma carreira de sucesso. Estamos confiantes de que, depois de nos conhecerem, nunca mais vão querer sair da nossa CASA”, frisou José Simões, Diretor Comercial da AML.
A nova start-up na área do imobiliário valoriza o potencial humano e está empenhada em proporcionar um ambiente de trabalho estimulante e recompensador, onde os consultores possam crescer profissionalmente e contribuir para o sucesso coletivo, criando ainda desafios e oportunidades para ajudar e incentivar os consultores na expansão dos seus conhecimentos.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Estudo: Investimento imobiliário no Porto atinge 267 M€ entre 2022 e 1º trimestre de 2023

Segundo a última edição do “Porto Market Update”, publicado pela Cushman & Wakefield, a região demonstrou “maior atractividade” em 2022, com o início deste ano a “evidenciar resiliência em diversos sectores”

CONSTRUIR

Apesar da desaceleração da actividade económica nacional, em 2022 o mercado imobiliário do Porto registou volumes de procura transversalmente positivos, com o primeiro trimestre de 2023 a evidenciar resiliência em diversos sectores, revela a última edição do “Porto Market Update”, publicado pela Cushman & Wakefield.

Segundo Andreia Almeida, associate e directora de Research & Insight da Cushman & Wakefield, “durante o período temporal analisado foram atingidos alguns máximos históricos”. Um “dinamismo” que continua a ser “parcialmente condicionado” pela escassez de oferta de produto de qualidade adequado aos actuais critérios da procura, “a qual deverá ser gradualmente colmatada, à medida que novos projetos entram no mercado”, indica.

O investimento imobiliário institucional na Área Metropolitana do Porto encontra-se actualmente a percorrer uma trajectória de consolidação, num contexto de alguma escassez de oferta de produto de investimento institucional. Desta forma, desde 2022 foram transaccionados 267 milhões de euros em imobiliário comercial, dos quais somente um milhão entre Janeiro e Março de 2023. Comparativamente com a tendência verificada em Portugal, o mercado é caracterizado por um maior peso dos investidores nacionais, os quais desde o ano passado agregaram 38% do volume investido.

Por influência de diversas transacções de dimensão relevante na área da hotelaria, este sector liderou a procura por parte dos investidores, representando 61% do total investido, com 164 milhões de euros, seguindo- se o sector do retalho, que atraiu 18% do volume transaccionado, com 49 milhões. Por seu lado, os mercados de escritórios e de industrial & logística contabilizaram respectivamente 11% e 9% do total transaccionado.

No que diz respeito ao sector dos escritórios, a procura no Grande Porto tem recuperado gradualmente, tendo em 2022 sido transaccionados 58.500 m², um aumento de 3% face ao ano anterior. “O primeiro trimestre de 2023 evidencia um acelerar desta tendência, com um crescimento homólogo de 22%”, onde se contam negócios como os pré-arrendamento do Porto Business Plaza pela SaltPay (4.740 m²) e pela Natixis (3.200 m²) e a ocupação pelo coworking Spaces (grupo IWG) no Joana D’Arc (4.500 m²).

Por outro lado, desde 2022 foram concluídos nove edifícios, com um total de 63.700 m², dos quais somente um quarto se encontra por ocupar. A oferta projectada para os próximos três anos é actualmente de 131.200 m², dos quais 97.100 m² estão em construção e com 40% da ocupação já assegurada, destacando-se o segundo edifício do projeto ICON Offices da Civilria, a componente de escritórios da reconversão do antigo Matadouro de Campanhã, e a futura sede da Liga Portugal no Porto.

A procura de retalho agregada pela Cushman & Wakefield evidencia uma recuperação na Área Metropolitana do Porto desde a pandemia, com 140 novas aberturas em 2022, 40% acima do ano anterior; crescimento este que abrandou para 6% em termos homólogos. No primeiro trimestre de 2023, registou-se um abrandamento deste crescimento, para 6% em termos homólogos, com 35 operações.

O comércio de rua manteve a primazia, com a Baixa a concentrar 23% da nova oferta nos últimos 15 meses, zona esta que tem registado algumas obras de reabilitação relevantes, como o renovado Mercado do Bolhão e o projecto Bonjardim. Por seu lado, o sector de restauração continuou a dominar, representando cerca de metade do número de transacções.

Após um aumento expressivo em 2021, a actividade ocupacional de Industrial & logística no Grande Porto abrandou em 32% no ano passado, tendo sido transaccionados 106.200 m². Ainda assim, no primeiro trimestre de 2023 o volume registado situa-se já 2% acima do primeiro semestre do ano anterior. A maior transacção desde 2022 corresponde à ocupação própria pela Olicargo de 33.800 m² no Centro Logístico de Ribeirão (Vila Nova de Famalicão); destacando-se ainda a actividade registada na Zona Industrial da Ermida (Santo Tirso), com quatro transacções num total de 43.000 m².

Considerando a oferta existente, os valores de arrendamento de espaços de logística registaram um aumento transversal em 2022, estabilizando no primeiro trimestre de 2023.

Em relação à hotelaria, e à semelhança da tendência verificada a nível nacional, a cidade do Porto registou uma recuperação da actividade ao longo de 2022, inclusive com o número de dormidas em alojamentos turísticos que duplicou, para valores acima de 2019. O primeiro trimestre de 2023 indicia uma manutenção desta tendência, com crescimentos homólogos relevantes, nomeadamente 63% nas dormidas, 65% no RevPAR e 17 pontos percentuais na taxa de ocupação.

No residencial, e de acordo com dados do SIR / Confidencial Imobiliário, ao longo dos últimos 12 meses, verificou-se um abrandamento dos valores de venda de apartamentos no concelho do Porto, para o qual terá contribuído o aumento da inflação e das taxas de juro, e consequente agravamento do poder de compra das famílias. Em termos homólogos, os indicadores de oferta registaram, por um lado, um ligeiro incremento de 3% no preço médio pedido, e, por outro, uma quebra na mesma ordem no volume de imóveis para venda. Relativamente à procura, o número de fogos vendidos reflectiu uma quebra acentuada de 18%, com os valores transaccionais a estabilizarem nos 2.870 euros /m².

Também no mercado de arrendamento, a escassez de oferta disponível no mercado acentuou-se no último ano, com uma quebra do número de fogos em oferta de 36%, e consequente aumento dos valores médios pedidos para os 14 euros /m²/mês. Neste contexto, o número de apartamentos arrendados nos últimos 12 meses reduziu igualmente (-20%), com a renda média contratada no concelho do Porto a aumentar na mesma ordem de valores, para os 13,3 euros/m².

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Arquitectura

Coimbra recebe III Fórum Regional de Arquitectura

Naquela que será a futura sede da SR-CTR, a Casa das Caldeiras debate, nos dia 3 e 4 de Junho, a “visão territorial, ambiental e cultural” da região Centro, assim como a aproximação dos arquitectos ao conhecimento produzido nas universidades

CONSTRUIR

As particularidades territoriais da Região Centro dão tema ao III Fórum Regional de Arquitectura, organizado pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos (SR-CTR). Coimbra é a cidade escolhida para esta edição, a decorrer nos dias 3 e 4 de Junho. A abrir o primeiro dia do evento, a SR-CTR inaugura a sua sede na cidade, na Casa das Caldeiras.

Sob o tema “Território e Comunidades – A Região Centro”, o fórum pretende promover o debate sobre uma região que continua a seguir um caminho de desertificação, sofrendo com a ausência de planeamento e parca valorização patrimonial. “Além de factores sociais, esta é uma região fustigada pela alteração das condições climáticas, com o consequente agravamento da situação de seca e do número de incêndios, bem como pela ameaça à diversidade decorrente de sistemas florestais de monocultura”, refere a Ordem.

No âmbito do II Fórum Regional de Arquitectura, será, também, inaugurada a nova sede da SR-CTR, na Casa das Caldeiras, em Coimbra e lançada a revista ‘Arquitectura ao Centro’, a recém-criada publicação trienal da SR-CTR que nesta edição retrata 19 arquitectos e 24 projectos, cuja exposição estará patente na Casa das Caldeiras até Setembro.

No dia 3 de Junho, o debate sobre a Região Centro irá focar-se no que considera ser “uma visão territorial, ambiental e cultural”. A partir das 14h30, em dois painéis, a SR-CTR junta especialistas de áreas como o planeamento regional e urbano, ordenamento do território, paisagismo, turismo e ambiente. “Através de uma caracterização multidisciplinar, será possível identificar necessidades, vantagens e desvantagens associadas ao conceito daquilo que se idealiza quando se fala da região centro de Portugal”.

Já no dia 4 de Junho, “Desenhar, promover e governar uma região” é o tema em discussão. Numa tentativa de “aproximar os arquitectos do conhecimento produzido nas universidades”, os dois painéis da segunda manhã do fórum juntam investigadores de diversas áreas do conhecimento. O espaço público, o design urbano, o planeamento urbano e do território, a engenharia, a hidráulica e a economia são apenas algumas das dimensões que os especialistas trarão a debate, sempre em articulação com a arquitectura.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Concursos de Obras Públicas promovidos crescem 44% nos primeiros quatro meses

O montante total dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos nos primeiros quatro meses do ano registou um aumento de 44%, para 1.715 milhões de euros, contra 1.194 milhões no período homólogo, divulgou a AICCOPN

CONSTRUIR

De acordo com o último “Barómetro das Obras Públicas” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), até final de Abril, os contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no Portal Base totalizaram 625 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 50% em termos homólogos.

Relativamente aos contratos de empreitadas celebrados no âmbito de concursos públicos, nos primeiros quatro meses do ano situaram-se nos 190 milhões de euros, mais 52% do que o registado até final de Abril do ano passado.

Já os contratos celebrados em resultado de ajustes diretos e consultas prévias totalizaram 84 milhões de euros nesse período, mais 7% do que o registado nos primeiros meses de 2022.

No seu conjunto, o total de contratos celebrados nos primeiros quatro meses do ano situou-se nos 886 milhões de euros, mais 55% do que o valor apurado no ano anterior.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Hipoges procura parceiros na área do procurement

A representante esclarece que podem, e devem, candidatar-se “todas as empresas que partilhem dos mesmos valores de excelência e qualidade da Hipoges”, ressalvando ainda que empresas fora do âmbito nacional não estão excluídas, desde que possam oferecer os seus serviços especializados a nível local

CONSTRUIR

A Hipoges, especialista na gestão de activos imobiliários, procura agora novas empresas interessadas em fornecer serviços de facility para expandir a sua rede de parceiros de norte a sul do país.

Para tal, o servicer iniciou um processo de Procurement que abrange uma variedade de serviços que vão desde a mudança de fechaduras, cópias de chaves, limpeza e remoção de bens, entaipamento, desflorestação de terrenos, à obtenção de documentação do imóvel e emissão de Certificados Energéticos.

Filipa Vidigal, Manager Property & Facility Real Estate na Hipoges, encara estas parcerias como uma mais-valia para todos os envolvidos. “Acreditamos que trabalhar em parceria com empresas especializadas em facility será fundamental para o crescimento e sucesso contínuo de ambas as partes”.

A representante esclarece que podem, e devem, candidatar-se “todas as empresas que partilhem dos mesmos valores de excelência e qualidade da Hipoges”, ressalvando ainda que empresas fora do âmbito nacional não estão excluídas, desde que possam oferecer os seus serviços especializados a nível local.

Para participar deste processo de seleção, as empresas interessadas devem entrar em contacto com o servicer através do e-mail hipogesfacility@hipoges.com e fornecer informações detalhadas sobre a sua empresa e os serviços oferecidos.

O Grupo aposta, há anos, em parcerias fortes e de longo prazo para conseguir oferecer sempre os melhores serviços a todos os seus clientes. Uma aposta que tem funcionado e que o servicer pretende, por isso, consolidar em Portugal.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Empresas

Casa Peixoto reforça soluções chave na mão

Apoiados por uma equipa “in house” de arquitectura e design, que trata da assistência técnica, consultoria e acompanhamento e aposta na personalização, o projecto chave na mão, apenas reservado à área das cozinhas, foi este ano expandido a todas as áreas da casa

CONSTRUIR

A Casa Peixoto reforçou a expansão das soluções chave na mão a todas as áreas da casa e om uma aposta em projectos maiores. Trata-se de um serviço exclusivo de aconselhamento e acompanhamento, desde a avaliação do espaço até à elaboração e execução e está disponível nas lojas de Braga, Porto e Viana do Castelo. com uma aposta em projectos maiores e na conjugação das várias equipas complementares para maximizar o potencial de cada projecto.

Apoiados por uma equipa “in house” de arquitectura e design, que trata da assistência técnica, consultoria e acompanhamento e aposta na personalização de cada projecto, seja em 2D ou em 3D, à medida das necessidades do cliente, conta com o apoio da equipa técnico-especializada para a definição dos materiais e das soluções mais indicadas, além de acompanhar a execução nas diferentes fases.

Segundo Luciano Peixoto, administrador da Casa Peixoto, “o nosso objectivo com o reforço do serviço Chave na Mão é integrar soluções, materiais e equipas que trabalham em sintonia, para que em cada cliente tenhamos uma solução que dê resposta às suas necessidades. Por outro lado, a ideia de remodelar pode ser bastante ecológica e consideravelmente verde, pois através da remodelação, conseguem atingir-se objectivos autossustentáveis”.

No início, apenas reservado à área das cozinhas, o projecto chave na mão, foi expandido a todas as áreas da casa em 2023 esperando que venha a ter um peso relevante na facturação da Casa Peixoto. Os projectos mais requisitados são de cozinhas, casas de banho e interiores de apartamentos.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.