“Roteiro de Arquitectura dos Açores” recebe candidaturas até 8 de Outubro
“Acreditamos que para o visitante, o turista ou o residente, este roteiro pode significar um valor acrescentado”
Ana Rita Sevilha
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A Delegação dos Açores da Ordem dos Arquitectos está a criar o “Roteiro de Arquitectura dos Açores”, com obras construídas e concluídas no arquipélago depois de 1950. Uma ideia que nasceu da constatação “de uma produção arquitectónica em todas as ilhas, que justifica a compilação e o desenvolvimento de um roteiro próprio, não alternativo, mas complementar ao roteiro da Natureza tão reconhecido nos Açores”, lê-se no regulamento do mesmo.
“Acreditamos que para o visitante, o turista ou o residente, este roteiro pode significar um valor acrescentado àquilo que é o Turismo da Região, e que o próprio facto de se evidenciar a arquitectura dos Açores reforça a necessidade de intervir nas cidades e em todo o território açoriano e planear as intervenções sob um ponto de vista alargado e holístico, centrado no homem e no seu contexto”, acrescenta o mesmo regulamento.
Considerando que “o sector do turismo assume cada vez mais, um grande relevo na reabilitação do centro das cidades e de toda a Região, atraindo novos públicos e promovendo o desenvolvimento económico e sóciocultural”, a Delegação dos Açores acredita que “a criação de um roteiro arquitetónico pode também promover a disseminação de boas práticas ao nível da arquitectura, do planeamento urbano, da promoção turística e da prestação de serviços de apoio à actividade, assim como estimular a criação de parcerias”.
O período de candidaturas de obras está já a decorrer até ao próximo dia 8 de Outubro.
O júri, constituído por um arquitecto(a) a designar pelo Conselho Directivo Regional Sul da Ordem dos Arquitectos e pelas arquitectas Magda Gonçalves, da Direção Regional da Cultura do Governo dos Açores e Joana Salsa Guarda, Directora do Curso de Arquitectura da Universidade dos Açores, vai seleccionar as obras que integrarão o Roteiro com base nos seguintes critérios: “Qualidade da obra arquitetónica”; “Inserção paisagística e urbanística”; “Relação com a envolvente edificada ou natural”; “Expressividade da linguagem utilizada”; “Requalificação da obra nos espaços públicos da região”.