Espanhóis SelgasCano desenham Pavilhão da Serpentine Gallery em 2015
Mais detalhes sobre o projecto, serão revelados em Fevereiro de 2015
Ana Rita Sevilha
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Os arquitectos espanhóis José Selgas e Lucía Cano (SegasCano) foram anunciados como os autores do Serpentine Pavilion de 2015. A dupla de arquitectos são a primeira de origem espanhola a desenhar o famoso pavilhão temporário da Serpentine Gallery, nos jardins de Kensington, em Londres. Mais detalhes sobre o projecto, serão revelados em Fevereiro de 2015.
Recorde-se que em 2015, o Pavilhão temporário celebra o seu 15º aniversário e que ao longo dos anos se tem tornado num exemplo internacional de experimentação arquitectónica, apresentando estruturas temporárias desenhadas pelos maiores nomes da arquitectura internacional e configurando-se como uma das dez mais visitadas exposições de arquitectura e design do mundo.
A estrutura que será desenhada pela dupla SegasCano segue o pavilhão de Smiljan Radić, em 2014, que foi muitas vezes comparado a uma nave espacial. Entre os arquitectos que já projectaram este pavilhão estão Sou Fujimoto , 2013; Herzog & de Meuron e Ai Weiwei , 2012; Frank Gehry, 2008; Rem Koolhaas e Cecil Balmond com Arup , 2006; Oscar Niemeyer, 2003; Daniel Libeskind com Arup , 2001; e Zaha Hadid , que projectou o Pavilhão inaugural em 2000.
Em nota de imprensa enviada ao Construir, a Serpentine Gallery explica que o trabalho da dupla espanhola é caracterizado, entre outros, pelo uso de materiais sintéticos e novas tecnologias e inspirado em arquitectos como Luis Barragan e Richard Rogers. Formado em Madrid no ano de 1998, o gabinete SegasCano tem desenvolvido a maioria dos seus trabalhos em Espanha, contudo, o gabinete tem neste momento um conjunto de projectos espalhados um pouco por todo o mundo.
Sobre o convite para desenhar o Pavilhão, José Selgas e Lucía Cano referem: “esta é uma oportunidade incrível e única de trabalhar no centro de Londres e no meio de um jardim, separados por uma galeria”, e adiantam, “o facto de estarmos num jardim e no centro da cidade serão os temas que vamos agarrar para desenvolver a nossa proposta e para isso vamos usar um material transparente com possibilidades estruturais, evitando desta forma qualquer material secundário que o suporta”.