Área Metropolitana do Porto reclama fundos comunitários para eficiência energética
Eficiência energética (36 milhões), tecnologias de informação (11,6 milhões), educação (24,7 milhões) e inclusão social (7 milhões) são as áreas prioritárias
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O Conselho Metropolitano do Porto aprovou esta sexta-feira por unanimidade a proposta de Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial, através da qual irá reivindicar 79 milhões de euros de fundos 2020 para tecnologias, educação, eficiência energética e inclusão social.
“Conseguimos, depois de muita discussão, aprovar o pacto por unanimidade, o que eu realço como positivo, sendo certo que o pacto ainda é uma proposta”, afirmou o presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), Hermínio Loureiro.
O responsável, que na última reunião alertou para a falta de verbas disponíveis para os municípios, disse ter recebido a garantia do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, de que o novo quadro comunitário prevê a contratualização directa de verbas com os municípios.
“Anunciou mais de 300 milhões para essa matéria. Nós temos que fazer o trabalho de casa, estar atentos e procurar naturalmente apresentar essas candidaturas e que as mesmas tenham mérito e sucesso para fazer face às reais necessidades das populações que servimos”, assinalou. Ainda assim, disse que os autarcas do Porto não estão “satisfeitos com as verbas directamente a utilizar pelos 17 municípios”, pelo que irão “continuar a trabalhar” para sensibilizar governo a e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
A proposta de pacto agora aprovada reivindica 79 milhões de euros dos fundos para a região Norte, distribuídos por quatro linhas orientadoras: eficiência energética (36 milhões), tecnologias de informação (11,6 milhões), educação (24,7 milhões) e inclusão social (sete milhões).
“São quatro matérias fundamentais que dizem respeito ao nosso território, sendo certo que os critérios que agora aprovamos serão aqueles que vamos defender na região Norte”, assinalou Hermínio Loureiro.
De entre os 17 municípios que integram a AMP, Porto, Gaia e Matosinhos serão aqueles que poderão cativar um valor maior de verbas dadas as suas próprias necessidades e carências.