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    Câmara de Lisboa prepara venda de 17 prédios

    Quinze prédios serão alienados no âmbito do programa Reabilita Primeiro, Paga Depois (RPPD), que prevê a venda de prédios municipais devolutos para serem recuperados

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    Quinze prédios serão alienados no âmbito do programa Reabilita Primeiro, Paga Depois (RPPD), que prevê a venda de prédios municipais devolutos para serem recuperados

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    A Câmara de Lisboa discute esta quarta-feira a alienação, em hasta pública, de 17 prédios e oito terrenos, por um valor base de 26,09 milhões de euros.
    Quinze prédios serão alienados no âmbito do programa Reabilita Primeiro, Paga Depois (RPPD), que prevê a venda de prédios municipais devolutos para serem recuperados.
    Estão localizados nas freguesias de São Vicente (Rua da Graça, Rua Josefa de Óbidos, Rua da Verónica e Rua de Sapadores), Ajuda (Alameda dos Pinheiros e Travessa do Pardal), Campo de Ourique (Rua das Amoreiras e Rua de Campo de Ourique), Santa Maria Maior (Rua do Benformoso e Rua da Regueira), Lumiar (Rua Professor Damião Peres), Estrela (Rua Domingos Sequeira), Marvila (Rua Vale Formoso de Cima), Penha de França (Rua Penha de França) e Belém (Rua Alexandre Sá Pinto).
    Em causa está um valor base total de 4.023.800 euros, sendo que os preços variam entre 44.300 euros e 825 mil euros. A venda deste último – que diz respeito a um prédio nos números 143 a 149 da Rua dos Sapadores – terá de ser aprovada pela Assembleia Municipal, por ser superior a 505 mil euros.

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    Bondstone investe 100 M€ em projecto de “referência” no Algarve

    A propriedade fica inserida numa zona prime, em Vilamoura e conta com alvará de loteamento aprovado e infraestruturas parcialmente executadas

    A private equity Bondstone anunciou a compra da Quinta do Morgadinho, um terreno com 68 hectares, localizado em Vilamoura, no Algarve. Esta operação prevê o desenvolvimento de um projecto de referência, num investimento total superior a €100 milhões, o maior da empresa em Portugal.

    A JLL actuou como sell-side advisor da Bondstone neste investimento, sendo a Uría Menéndez-Proença de Carvalho a Sociedade responsável pela assessoria jurídica.

    A propriedade fica inserida numa zona prime, no Centro do Triângulo Dourado – perto da praia, campos de golfe e da Marina de Vilamoura – conta com alvará de loteamento aprovado e infraestruturas parcialmente executadas e será o 12º projecto da promotora.

    “A venda da Quinta do Morgadinho vai permitir criar um projeto diferenciador, sem igual no nosso país, numa zona que tem vindo a estabelecer-se como um destino de eleição. Esta transacção demonstra mais uma vez a resiliência do mercado de promoção imobiliária, especialmente em projectos de grande dimensão, o foco no Algarve e no Triangulo Dourado e, também, a confiança na robustez futura da procura residencial, tanto a nível nacional como internacional, destacando o potencial de investimento nesta região”, comenta Gonçalo Ponces, Head of Development & Natural Capital na JLL.

    Presente em Portugal desde 2016, a Bondstone estruturou uma carteira de activos imobiliários que representam um investimento de 315 milhões de euros e um valor de activos sobre gestão de 380 milhões de euros.

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    KNX Portugal marca presença em workshop sobre “Edifícios Inteligentes – O Futuro é hoje!”

    A ter lugar na sede da Ordem dos Engenheiros da Região Centro, em Coimbra, no dia 20 de Setembro, Paulo Martins, certified KNX Trainer, irá abordar as “Vantagens da integração do sistema KNX nos edifícios” e “Do projecto eletrotécnico com KNX à programação do sistema”

    A sede da Ordem dos Engenheiros da Região Centro, em Coimbra, recebe, no próximo dia 20 de Setembro, um workshop sobre “Edifícios Inteligentes – O Futuro é hoje!”, promovido no âmbito de um protocolo estabelecido entre o Colégio de Engenharia Electrotécnica e a ATEC, Academia de Formação, que se dedica ao desenvolvimento de cursos de formação profissional para jovens e adultos, assim como ao desenvolvimento de soluções de formação contínua para profissionais e empresas.

    “As vantagens da integração do sistema KNX nos edifícios” e “Do projecto eletrotécnico com KNX à programação do sistema” são os temas abordados pela Associação, numa sessão a cargo de Paulo Martins, certified KNX Trainer.

    A sessão de encerramento do workshop está prevista para as 19h30, com a presença, na sede da Ordem dos Engenheiros da Região Centro, de Cláudia Gaspar, coordenadora do Colégio de Engenharia Electrotécnica da Região Centro.

    Com início previsto às 17h30, a  sessão de abertura irá contar com a presença de Isabel Lança, presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Engenheiros da Região Centro, João Carlos Costa, director-geral da ATEC – Academia de Formação e de Rui Carneiro, secretário executivo da Associação KNX Portugal.

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    Casafari adquire alemã Targomo

    Esta parceria criará uma solução que ajudará empresas a tomarem decisões mais informadas sobre onde investir e crescer, quer sejam no imobiliário, retalho, área financeira ou em qualquer outro sector

    A plataforma europeia de dados imobiliários, Casafari, acaba de concluir a aquisição da Targomo, empresa alemã especialista em location intelligence (inteligência de localização).

    A utlização desta tecnologia representa uma transformação “significativa no mercado imobiliário e na indústria proptech” e neste sentido, a Casafari considera que esta aquisição vem “desbloquear sinergias, aprimorar a pesquisa e análise imobiliária através de inteligência de localização e capacitar a tecnologia da Targomo com dados mais completos sobre o mercado imobiliário”.

    A Targomo recebeu cerca de 10 milhões de euros em financiamento numa ronda em 2020 para apoiar o desenvolvimento da sua tecnologia de ponta. Como parte da aquisição, a equipa existente da Targomo, composta por 25 elementos, irá manter-se em cargos estratégicos importantes a partir da sede em Berlim.

    Os clientes da Targomo beneficiarão de um acesso directo à base de dados imobiliários da Casafari, uma das mais completas e precisas a nível europeu. Por outro lado, os clientes da plataforma poderão ter acesso a informação ainda mais completa do mercado imobiliário enriquecida com inteligência de localização.

    “A inteligência de localização da Targomo preenche uma importante lacuna de transparência de dados, ajudando os nossos clientes, agentes imobiliários e investidores, a gerarem e a acelerarem os negócios. Já a Casafari ajudará os clientes Targomo a encontrarem os melhores imóveis em menos tempo. Esta parceria oferece uma solução para empresas de todas as dimensões e deverá contribuir para fechar transacções imobiliárias abaixo do valor de mercado”, considera Nils Henning, ceo da Casafari.

    Esta parceria criará uma solução que ajudará empresas a tomarem decisões mais informadas sobre onde investir e crescer, quer sejam no imobiliário, retalho, área financeira ou em qualquer outro sector.

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    O projecto que está a nascer no Alentejo ganha visibilidade na CPLP

    A secretária de Estado angolana para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável visitou a sede do projecto Guardiões, instalada na BioBIP, Bioenergy and Business Incubator of Portalegre, para conhecer o trabalho desenvolvido no âmbito do combate às alterações climáticas

    A responsável angolana foi recebida pelo coordenar do projecto, Jorge Martins, que partilhou as principais orientações do projecto e a sua dedicação à formação das novas gerações e à sensibilização da população para as temáticas de protecção da natureza, descarbonização e transição para uma Economia Circular. “Foi uma enorme honra receber um membro do Governo de Angola e dar-lhe a conhecer o trabalho que temos vindo a desenvolver no Alentejo. Acreditamos que o Guardiões, nomeadamente através da expressão que um dos seus membros fundadores, p Fórum Energia e Clima, já detém na Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), poderá levar a sua missão além-fronteiras num trabalho conjunto pela salvaguarda do nosso planeta”, afirmou.

    Paula Coelho, secretária de Estado angolana para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, foi também recebida pelo Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Luís Loures, que reforçou a disponibilidade da instituição para uma parceria estratégica com o Governo de Angola.

    Na incubadora de empresas do Politécnico, a secretária de Estado angolana teve ainda a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido na BioBIP Energy para o aproveitamento de resíduos.

    Recorde-se que o projecto Guardiões tem como objectivo sensibilizar e informar a sociedade civil sobre a temática das alterações climáticas. Através da partilha de conhecimento e da dinamização de acções junto da população, o projecto pretende transformar o Alentejo numa região exemplo, não só da descarbonização, mas também de uma transição de sucesso para a economia circular. O Guardiões resulta de uma parceria entre o Instituto Politécnico De Portalegre, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo) e o Fórum da Energia e Clima (FEC), sendo financiado pelo Programa Alentejo 2020.

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    A madeira tem um certo JNcQUOI

    O arquitecto Vincent Van Duysen assina o projecto da nova Beach Club, na Comporta, para o Grupo Amorim Luxury. À Carmo Wood coube “traduzir” a obra do papel, produzi-la e executá-la, o que acabou por acontecer num prazo recorde de 4 a 5 meses

    No extenso areal da Praia do Pego, na Comporta, ergue-se o Beach Club que irá acolher o mais recente restaurante JNcQUOI, um projecto todo ele em madeira que se enquadra de forma harmoniosa com a beleza natural do local.

    O projecto tem a assinatura de Vincent Van Dysen. O arquitecto belga não é um estranho para esta região. Não muito longe está outro dos seus projectos mais recentes, a Casa M, também ela inspirada e em comunhão com os elementos naturais da costa alentejana, mas num outro registo.

    Para o Beach Club da Praia do Pego, a madeira tornou-se o elemento de eleição. A infraestrutura, construída em madeira de pinho silvestre maciça e lamelado de pinho silvestre, ocupa uma área de 550 m2, tendo no restaurante sido aplicados 150m3 de madeira maciça e 70 m3 de madeira lamelada.

    A Carmo Wood foi a empresa escolhida para liderar a engenharia e construção desta primeira fase daquele que é um projecto mais amplo. Uma escolha ditada pela “experiência em cálculos de engenharia em madeira, elemento central da construção, foi um diferencial inestimável. A habilidade para compreender a linguagem dos arquitectos e traduzir as suas visões em realidade também desempenhou um papel crucial”, refere nota da empresa. Acresce ainda, a capacidade logística da empresa em adquirir materiais de todas as partes do mundo e a sua flexibilidade operacional.

    O compromisso com a sustentabilidade
    O projecto não foi apenas sobre construir estruturas impressionantes, mas também sobre honrar a ecologia circundante. A preservação das dunas e a recuperação das áreas degradadas demonstraram um compromisso total com a sustentabilidade. A harmoniosa fusão de materiais provenientes de diversos cantos do planeta, o pinho nacional em conjunto com o pinho nórdico na estrutura, as caixilharias inovadoras desenhas de propósito para o projecto, as canas da Grécia e Singapura, o “made a mano” italiano, as ventoinhas californianas e as luminárias americanas criaram um mosaico cultural que dá corpo à expressão de Leonardo Da Vinci que deu o mote ao projecto “os detalhes fazem a perfeição, e a perfeição não é um detalhe.”

    A escolha da cor “rubio monocot”, decidida pelo arquitecto, adiciona um toque de singularidade e proporciona uma entrada impactante para o Beach Club e Cabana. Cada detalhe é meticulosamente pensado, desde a estrutura até os elementos decorativos, passando pela recuperação das dunas envolventes e a criação de melhor acessibilidade à praia.
    A obra, inicialmente com um prazo de seis meses ficou completa mais cedo. Algo só possível devido “à dedicação da equipa de projecto, trabalhando em sintonia com os arquitectos, a procura global por fornecedores e o esforço incessante da equipa de produção”, resume a Carmo Wood.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Grupo Névoa faz um balanço positivo da aposta no retalho

    No Mira Maia Shopping, a administração do Grupo Névoa fez um balanço positivo da aposta no Retalho. No último ano, o Centro Comercial atraiu novas marcas nacionais e internacionais de referência e registou um aumento de afluência de 20%

    A comemorar um ano da aquisição deste centro comercial na Maia, Domingos Névoa e Bruno Névoa marcaram presença na sessão pública “Novo Caminho de Sucesso”, que serviu para apresentar os novos investimentos realizados neste espaço.

    Ao longo deste ano foi realizado um forte investimento na valorização deste activo, com a reformulação de áreas, que incluiu a criação de uma nova entrada pedonal e de uma nova esplanada.

    Nestes últimos 12 meses, o Centro Comercial atraiu novas marcas nacionais e internacionais de referência – Jysk, Seaside, TEDI, Pepco, KIK, entre outras – e registou um aumento de afluência de 20%.

    Para 2024, está prevista a abertura de novas lojas, com o intuito de tornar o Centro Comercial num espaço com mais serviços para a população da Maia e concelhos vizinhos.

    Actualmente, o Grupo Névoa é proprietário do Shopping Cidade do Porto, do Braga Retail Center e do Mira Maia Shopping. “Em 2024, o Grupo Névoa continuará a desenvolver esta área de negócio, acrescentando valor em todos os activos adquiridos, contribuindo para o desenvolvimento económico e social das cidades. É nossa ambição realizar novos investimentos e crescer com o portfolio de retalho”, sublinha o grupo em comunicado.

    O grupo com actividade em vários sectores e raízes na cidade de Braga opera nas áreas da distribuição automóvel (concessionários da Mercedes-Benz, Smart, Jaguar, Land Rover e Ford), promoção imobiliária, construção civil, centros comerciais (gestora e proprietária), ambiente (águas e resíduos), parques de estacionamento e hotelaria.

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    Aprovados apoios de 31,4 M€ a start-ups e incubadoras

    Este valor corresponde a 808 candidaturas aos programas “Vouchers para Startups” e “Vales para Incubadoras e Aceleradoras”, integradas na componente 16 do PRR – Empresas 4.0

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    No âmbito do apoio a projectos já existentes ou para criação de serviços de incubação ou de aceleração nas áreas do empreendedorismo e inovação, o Governo aprovou as primeiras 808 candidaturas que correspondem a um montante de 31,4 milhões de euros.

    Este pacote integra os programas “Vouchers para Startups” e “Vales para Incubadoras e Aceleradoras”, integradas na componente 16 do PRR – Empresas 4.0, foram aprovadas um total de 808 candidaturas, tem uma dotação global de 49,7 milhões de euros.

    Em relação ao aviso dos “Vouchers para Startups”, que tinha uma dotação de 45 milhões de euros, foram já aprovadas 745 candidaturas com um investimento previsto de 40,6 milhões de euros e que vão receber um apoio de 22,4 milhões de euros.

    Os projectos aprovados visam o desenvolvimento de modelos de negócio, produtos ou serviços digitais com contributo positivo para a transição climática e que se caracterizam pela utilização da Inteligência Artificial, Blockchain e Economia Circular, entre outros.

    Relativamente aos “Vales para Incubadoras e Aceleradoras”, foram já aprovadas 63 candidaturas com um investimento de 9,1 milhões de euros e um apoio de igual montante. Este aviso tinha uma dotação de 10 milhões de euros.

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    Créditos: José Manuel Ferrão

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    Cosentino City inaugura em Lisboa

    O novo espaço abriu portas este Verão e representa a aposta da marca na interacção e visão 360º de projectos para arquitectos, decoradores, designers e outros profissionais. À semelhança de outros showrooms espalhados pelas principais praças mundiais, o Cosentino City Lisboa revela a aposta da empresa na inovação, não só dos materiais, como do processo criativo e de execução dos projectos

    Com a abertura da Cosentino City, Lisboa junta-se ao leque de cidades mundiais que receberam o showroom da marca espanhola. Mais do que uma loja, este pretende ser um espaço de interacção e de criação entre os profissionais e os produtos da marca, onde o recurso à tecnologia é simultaneamente um facilitador e um agregador.

    Lisboa é o 30º espaço a abrir desta rede mundial que está presente um pouco por todo o globo, com maior predominância nos EUA e na Europa.

    Localizada no centro da cidade, a loja ocupa cerca de 359 m2 de espaço comercial do Tivoli Fórum, junto à Avenida da Liberdade. O trabalho de interiores foi levado a cabo pela equipa de design interna da empresa que projectou o espaço para responder a diferentes valências e necessidades. À semelhança dos outros espaços da marca, o Cosentino City Lisboa foi pensado para permitir a interacção, atendimento personalizado e visão 360º de projectos para arquitectos, decoradores, designers.

    Neste espaço os visitantes podem encontrar propostas como o “Atelier”, uma oficina de design que apresenta a oferta de produtos Cosentino, juntamente com uma ampla selecção de tecidos, peças de mobiliário e outras amostras complementares aos projectos, quer de origem local como global.

    A tecnologia está presente e permite um encontro mais próximo com os produtos da marca através, por exemplo de displays digitais full-slab em escala, que fornecem visualizações de alta-definição de veios, cores e detalhes. Na área “Fachada Digital” é possível encontrar réplicas de projectos de fachadas reais e a sua versão digital com case studies completos.

    O showroom está pensado também para ser um ponto de encontro entre os profissionais. A partir de Outubro terão lugar workshops, espaços de discussão e encontros sobre temáticas relacionadas com a arquitectura e o design.

    Neste espaço os visitantes podem encontrar propostas como o Atelier, uma oficina de design que apresenta a oferta de produtos Cosentino, juntamente com uma ampla selecção de tecidos, peças de mobiliário e outras amostras complementares aos projectos, quer de origem local como global

    Reforço de presença no mercado nacional

    A abertura em Lisboa representa uma aposta do grupo no mercado nacional, que será reforçada com uma presença na cidade do Porto. O segundo showroom da marca está previsto inaugurar em 2024.

    C-Bath é a aposta da Cosentino para os Espaços de banho

    A marca C-Bath é a nova aposta da Cosentino. Depois das cozinhas o grupo prepara a entrada nos espaços de banho com uma abordagem “abrangente para reimaginar este espaço, aproveitando ao máximo a versatilidade das superfícies e aplicações da empresa espanhola para criar “ambientes abrangentes onde a arte e o design se fundem, num diálogo entre peças icónicas e as superfícies Cosentino, revestimentos, pavimentos, bancadas, bases de duche, lavatórios e mobiliário”.

    No domínio dos espaços de banho, a marca criou a gama The Bathelier, que apresenta ambientes exclusivos e peças criadas por designers internacionais, como Remy Meijers, Cláudia Afshar, Daniel Germani ou Colin Seah.

    A “visão Cosentino” será dada pela gama Studio, através da qual a multinacional irá fornecer os seus próprios designs de espaço incorporando elementos do seu portfólio de superfícies e produtos padrão. A gama Studio incluirá desde revestimentos de paredes e pavimentos em diferentes formatos, cores e texturas, lavatórios e bases de duche.

    Novos elementos e soluções que combinam com as mais recentes colecções Dekton Pietra Kode e Silestone Urban Crush.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    José Henriques da Silva, senior consultant agribusiness da CBRE Portugal

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    Agribusiness: Fundo de pensões dos EUA e Canadá são os principais investidores

    Começou por ser uma tendência internacional, mas que tem registado um crescimento acentuado nos últimos anos, também, em Portugal. Só o ano passado a CBRE esteve envolvida em transacções de mais de 150 milhões de euros. A expectativa é de crescimento num sector que conta com retornos “muito interessantes”

    Cidália Lopes
    Alqueva

    Compra e venda de terrenos, quintas e explorações agrícolas de todos os tipos de cultura (olivais, citrinos, abacate, frutos de casca rija, entre outros), assim como em transacções de sale & leaseback e investimento (total ou participação na compra de uma percentagem de participação). É assim que se caracteriza o Agribusiness, uma nova área de negócio que tem registado um interesse crescente e que motivou já, da parte da consultora CBRE, a criação de uma equipa 100% dedicada a este sector.

    Esta linha de negócio da CBRE surgiu inicialmente nos EUA e Austrália e divide-se em duas principais áreas, uma de Transacções (Capital Markets) e outra de Avaliações.

    Na área de Avaliações, tal como o nome indica, avalia todo o tipo de propriedades agrícolas. Na Península Ibérica, por exemplo, é a região do Alqueva que mais interesse tem despertado. Só em 2022, a CBRE avaliou mais de 50 mil hectares (ha).

    No ano passado, a CBRE esteve directamente envolvida em transacções que representam mais de 150 milhões de euros e, neste ano, os números apontam para que este valor duplique e ultrapasse os 300 milhões de euros em diferentes tipos de operações”

    O investimento estrangeiro começou com os espanhóis, porém nos últimos cinco a seis anos, chegaram também outro tipo de investidores, nomeadamente, os fundos de pensões da América do Norte (EUA e Canadá). “Isto tem vindo a tornar a procura de terras de regadio nesta região mais intensa e activa”, afirma José Henriques da Silva, senior consultant agribusiness da CBRE Portugal.

    Efectivamente, a área irrigada no perímetro de Rega de Alqueva, passou de aproximadamente 62 mil ha em 2017 para aproximadamente 110 mil ha em 2022, de acordo com dados da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).

    Desde que o empreendimento do Alqueva começou a distribuir água aos regantes que houve um interesse crescente pela procura de terras nesta região, em grande parte “devido à segurança de água de rega que o Alqueva garante”, bem como “às excelentes condições naturais que o nosso País apresenta, em particular o Alentejo”, explica José Henriques da Silva.

    Perfil do investidor

    Quando no princípio dos anos 2000 os grupos espanhóis começaram a investir nesta região, havia, ainda, uma grande diferença de preços de terra. “Podiam trocar um hectare de terra de sequeiro em Espanha por dois de regadio no Alentejo”, diziam os espanhóis, recorda o responsável.

    Actualmente, o perfil do investidor é mais diversificado. José Maria Silva destaca três principais. Em primeiro lugar estão os Family Offices (fundos patrimonialistas) tanto nacionais como internacionais. Estes investidores têm como objectivo aumentar a sua riqueza através de aquisições de activos e muitas vezes já estão no sector agrícola. “Recentemente temos assistido a alguns com a ambição de diversificar o seu portfolio de activos e a entrar pela primeira vez neste sector”, refere.

    De seguida, estão os fundos de Private Equity, cujas aquisições têm como objetivo fazê-las “crescer” e, posteriormente, fazer o seu “desinvestimento”, o que em agricultura geralmente ocorre ao fim de oito a 10 anos.

    Por fim, outro tipo de investidor cujo interesse tem crescido são os fundos de pensões, maioritariamente da América do Norte. Estes caracterizam-se por serem “fundos de muito longo prazo, com baixo custo de capital e que procuram retornos mais baixos, quando comparados com os dois grupos anteriores”, acrescenta.

    Balanço

    No ano passado, a CBRE esteve directamente envolvida em transacções que representam mais de 150 milhões de euros e, neste ano, os números apontam para que este valor duplique e ultrapasse os 300 milhões de euros em diferentes tipos de operações.

    José Maria Silva indica que a equipa da CBRE tem realizado diversos tipos de operações, desde compra e venda de propriedades agrícolas (Greenfield vs. Brownfield), contratos de arrendamento de longo prazo (>25 anos), parcerias com operadores locais que procuram um investidor para crescer o seu negócio e também transacções de compra e venda de empresas agrícolas (M&A).

    Em termos de culturas, temos assistido principalmente a investimentos na área do azeite e do olival, do amendoal e outros frutos secos, bem como de culturas mais recentes no nosso País como é o caso do abacate.

    O investimento estrangeiro começou com os espanhóis, porém nos últimos cinco a seis anos, chegaram também outro tipo de investidores, que tem vindo a tornar a procura de terras de regadio nesta região mais intensa e activa”

    Perspectivas 

    Além de ser um activo refúgio para os investidores, este tipo de investimento também permite ter retornos muito interessantes e de longo prazo. A estes factores, junta-se, também, “uma maior profissionalização” do sector, o que “tem facilitado a entrada destes grupos na região”, assume José Henriques da Silva.

    Neste sentido, é esperado que esta área continue a crescer. “Prova disso, é o crescente interesse de investidores que entram no sector agrícola no espaço ibérico”.

    “Basta pensar que se trata de um bem essencial e que, independentemente dos ciclos de mercado, a agricultura é um sector que, invariavelmente, estará sempre activo e terá que acompanhar o crescimento da população mundial”, ressalva.

    Os desafios do sector recaem, sobretudo, na resposta a contextos meteorológicos mais adversos, que deve ser “tornar-se cada vez mais sustentável”. Antecipando esta tendência, a CBRE apoia, também, os clientes nesta transição.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Concurso para projecto e EIA da barragem da Foupana em preparação

    O estudo de projecto e impacto ambiental da barragem da Foupana, no Algarve, deverá ser lançado ainda este mês. Assim o garantiu o presidente da Associação de Regantes do Sotavento Algarvio, Macário Correia. Este é o primeiro passo para a concretização de uma solução há muito exigida na região

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    A possibilidade de uma barragem na ribeira da Foupana, para posterior captação e adução de água à albufeira da barragem de Odeleite é uma das soluções previstas no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve e que foi apresentado ainda em 2020. “O que seria normal era de se estar já a fazer o projecto, para ter a barragem daqui a 10 anos. (…) A Foupana é urgente”, apelou no início do Verão a Associação de Regantes do Sotavento algarvio. Ao apelo feito há três meses, segue-se a confirmação dada pelo presidente da Associação, Macário Correia, que os procedimentos para abertura de concurso para o projecto e estudo de impacto ambiental estavam em curso e que o concurso irá arrancar ainda este mês de Setembro.

    Em declarações à agência Lusa Macário Correia afirmou que “o Governo garantiu me meio milhão de euros e a Associação de Regantes do Sotavento, […] conjuntamente com a empresa Águas do Algarve, já começou a trabalhar no caderno de encargos para, nos próximos dias, lançarmos o concurso para o projecto dessa barragem“.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira.

    A Ribeira da Foupana é um curso de água que nasce na Serra do Caldeirão, a uma altitude de 495 metros, percorrendo os concelhos algarvios de Alcoutim e Castro Marim e desaguando na Ribeira de Odeleite, um pouco antes da sua foz na margem direita do Rio Guadiana.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira

    Discussão sobre construção de barragens no Algarve com 15 anos de “seca”

    A Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento Algarvio (ABPRSA) recordava, no comunicado divulgado há algumas semanas que nos últimos 40 anos fizeram-se quatro grandes barragens no Algarve: Beliche em 1986, Funcho em 1993, Odeleite em 1997 e Odelouca em 2009. Mas “há quase 15 anos que nada se decide a respeito do armazenar água para a saúde pública e para o desenvolvimento da economia regional”. Para os empresários Foupana terá capacidade para reforçar e responder às necessidades da região do Sotavento e do Algarve Central, para os próximos 25 anos.

    228 M€ para eficiência hídrica do Algarve

    O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve pretende avaliar as disponibilidades e os consumos hídricos actuais, no barlavento e no sotavento algarvio com estabelecimento de cenários prospectivos que tenham em conta os efeitos das alterações climáticas, bem como estabelecer metas e horizontes temporais de eficiência hídrica para os principais usos, nomeadamente os associados aos sectores agrícola, turístico e urbano. O plano elenca 57 medidas, cuja implementação corresponde a um investimento de 228 milhões de euros, a maioria das quais destinadas ao sector da agricultura, no valor de 79 milhões de euros, embora a componente urbana seja aquela que requer maior investimento (122 milhões de euros).

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