4cp100
Pritzker 2016 distingue Alejandro Aravena
No anúncio do vencedor, Tom Pritzker não poupou elogios e sublinhou que Aravena “simboliza o renascimento de um arquitecto socialmente mais comprometido”
Ana Rita Sevilha
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Destacando a compreensão holística, a responsabilidade social e a capacidade de desenhar contextos urbanos e fazer frente à crise mundial da habitação, o júri seleccionou o chileno Alejandro Aravena como vencedor do Prémio Pritzker 2016. Aos 48 anos, Aravena torna-se no 41º laureado, o primeiro arquitecto chileno a receber o galardão e o quarto latino-americano, depois de Luís Barragán (1980), Oscar Niemeyer (1988) e Paulo Mendes da Rocha (2006).
No anúncio do vencedor, Tom Pritzker não poupou elogios e sublinhou que Aravena “simboliza o renascimento de um arquitecto socialmente mais comprometido”. “O júri seleccionou um arquitecto que aprofunda a nossa compreensão do que é verdadeiramente um grande projecto. Alejandro Aravena foi pioneiro numa prática colaborativa que produz obras poderosas de arquitectura que abordam os principais desafios do século 21. O seu trabalho construído dá uma oportunidade económica aos mais necessitados, atenua os efeitos dos desastres naturais, reduz o consumo de energia e cria espaços públicos acolhedores. Inovador e inspirador, mostra como a arquitectura no seu melhor pode melhorar a vida das pessoas”.
Sobre a distinção, Alejandro Aravena mostrou-se “profundamente grato”, mas salvaguardou que “nenhuma conquista é individual” porque “a arquitectura é uma disciplina colectiva”. Liberdade foi a palavra que usou para descrever o futuro. “O prestígio, o alcance, a seriedade do prémio é tal que nós esperamos usar o seu impulso para explorar novos territórios, enfrentar novos desafios e caminhar para novos domínios de acção”. “Assim, o nosso plano não é ter um plano, é enfrentar o incerto, estar aberto ao inesperado”.
Obras privadas, públicas e educacionais no Chile, EUA, México, China e Suíça, fazem parte do portfólio de Aravena, bem como, através do ELEMENTAL – escritório que lidera desde 2001 e que se foca em projectos de interesse público e impacto social, incluindo habitação, espaço publico, infra-estruturas e transporte – mais de 2.500 unidades de habitação social, envolvendo-se em políticas públicas habitacionais.