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    Always look on the bright side of the opportunities

    As consequências dos resultados do referendo, que ditou a vontade dos britânicos de sairem da UE, não são ainda claras, mas a expectativa aumenta. E as oportunidades, eventualmente, não desaparecerão

    Ricardo Batista
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    As consequências dos resultados do referendo, que ditou a vontade dos britânicos de sairem da UE, não são ainda claras, mas a expectativa aumenta. E as oportunidades, eventualmente, não desaparecerão

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    Volvida mais de uma semana, as dimensões da decisão estão ainda por apurar tal a dimensão do terramoto mas há pelo menos uma certeza: chamados a pronunciar-se sobre o futuro do Reino Unido no contexto da União Europeia, os britânicos escolheram, na sua maioria, que o melhor seria seguirem por um caminho diferente dos seus (até agora) parceiros europeus. O povo britânico escolheu sair da União Europeia, numa decisão histórica e de consequências difíceis de prever cabalmente. Com nove círculos eleitorais por apurar (em 382), é já claro que há uma maioria no Reino Unido a favor de abandonar a União Europeia (UE). O referendo teve uma participação de 72%, tendo ido às urnas 33.568.184 dos 46.500.001 eleitores registados. Desses, 52% votaram para sair e 48% para ficar, com uma diferença de 1,2 milhões. As consequências deste resultado fizeram-se sentir de imediato, com os mercados internacionais muito agitados, as bolsas asiáticas a descer e a libra a cair para valores inéditos em 30 anos. A moeda britânica chegou a cair para o valor mais baixo desde 1985, abaixo de 1,35 dólares.

    Histórico aliado
    Quem já reagiu a esta decisão foi a Associação Empresarial de Portugal, considerando que o resultado do referendo no Reino Unido, “um histórico aliado de Portugal”, constitui “uma má notícia para o nosso país e um sério aviso para a Europa”. Para o presidente do Conselho de Administração da AEP, “a decisão do povo britânico tem fortes implicações políticas, económicas e empresariais. Mesmo admitindo que os participantes no referendo possam ter acrescentado alguma coisa à sua vivência democrática, representa um revés para esta União Europeia”. Segundo Paulo Nunes de Almeida, a decisão “está já a ter gravosas consequências nos mercados financeiros, podendo atrasar ainda mais a construção da União Económica e Monetária Europeia. Interfere negativamente no comércio internacional e subtrai riqueza ao PIB mundial. Neste quadro, a vitória do ‘Brexit’ constitui uma perda para as empresas e para a economia portuguesas”. O presidente da AEP assegura que “o excelente relacionamento entre os povos português e britânico e a secular aliança entre os dois países, no entanto, não estão em causa. Para os empresários portugueses, a alternativa a considerar é reforçar e melhorar esse relacionamento e dar-lhe uma nova dimensão económica, valorizando a fachada atlântica da Europa”. Contudo, lembra, “importa ter em conta que está em causa aquele que, no ano passado, foi o quarto maior mercado das exportações portuguesas de bens, com uma quota da ordem dos 7% do total, e o nosso sexto fornecedor, responsável por cerca de 3% das nossas importações. Mas, estes indicadores são ainda mais expressivos se considerarmos a balança de bens e serviços. Então, o peso das nossas exportações para a Grã-Bretanha sobe para 9,5% e o das importações cresce para 4,8%”.
    De acordo com dados apurados pelo CONSTRUIR junto do Instituto Nacional de Estatística, no capítulo dos serviços afectos à Construção, Portugal exportou 23,1 milhões de euros para o Reino Unido, um crescimento de 28,7% face ao registado em 2014, mas ainda assim distante dos 36,3 milhões de euros registados em 2011. Há por isso, segundo Paulo Nunes de Almeida, “razões de sobra para todos os agentes políticos que irão ser chamados, no Reino Unido e na Europa, a traduzir em actos uma decisão democrática do povo britânico serem confrontados com a responsabilidade histórica de não transformarem num divórcio litigioso a renúncia, democraticamente legítima, de um dos 28 estados-membros da UE aos fundamentos do projecto europeu”. Para o presidente da AEP, “a situação exige bom senso a todos e abre caminhos novos aos povos europeus que continuam a acreditar num futuro de paz, bem-estar e desenvolvimento económico no único continente que num século foi palco de duas guerras mundiais”. Para Portugal, para os profissionais e para as empresas portugueses este é, também, um tempo de oportunidades. Os laços que nos unem ao Reino Unido têm muitos mais anos e História do que os do projecto europeu. Há que reinventar esses laços, dando um novo conteúdo às relações institucionais, económicas e culturais existentes entre os dois países”, revela aquele responsável. “Como o crescimento económico global iria ser ainda mais moderado, o crescimento da economia portuguesa também abrandaria/estagnaria, e, consequentemente, assistir-se-ia a menores crescimento dos rendimentos das famílias”, disse à Lusa o economista-chefe do banco Montepio, Rui Bernardes Serra. Além disso, o turismo português “poderia ser especialmente atingido, dado o elevado peso dos turistas britânicos no total dos turistas que visitam Portugal”, que representam 20,2% das dormidas de não residentes, uma queda da procura que resultaria “da recessão que o Reino Unido vivenciaria, bem como da queda da libra, que tornaria as viagens ao exterior bem mais caras”, acrescentou o analista.

    Potencial
    O Reino Unido é um dos mercados chave para a estratégia da Global Portuguese Construction, marca colectiva criada pelos empresários da construção civil para promover internacionalmente as empresas do sector. Apresentada em Maio, a nova marca insere-se na estratégia subjacente ao projecto “Rede Internacional da Construção Portuguesa” que pretende marcar o futuro do sector com o apoio do Portugal 2020. A Rede Internacional da Construção Portuguesa aponta como mercados estratégicos Espanha, França e Reino Unido, na Europa, e a Colômbia, Peru e Cuba, na América Latina (Colômbia, Peru e Cuba), estando previstas várias missões empresariais a estes mercados até 2017.
    Segundo Reis Campos, em termos de internacionalização o sector da construção vive actualmente “uma situação particular e preocupante”, com o seu principal mercado – Angola, responsável por 2,1 mil milhões dos 10,4 mil milhões de euros das exportações do sector em 2014 – a atravessar sérios problemas, Moçambique a evoluir a um ritmo abaixo do previsto e o Brasil a revelar-se “muito complicado”. Globalmente, África representava em 2014 cerca de 63% do volume de exportação do sector e Angola 38%. “Há que alargar esta plataforma de internacionalização e abrir novos caminhos”, defendeu Reis Campos por ocasião da apresentação da marca.

    Energias
    No Reino Unido, a área das energias é uma das que maior potencial apresenta pelo manancial de iniciativas com vista à economia e uso eficiente dos recursos. Em curso está uma nova estratégia para garantir que o fornecimento de energia que não passa, unicamente, pela produção de mais energia mas sim pela poupança da energia existente na procura industrial, sem consequências para as empresas e negócios. Na base desta estratégia estão as chamadas “empresas agregadoras”, que procuram compromissos por parte dos negócios e empresas industriais, sobretudo, para reduzir a utilização de energia. Dois exemplos citados pela Reuters: os supermercados podem reduzir alguns graus a intensidade dos seus frigoríficos, durante um curto período de tempo e sem impacto; e as estações de tratamento de água desligar as bombas de água de tempos a tempos. Depois, estas empresas agregadoras vendem a redução energética ao respectivo operador da rede, que apostar numa estratégia de gestão da procura energética para pagar às grandes empresas eléctricas para aumentar a geração de energia mediante as necessidades. Ainda de acordo com a agência noticiosa, os resultados do modelo – cobaia – britânico poderão ser replicados noutros países europeus, com a Alemanha à cabeça. Também a França está a apostar neste modelo que ajuda a reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e a cortar nas emissões de dióxido de carbono.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Casais e Secil apresentam KREAR na Tektónica

    Os dois grupos portugueses juntaram forças, e investimentos, na criação do sistema de construção “KREAR”, composto por um conjunto de peças industrializadas em betão 2D e 3D. A construção da fábrica que irá “dar corpo” ao projecto está em curso e o objectivo dos dois grupos empresariais é acelerar a construção off-site em Portugal e com isso diminuir os prazos e os custos, mas também o impacto ambiental da actividade da construção. A apresentação oficial da joint-venture entre os dois grupos é feita esta quinta-feira, dia em que arranca mais uma edição da Tektónica

    A feira dedicada ao sector da construção, Tektónica, afigura-se o palco perfeito para a apresentação da marca KREAR, que está a ser desenvolvida há já vários meses por dois dos principais grupos do sector da construção: a Casais e, do lado industrial, a SECIL. Mas antes de falar do que a KREAR traz de novo ao mercado, temos que voltar um pouco atrás e falar da estratégia e aposta da construtora portuguesa na industrialização da construção e que levou ao lançamento da unidade industrial da Blufab, que nos últimos anos tem vindo a dar corpo à nova visão transformadora do negócio através da produção de elementos de um processo integrado de construção off-site. O sucesso desta estratégia obrigou já “à expansão para uma nova unidade industrial, ao mesmo tempo que garantimos sinergias de produção com a Carpincasais (unidade industrial de carpintarias do Grupo Casais) e a Blumep (unidade industrial de soluções mecânicas e hídricas do Grupo Casais”, contava-nos em 2022 o CEO da Casais, António Carlos Rodrigues, em entrevista concedida ao CONSTRUIR. Simultaneamente, o grupo estabelecia uma parceria com CREE Buildings, do qual é hoje um accionista de referência.

    A construtora liderou ainda o consórcio que reuniu várias entidades, empresas e centros de investigação, com foco na construção sustentável. O projecto CSI4Future, apresentado no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, no Plano de Recuperação e Resiliência acabou por não ser aprovado, mas a construtora prosseguiu com a estratégia e com os planos de investimento, entre os quais se inclua uma unidade de pré-fabricação de materiais de construção, numa parceria 50/50 com a Secil, que por ocasião da apresentação do projecto estava orçada em perto de oito milhões de euros.

    Nascia assim a KREAR, com foco da pré-construção e com o propósito de “contribuir para um mundo mais sustentável para as gerações futuras através da promoção de soluções de construção industrializada, para edifícios mais eficientes, seguros e saudáveis, com elevados níveis de qualidade e flexibilidade no design de utilização”, descrevem os seus promotores que subscrevem que a construção tradicional é um modelo esgotado, com mão-de-obra intensiva, dispendioso, com muitas ineficiências e custos ambientais e demasiado exposto às variabilidades.

    Foco na pré-fabricação

    A nova unidade industrial da KREAR irá produzir peças industrializadas em betão, em 2D e 3D, que após assembladas e combinadas vão constituir estruturas e fachadas do edifício, seja ele novo ou fruto de uma reabilitação.

    A nova unidade terá uma capacidade de produção de 2 500 habitações/quartos por ano, e “se forem seguidos todos os pressupostos da construção industrializada a fábrica terá capacidade para produzir por ano, cinco residências de estudantes de seis pisos, com 90 quartos, ou produzir por ano 15 hotéis com tipologia BB, com 24 quartos e 6 pisos ou dois edifícios com altura de 20 pisos com 500m2/piso”, exemplificaram Daniel Granjo, director geral da KREAR e José Rui Pinto, director técnico comercial da Krear, numa apresentação do projecto realizada no final de 2023 num fórum do sector sobre “As vantagens da pré-fabricação na construção, como proceder e adoptar as melhores soluções”.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Bondstone anuncia projecto imobiliário de 700M€ no Algarve

    Chama-se Arcaya e irá desenvolver-se por várias fases, a primeira das quais irá arrancar com a construção de 48 vilas com uma área de 240m2, inseridas em lotes com áreas entre os 1.000m2 e os 2.000m2. As vilas de 4 quartos com preços de lançamento a partir de 1,9M€ estarão concluídas em 12 meses

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    A Bondstone, sociedade gestora de fundos portuguesa, anuncia o lançamento do Arcaya, um projecto residencial localizado nos terrenos da Quinta do Morgadinho, em Vilamoura, com mais de 68 hectares. Este novo projecto da Bondstone representa um investimento na ordem dos 700 milhões de euros no Algarve e, numa fase inicial, irá trazer ao mercado imobiliário residencial 48 vilas com uma área de 240m2, inseridas em lotes com áreas que variam entre os 1.000 e os 2.000m2, com preços de lançamento a partir de 1,9M€.

    Inseridas numa floresta de 68 hectares, as Arcaya Homes, desenhadas pelo gabinete de arquitectura espanhol Battleiroig, são construídas seguindo práticas inovadoras com foco na preservação dos ecossistemas, com estrutura em madeira e construção off-site.

    “Estamos muito orgulhosos por apresentar ao mercado o Arcaya, um projecto que reflecte a visão e ambição da Bondstone e pretende aportar ao mercado imobiliário nacional uma nova perspectiva sobre sustentabilidade e arquitectura. Com uma abordagem pioneira, redefinimos os padrões de sustentabilidade no sector imobiliário e a pegada carbónica no sector da construção”, refere Frederico Pedro Nunes, Chief Operating Officer da Bondstone
    Terracotta, Timber e Sand são as três casas de assinatura da primeira fase de lançamento do projecto. Com 240m2 de área bruta de construção, cada tipologia é composta por 2 pisos, tem até quatro quartos e conta com a opção de personalização de acordo com as preferências dos futuros moradores. As vilas combinam harmoniosamente o espaço interior com o exterior, sendo compostas por amplas áreas exteriores, com jardins e terraços, piscina privada, zona de estar e de refeições, garantindo as condições ideais para desfrutar da natureza envolvente. A primeira fase de construção deverá estar concluída nos próximos 12 meses.

    O projecto contará ainda com um clube, restaurantes, wellness center e uma oferta alargada de serviços essenciais para o quotidiano: mercearia, lavandaria, concierge e passeios de bicicleta.

    “O Arcaya é o local perfeito para viver em pleno a natureza, nos passeios pelos caminhos naturais e jardins de água pura, ou nas inúmeras amenities que integram o projecto paisagístico excepcional. Viver no Arcaya será como viver num oásis natural no Algarve, onde casas únicas de design sustentável se misturam harmoniosamente num jardim infinito, e onde temos tudo ao nosso alcance”, acrescenta Frederico Pedro Nunes.
    O design de interiores das 3 vilas, projectado pela Andrez Andrez Interiors e explora linhas minimalistas acolhedoras e combina harmoniosamente tons orgânicos suaves com o cenário natural envolvente.

    O Arcaya está a ser comercializado pela Bondstone, Quinta Properties e Sothebys.

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    “O Mais Habitação não é todo mau. Vamos ajustar o que é para melhorar e mudar o que é para mudar”

    Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos

    Ricardo Batista

    Não escondendo que há uma “clivagem ideológica”, o ministro das Infraestruturas e da Habitação admite que “nem tudo o que está contemplado no programa Mais Habitação é mau”. Revela, contudo, que “nas próximas semanas” serão anunciadas as linhas fortes do programa de habitação do novo Governo.

    A propósito do Portugal Habita, promovido pela CNN Portugal e que decorreu no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal, Miguel Pinto Luz avisa que “não contem connosco para maniqueismos primários e não esperem que digamos que o anterior executivo fez tudo mal. Não fez. Há coisas positivas e aspectos que merecem ser alterados”.

    O governante é, desde logo, taxativo nas prioridades que importa acautelar, sublinhando que é fundamental “meter o PRR a funcionar”. “Estamos a fazer uma análise do que é preciso mudar e nas próximas semanas vamos anunciar medidas que respondam aos aspectos que não estavam definidos no programa que está em vigor”, diz, acrescentando que a Habitação passou a ser um pilar fundamental. Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos. Sobre esses, Miguel Pinto Luz fala na necessidade de se encontrar formas de agilizar os processos de licenciamento e de avaliação de processos. “Das sete mil candidaturas submetidas ao IHRU, foram aprovadas 500”, refere o ministro, admitindo que o Instituto não estava preparado e que o esforço necessário passa igualmente pela capacitação daquele organismo.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    “Sector está unido e extremamente resiliente”

     Embora ligado à organização do SIL desde 2019, Sérgio Runa assume, pela primeira vez, a direcção do evento com o objectivo de fazer “mais e melhor”. Numa edição em que o responsável destaca um sector “unido e extremamente resiliente” com presença dos principais players do sector e com cerca de 10% a crescer em área de exposição

    Cidália Lopes

    Com o foco nas temáticas de actualidade do sector, o SIL vai contar com um conjunto de iniciativas em torno da problemática das politicas públicas da habitação e do papel das autarquias, assim como, por parte dos investidores, as novas tendências ao nível da construção, da sustentabilidade e da IA. Com uma presença sempre maioritária de promotores e mediadores, Sérgio Runa destaca, ainda, as tecnológicas associadas ao imobiliário

    Naquela que é o primeiro Salão Imobiliário de Portugal (SIL) sob a sua gestão, que desafios e expectativas tem para esta edição?
    Encaro este desafio que me foi lançado pela direcção da FIL com naturalidade, pois é um projecto ao qual estou ligado desde 2019 e pelo qual tenho um grande carinho pessoal e ambição profissional. Conseguir nas próximas edições fazer mais e melhor, valorizando o histórico e entregando mais valor aos expositores que participam no SIL, é o meu objectivo prioritário, o qual é partilhado por toda a equipa do Salão Líder do Imobiliário em Portugal.
    À semelhança do ano anterior, vivemos uma situação geopolítica delicada, com dois conflitos e alguma instabilidade económica e legislativa em Portugal. Não obstante, e depois da incerteza política e das eleições considera que o mercado tem vindo a responder de forma diferente ou mais confiante? Estas serão questões que irão marcar mais uma edição do SIL?
    Os eventos são, por norma, os barómetros dos sectores e o SIL é o reflexo do estado do sector imobiliário e será sempre influenciado pela evolução macro – económica, resultado da conjuntura nacional e internacional.
    O momento geopolítico e todas as consequências que daí advém não nos podem deixar indiferentes, tal como a instabilidade das taxas de juro podem influenciar a decisão na aquisição de imóveis. Claro que há desafios, como a ausência de habitação acessível, que ainda vão levar o seu tempo a resolver-se, e que temos a esperança que novas políticas de habitação surjam para colmatar essa carência.
    Apesar da instabilidade interna e mundial, constatamos que o sector está unido e é extremamente resiliente. Prova disso é que na edição de 2024 do SIL está confirmada a presença de cerca de 90% das empresas que participaram na edição anterior, entre as quais os principais promotores e mediadores imobiliários e tendo inclusive cerca de 10% aumentado a sua área exposicional.

    Tendo em conta que um dos pontos fortes da feira são as conferências SIL, que temas serão abordados e quais destaca?
    Mais uma vez o SIL, será palco de debate sobre temáticas de grande importância e actualidade para o sector do Imobiliário.
    Assim, no dia 2 de Maio decorrerá, a Conferência CNN Summit – Portugal Habita, cujo principal enfoque será sobre as Políticas Nacionais de Habitação, a Reabilitação Urbana, o Futuro do Mercado Imobiliário e as Políticas de Habitação Pública – com o Papel das Autarquias, com a participação de autarcas responsáveis pela gestão das principais cidades do País.
    No dia 3 de Maio, terão lugar as Conferências do SIL Investment PRO, organizadas em colaboração com o parceiro estratégico do SIL, a APPII, onde serão abordados temas como a Inteligência Artificial ao Serviço do Imobiliário e as Novas Técnicas Construtivas, Sustentabilidade e Eficiência Energética.
    De qualquer modo, a agenda está disponível no site do evento e haverá por certo outras iniciativas dos próprios expositores com interesse para os visitantes.

    Qual o país convidado e a região em destaque, assim como como iniciativas previstas neste âmbito?
    O SIL 2024 abre as Conferências com o foco nas Políticas Nacionais de Habitação e as Políticas de Habitação Pública – com o Papel das Autarquias, como já referi. Nesta conferência irão participar Autarcas responsáveis pela gestão das principais cidades do País, como Lisboa, Cascais, Porto, Sintra e Oeiras.
    Fazemos uma aposta forte no SIL Cidades, sendo o SIL um catalisador do sector Imobiliário das cidades e um pilar fundamental para a captação de investimento e desenvolvimento quer económico, quer social dos meios urbanos. Nesta edição temos confirmadas as presenças das grandes metrópoles do Porto e Lisboa, mas também de cidades como o Seixal, Vila Nova de Gaia ou Santarém e a Região Autónoma da Madeira, através da Invest Madeira.
    No âmbito da exposição, que sectores estão em destaque pela sua representatividade?
    Este ano temos uma vez mais a participação dos principais promotores e mediadores imobiliários, sendo que 10% destes participantes, aumentaram a sua área de exposição, o que reflecte a valorização do investimento no Salão.
    O SIL contará ainda com um conjunto de expositores que participam pela primeira vez, onde se destaca o crescimento de áreas fundamentais para o sector como sejam as tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech.

    Qual o número previsto de empresas presentes? Verifica-se um crescimento ou alguma retracção nas presenças?
    A tendência é de crescimento, na 27ª edição do SIL, a qual decorre mais uma vez, em simultâneo com a Tektónica, estimamos um número superior a 25 mil visitantes. Serão cerca de 210 expositores e mais de quatro mil congressistas.

    De alguma forma, o sector imobiliário é um dos que mais tem beneficiado com as novas tecnologias permitindo um trabalho muito mais interactivo tanto por parte dos mediadores, como de quem promove. De que forma a feira tem que acompanhar esta evolução e simultaneamente manter a sua atractividade enquanto espaço de negócios?
    O SIL é o ponto de encontro dos profissionais dos Investidores, Empresários, Técnicos, Organismos Públicos e Público potencial comprador. É um facto que as novas tecnologias facilitam o dia a dia dos profissionais e o SIL tem acompanhado a tendência de crescimento das tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech. Uma vasta gama de serviços facilitam processos, mas estou convicto que não substituem o contacto directo e a necessidade que os profissionais sentem em vir ao SIL para contactarem com os principais players do mercado.

    Relativamente aos prémios, o que podemos esperar, tanto em termos de finalistas, como de novidades?
    Esperamos uma 15ª edição dos Prémios SIL do Imobiliário muito participada. Foram recebidas mais de 40 candidaturas e os vencedores serão conhecidos no primeiro dia do SIL.
    As categorias a considerar são – Construção Sustentável, Melhor Empreendimento Imobiliário e Reabilitação Urbana, Melhor Campanha de Lançamento, Responsabilidade Social, Inovação. Os Prémios SIL do Imobiliário são um dos pontos altos do Salão, pois distinguem projectos e personalidades que se destacam pela excelência no sector imobiliário e pelo trabalho desenvolvido.

    Além da realização das feiras do sector imobiliário em Portugal, a Fundação AIP tem uma aposta forte na promoção no estrangeiro através da presença e realização de feiras. O que está previsto neste sentido?
    No passado realizámos iniciativas em mercados como China, Brasil, França, entre outros, contudo, presentemente, a Fundação AIP não tem prevista a organização de eventos de promoção do sector no estrangeiro. No entanto, tendo em conta o dinamismo deste mercado, estamos sempre disponíveis para avaliar, junto dos players do sector essa possibilidade.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    CBRE assessora Bolschare Agriculture na integração da divisão agrícola da Borges Agricultural & Industrial Nuts

    Com este negócio a Bolschare expande o seu negócio com a gestão de 1.900ha de cultivo de amêndoa, pistácio e nogueira em 14 propriedades localizadas em Badajoz, Granada e Alentejo (Portugal)

    CONSTRUIR

    A CBRE assessorou a Bolschare Agriculture na integração da Borges Agricultural & Industrial Nuts (BAIN), unidade de negócio de frutos secos da Borges International Group (BIG). A Bolschare Agriculture assume, assim, gestão da divisão agrícola da Borges após a formalização do acordo que o BIG alcançou para a venda da sua filial agrícola ao Natural Capital Fund, fundo gerido pela gestora especialista Climate Asset Management (CAM).

    Desta forma, a Bolschare expande o seu negócio com a gestão de 1.900ha de cultivo de amêndoa, pistácio e nogueira em 14 propriedades localizadas em Badajoz, Granada e Alentejo (Portugal), negócio que nos últimos três anos representou 7% do produto comercializado pela BAIN e 0,8% para todo o Grupo BIG. Através da integração da BAIN, o grupo Bolschare posiciona-se como um operador de referência no Sul da Europa para investidores institucionais, incorporando novos projectos internacionais de alto nível e consolidando a sua posição na Península Ibérica.

    “É um privilégio ter assessorado a Bolschare Agriculture durante esta operação em que consolida o seu posicionamento de operador agrícola de referência especializado em investidores institucionais no Sul da Europa. O investimento institucional na Península Ibérica ganhou especial relevância e aumentou exponencialmente desde 2015. Operadores agrícolas profissionais como a Bolschare Agriculture, capazes de prestar serviço em diferentes geografias e culturas, com vasta experiência em ESG, agricultura regenerativa e relacionamento com investidores institucionais , são uma peça fundamental e ocupam uma posição estratégica no desenvolvimento e profissionalização do sector agroalimentar”, refere Manuel Valadas de Albuquerque, director sénior de Agribusiness da CBRE para o Sul da Europa.

    O grupo Bolschare Agriculture nasceu há mais de uma década como uma empresa familiar localizada na Extremadura com uma grande tradição agrícola em Espanha e Portugal. Desde a sua criação, a empresa tem-se concentrado na optimização da gestão e transformação dos activos agrícolas numa perspectiva ESG e na aposta em culturas de alto valor acrescentado e na agricultura regenerativa. A Bolschare transformou mais de 20.000 hectares de culturas permanentes e gere mais de 10.000 hectares na Península Ibérica.

    “A ‘razão de ser da empresa baseia-se na conversão de um sector-chave como a agricultura em motor de mudança, garantindo que a rentabilidade e a responsabilidade andam de mãos dadas para gerar um impacto positivo na sociedade, que inspire e proteja pessoas. E esta operação consolida esse caminho. Estamos entusiasmados por promover a agricultura na Península Ibérica e fazê-lo com a Climate Asset Management, que ao participar neste projecto diversificado e de grande escala permitirá que o mesmo tenha um impacto positivo no nosso portfólio e ajudará ambas as empresas a crescerem juntas em direcção à rentabilidade mas sobretudo a um futuro com zero emissões de carbono. O apoio e assessoria da CBRE tem sido uma grande ajuda para impulsionar o nosso crescimento a nível institucional”, sublinha Pedro Foles, CEO da Bolschare Agriculture.
    A Climate Asset Management foi fundada em 2020 numa parceria entre o HSBC Asset Management e a Pollination, com o objectivo de desenvolver e fornecer soluções de investimento que acelerem a transição para um futuro com emissões líquidas zero e resiliente ao clima.

    O Fundo Natural Capital Fund irá gerir os activos através do seu parceiro de referência, Bolschare Agriculture, que adquirirá a gestão dos serviços agrícolas. Este acordo foi formalizado durante 2023 para a gestão e transformação dos activos adquiridos pelo CAM na Península Ibérica. Esta associação assenta numa visão partilhada de optimização de recursos e fixação de carbono atmosférico através de práticas agrícolas amigas do ambiente e da implementação de sistemas de produção inovadores, mais rentáveis e sustentáveis.

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